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Avaliação fenotípica dos linfócitos T em um modelo animal de deficiência de ferro / Cells T immunophenotypic analysis in animal modelo of iron deficiency

Araujo, Felipe Saldanha de 27 October 2006 (has links)
O ferro é um elemento chave em muitos processos metabólicos, como transporte de oxigênio, síntese de hormônios esteróides, respiração celular, transporte de elétrons, síntese de DNA, proliferação e diferenciação celular e regulação gênica. A deficiência de ferro é a desordem nutricional mais comum afetando aproximadamente um terço da população mundial. Pequenos déficits no compartimento funcional de ferro têm sérias conseqüências sobre o sistema imune, principalmente na imunidade mediada por células. A abordagem dos pais ou responsáveis, as exigências éticas e a aderência de crianças da mesma faixa etária e sem outros problemas que afetem o metabolismo do ferro e o sistema imune são as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, sendo necessário o estabelecimento de modelos experimentais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de indução e recuperação de deficiência de ferro em camundongos, visando a sua utilização em estudos sobre alterações do sistema imune induzidas por esta deficiência. A deficiência de ferro foi induzida por ingestão de uma ração com baixo teor de ferro (5 mg /kg de ração) por 4 e 8 semanas. No termino deste período foram determinados: concentração de hemoglobina (colorimetrico), hematócrito (microhematócrito), estoques de ferro hepático (espectrometria de absorção atômica) e fenotipagem (citometria de fluxo) dos linfócitos presentes no sangue periférico e em suspensão de células do baço dos animais dos grupos controle (C) e deficiente em ferro (DF), sendo avaliado a porcentagem de células T CD4+ e CD8+, bem como a expressão do receptor de transferrina (CD71+) nessas subpopulações. Não houve diferenças na concentração de hemoglobina e no valor do hematócrito entre os animais dos grupos DF e C, porém os estoques de ferro estavam significantemente reduzidos nos animais do grupo DF de quatro (p<0,05) e oito (p<0,01) semanas. Não houve diferenças na porcentagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ entre os animais dos grupos DF e C, porém os animais deficientes em ferro apresentaram maior porcentagem de linfócitos T CD8+ do baço expressando CD71+ (p< 0,001). Este trabalho sugere que a depleção nos estoques de ferro não altera a proporção dos subtipos de linfócitos, porem as células T CD8 + do baço são mais sensíveis à deficiência de ferro. / Iron have a crucial role in several metabolic pathways, such oxygen transport, steroid hormone synthesis, cellular respiration, electron transport, DNA synthesis, cellular proliferation and differentiation and genic regulation. The iron deficiency is most common disorder nutrition, affecting about 30% world population. Deficits in iron functional compartment have serious delays about immunity systems, especially in the cellular immunity. Because of environmental problems, age, deficiency of nutrients other than iron, prevalence of infection, which may make human studies difficult, we used an animal model. This work aimed established iron deficiency induction and recuperation in mouse, for study about immune systems alteration. Iron deficiency was induced by feeding mice a diet that contained only 5 mg Fe/Kg for 4 and 8 weeks. After this period were determined: hemoglobin (colorimetry), hematocrit (microhematocrit), liver iron stores (atomic absorption spectrophotometer) and we performed a flow cytometry analyses in peripheral blood and spleen lymphocytes in control (C) and iron deficient (ID) mouse. We defined the effects of iron deficiency on T-cell subset and expression of cell-surface transferrin receptor (CD71+) in these cells. Hemoglobin concentration and hematocrit of ID mice were not difference those of C mice, but iron stores of ID mice (4 and 8 weeks) were reduced (p< 0,05 and p< 0,01; respectively). Although T-cells subsets in peripheral blood and spleen were not altered, iron deficiency significantly increased the number of spleen T CD8+ cells that express CD 71+ (p< 0,001). Data suggest that depletion of iron storage not alter T-cells subsets and spleen T CD8+ is the most sensible subset in iron deficiency.
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Avaliação fenotípica dos linfócitos T em um modelo animal de deficiência de ferro / Cells T immunophenotypic analysis in animal modelo of iron deficiency

Felipe Saldanha de Araujo 27 October 2006 (has links)
O ferro é um elemento chave em muitos processos metabólicos, como transporte de oxigênio, síntese de hormônios esteróides, respiração celular, transporte de elétrons, síntese de DNA, proliferação e diferenciação celular e regulação gênica. A deficiência de ferro é a desordem nutricional mais comum afetando aproximadamente um terço da população mundial. Pequenos déficits no compartimento funcional de ferro têm sérias conseqüências sobre o sistema imune, principalmente na imunidade mediada por células. A abordagem dos pais ou responsáveis, as exigências éticas e a aderência de crianças da mesma faixa etária e sem outros problemas que afetem o metabolismo do ferro e o sistema imune são as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, sendo necessário o estabelecimento de modelos experimentais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de indução e recuperação de deficiência de ferro em camundongos, visando a sua utilização em estudos sobre alterações do sistema imune induzidas por esta deficiência. A deficiência de ferro foi induzida por ingestão de uma ração com baixo teor de ferro (5 mg /kg de ração) por 4 e 8 semanas. No termino deste período foram determinados: concentração de hemoglobina (colorimetrico), hematócrito (microhematócrito), estoques de ferro hepático (espectrometria de absorção atômica) e fenotipagem (citometria de fluxo) dos linfócitos presentes no sangue periférico e em suspensão de células do baço dos animais dos grupos controle (C) e deficiente em ferro (DF), sendo avaliado a porcentagem de células T CD4+ e CD8+, bem como a expressão do receptor de transferrina (CD71+) nessas subpopulações. Não houve diferenças na concentração de hemoglobina e no valor do hematócrito entre os animais dos grupos DF e C, porém os estoques de ferro estavam significantemente reduzidos nos animais do grupo DF de quatro (p<0,05) e oito (p<0,01) semanas. Não houve diferenças na porcentagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ entre os animais dos grupos DF e C, porém os animais deficientes em ferro apresentaram maior porcentagem de linfócitos T CD8+ do baço expressando CD71+ (p< 0,001). Este trabalho sugere que a depleção nos estoques de ferro não altera a proporção dos subtipos de linfócitos, porem as células T CD8 + do baço são mais sensíveis à deficiência de ferro. / Iron have a crucial role in several metabolic pathways, such oxygen transport, steroid hormone synthesis, cellular respiration, electron transport, DNA synthesis, cellular proliferation and differentiation and genic regulation. The iron deficiency is most common disorder nutrition, affecting about 30% world population. Deficits in iron functional compartment have serious delays about immunity systems, especially in the cellular immunity. Because of environmental problems, age, deficiency of nutrients other than iron, prevalence of infection, which may make human studies difficult, we used an animal model. This work aimed established iron deficiency induction and recuperation in mouse, for study about immune systems alteration. Iron deficiency was induced by feeding mice a diet that contained only 5 mg Fe/Kg for 4 and 8 weeks. After this period were determined: hemoglobin (colorimetry), hematocrit (microhematocrit), liver iron stores (atomic absorption spectrophotometer) and we performed a flow cytometry analyses in peripheral blood and spleen lymphocytes in control (C) and iron deficient (ID) mouse. We defined the effects of iron deficiency on T-cell subset and expression of cell-surface transferrin receptor (CD71+) in these cells. Hemoglobin concentration and hematocrit of ID mice were not difference those of C mice, but iron stores of ID mice (4 and 8 weeks) were reduced (p< 0,05 and p< 0,01; respectively). Although T-cells subsets in peripheral blood and spleen were not altered, iron deficiency significantly increased the number of spleen T CD8+ cells that express CD 71+ (p< 0,001). Data suggest that depletion of iron storage not alter T-cells subsets and spleen T CD8+ is the most sensible subset in iron deficiency.
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Estudo in vitro sobre a interação celular e vias endocíticas de papilomavírus humano (HPV) em leucócitos do sangue periférico. / In vitro study on the interaction of human papillomavirus in cell from peripheral blood leukocytes.

Szulczewski, Vívian 05 May 2009 (has links)
O papilomavírus humano (HPV) é o principal agente etiológico do câncer cervical e anogenital, sendo o HPV16 e o HPV18 os vírus de alto risco. Estudos recentes evidenciaram que além da transmissão sexual do HPV, há outras formas de contágio. Entretanto, a dificuldade na obtenção de quantidades viáveis do tipo selvagem ou mutante do HPV tem limitado em muito os estudos de diversos aspectos da biologia do papilomavírus. Este estudo investigou a possibilidade de o HPV infectar células leucocitárias do sangue periférico humano. Concluímos que as VLPs L1L2 do HPV16 podem utilizar a via endocítica do ferro mediada por clatrina, através do complexo VLPs-Transferrina-Receptor de Transferrina, permanecendo de forma latente em leucócitos. Esta porta de entrada oportunista poderia explicar a propagação crescente e alarmante deste agravo à saúde humana, motivo de preocupação nos sistemas mundiais de saúde pública. Este trabalho demonstrou pela primeira vez a internalização de VLPs L1L2 do HPV16 em leucócitos do sangue periférico humano. / Human papillomavirus (HPV) is the primary etiologic agent of anogenital and cervical cancer, caused mainly by the high-risk HPV16 and HPV18 viruses. Recent studies revealed that besides the sexual transmission of HPV, there are other forms of contagion. However, the difficulty in obtaining quantities of viable wild-type or mutant of HPV constitutes a limiting factor in the studies of various aspects of the biology of human papillomavirus. This study investigated the possibility of HPV infect the cells of human peripheral blood leukocytes. We conclude that the VLPs L1L2 of HPV16 may use the iron endocytic pathway clathrin-mediated through the complex VLPs-Transferrin-Transferrin Receptor and remained so latent in leukocytes. This port of entry opportunist could explain the growing and alarming spread of this disease to human health, cause for concern in the global public health. This study showed for the first time the internalization of VLPs L1L2 of HPV16 in human peripheral blood leukocytes.
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Estudo in vitro sobre a interação celular e vias endocíticas de papilomavírus humano (HPV) em leucócitos do sangue periférico. / In vitro study on the interaction of human papillomavirus in cell from peripheral blood leukocytes.

Vívian Szulczewski 05 May 2009 (has links)
O papilomavírus humano (HPV) é o principal agente etiológico do câncer cervical e anogenital, sendo o HPV16 e o HPV18 os vírus de alto risco. Estudos recentes evidenciaram que além da transmissão sexual do HPV, há outras formas de contágio. Entretanto, a dificuldade na obtenção de quantidades viáveis do tipo selvagem ou mutante do HPV tem limitado em muito os estudos de diversos aspectos da biologia do papilomavírus. Este estudo investigou a possibilidade de o HPV infectar células leucocitárias do sangue periférico humano. Concluímos que as VLPs L1L2 do HPV16 podem utilizar a via endocítica do ferro mediada por clatrina, através do complexo VLPs-Transferrina-Receptor de Transferrina, permanecendo de forma latente em leucócitos. Esta porta de entrada oportunista poderia explicar a propagação crescente e alarmante deste agravo à saúde humana, motivo de preocupação nos sistemas mundiais de saúde pública. Este trabalho demonstrou pela primeira vez a internalização de VLPs L1L2 do HPV16 em leucócitos do sangue periférico humano. / Human papillomavirus (HPV) is the primary etiologic agent of anogenital and cervical cancer, caused mainly by the high-risk HPV16 and HPV18 viruses. Recent studies revealed that besides the sexual transmission of HPV, there are other forms of contagion. However, the difficulty in obtaining quantities of viable wild-type or mutant of HPV constitutes a limiting factor in the studies of various aspects of the biology of human papillomavirus. This study investigated the possibility of HPV infect the cells of human peripheral blood leukocytes. We conclude that the VLPs L1L2 of HPV16 may use the iron endocytic pathway clathrin-mediated through the complex VLPs-Transferrin-Transferrin Receptor and remained so latent in leukocytes. This port of entry opportunist could explain the growing and alarming spread of this disease to human health, cause for concern in the global public health. This study showed for the first time the internalization of VLPs L1L2 of HPV16 in human peripheral blood leukocytes.
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Status férrico e algumas funções do estresse oxidativo de fagócitos em idosos anêmicos ou não, portadores de doenças inflamatórias crônicas / Iron status and some phagocytes oxidative stress functions in the elderly with or without anemia, carriers of inflammation chronic diseases.

Paino, Iêda Maria Martinez 27 November 2008 (has links)
Introdução. A Anemia das Doenças Crônicas (ADC) é uma desordem comum em idosos, freqüentemente multifatorial, e exacerbada por citocinas pró-inflamatórias. Nesta população, o diagnóstico de anemia por deficiência de ferro (ADF) é difícil utilizando-se os testes laboratoriais convencionais, devido à prevalência destes estados crônicos. Espécies reativas de oxigênio (ERO) são produzidas por fagócitos durante o burst oxidativo em defesa do hospedeiro, mas são também implicadas como agentes deletérios em um grande número de desordens inflamatórias. Objetivos. Verificar a eficiência do receptor de transferrina sérico (sTfR) e índice sTfR-log ferritina (sTfR-F) no diagnóstico da ADF e ADC; determinar os efeitos das anemias e de estados inflamatórios crônicos sem anemia no burst oxidativo, fagocitose, produção de óxido nítrico (NO) por monócitos, e produção de ácido hipocloroso (HOCl) por neutrófilos. Métodos. Participaram do estudo cinqüenta e três indivíduos (42 mulheres e 11 homens) idosos recrutados do departamento de Cardio-Geriatria da Rede Pública de Saúde de Ribeirão Preto-SP. A proteína C reativa (PCR), utilizada como marcador inflamatório foi analisada pela metodologia ultra-sensível. O status férrico foi estabelecido pelos níveis do sTfR (enzimaimunoensaio, kit Quantikine soluble transferrin receptor, R&D Systems, USA), ferritina sérica (ensaio quimioluminescente, kit Ferritin Immulite®- DPC, England) e índice sTfR-F. Foram compostos os seguintes grupos, com base nos valores de normalidade dos parâmetros PCR, concentração de hemoglobina, ferritina e sTfR: controle (n=15), ADC (n=12), inflamação (n=08), anemia inexplicável (n=06) e grupo ADF (n=12). Nenhum paciente apresentou função renal prejudicada, hemoglobinopatias, diabetes mellitus descompensada, doenças infecciosas ou malignas. Estudou-se o efeito da ADC, ADF, anemia inexplicável e inflamação no burst oxidativo, fagocitose de neutrófilos e monócitos por citometria de fluxo, produção de HOCl por neutrófilos purificados e de NO produzido em cultura de monócitos em meio RPMI 1640, estimulados por lipopolissacáride (LPS). Resultados. Os níveis de sTfR foram capazes de diagnosticar ADF em sete (58,34%) dos doze pacientes do grupo ADF. A intensidade de fluorescência (IF) do burst oxidativo de neutrófilos, que reflete a atividade celular, no grupo ADF foi significativamente menor que a do grupo controle (p<0,05), mas a IF de monócitos não foi estatisticamente diferente. As percentagens de monócitos e neutrófilos realizando burst oxidativo e fagocitose dos grupos ADF, anemia inexplicável e inflamação não foram estatisticamente diferentes do grupo controle. As percentagens de monócitos e neutrófilos realizando fagocitose do grupo ADC foram estatisticamente maiores que as do grupo controle (p<0,05). A produção de HOCl nos grupos ADC e inflamação foram estatisticamente menores comparadas ao grupo controle (p<0,05), enquanto houve uma superprodução de NO por monócitos no grupo ADC (p<0,05). Conclusão. No presente estudo, o sTfR foi uma ferramenta diagnóstica adicional à ferritina no diagnóstico da ADF, mas o valor do índice sTfR-F não aumentou a utilidade diagnóstica do sTfR em indivíduos idosos. NO parece modular a produção de HOCl, provavelmente por regular a atividade enzimática da mieloperoxidase (MPO). Estes resultados mostraram o papel importante do ferro na ADC e ADF em manter a resposta imunológica de fagócitos durante o processo de envelhecimento. / Background: Anemia of Chronic Disease (ACD) is a very common disorder in elderly and it is often multifatorial, exacerbated by pro-inflammatory cytokines. In these people, the diagnostic of iron deficiency anemia (IDA) or iron deficiency is difficult in these patients using the conventional iron status tests, because of the prevalence of these chronic states. Reactive oxygen species (ROS) are produced by phagocytic cells during the oxidative burst in defense of the host, but it has also been implicated as a very harmful agent in an increasing number of inflammatory-mediated disorders. Objectives: to elucidate the use of serum transferrin receptor (sTfR) and sTfR-log ferritin index (TfR-F index) to diagnose IDA and ACD; to determinate the effects of anemia and chronic inflammatory states without anemia in some function of oxidative stress, such as oxidative burst, phagocytosis, nitric oxide (NO) production by monocytes and the hypochlorous acid (HOCl) production by purified neutrophils. Methods: Fifty three (42 women and 11 men) elderly subjects recruited from geriatric department of healthy public system of Ribeirão Preto city were selected. The high sensitivity C-Reactive Protein (CRP) was analyzed as an inflammatory marker. The iron status was confirmed by sTfR (enzyme-linked immunosorbent assay, ELISA, kit Quantikine soluble transferrin receptor R&D Systems, USA), serum ferritin levels (chemiluminescence assay, kit Ferritin Immulite®- DPC, England) and TfR-F index. The groups were established according to the criteria CRP assay, hemoglobin analysis, ferritin and sTfR: control (n =15), ACD (n =12), inflammation (n =08), unexplained anemia (n=06), and IDA (n=12). Patients with impaired kidney function, hemoglobinopathy, decompensate diabetes mellitus or infectious and malignancies diseases were excluded. We also studied the effect of ACD, IDA, unexplained anemia and inflammation on oxidative burst, phogocytosis of neutrophils and monocytes by flow cytometry and HOCl generation of neutrophils and NO produced by the monocytic cell culture, cultured in RPMI 1640 medium, stimulated by lipopolysaccharide (LPS). Results: Our results showed that sTfR could diagnose IDA in seven (58.34%) of twelve patients in IDA group. Oxidative burst fluorescence intensity of neutrophil in IDA group was lower statistically compared to control group, p<0.05. Oxidative burst fluorescence intensity of monocytes did not differ significantly. The percentages of monocytes and neutrophils expressing oxidative burst and the phagocytosis did not differ significantly amongst control, IDA, unexplained anemia and inflammatory groups. However, the percentages of neutrophils and monocytes expressing phagocytosis in ACD group were statistically higher when compared to control group (p<0.05). The HOCl generation in ACD, and inflammation groups were lower significant statistically than control group, p<0.05, while there was an overproduction of NO by monocyte in ACD group (p<0.05). Conclusion: In the present study, the sTfR was an additional diagnostic tool to ferritin for the diagnosis of IDA, but the value of the sTfR-F index did not increase the utility diagnostic of sTfR in elderly patients. NO seems modulate the HOCl production, perhaps by regulates the myeloperoxidase (MPO) enzyme activity. These results showed the important role of iron in ACD and IDA to maintaining phagocyte immune defense of organism during the aging process.
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Status férrico e algumas funções do estresse oxidativo de fagócitos em idosos anêmicos ou não, portadores de doenças inflamatórias crônicas / Iron status and some phagocytes oxidative stress functions in the elderly with or without anemia, carriers of inflammation chronic diseases.

Iêda Maria Martinez Paino 27 November 2008 (has links)
Introdução. A Anemia das Doenças Crônicas (ADC) é uma desordem comum em idosos, freqüentemente multifatorial, e exacerbada por citocinas pró-inflamatórias. Nesta população, o diagnóstico de anemia por deficiência de ferro (ADF) é difícil utilizando-se os testes laboratoriais convencionais, devido à prevalência destes estados crônicos. Espécies reativas de oxigênio (ERO) são produzidas por fagócitos durante o burst oxidativo em defesa do hospedeiro, mas são também implicadas como agentes deletérios em um grande número de desordens inflamatórias. Objetivos. Verificar a eficiência do receptor de transferrina sérico (sTfR) e índice sTfR-log ferritina (sTfR-F) no diagnóstico da ADF e ADC; determinar os efeitos das anemias e de estados inflamatórios crônicos sem anemia no burst oxidativo, fagocitose, produção de óxido nítrico (NO) por monócitos, e produção de ácido hipocloroso (HOCl) por neutrófilos. Métodos. Participaram do estudo cinqüenta e três indivíduos (42 mulheres e 11 homens) idosos recrutados do departamento de Cardio-Geriatria da Rede Pública de Saúde de Ribeirão Preto-SP. A proteína C reativa (PCR), utilizada como marcador inflamatório foi analisada pela metodologia ultra-sensível. O status férrico foi estabelecido pelos níveis do sTfR (enzimaimunoensaio, kit Quantikine soluble transferrin receptor, R&D Systems, USA), ferritina sérica (ensaio quimioluminescente, kit Ferritin Immulite®- DPC, England) e índice sTfR-F. Foram compostos os seguintes grupos, com base nos valores de normalidade dos parâmetros PCR, concentração de hemoglobina, ferritina e sTfR: controle (n=15), ADC (n=12), inflamação (n=08), anemia inexplicável (n=06) e grupo ADF (n=12). Nenhum paciente apresentou função renal prejudicada, hemoglobinopatias, diabetes mellitus descompensada, doenças infecciosas ou malignas. Estudou-se o efeito da ADC, ADF, anemia inexplicável e inflamação no burst oxidativo, fagocitose de neutrófilos e monócitos por citometria de fluxo, produção de HOCl por neutrófilos purificados e de NO produzido em cultura de monócitos em meio RPMI 1640, estimulados por lipopolissacáride (LPS). Resultados. Os níveis de sTfR foram capazes de diagnosticar ADF em sete (58,34%) dos doze pacientes do grupo ADF. A intensidade de fluorescência (IF) do burst oxidativo de neutrófilos, que reflete a atividade celular, no grupo ADF foi significativamente menor que a do grupo controle (p<0,05), mas a IF de monócitos não foi estatisticamente diferente. As percentagens de monócitos e neutrófilos realizando burst oxidativo e fagocitose dos grupos ADF, anemia inexplicável e inflamação não foram estatisticamente diferentes do grupo controle. As percentagens de monócitos e neutrófilos realizando fagocitose do grupo ADC foram estatisticamente maiores que as do grupo controle (p<0,05). A produção de HOCl nos grupos ADC e inflamação foram estatisticamente menores comparadas ao grupo controle (p<0,05), enquanto houve uma superprodução de NO por monócitos no grupo ADC (p<0,05). Conclusão. No presente estudo, o sTfR foi uma ferramenta diagnóstica adicional à ferritina no diagnóstico da ADF, mas o valor do índice sTfR-F não aumentou a utilidade diagnóstica do sTfR em indivíduos idosos. NO parece modular a produção de HOCl, provavelmente por regular a atividade enzimática da mieloperoxidase (MPO). Estes resultados mostraram o papel importante do ferro na ADC e ADF em manter a resposta imunológica de fagócitos durante o processo de envelhecimento. / Background: Anemia of Chronic Disease (ACD) is a very common disorder in elderly and it is often multifatorial, exacerbated by pro-inflammatory cytokines. In these people, the diagnostic of iron deficiency anemia (IDA) or iron deficiency is difficult in these patients using the conventional iron status tests, because of the prevalence of these chronic states. Reactive oxygen species (ROS) are produced by phagocytic cells during the oxidative burst in defense of the host, but it has also been implicated as a very harmful agent in an increasing number of inflammatory-mediated disorders. Objectives: to elucidate the use of serum transferrin receptor (sTfR) and sTfR-log ferritin index (TfR-F index) to diagnose IDA and ACD; to determinate the effects of anemia and chronic inflammatory states without anemia in some function of oxidative stress, such as oxidative burst, phagocytosis, nitric oxide (NO) production by monocytes and the hypochlorous acid (HOCl) production by purified neutrophils. Methods: Fifty three (42 women and 11 men) elderly subjects recruited from geriatric department of healthy public system of Ribeirão Preto city were selected. The high sensitivity C-Reactive Protein (CRP) was analyzed as an inflammatory marker. The iron status was confirmed by sTfR (enzyme-linked immunosorbent assay, ELISA, kit Quantikine soluble transferrin receptor R&D Systems, USA), serum ferritin levels (chemiluminescence assay, kit Ferritin Immulite®- DPC, England) and TfR-F index. The groups were established according to the criteria CRP assay, hemoglobin analysis, ferritin and sTfR: control (n =15), ACD (n =12), inflammation (n =08), unexplained anemia (n=06), and IDA (n=12). Patients with impaired kidney function, hemoglobinopathy, decompensate diabetes mellitus or infectious and malignancies diseases were excluded. We also studied the effect of ACD, IDA, unexplained anemia and inflammation on oxidative burst, phogocytosis of neutrophils and monocytes by flow cytometry and HOCl generation of neutrophils and NO produced by the monocytic cell culture, cultured in RPMI 1640 medium, stimulated by lipopolysaccharide (LPS). Results: Our results showed that sTfR could diagnose IDA in seven (58.34%) of twelve patients in IDA group. Oxidative burst fluorescence intensity of neutrophil in IDA group was lower statistically compared to control group, p<0.05. Oxidative burst fluorescence intensity of monocytes did not differ significantly. The percentages of monocytes and neutrophils expressing oxidative burst and the phagocytosis did not differ significantly amongst control, IDA, unexplained anemia and inflammatory groups. However, the percentages of neutrophils and monocytes expressing phagocytosis in ACD group were statistically higher when compared to control group (p<0.05). The HOCl generation in ACD, and inflammation groups were lower significant statistically than control group, p<0.05, while there was an overproduction of NO by monocyte in ACD group (p<0.05). Conclusion: In the present study, the sTfR was an additional diagnostic tool to ferritin for the diagnosis of IDA, but the value of the sTfR-F index did not increase the utility diagnostic of sTfR in elderly patients. NO seems modulate the HOCl production, perhaps by regulates the myeloperoxidase (MPO) enzyme activity. These results showed the important role of iron in ACD and IDA to maintaining phagocyte immune defense of organism during the aging process.

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