As primeiras agências reguladoras foram criadas a partir da segunda metade dos anos 1990, e a mais recente delas, em 2005. Com as agências surgiram também os atores privados regulados, os usuários e consumidores, e uma nova forma de interação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esses atores participam e dão forma ao processo de aprendizagem institucional das agências. Passado o período de criação e após quase duas décadas de existência, é necessária uma visão crítica sobre as agências. Propõe-se, então, um método de avaliação regulatória a partir de três variáveis que serão decompostas em diversas subvariáveis (quesitos a serem respondidos objetivamente). A primeira variável, institucionalização, mede as regras aplicáveis à própria agência: características dos mandatos dos dirigentes, autonomia decisória, autonomia financeira e de gestão de pessoal. A segunda, procedimentalização, ocupa-se do processo de tomada de decisão da agência e de sua transparência. Ambas as variáveis procuram medir as agências do ponto de vista formal, a partir de normas aplicáveis (leis, decretos, resoluções, portarias etc.), e pela prática regulatória, com base nos fatos ocorridos demonstrados por meio de documentos oficiais (decretos de nomeação, decisões, relatórios de atividade das próprias agências etc.). A última variável, judicialização, aponta as várias vezes em que a decisão administrativa muda de status e o nível de confirmação dessas decisões pelo Poder Judiciário. O modelo teórico de avaliação das agências ora apresentado é aplicado e testado em três setores que são submetidos à regulação econômica e contam com forte presença de atores sociais e empresa estatal federal. Assim, as agências analisadas foram: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL e Agência Nacional de Aviação Civil ANAC. Em termos gerais, não é possível garantir a existência de um isoformismo entre essas agências, nem mesmo entre agências criadas em momentos diferentes e por presidentes distintos. Também não foi possível demonstrar que a interferência política seja uma marca de um único governo. A ANATEL, a melhor avaliada das três agências, destaca-se pelo rigor de suas normas que seu processo decisório reflete. A ANEEL e a ANAC tiveram uma avaliação mediana já que apresentaram avaliação sofrível quanto ao processo, mas mostraram ter instituições (regras) um pouco melhores. / The first regulatory agencies were created from the second half of 1900s, and the lasted of them in 2005. With the agencies, emerged regulated private players, users and consumers, and a new approach of interaction between the Executive, Legislative and Judiciary. These actors take part and shape the institutional learning process of agencies. After the creation and over nearly two decades, a critical view is needed on agencies development. It is proposed, therefore, a method of evaluation based on three variables, which will be decomposed into several sub-variables (questions to be answered objectively). The first variable, institutionalization, looks into the rules to which the agency is submitted, as the mandates of the directors, autonomy to take decisions on its own, financial autonomy, and personnel management. The second variable, proceduralizing, deals with the agencys decision-making process and its transparency. Both variables seek to measure the agencies from a formal point of view, based on applicable rules (laws, decrees, resolutions, ordinances, etc.), and the regulatory practice, based on the facts officially documented (appointment decrees, decisions, reports issued by the agencies, etc.). The last sub-variable, judicialization, points out the several times the administrative decision changes status due to judicial review and the level of confirmation of such decisions by the Judiciary. The theoretical model of evaluation of agencies presented here is applied and tested in three sectors that are subject to economic regulation and have a strong presence of social actors and a federal state enterprise. Thus, the agencies analyzed were: Brazilian Electricity Regulatory Agency ANEEL, the Brazilian Telecommunications Agency ANATEL and the Brazilian Civil Aviation Agency ANAC. In general, one cannot assure there is an equal framework between these agencies, even among agencies created at different times and by different presidents. Nor was it possible to demonstrate that political interference is a mark of a single government. ANATEL, the best rated of the three agencies, stands out for the accuracy of its rules, which its decision-making process reflects. ANEEL and ANAC presented poorly assessment regarding the decision-making process, but proved to have institutions (rules) a little stronger.

As primeiras agências reguladoras foram criadas a partir da segunda metade dos anos 1990, e a mais recente delas, em 2005. Com as agências surgiram também os atores privados regulados, os usuários e consumidores, e uma nova forma de interação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esses atores participam e dão forma ao processo de aprendizagem institucional das agências. Passado o período de criação e após quase duas décadas de existência, é necessária uma visão crítica sobre as agências. Propõe-se, então, um método de avaliação regulatória a partir de três variáveis que serão decompostas em diversas subvariáveis (quesitos a serem respondidos objetivamente). A primeira variável, institucionalização, mede as regras aplicáveis à própria agência: características dos mandatos dos dirigentes, autonomia decisória, autonomia financeira e de gestão de pessoal. A segunda, procedimentalização, ocupa-se do processo de tomada de decisão da agência e de sua transparência. Ambas as variáveis procuram medir as agências do ponto de vista formal, a partir de normas aplicáveis (leis, decretos, resoluções, portarias etc.), e pela prática regulatória, com base nos fatos ocorridos demonstrados por meio de documentos oficiais (decretos de nomeação, decisões, relatórios de atividade das próprias agências etc.). A última variável, judicialização, aponta as várias vezes em que a decisão administrativa muda de status e o nível de confirmação dessas decisões pelo Poder Judiciário. O modelo teórico de avaliação das agências ora apresentado é aplicado e testado em três setores que são submetidos à regulação econômica e contam com forte presença de atores sociais e empresa estatal federal. Assim, as agências analisadas foram: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL e Agência Nacional de Aviação Civil ANAC. Em termos gerais, não é possível garantir a existência de um isoformismo entre essas agências, nem mesmo entre agências criadas em momentos diferentes e por presidentes distintos. Também não foi possível demonstrar que a interferência política seja uma marca de um único governo. A ANATEL, a melhor avaliada das três agências, destaca-se pelo rigor de suas normas que seu processo decisório reflete. A ANEEL e a ANAC tiveram uma avaliação mediana já que apresentaram avaliação sofrível quanto ao processo, mas mostraram ter instituições (regras) um pouco melhores. / The first regulatory agencies were created from the second half of 1900s, and the lasted of them in 2005. With the agencies, emerged regulated private players, users and consumers, and a new approach of interaction between the Executive, Legislative and Judiciary. These actors take part and shape the institutional learning process of agencies. After the creation and over nearly two decades, a critical view is needed on agencies development. It is proposed, therefore, a method of evaluation based on three variables, which will be decomposed into several sub-variables (questions to be answered objectively). The first variable, institutionalization, looks into the rules to which the agency is submitted, as the mandates of the directors, autonomy to take decisions on its own, financial autonomy, and personnel management. The second variable, proceduralizing, deals with the agencys decision-making process and its transparency. Both variables seek to measure the agencies from a formal point of view, based on applicable rules (laws, decrees, resolutions, ordinances, etc.), and the regulatory practice, based on the facts officially documented (appointment decrees, decisions, reports issued by the agencies, etc.). The last sub-variable, judicialization, points out the several times the administrative decision changes status due to judicial review and the level of confirmation of such decisions by the Judiciary. The theoretical model of evaluation of agencies presented here is applied and tested in three sectors that are subject to economic regulation and have a strong presence of social actors and a federal state enterprise. Thus, the agencies analyzed were: Brazilian Electricity Regulatory Agency ANEEL, the Brazilian Telecommunications Agency ANATEL and the Brazilian Civil Aviation Agency ANAC. In general, one cannot assure there is an equal framework between these agencies, even among agencies created at different times and by different presidents. Nor was it possible to demonstrate that political interference is a mark of a single government. ANATEL, the best rated of the three agencies, stands out for the accuracy of its rules, which its decision-making process reflects. ANEEL and ANAC presented poorly assessment regarding the decision-making process, but proved to have institutions (rules) a little stronger.

Countries with rich natural resource endowments suffer from lower economic growth and various other ills. This work tests whether the resource curse also extends to the quality of regulation and the level of corruption. A theoretical framework is developed that informs the specification of interactive random effects models. A cross-national panel data set is used to estimate these models. Due to multicollinearity, only an effect of metals and ores exports on corruption can be discerned. Marginal effects computations show that whether nature corrupts or not crucially depends on a country's institutions. A broad tax base and high levels of education appear to serve as inoculations for countries against the side-effects of mineral wealth.

Titel: Institutionella faktorer, globala överenskommelser och dess samband med företagens hållbarhetsprestation - En studie om korruption, regleringskvalitet och Parisavtalet Nivå: Examensarbete på grundnivå (kandidatexamen) i ämnet företagsekonomi Författare: Josefin Emanuelsson och Jonas Lantto Handledare: Jan SvanbergDatum: 2023 – maj Syfte: Studiens syfte är att undersöka hur länders korruption, regleringskvalitet och Parisavtalet påverkar bedömningen av företagens hållbarhetsprestation. Företagens hållbarhetsprestation har fått ett ökat inflytande för deras legitimitet i samhället. ESG-betyget är både en signal utåt för företagens intentioner och ansvar men är även under kritik för att förenkla ett komplext problem. Tidigare forskning visar att faktorer såsom korruption och regleringskvalitet påverkar företagens hållbarhetsarbetet. Studien vill testa dessa faktorer samt undersöka om det globala Parisavtalet har verkat som en yttre påtryckning för företagens hållbarhetsprestationer.  Metod: Studien har ett positivistiskt synsätt med en tvärkulturell, longitudinell forskningsdesign. Sekundärdatan är inhämtad från Refinitiv, Swiss Economic Institute, The World Bank, samt Worldwide Governance Indicator. Datan bearbetas och analyseras i statistikprogrammet SPSS. Urval består av 772 noterade företag från 23 länder inom Europa med ESG-betyg inrapporterade 2014-2019.  Resultat och slutsats: Studien visar att korruption och regleringskvalitet har ett negativt samband med prestationsbedömningar. Studien bidrar till att visa att ESG-betyg är en legitim strategi för företag att visa sig konkurrenskraftiga efter ratificeringen av Parisavtalet. Studien finner att utvecklingen av helhetsbetyget ESG samt pelaren G har accelererat. Studien finner att E, S och de lågpresterande företagen utvecklas positivt.  Examensarbetets bidrag: Denna studie undersöker hur institutionella faktorer och hur Parisavtalets påverkar företagens hållbarhetsprestation. De flesta av de tidigare studierna har fokuserat på mängden hållbarhetsredovisning istället för hållbarhetsprestation och denna studie bidrar till att bredda forskningsområdet kring hållbarhet och effekterna av reglering. Förslag till fortsatt forskning: Studien föreslår att göra fler undersökningar kring politiska överenskommelser samt följa pelarnas utveckling efter Parisavtalet. Kommer E och S att börja accelerera när implementeringarna av G förankras i organisationerna? Nyckelord: ESG-betyg, hållbarhetsprestation, institutionella faktorer, korruption, regleringskvalitet, Parisavtal och Europa. / Title: Institutional factors, global agreements, and their connection with sustainable performance - A study about corruption, regulator quality and the Paris Agreement Level: Student thesis, final assignment for Bachelor Degree in Business Administration Authors: Josefin Emanuelsson and Jonas LanttoSupervisor: Jan SvanbergDate: 2023 - may Aim: The aim of the study is to examine how a country’s corruption and regulator quality and the Paris Agreements affects the judgment upon the companies sustainability performance. The importance of companies sustainability performances has increased for their legitimacy in society. The ESG-score has become both a signal for the companies intentions as well as responsibility, but has also received criticism for simplifying a complex problem. Earlier research shows that factors like corruption and regulator quality affect the sustainability actions. This study wants to test these factors and if the global Paris Agreements has had an external effect on the performance. Method: The study has a positivism-philosophical approach with a cross-cultural, longitudinal research design. The secondary data is obtained from Refinitiv, the Swiss Economic Institute, the World Bank and the Worldwide Governance Indicator. The data is processed and analysed in the statistical program SPSS. The selection consists of 772 listed companies from 23 countries within Europe with ESG ratings reported in 2014-2019. Results and conclusions: The study shows that corruption and regulator quality have a negative correlation with the companies sustainability performances. The study finds that ESG-scores are a legitimacy strategy to show competitiveness after the ratification of the Paris Agreements. The study finds that the development of the total ESG-score and the G-pillar has accelerated. The study also shows that the E-, S-pillar and low performing companies have a continued positive development. Contribution of the thesis: This study addresses the effects on firm-level ESG-performance based on the differences in the country-level variables corruption and regulatory quality. In addition, this study also examines the effects of the Paris agreements. Prior studies have mostly focused on the connection between country-level variables and ESG-disclosure and this study contributes to broadening the research area regarding sustainability and the effects of regulation. Suggestions for future research: Future studies should examine the further development of the different pillars post the Paris agreements and the possible effects on firm ESG-performance in case of any new global agreements.Key words: ESG-Score, ESG-performance, institutional factors, corruption, regulatory quality, Paris Agreements and Europe. Key words: ESG-Score, ESG-performance, institutional factors, corruption, regulatory quality, Paris Agreements and Europe.