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"Representações de professores do ensino fundamental sobre o aluno" / "Representations of Public Basic Education Teachers about the Student"

Luciano, Eliana Aparecida de Souza 30 June 2006 (has links)
Nas últimas décadas, várias pesquisas educacionais foram desenvolvidas para verificar os determinantes do insucesso escolar e elucidar questões referentes ao ensino básico. Acreditamos que a sala de aula, por meio da relação professor-aluno, é um ambiente de manifestação de crenças que podem influenciar no desempenho discente. Sendo assim, este estudo teve por objetivo investigar as representações de professores do ensino fundamental (1a a 8a série) sobre o aluno. Os participantes desse estudo foram 15 professoras de uma escola pública estadual da cidade de Ribeirão Preto - SP. A investigação se deu por meio da observação participante e de entrevistas individuais semi-estruturadas com as professoras. As entrevistas aconteceram em duas etapas: 1º etapa: investigação sobre a trajetória profissional e a formação acadêmica; 2o etapa: percepções e crenças sobre o aluno. Os dados, depois de transcritos literalmente, foram submetidos, num primeiro momento, à Análise de Conteúdo, tomando como referência os pressupostos teóricos da pesquisa qualitativa e organizados em três fases: pré - análise; a exploração do material e o tratamento dos resultados obtidos por meio da inferência e da interpretação. Os resultados evidenciaram que a maioria das professoras não se reconhece no sucesso e tampouco no fracasso de seus alunos. Dessa forma, se desvinculam de sua responsabilidade frente ao aprendizado deixando o aluno à deriva. Acreditam que o bom aluno é fruto de um bom suporte familiar e de atributos pessoais como ser "limpinho", "esforçado", "inteligente", "estudioso", "atencioso", "quietinho", "responsável", "interessado", "bem comportado", "dedicado", "otimista". Por outro lado, "o aluno com dificuldades de aprendizagem" é descrito com características opostas aos do "bom aluno". Ele aparece na fala da maioria das professoras como o aluno "indisciplinado", "insuportável", "desatento", com "baixa auto-estima", "preguiçoso", "briguento", "rebelde", "desinteressado", "inquieto", "que não teve suporte familiar", "que não sabe ler e escrever", "que apresenta problemas neurológicos ou psicológicos". Os dados encontrados confirmam a literatura consultada. Estudos apontam que as famílias, geralmente, não podem oferecer aos seus filhos este suporte familiar como esperado pelas professoras. Algumas professoras percebem que as dificuldades de aprendizagem fazem parte de um contexto mais amplo no qual o aluno está inserido e se esforçam para buscar alternativas de intervenção. Denunciam a ineficácia das políticas educacionais vigentes que são criadas sem levar em consideração os seus principais agentes efetivos e a sua prática em sala de aula. Reconhecem o aluno de hoje como vítima do sistema educacional que cria e reformula teorias sem conseguir alcançar o seu cliente principal - o aluno - e atender às suas necessidades mais prementes. / In the last decades, several educational researches were developed in order to verify the determinants of school failure and to clarify questions related to basic education. We believe that the classroom, through the teacher/student relationship, is an evironment for disclosure of beliefs that may influence the teaching performance. Therefore, the aim of this study was to investigate the representations of basic education teachers (1st to 8th grade) about the student. The participants of this study were 15 female teachers of a public state school of the city of Ribeirão Preto-SP. The investigation was made through the participant observation and individual semi-structured interviews with the teachers. The interviews happened in two stages: 1st stage: investigation about the professional trajectory and graduation; 2nd stage: perceptions and beliefs about the student. The data, which were taped and literally transcribed, were submitted, in the first instance, to content analysis and taking as reference the theoretical presuppositions of the qualitative research and organized in three phases: pre-analysis; exploration of the material and the results' treatment by means of inference and interpretation. Results revealed that most of the teachers don't recognize themselves neither in the success nor in the failure of their students. Thus, they detach themselves from their responsibility related to the learning process, leaving the student adrift. They believe that the good student is fruit of a good familiar support and of personal attributes like be "tidy", "diligent", "smart", "studious", "attentive", "quiet", "responsible", "interested", "well-behaved", "dedicated", "optimist". On the other hand, "the student with learning difficulties" is described with characteristics opposite to the "good student’s". He appears in the talk of most teachers as the "undisciplined", "unbearable", "inattentive student", with "low self-steem", "lazy", "quarrelsome", "rebellious", "disinterested", "anxious", "who did not have familiar support", "unable to read and write", "that has neurological and psychological troubles". The data obtained confirm the literature consulted. Some studies point out that families, generally, cannot offer to their children this familiar support as expected by the teachers. Some teachers perceive that the learning difficulties are part of a broader context into which the student is inserted and endeavor themselves seeking after intervention alternatives. They denounce the inefficacy of the existing educational policies that are created without considering their main real agents and their practice in the classroom. They recognize today’s student as a victim of the educational system that creates and reformulates theories without reaching its main client - the student - and looking after his most pressing necessities.
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Representações de professores de língua portuguesa sobre literatura e formação de leitores

Dias, Cristina Maria da Conceição 14 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristina Maria Dias.pdf: 1003559 bytes, checksum: 3c2491bc84fcf3fb7c04320c86f77690 (MD5) Previous issue date: 2010-04-14 / O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo conhecer as representações de professores de Língua Portuguesa sobre Literatura e identificar uma possível relação com suas práticas, tendo em vista a formação de leitores. Este trabalho se apóia em conceitos da Teoria das Representações Sociais (TRS), de Moscovici (1978, 2003, 2005), nos estudos sobre o ensino da literatura (LAJOLO; ZILBERMAN, 1996; LAJOLO, 1997, 2001, 2008) e sobre o trabalho docente (TARDIF e LESSARD, 2005; ABDALLA, 2006, 2008). Na perspectiva de uma abordagem qualitativa de pesquisa, participam como sujeitos, dez professores da disciplina pertencentes à rede estadual de ensino de São Paulo, que lecionam em diferentes escolas das cidades de Santos e São Vicente. Como procedimentos metodológicos, utilizamos, em uma primeira etapa, um Questionário contendo questões fechadas, abertas e de evocação, que foi aplicado aos dez sujeitos, com o intuito de caracterizá-los. Posteriormente, dois dos sujeitos foram entrevistados para um aprofundamento de questões ligadas à temática da pesquisa. Os dados empíricos foram organizados em uma Categoria de Análise denominada Formação de Leitores, constituída por três unidades de sentido: 1ª) Experiências de Leitura, que nos permitiu conhecer as vivências de leitura dos sujeitos; 2ª) Formação do professor de Literatura, que orientou nosso olhar para as questões ligadas às necessidades específicas do professor de Literatura; e 3ª) Práticas Formativas, que indicam a relação entre as experiências vividas e as práticas que favorecem a formação de leitores nas aulas de Literatura. A análise dos dados revelou que os sujeitos ancoraram a ideia de Literatura em suas próprias experiências de leitura, vividas no cotidiano desde a infância, indicando uma estreita relação entre a representação positiva de literatura que construíram e a escolha de suas práticas objetivando a formação de leitores.
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Heterogeneidade na sala de aula: as representações dos professores de anos iniciais da educação básica / Heterogeneous classroom: representations of teachers in the early years of basic education

Miriam Brito Guimaraes 13 December 2013 (has links)
Um longo e lento caminho de transformações determina a história da educação. Da criação da instituição escolar, até a atualidade, a luta para transformar o privilégio da educação, em um direito e expandi-lo a todos atravessou os séculos. A consolidação da educação como direito trouxe o acesso de todos às escolas e modificou a sala de aula, aumentando a heterogeneidade e desafiando os modelos pedagógicos que se tornaram insuficientes para atendê-la. O debate sobre a qualidade na educação contemporânea se alterna entre a perspectiva econômica da visão da educação do povo, como capital humano e a de direito de inserção social do indivíduo. Os professores enfrentam o desafio de promover a aprendizagem de todos dentro de duas perspectivas divergentes e necessitam recorrer a habilidades profissionais para lidar com as diferenças em salas de aula e adequar sua prática docente. Para oferecer apoio a esses profissionais é necessário conhecer seu modo de compreender e atuar dentro desse cenário para se estabelecer ações mais eficazes para formação desses profissionais. Assim, este trabalho visou identificar as formas de representação dos professores da educação básica sobre a heterogeneidade das classes, que foi acentuada pelas transformações sociais e pelas mudanças da educação contemporânea no Brasil. Para atingir nosso objetivo, fizemos uma pesquisa com 31 professoras de anos iniciais de três escolas públicas de São Paulo, coletando informações sobre as representações que fazem da heterogeneidade da sala de aula e buscando as relações com as dimensões de ação e de emoção dos professores. Nossos resultados apontaram que as professoras, em sua maioria identificam o fenômeno da heterogeneidade em suas salas e fazem diferentes representações a respeito dele. Existe, no grupo, de forma expressiva, a visão problematizada sobre as diferenças dos alunos, seja em relação aos níveis de alfabetização, ou a limites de aprendizagem que identificam neles. Registramos a presença de forte ideal de homogeneização do grupo-classe, expresso pela definição de objetivos pedagógicos unificados, levando a um ensino padronizado, com pouca consideração para as expectativas ou interesses dos alunos.. Esses objetivos estão também atrelados às avaliações oficiais padronizadas para todas as escolas, que acabam reforçando a tendência niveladora. Identificamos uma minoria de professoras que buscam atuar na lógica contrária, qual seja, a de partir das necessidades e expectativas diferenciadas dos alunos para oferecer-lhes caminhos pedagógicos adequados, que consideram suas singularidades. Estas professoras consideram as diferenças nos alunos na ótica inclusiva e até como elemento enriquecedor da sala de aula e consideram as diferenças ao realizarem planejamento e estabelecerem objetivos para grupo e alunos, utilizando estratégias inclusivas. / A long and slow path of transformations underlines the history of Education . Since creation of the school institution, thousands of years ago, until today, the struggle to transform this privilege in right and expand it to all people it took centuries . The consolidation of education as a right brought access to all schools and changed the classroom, increasing heterogeneity and challenging pedagogical models. The debate about quality in contemporary education alternated between economic perspective view of the education of the people , such as human rights and social integration of the individual . Teachers face the challenge of promoting the learning of all within two divergent perspectives and need to resort to professional skills to deal with differences in classrooms and adapt their teaching practice. To provide support for them is necessary to know their way of understanding and acting within this scenario to establish more effective actions on training of these professionals. This study aimed at identifying the representation form of Basic Education teachers on the heterogeneity seen in classrooms, as well as identifying implications between teaching representations and practices. To address this issue, we carried out a study with 31 teachers of the first years of public schools of São Paulo, trying to get information on the representation they make of the classrooms heterogeneity, and trying to find relationships with the teachers action and emotion dimensions. Our findings indicate that the vast majority identifies their student groups as heterogeneous in different ways. The two leading approaches show a strong link of homogenization with the classroom-group. The most recurring one associates the heterogeneity to the discrepancies in learning processes or results presented by the students, and the second one, of heterogeneity in a perspective of heterogeneity as a synonym of problems. In a smaller part of our sample we also identified the idea of heterogeneity as a natural phenomenon among students that manifest itself through different expectations, personalities and learning ways. Also, we were able to identify the existence of correlations among the forms of representations made and the practices suggested by teachers, reinforcing the research work in the field. This points out to the need of resuming the debate with the teachers on the current educational background and the discussion on the educational models that could be implemented to indeed promote education for all.
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"Representações de professores do ensino fundamental sobre o aluno" / "Representations of Public Basic Education Teachers about the Student"

Eliana Aparecida de Souza Luciano 30 June 2006 (has links)
Nas últimas décadas, várias pesquisas educacionais foram desenvolvidas para verificar os determinantes do insucesso escolar e elucidar questões referentes ao ensino básico. Acreditamos que a sala de aula, por meio da relação professor-aluno, é um ambiente de manifestação de crenças que podem influenciar no desempenho discente. Sendo assim, este estudo teve por objetivo investigar as representações de professores do ensino fundamental (1a a 8a série) sobre o aluno. Os participantes desse estudo foram 15 professoras de uma escola pública estadual da cidade de Ribeirão Preto - SP. A investigação se deu por meio da observação participante e de entrevistas individuais semi-estruturadas com as professoras. As entrevistas aconteceram em duas etapas: 1º etapa: investigação sobre a trajetória profissional e a formação acadêmica; 2o etapa: percepções e crenças sobre o aluno. Os dados, depois de transcritos literalmente, foram submetidos, num primeiro momento, à Análise de Conteúdo, tomando como referência os pressupostos teóricos da pesquisa qualitativa e organizados em três fases: pré - análise; a exploração do material e o tratamento dos resultados obtidos por meio da inferência e da interpretação. Os resultados evidenciaram que a maioria das professoras não se reconhece no sucesso e tampouco no fracasso de seus alunos. Dessa forma, se desvinculam de sua responsabilidade frente ao aprendizado deixando o aluno à deriva. Acreditam que o bom aluno é fruto de um bom suporte familiar e de atributos pessoais como ser "limpinho", "esforçado", "inteligente", "estudioso", "atencioso", "quietinho", "responsável", "interessado", "bem comportado", "dedicado", "otimista". Por outro lado, "o aluno com dificuldades de aprendizagem" é descrito com características opostas aos do "bom aluno". Ele aparece na fala da maioria das professoras como o aluno "indisciplinado", "insuportável", "desatento", com "baixa auto-estima", "preguiçoso", "briguento", "rebelde", "desinteressado", "inquieto", "que não teve suporte familiar", "que não sabe ler e escrever", "que apresenta problemas neurológicos ou psicológicos". Os dados encontrados confirmam a literatura consultada. Estudos apontam que as famílias, geralmente, não podem oferecer aos seus filhos este suporte familiar como esperado pelas professoras. Algumas professoras percebem que as dificuldades de aprendizagem fazem parte de um contexto mais amplo no qual o aluno está inserido e se esforçam para buscar alternativas de intervenção. Denunciam a ineficácia das políticas educacionais vigentes que são criadas sem levar em consideração os seus principais agentes efetivos e a sua prática em sala de aula. Reconhecem o aluno de hoje como vítima do sistema educacional que cria e reformula teorias sem conseguir alcançar o seu cliente principal - o aluno - e atender às suas necessidades mais prementes. / In the last decades, several educational researches were developed in order to verify the determinants of school failure and to clarify questions related to basic education. We believe that the classroom, through the teacher/student relationship, is an evironment for disclosure of beliefs that may influence the teaching performance. Therefore, the aim of this study was to investigate the representations of basic education teachers (1st to 8th grade) about the student. The participants of this study were 15 female teachers of a public state school of the city of Ribeirão Preto-SP. The investigation was made through the participant observation and individual semi-structured interviews with the teachers. The interviews happened in two stages: 1st stage: investigation about the professional trajectory and graduation; 2nd stage: perceptions and beliefs about the student. The data, which were taped and literally transcribed, were submitted, in the first instance, to content analysis and taking as reference the theoretical presuppositions of the qualitative research and organized in three phases: pre-analysis; exploration of the material and the results' treatment by means of inference and interpretation. Results revealed that most of the teachers don't recognize themselves neither in the success nor in the failure of their students. Thus, they detach themselves from their responsibility related to the learning process, leaving the student adrift. They believe that the good student is fruit of a good familiar support and of personal attributes like be "tidy", "diligent", "smart", "studious", "attentive", "quiet", "responsible", "interested", "well-behaved", "dedicated", "optimist". On the other hand, "the student with learning difficulties" is described with characteristics opposite to the "good student’s". He appears in the talk of most teachers as the "undisciplined", "unbearable", "inattentive student”, with "low self-steem", "lazy", "quarrelsome", "rebellious", "disinterested", "anxious", "who did not have familiar support", "unable to read and write", "that has neurological and psychological troubles". The data obtained confirm the literature consulted. Some studies point out that families, generally, cannot offer to their children this familiar support as expected by the teachers. Some teachers perceive that the learning difficulties are part of a broader context into which the student is inserted and endeavor themselves seeking after intervention alternatives. They denounce the inefficacy of the existing educational policies that are created without considering their main real agents and their practice in the classroom. They recognize today’s student as a victim of the educational system that creates and reformulates theories without reaching its main client - the student - and looking after his most pressing necessities.
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Heterogeneidade na sala de aula: as representações dos professores de anos iniciais da educação básica / Heterogeneous classroom: representations of teachers in the early years of basic education

Guimaraes, Miriam Brito 13 December 2013 (has links)
Um longo e lento caminho de transformações determina a história da educação. Da criação da instituição escolar, até a atualidade, a luta para transformar o privilégio da educação, em um direito e expandi-lo a todos atravessou os séculos. A consolidação da educação como direito trouxe o acesso de todos às escolas e modificou a sala de aula, aumentando a heterogeneidade e desafiando os modelos pedagógicos que se tornaram insuficientes para atendê-la. O debate sobre a qualidade na educação contemporânea se alterna entre a perspectiva econômica da visão da educação do povo, como capital humano e a de direito de inserção social do indivíduo. Os professores enfrentam o desafio de promover a aprendizagem de todos dentro de duas perspectivas divergentes e necessitam recorrer a habilidades profissionais para lidar com as diferenças em salas de aula e adequar sua prática docente. Para oferecer apoio a esses profissionais é necessário conhecer seu modo de compreender e atuar dentro desse cenário para se estabelecer ações mais eficazes para formação desses profissionais. Assim, este trabalho visou identificar as formas de representação dos professores da educação básica sobre a heterogeneidade das classes, que foi acentuada pelas transformações sociais e pelas mudanças da educação contemporânea no Brasil. Para atingir nosso objetivo, fizemos uma pesquisa com 31 professoras de anos iniciais de três escolas públicas de São Paulo, coletando informações sobre as representações que fazem da heterogeneidade da sala de aula e buscando as relações com as dimensões de ação e de emoção dos professores. Nossos resultados apontaram que as professoras, em sua maioria identificam o fenômeno da heterogeneidade em suas salas e fazem diferentes representações a respeito dele. Existe, no grupo, de forma expressiva, a visão problematizada sobre as diferenças dos alunos, seja em relação aos níveis de alfabetização, ou a limites de aprendizagem que identificam neles. Registramos a presença de forte ideal de homogeneização do grupo-classe, expresso pela definição de objetivos pedagógicos unificados, levando a um ensino padronizado, com pouca consideração para as expectativas ou interesses dos alunos.. Esses objetivos estão também atrelados às avaliações oficiais padronizadas para todas as escolas, que acabam reforçando a tendência niveladora. Identificamos uma minoria de professoras que buscam atuar na lógica contrária, qual seja, a de partir das necessidades e expectativas diferenciadas dos alunos para oferecer-lhes caminhos pedagógicos adequados, que consideram suas singularidades. Estas professoras consideram as diferenças nos alunos na ótica inclusiva e até como elemento enriquecedor da sala de aula e consideram as diferenças ao realizarem planejamento e estabelecerem objetivos para grupo e alunos, utilizando estratégias inclusivas. / A long and slow path of transformations underlines the history of Education . Since creation of the school institution, thousands of years ago, until today, the struggle to transform this privilege in right and expand it to all people it took centuries . The consolidation of education as a right brought access to all schools and changed the classroom, increasing heterogeneity and challenging pedagogical models. The debate about quality in contemporary education alternated between economic perspective view of the education of the people , such as human rights and social integration of the individual . Teachers face the challenge of promoting the learning of all within two divergent perspectives and need to resort to professional skills to deal with differences in classrooms and adapt their teaching practice. To provide support for them is necessary to know their way of understanding and acting within this scenario to establish more effective actions on training of these professionals. This study aimed at identifying the representation form of Basic Education teachers on the heterogeneity seen in classrooms, as well as identifying implications between teaching representations and practices. To address this issue, we carried out a study with 31 teachers of the first years of public schools of São Paulo, trying to get information on the representation they make of the classrooms heterogeneity, and trying to find relationships with the teachers action and emotion dimensions. Our findings indicate that the vast majority identifies their student groups as heterogeneous in different ways. The two leading approaches show a strong link of homogenization with the classroom-group. The most recurring one associates the heterogeneity to the discrepancies in learning processes or results presented by the students, and the second one, of heterogeneity in a perspective of heterogeneity as a synonym of problems. In a smaller part of our sample we also identified the idea of heterogeneity as a natural phenomenon among students that manifest itself through different expectations, personalities and learning ways. Also, we were able to identify the existence of correlations among the forms of representations made and the practices suggested by teachers, reinforcing the research work in the field. This points out to the need of resuming the debate with the teachers on the current educational background and the discussion on the educational models that could be implemented to indeed promote education for all.
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Analfabetismo e alfabetização: representações de professoras-alfabetizadoras de camponeses quilombolas jovens e adultos

Sá, Maria Reneude de 15 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T14:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Reneude de Sa.pdf: 3402297 bytes, checksum: f4051b06a163916bf7c3be23af4e3657 (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Settling in Brazil since colonial times, illiteracy is becoming, increasingly, a historical problem. In addition to the denial of a constitutional right granted to all citizens, the illiterate condition reduces the exercise of citizenship in the contemporary world. Its existence uneasy social and human sciences researcher who seek carry studies that can contribute to their understanding and facing. In this work I decided to develop a study on illiteracy through the analysis of representations about this issue from literacy-teachers of young and adult peasants descendent of historical African people (quilombolas), relating these representations to their socio-economic and cultural context and to their teacher training. For this, I adopted a qualitative methodology with ethnographic research conducted in the year 2010 in Muquém community, descendent of the Quilombo dos Palmares, located in the municipality of União dos Palmares, in Alagoas state. The results of the analysis showed, in the construction of representations of the teachers on alphabetization and illiteracy, fragments of formal knowledge, acquired, probably in teacher training activities, reading material of the specific area, such as the textbook used in alphabetization classes, among others; established beliefs in the collective imaginary about illiteracy and literacy; and on knowledge developed in and about their own teaching practice in the exercise of literacy; exchange experiences with their peers in several situations, among other sources of knowledge. Through their representations, the teachers seek explanations and justifications that respond to their concerns in the classroom. Sometimes these representations indicate the concealment of issues related to the teaching practice, which may be contributing to the problem of illiteracy, sometimes advertise possibilities for change. Among the conclusive considerations, the study shows the importance of priority in the formation courses for teacher, a fundamental principle advocated by Paulo Freire, from his early studies in the 1950s - a critical reflection on practice, allowing for the teachers to revise their views and redirect their pedagogical practices / Instalando-se no Brasil desde a colonização, o analfabetismo vai-se tornando, progressivamente, um problema histórico. Além da negação de um direito constitucional, conferido a todos os cidadãos, a condição de analfabeto reduz o exercício da cidadania no mundo contemporâneo. Sua existência inquieta pesquisadores das ciências sociais e humanas, que buscam realizar estudos que contribuam para sua compreensão e enfrentamento. Neste trabalho, procurei desenvolver um estudo sobre o analfabetismo por meio da análise de representações de professoras-alfabetizadoras de camponeses quilombolas jovens e adultos, relacionando-as ao contexto socioeconômico e cultural e à formação docente. Para isso, adotei uma metodologia qualitativa com investigação etnográfica, realizada no ano de 2010, na comunidade de Muquém, descendente do Quilombo dos Palmares, localizada no município de União dos Palmares, no Estado de Alagoas. Os resultados da análise apontaram, na construção das representações das professoras sobre alfabetização e analfabetismo, fragmentos de conhecimentos formais adquiridos, provavelmente, em ações de formação docente, leituras de material específico da área, como o livro didático utilizado nas classes de alfabetização, entre outros; crenças sedimentadas no imaginário coletivo sobre o analfabetismo e a alfabetização; saberes desenvolvidos em e sobre sua própria prática pedagógica no exercício da alfabetização; troca de experiências com seus pares em diversas situações, entre outras fontes de conhecimento. Por meio de suas representações, as professoras buscam explicações e justificativas que respondam a suas inquietações em sala de aula. Ora essas representações evidenciam o ocultamento de questões relacionadas à prática docente, que podem estar contribuindo para o problema do analfabetismo, ora anunciam possibilidades de mudança. Entre as considerações conclusivas, o estudo aponta a importância de se priorizar, nas ações de formação docente, um princípio fundamental defendido por Paulo Freire desde seus primeiros estudos na década de 1950, a reflexão crítica sobre a prática, possibilitando aos professores reverem suas concepções e reorientarem suas práticas pedagógicas.
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A discussão da sexualidade por meio do ensino de literatura: Representações de professores de língua portuguesa. / The discussion of sexuality through the teaching of literature: representations of portuguese teachers

Silveira, Paula Renata Hanke da 15 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Hanke_Dissertacao_22_07_213.pdf: 850073 bytes, checksum: 7381b0ff401e713fecd0dfcaee87cc12 (MD5) Previous issue date: 2013-05-15 / Esta pesquisa tem por objetivo analisar representações de professores de língua portuguesa do Ensino Médio no que se refere à discussão da sexualidade por meio do ensino de literatura. Esta análise busca compreender de que modo estes professores encaram um texto literário que aborda algum aspecto do tema sexualidade tanto no papel de leitores quanto no de docentes. Para esta pesquisa, foram selecionados 4 professores de língua portuguesa da rede pública de ensino do estado de São Paulo, da cidade de Presidente Prudente. A pesquisa é de cunho qualitativo e foi utilizada a entrevista semiestruturada como instrumento para obter as representações manifestadas pelos professores selecionados. A partir da obtenção das respostas dos professores à entrevista, foram feitas analises em duas etapas: as representações de cada professor discutidas por meio do referencial teórico utilizado nos primeiros capítulos desta dissertação; criação de categorias que exponham analiticamente os aspectos mais marcantes de suas representações presentes nas entrevistas no que diz respeito à leitura literária, ensino de literatura, discussão da sexualidade por meio da literatura, o tema literatura quando discutido em aulas de português e em momentos pontuais promovidos pela escola e leituras socialmente reguladas. Como resultados, foi possível perceber que os professores entrevistados acreditam na importância da discussão do tema sexualidade por meio da leitura literária em sala de aula. Contudo, ainda o consideram um assunto espinhoso a ser debatido no ambiente escolar, visto que os professores apresentam receio de uma possível reação hostil dos pais dos alunos.
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A discussão da sexualidade por meio do ensino de literatura: Representações de professores de língua portuguesa. / The discussion of sexuality through the teaching of literature: representations of portuguese teachers

Silveira, Paula Renata Hanke da 15 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:54:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Hanke_Dissertacao_22_07_213.pdf: 850073 bytes, checksum: 7381b0ff401e713fecd0dfcaee87cc12 (MD5) Previous issue date: 2013-05-15 / Esta pesquisa tem por objetivo analisar representações de professores de língua portuguesa do Ensino Médio no que se refere à discussão da sexualidade por meio do ensino de literatura. Esta análise busca compreender de que modo estes professores encaram um texto literário que aborda algum aspecto do tema sexualidade tanto no papel de leitores quanto no de docentes. Para esta pesquisa, foram selecionados 4 professores de língua portuguesa da rede pública de ensino do estado de São Paulo, da cidade de Presidente Prudente. A pesquisa é de cunho qualitativo e foi utilizada a entrevista semiestruturada como instrumento para obter as representações manifestadas pelos professores selecionados. A partir da obtenção das respostas dos professores à entrevista, foram feitas analises em duas etapas: as representações de cada professor discutidas por meio do referencial teórico utilizado nos primeiros capítulos desta dissertação; criação de categorias que exponham analiticamente os aspectos mais marcantes de suas representações presentes nas entrevistas no que diz respeito à leitura literária, ensino de literatura, discussão da sexualidade por meio da literatura, o tema literatura quando discutido em aulas de português e em momentos pontuais promovidos pela escola e leituras socialmente reguladas. Como resultados, foi possível perceber que os professores entrevistados acreditam na importância da discussão do tema sexualidade por meio da leitura literária em sala de aula. Contudo, ainda o consideram um assunto espinhoso a ser debatido no ambiente escolar, visto que os professores apresentam receio de uma possível reação hostil dos pais dos alunos.

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