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Resposta imunológica em camundongos com tríplice infecção com cepas do Trypanosoma cruzi de diferentes biodemas frente ao uso de imunossupressores / Resposta imunológica em camundongos com tríplice infecção com cepas do Trypanosoma cruzi de diferentes biodemas frente ao uso de imunossupressoresMagalhães, Lorena dos Anjos January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-10-23T17:03:01Z
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Lorena Magalhães. Resposta imunologica em camundongos...pdf: 2348914 bytes, checksum: 57fdb9c90a6454dd882c58e05aa0ba95 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Um fator determinante e importante que contribui para a gravidade da doença de Chagas é a ocorrência de múltiplas infecções pelo Trypanosoma cruzi nos indivíduos residentes em áreas endêmicas. Estudos experimentais comprovam o aumento da morbidade pelas reinfecções sucessivas com diferentes cepas e permitem caracterizar as cepas re-inoculadas e avaliar a influência das múltiplas infecções nas lesões tissulares. A presença de múltiplas infecções poderia também influenciar no grau de agravamento e reativação da doença de Chagas em pacientes portadores de HIV e/ou imunossuprimidos, em casos de transplantes, nos quais pode haver uma reativação de cepas virulentas levando a complicações nos indivíduos infectados. O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta imunopatológica em camundongos triplamente infectados com diferentes cepas do T. cruzi tratados com diferentes drogas imunossupressoras. Camundongos isogênicos da linhagem Balb/c foram infectados sucessivamente com cepas do T. cruzi de diferentes biodemas: 1- cepa Colombiana (Biodema Tipo III – T. cruzi I); 2- Cepa 21SF (Biodema Tipo II – T. cruzi II) 50 dias após; 3); 3- Cepa Y (Biodema Tipo I, Z2b) 20 dias depois; para cada cepa houve também um grupo experimental de infecção única, como controle. Após 20 dias da última infecção, os camundongos sobreviventes foram submetidos a dois esquemas de tratamento: Esquema 1: Betametasona (2mg/kg/dia) e Ciclofosfamida (250 mg/kg/dia) durante 4 semanas; Esquema 2: Azatioprina (2mg/kg), Betametasona (1mg/kg) e Ciclosporina (16mg/kg, 10mg/kg, 8mg/kg, 6mg/kg) durante 4 semanas. Como parâmetros foram analisados: parasitemia, mortalidade, estudo histopatológico; exame sorológico, dosagem de isótipos de imunoglobulinas (método de ELISA) e teste cutâneo (hipersensibilidade tardia). No presente estudo foi observada uma reativação da parasitemia e da mortalidade em camundongos com triplíce infecção e tratados com Betametasona e Ciclofosfamida. Concomitantemente, com a reagudização da infecção pelo T. cruzi neste grupo, observou-se uma intensificação do parasitismo tissular, um aumento do processo inflamatório mononuclear, espessamento da matriz extracelular e macrofagotropismo com o aparecimento de ninhos parasitários com formas amastigotas do T. cruzi no fígado e no baço. O tratamento combinado com Azatioprina, Ciclosporina e Betametasona em camundongos triplamente infectados, por cepas do T. cruzi de diferentes biodemas, não determinou um aumento significativo da parasitemia e da mortalidade. Entretanto, o estudo histopatológico destes animais mostrou um aumento da infiltração mononuclear perivascular no miocárdio e músculo esquelético, áreas focais de destruição tissular e presença de arterite e arteriolite. Os resultados do exame sorológico anti-T. cruzi demonstraram que o tratamento com imunossupressores (Betametasona e Ciclofosfamida; Azatioprina, Betametasona e Ciclosporina) em camundongos triplamente infectados determinou uma redução da titulação de anticorpos anti-T. cruzi nos dois grupos de tratamento, quando comparados ao grupo de animais triplamente infectados e não tratados. Os resultados demonstraram que camundongos triplamente infectados e tratados com Betametasona e Ciclofosfamida, apresentaram uma diminuição nos níveis de IgG1, IgG2a, IgM e IgG2b estatisticamente significante, quando comparados ao grupo infectado sem tratamento. Nos camundongos triplamente infectados e tratados com Azatioprina, Betametasona e Ciclosporina foi observado um aumento nos níveis de IgG2a e uma diminuição nos níveis de IgG2b quando comparados aos níveis deste isótipo nos outros grupos. O resultado do teste de hipersensibilidade tardia através o teste cutâneo com medição da espessura da pata apresentou diferença significante no ponto de 48h nos grupos de camundongos triplamente infectados não tratados, camundongos tratados com Betametasona e Ciclofosfamida e no grupo de camundongos tratados com Azatioprina, Betametasona e Ciclosporina. No presente estudo, a imunossupressão com Betametasona e Ciclofosfamida determinou uma reativação da fase aguda em camundongos, comparável ao visto em pacientes imunossuprimidos. Concomitantemente houve uma diminuição significante das imunoglobulinas do soro, indicando a importância da resposta humoral no controle da infecção. O tratamento com Azatioprina, Betametasona e Ciclosporina em camundongos cronicamente infectados pelo T. cruzi pode influenciar no agravamento das lesões imunopatológicas características de uma reação de hipersensibilidade tardia, principalmente no miocárdio, embora sem determinar a reagudização da infecção pelo T. cruzi. / An important factor that contributes to the severity of Chagas disease in people living in endemic areas is the occurrence of multiple infections with Trypanosoma cruzi. Experimental studies have shown the increased morbidity due to successive reinfections with different strains, with the possibility of to identify and characterize the re-inoculated strains and to evaluate the influence of multiple infections upon the tissue lesions. The occurrence of multiple infections could also influence reagudisation of the disease in patients with HIV infection (AIDs) or immunosuppressed in cases of organs transplantation. In such cases, a reactivation of virulent strains could occur with aggravation of the disease. The objective of the present study was to evaluate the immunopathological response in mice with triple infections with different T. cruzi strains and treated with different immunosuppressor drugs. Inbred Balb/c mice were successively infected with T. cruzi strains of different Biodemes : 1) the Colombian strain (Biodeme Type III – T. cruzi I); 2) 50 days after, the mice were re-infected with the 21SF strain (Biodeme Type II – T. cruzi II); 3) after 20 days the third infection was performed with Y strain (Biodeme Type I, Z2b). For each separate T. cruzi strain a group of mice with only a single infection was included as a control group. Twenty days after the last infection, surviving mice were divided into two different groups, submitted to different schedules of treatment with immunosuppressor drugs: Schedule 1 – Betamethasone (2mg/kg/day) plus Cyclophosphamide (250mg/kg/day), during four weeks ; Schedule 2 – Azathioprine (2mg/kg/day) plus Betamethasone (1mg/kg/day ) and Cyclosporine ( first week - initial dose of 16mg/kg/day, during one week, followed by dosis of 10mg/kg/day, 8mg/kg/day and 6mg/kg/day for the following 3 weeks). The mice from the several groups were evaluated by following the evolution of parasitemia and mortality, histopathology and serological specific responses. Evaluation of immunoglobulin isotypes (ELISA method) and skin test for delayed hypersensitivity (DTH) were performed. In the present study a reactivation of T. cruzi infection in mice with triple infection and treated with Betamethasone and Cyclophosphamide was detected; it was characterized by increased parasitemia levels, mortality rates and tissue parasitism. Presence of amastigotes in macrophages of the liver and spleen (macrophagotropism); intensification of the inflammatory infiltration and of extracellular matrix deposits. Combined treatment with Azathioprine, Betamethasone , Cyclosporine and in the triple infected mice did not influence neither parasitemia levels or mortality rates. However the histopathological study demonstrated aggravation of the necrotic inflammatory lesion with the presence of arterites and peri-arterites in the myocardium and skeletal muscles. A decrease of anti-T. cruzi serological titres was observed in triple infected mice treated with immunossupressor drugs in both schedules of treatment employed in the present study, as compared to the untreated control group. A significant decrease in the levels of IGg1, IGg2a, IGg2b and IgM was observed in the group of mice with triple infection, treated with Betamethasone and Cyclophosphamide (Schedule 1) as compared with the untreated controls. In the group with triple infection, treated with Azathioprine, Betamethasone and Cyclosporine (Schedule 2), increased levels of IgG2a and decreased levels of IgG2b were observed. The DTH cutaneous test, disclosed significant differences in the 48 hours point between untreated triple infected mice and the treated with either one of the treatment schedules. In the present study the immunosuppression with Betamethasone plus Cyclophosphamide, determined reactivation of the acute phase of the infection with T. cruzi, comparable to that observed in immunosuppressed patients, concomitantly with significant decrease of the immunoglobulins. This suggests an effective influence of the humoral response on the control of the infection. Treatment with Azathioprine, Betamethasone and Cyclosporine determined aggravation of the immunopathological lesions, characteristics of DTH alterations, without re-agudization of T. cruzi infection.
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Schistosoma mansoni: avaliação da fibrose hepática em camundongos submetidos à quimioterapia e reinfectadosSantos, Elisângela Trindade January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-19T18:49:36Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A
esquistossomose mansônica é uma doença parasitária tropical. Causadas por
helmintos do gênero Schistosoma. Com a intenção de conter a doença, diversos
institutos e organizações vêm desenvolvendo medidas de controle para tratar
indivíduos infectados e evitar a ocorrência de novas infecções. Estratégias de
administração de medicamentos em massa são eficazes na cura da doença,
entretanto o tratamento com drogas anti-helmínticas não previnem a
possibilidade da ocorrência de reinfecções. Diante desta questão, neste trabalho
propusemo-nos a analisar a cinética da fibrose hepática em camundongos
esquistossomóticos tratados e submetidos à reinfecção. Para alcançar este
objetivo, 70 camundongos Swiss foram infectados com 50 cercárias de
S.mansoni, posteriormente tratados com Oxamniquine ou Praziquantel e
reinfectados quatro meses após tratamento. Os fígados destes animais foram
submetidos a técnicas de imunohistoquímica e imunofluorescência e
microscopia eletrônica de transmissão para avaliação da expressão e
participação de componentes envolvidos no processo fibrogênico. Para verificar
os índices de colágeno entre os grupos utilizou-se a análise morfométrica. A
análise histológica revelou que camundongos esquistossomóticos submetidos à
quimioterapia específica desenvolveram altos índices de fibrose durante a
reinfecção. A imunomarcação para alfa actina de músculo liso (α-SMA) revelou
que grande parte do parênquima hepático dos animais tratados e reinfectados
exibiam células com perfil miofibloblástico. A imunofluorescência demonstrou
que o padrão de marcação para laminina estava alterado em animais com
esquistossomose. A análise morfométrica revelou que reinfecção destes animais
ocasionou uma intensa deposição de fibras colágenas no parênquima hepático.
Os dados obtidos demonstraram que a reinfecção em animais previamente
tratados, foi capaz de induzir uma resposta fibrótica semelhante a encontrada
nos animais com infecção primária. / Schistosomiasismansoni is a tropical parasitic disease. Caused by helminths of
the genus Schistosoma. In an attempt to contain the disease, various institutes
and organizations are developing control measures to treat infected individuals
and prevent new infections. Strategies of mass drug administration are effective
in curing the disease, whereas treatment with anthelmintic drugs do not prevent
the possibility of the occurrence of reinfection. Faced with this question, in this
work we decided to analyze the kinetics of hepatic fibrosis in schistosomiasis
treated mice and subjected to reinfection. To achieve this goal, 70 Swiss mice
were infected with 50 cercariaeS.mansoni subsequently treated with
oxamniquine or praziquantel and reinfected four months after treatment. The
livers of these animals were subjected to immunohistochemistry and
immunofluorescence techniques and transmission electron microscopy to
evaluate the expression and participation of constituents involved in the
fibrogenic process. To check the rates of collagen between the groups used the
morphometric analysis. Histological analysis revealed that mice submitted to
specific chemotherapy schistosomiasis developed fibrosis during high rates of
reinfection. Immunostaining for alpha smooth muscle actin (α-SMA) revealed that
much of the liver parenchyma of animals treated and reinfected cells exhibited
myofibloblastic profile. Immunofluorescence showed that the labeling pattern for
laminin was abnormal in animals with schistosomiasis. Morphometric analysis
revealed that reinfection of animals caused an intense collagen deposition in the
liver parenchyma. The data obtained showed that reinfection in animals
previously treated, was able to induce a fibrotic response similar to that found in
animals with primary infection
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