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Fisiologia pós-colheita de goiabas 'Pedro Sato': estádios de maturação e padrão respiratório. / Postharvest physiology of guava 'Pedro Sato': stages of maturation and respiratory pattern.

Azzolini, Marisa 30 January 2003 (has links)
A goiaba apresenta elevado grau de perecibilidade necessitando de um manejo pós-colheita eficiente capaz de reduzir os processos de senescência. Para tanto, o conhecimento do padrão respiratório e dos processos envolvidos no amadurecimento é fundamental. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar os índices de maturação, a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e o padrão respiratório de goiabas 'Pedro Sato' e avaliar as respostas dos frutos à aplicação do etileno exógeno e ao bloqueador da ação de etileno 1-MCP (1-metilciclopropeno). Na primeira fase determinaram-se os índices de maturação e a influência de três estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em três estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: cor da casca verde-clara; Estádio 3: cor da casca verde-amarela. Os frutos foram armazenados em câmara com temperatura controlada de 23 + 1 o C e 85 + 5 %UR e analisados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Na segunda fase do trabalho foi determinado o padrão respiratório dos frutos analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita. Analisou-se também a resposta dos frutos à aplicação de etileno (1000ml.l -1 ) e de 1- metilciclopropeno (300nl.l -1 ) também foi avaliada. A cor da casca e a firmeza da polpa foram considerados os melhores índices de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação durante o amadurecimento Porém, foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas ao estádio 3. Na segunda fase observou-se aumento da atividade respiratória e da produção de etileno independente do estádio de maturação, determinando o padrão climatérico de amadurecimento. Verificou-se que a máxima atividade respiratória e a produção de etileno ocorrem após o completo amadurecimento. Os frutos não responderam a aplicação de etileno exógeno, não apresentando diferenças no amadurecimento em relação aos frutos do tratamento controle. Entretanto, o 1-MCP retardou sensivelmente o processo de amadurecimento dos frutos. / The guava presents high perecibilidade degree needing a handling efficient postharvest capable to reduce the senescence processes. Therefore, it is essential to the knowledge of the respiratory pattern and of the processes involved in the ripening. The present work was accomplished with the objectives of determining the maturation indexes, the influence of the maturation stage in the quality postharvest and the respiratoy pattern of guavas 'Pedro Sato' as well as evaluating the fruit response to the application of the exogenous ethylene and to blocking the action of ethylene 1-MCP (1-metylcyclopropene). In the first phase it was determined the maturation indexes and the influence of three maturation stage in the quality postharvet of fruit. The guavas were selected in three maturation stages according to the color of the peel: Stage 1: dark green peel; Stage 2: light green peel; Stage 3: yellowish green peel. The fruit was stored in a chamber with controlled temperature of 23 + 1 o C and 85 + 5 % RH and analyzed for physicochemical changes and sensorial quality. In the second phase of the work the respiratory pattern of the fruit through the respiratory activity, the ethylene production, and the changes physicochemichal after harvesting. The fruit response to the aplication of exogenous ethylene (1000ml.l -1 ) and of 1-methylcyclopropene (300nl. l -1 ) was also evaluated. The color of the peel and the firmness of the pulp were considered the best maturation indexes. The physicochemical variables presented little variation among the maturation stages during the ripening. However, significantive differences were observed concerning the sensorial analysis, being the best grades granted to stage 3 fruit. In the second phase the fruit presented increse in respiratory activity in production of ethylene independent at the maturation stage, determining the climacteric standard. The maximum respiratory activity and the ethylene production were verified after complete ripening. The guavas did not to responses the application of exogenous ethylene, showing no ripening difference respond in the ripening in relation to the guavas in the control treatment. However, the 1-MCP has sensibly retarded the ripening process in guavas.
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Fisiologia do amadurecimento, senescência e comportamento respiratório de goiabas \'Kumagai\' e \'Pedro Sato\' / Physiology of ripening, senescence and respiratory behavior of Kumagai and Pedro Sato guava

Cavalini, Flavia Cristina 06 February 2009 (has links)
O amadurecimento e a senescência tem sido diretamente relacionados ao climatério do CO2 e do etileno. No entanto, estudos recentes têm demonstrado que algumas transformações pós-colheita ocorrem independentemente desses eventos e que muitos frutos não se enquadram nas definições clássicas de padrão de atividade respiratória, indicando a necessidade de maiores estudos a respeito da fisiologia do amadurecimento e senescência de frutos. O comportamento respiratório de goiabas é contraditório, servindo como modelo para estes estudos. O uso de reguladores do amadurecimento pode auxiliar na definição do comportamento respiratório de goiabas Kumagai e Pedro Sato. Tendo-se em vista o estabelecido, conduziu-se a etapa 1, com o intuito de determinar índices que indiquem o início da senescência. A etapa 2 visou determinar o comportamento respiratório de goiabas das variedades Kumagai e Pedro Sato submetidas à aplicação de acelerador (etileno) e retardadores (1-MCP e AVG) do amadurecimento. Na etapa 1, as goiabas recém colhidas foram tratadas com fungicida e mantidas em câmara a 23 ± 1oC e 85% UR até a completa senescência. Na etapa 2, os frutos foram submetidos à aplicação de AVG, 1- MCP e etileno e então armazenados em câmara a 23 ± 1oC e 85% UR até a completa senescência. Frutos sem reguladores vegetais foram utilizados como controle. Os frutos foram avaliados a cada dois dias em ambas as etapas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado e os resultados foram submetidos à análise de dados longitudinais, devido ao caráter quantitativo imposto pelo fator tempo de armazenamento. As curvas também foram submetidas à análise do erro padrão da média. As diferenças entre dois tratamentos maiores que as somas de dois erros padrões foram consideradas significativas. Os teores de acetaldeído, etanol e o extravasamento de eletrólitos foram os índices que mais contribuíram para distinguir o amadurecimento da senescência. O aumento brusco apresentado nos teores de acetaldeído e etanol indica início do metabolismo fermentativo, comportamento característico de senescência, além do aumento no extravasamento de eletrólitos, sugerir descompartimentação celular. Os frutos da variedade Pedro Sato não podem ser classificados como climatéricos, nem tão pouco como não climatéricos, pois apesar de amadurecerem, apresentaram pico de produção de etileno após o amadurecimento dos mesmos, além de não responderem à aplicação de etileno exógeno. Apesar das goiabas Kumagai responderem à aplicação de etileno, não se observou comportamento climatério na produção de CO2 e de C2H4, desta forma, esta variedade não pode ser enquadrada nas classificações de padrão de atividade respiratória em uso. / Ripening and senescence have been directly related to CO2 and ethylene climacteric behavior. However, recent studies have shown that some postharvest processes occurs independently of those events and that many fruits are not frame in the definitions of respiratory activity traditional pattern, indicating the need for more studies on fruit ripening and senescence physiology. Guavas fruit respiratory behavior is contradictory and serves as a model for these studies. The use of ripening regulators can help in defining the respiratory behavior of Kumagai and Pedro Sato guavas. Consequently, the step 1 has been conducted, with the intention of determining indicators that indicate the beginning of the senescence. The step 2 aimed to determine the respiratory behavior of guava fruits of Kumagai and Pedro Sato cultivars subjected to the application of accelerator (ethylene) and retardants (1-MCP and AVG) of the ripening. In step 1, the newly harvested guavas were treated with fungicide and kept at 23 ± 1oC and 85% RH to complete senescence. In step 2, the fruits were submitted to AVG, 1-MCP and ethylene application and then stored at 23 ± 1oC and 85% RH to complete senescence. Fruit without ripening regulators were used as controls. The fruits were evaluated every two days in both steps. The experimental design was completely randomized and the results were submitted to longitudinal data analysis, due to the quantity of samples imposed by the storage time factor. The curves have been subjected to average standard error analysis. Differences between two treatments larger than the sum of two errors patterns were considered significant. The levels of acetaldehyde, ethanol and ion leakage were indices that contributed most to distinguish ripening from senescence. The increase made in levels of acetaldehyde and ethanol suggests fermentative metabolism, characteristic senescence behavior, beyond the increase in ion leakage, suggests cell decompartmentalization. The fruits of Pedro Sato cultivar can not be classified as climacteric, nor as non-climacteric, because despite they ripen, they show an ethylene production peak after their ripening, and besides do not respond to exogenous ethylene. Even though Kumagai guava fruits reply to ethylene application, there was no climacteric behavior observed during CO2 and C2H4 production thus this variety can not be framed in the respiratory climacteric pattern rankings in use.
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Amadurecimento do mamão 'Golden': ponto de colheita, bloqueio da ação do etileno e armazenamento refrigerado / Ripening of ‘Golden’ papaya fruit: harvest time, ethylene action blockade and cold storage

Bron, Ilana Urbano 22 May 2006 (has links)
O presente trabalho objetivou estudar como o ponto de colheita, o bloqueio da ação do etileno e o armazenamento refrigerado interferem no amadurecimento e na qualidade do mamão ‘Golden’. No primeiro experimento, foram colhidos mamões ‘Golden’ em 4 estádios de maturação (Estádio 0: totalmente verde; Estádio 1: até 15% da casca amarela; Estádio 2: 16-25% da casca amarela; Estádio 3: 26-50% da casca amarela) e analisados, durante o amadurecimento a 23ºC, quanto às características físicas e químicas (cor da casca, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico), fisiológicas (respiração e produção de etileno) e sensoriais (sabor, odor, firmeza e aparência). A partir do 2º dia de armazenamento a 23ºC, os frutos apresentaram respiração constante ao redor de 31 mL CO2 kg-1 h-1 para os estádios 0, 1 e 2 e de 37 mL CO2 kg-1 h-1 para o estádio 3. Não foi observado típico comportamento climatérico para nenhum dos estádios. Somente frutos colhidos nos estádios 0 e 1 apresentaram pico na produção de etileno de 2,1 µL C2H4 kg-1 h-1 aos 7 dias e 1,3 µL C2H4 kg-1 h-1 aos 6 dias de armazenamento a 23ºC, respectivamente. Frutos colhidos nos estádios 2 e 3 tiveram notas superiores na avaliação sensorial, principalmente quanto ao sabor e aparência. Frutos de todos os estádios de maturação receberam notas iguais ou superiores a regular. A colheita em diferentes estádios de maturação alterou a fisiologia pós-colheita dos frutos, sendo que quando efetuada em estádios menos avançados, diminuiu a qualidade do fruto, mas não impossibilitou seu consumo. No segundo experimento foram utilizados mamões colhidos no estádio 1 de maturação. Metade dos frutos tratados e não tratados com 100 nL L-1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) foi mantida a 23ºC, sendo que a outra metade permaneceu por 20 dias a 11ºC, antes da transferência para 23ºC. Durante o amadurecimento, os frutos foram analisados quanto às mesmas características físicas, químicas e fisiológicas realizadas no primeiro experimento, além da atividade da enzima pectinametilesterase (PME). Frutos que receberam aplicação de 1-MCP e não foram refrigerados, tiveram redução na respiração, produção de etileno, desenvolvimento da cor da casca e atividade da PME, mantendo a firmeza alta durante o armazenamento a 23ºC. Mesmo com o aumento gradual da produção do etileno a 23ºC, frutos tratados com 1-MCP mantiveram a firmeza alta, mas, apresentaram perda da coloração verde. O armazenamento refrigerado prejudicou a produção do etileno nos frutos não tratados e tratados com 1-MCP quando os mesmos foram transferidos para 23ºC. Mesmo assim, a firmeza nesses frutos decresceu, sendo essa diminuição sempre menor nos frutos tratados com 1-MCP. Esses resultados nos levam a considerar que o amolecimento da polpa é mais dependente do etileno quando comparado ao desenvolvimento da cor da casca, e que existem processos independentes do etileno responsáveis pela perda de firmeza. A inibição prolongada do etileno, ou a inibição dos sítios receptores nos frutos colhidos em estádio de maturação precoce, reflete em lenta capacidade de recuperação da ação e produção do etileno, fazendo com que o uso de bloqueadores da ação do etileno nesses frutos deva ser feito com cautela. / The present work had as objective the study of how the harvest time, ethylene action blockade and cold storage influence the ripening and the quality of ‘Golden’ papaya fruit. In the first experiment ‘Golden’ papayas were harvested at 4 maturity stages (Stage 0: totally green; Stage 1: up to 15% of yellow skin; Stage 2: 16-25% of yellow skin; Stage 3: 26-50% of yellow skin) and analyzed during ripening at 23ºC in relation to physical and chemical (skin color, pulp firmness, soluble solids, titratable acidity and ascorbic acid), physiological (respiration and ethylene production) and sensorial (flavor, odor, firmness and appearance) characteristics. From the 2nd day of storage at 23ºC, fruits presented stable respiratory activity around 31 mL CO2 kg-1 h-1 for stages 0, 1 e 2 and 37 mL CO2 kg-1 h-1 for stage 3. It was not observed typical climacteric behavior in any maturity stage. Only fruits harvested in stage 0 and 1 showed ethylene production peak of 2.1 µL C2H4 kg-1 h-1 at the 7th day and 1.3 µL C2H4 kg-1 h-1 at the 6th day of storage at 23ºC, respectively. Fruits harvested at stages 2 and 3 had superior scores in sensorial evaluation, mainly for flavor and appearance. Sensorial characteristics of fruits from all maturity stages were scored as regular or superior. Harvest at different maturity stages altered the fruit postharvest physiology and when effectuated at early stages reduced the fruit quality but did not make the fruit consume impossible. In the second experiment papayas harvested at maturity stage 1 were evaluated. Half of the fruit treated and non-treated with 100 nL L-1 of 1-methylcyclopropene (1- MCP) were exposed to 23ºC, while the other half was stored at 11ºC for 20 days, prior to transference to 23ºC. During the ripening, fruits were analyzed for the same physical, chemical and physiological characteristics as done in the first experiment, besides the activity of the pectinmethylesterase (PME) enzyme. Fruits that received 1-MCP, and were not refrigerated, presented reduction in respiratory activity, ethylene production, skin color development and PME activity, maintaining high pulp firmness during the storage at 23ºC. Even with gradual increase in ethylene production at 23ºC, fruits treated with 1-MCP maintained high firmness, but presented loss of green skin color. The cold storage harmed the ethylene production in non-treated and 1- MCP-treated fruits when they were transferred to 23ºC. Even so, the firmness in those fruits decreased, being this decrease always lower in 1-MCP treated fruits. The results suggest that pulp softening is more dependent on ethylene when compared to skin color development and that there are processes responsible for firmness loss that are independent on ethylene. It is also possible to assume that prolonged ethylene inhibition or the inhibition of receptor sites in fruits that were harvested at early maturity stages, reflects in slow recovery capacity of ethylene action and production, suggesting that the use of ethylene action blockers in these fruits must be done with caution.
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Fisiologia do amadurecimento, senescência e comportamento respiratório de goiabas \'Kumagai\' e \'Pedro Sato\' / Physiology of ripening, senescence and respiratory behavior of Kumagai and Pedro Sato guava

Flavia Cristina Cavalini 06 February 2009 (has links)
O amadurecimento e a senescência tem sido diretamente relacionados ao climatério do CO2 e do etileno. No entanto, estudos recentes têm demonstrado que algumas transformações pós-colheita ocorrem independentemente desses eventos e que muitos frutos não se enquadram nas definições clássicas de padrão de atividade respiratória, indicando a necessidade de maiores estudos a respeito da fisiologia do amadurecimento e senescência de frutos. O comportamento respiratório de goiabas é contraditório, servindo como modelo para estes estudos. O uso de reguladores do amadurecimento pode auxiliar na definição do comportamento respiratório de goiabas Kumagai e Pedro Sato. Tendo-se em vista o estabelecido, conduziu-se a etapa 1, com o intuito de determinar índices que indiquem o início da senescência. A etapa 2 visou determinar o comportamento respiratório de goiabas das variedades Kumagai e Pedro Sato submetidas à aplicação de acelerador (etileno) e retardadores (1-MCP e AVG) do amadurecimento. Na etapa 1, as goiabas recém colhidas foram tratadas com fungicida e mantidas em câmara a 23 ± 1oC e 85% UR até a completa senescência. Na etapa 2, os frutos foram submetidos à aplicação de AVG, 1- MCP e etileno e então armazenados em câmara a 23 ± 1oC e 85% UR até a completa senescência. Frutos sem reguladores vegetais foram utilizados como controle. Os frutos foram avaliados a cada dois dias em ambas as etapas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado e os resultados foram submetidos à análise de dados longitudinais, devido ao caráter quantitativo imposto pelo fator tempo de armazenamento. As curvas também foram submetidas à análise do erro padrão da média. As diferenças entre dois tratamentos maiores que as somas de dois erros padrões foram consideradas significativas. Os teores de acetaldeído, etanol e o extravasamento de eletrólitos foram os índices que mais contribuíram para distinguir o amadurecimento da senescência. O aumento brusco apresentado nos teores de acetaldeído e etanol indica início do metabolismo fermentativo, comportamento característico de senescência, além do aumento no extravasamento de eletrólitos, sugerir descompartimentação celular. Os frutos da variedade Pedro Sato não podem ser classificados como climatéricos, nem tão pouco como não climatéricos, pois apesar de amadurecerem, apresentaram pico de produção de etileno após o amadurecimento dos mesmos, além de não responderem à aplicação de etileno exógeno. Apesar das goiabas Kumagai responderem à aplicação de etileno, não se observou comportamento climatério na produção de CO2 e de C2H4, desta forma, esta variedade não pode ser enquadrada nas classificações de padrão de atividade respiratória em uso. / Ripening and senescence have been directly related to CO2 and ethylene climacteric behavior. However, recent studies have shown that some postharvest processes occurs independently of those events and that many fruits are not frame in the definitions of respiratory activity traditional pattern, indicating the need for more studies on fruit ripening and senescence physiology. Guavas fruit respiratory behavior is contradictory and serves as a model for these studies. The use of ripening regulators can help in defining the respiratory behavior of Kumagai and Pedro Sato guavas. Consequently, the step 1 has been conducted, with the intention of determining indicators that indicate the beginning of the senescence. The step 2 aimed to determine the respiratory behavior of guava fruits of Kumagai and Pedro Sato cultivars subjected to the application of accelerator (ethylene) and retardants (1-MCP and AVG) of the ripening. In step 1, the newly harvested guavas were treated with fungicide and kept at 23 ± 1oC and 85% RH to complete senescence. In step 2, the fruits were submitted to AVG, 1-MCP and ethylene application and then stored at 23 ± 1oC and 85% RH to complete senescence. Fruit without ripening regulators were used as controls. The fruits were evaluated every two days in both steps. The experimental design was completely randomized and the results were submitted to longitudinal data analysis, due to the quantity of samples imposed by the storage time factor. The curves have been subjected to average standard error analysis. Differences between two treatments larger than the sum of two errors patterns were considered significant. The levels of acetaldehyde, ethanol and ion leakage were indices that contributed most to distinguish ripening from senescence. The increase made in levels of acetaldehyde and ethanol suggests fermentative metabolism, characteristic senescence behavior, beyond the increase in ion leakage, suggests cell decompartmentalization. The fruits of Pedro Sato cultivar can not be classified as climacteric, nor as non-climacteric, because despite they ripen, they show an ethylene production peak after their ripening, and besides do not respond to exogenous ethylene. Even though Kumagai guava fruits reply to ethylene application, there was no climacteric behavior observed during CO2 and C2H4 production thus this variety can not be framed in the respiratory climacteric pattern rankings in use.
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Fisiologia pós-colheita de goiabas 'Pedro Sato': estádios de maturação e padrão respiratório. / Postharvest physiology of guava 'Pedro Sato': stages of maturation and respiratory pattern.

Marisa Azzolini 30 January 2003 (has links)
A goiaba apresenta elevado grau de perecibilidade necessitando de um manejo pós-colheita eficiente capaz de reduzir os processos de senescência. Para tanto, o conhecimento do padrão respiratório e dos processos envolvidos no amadurecimento é fundamental. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar os índices de maturação, a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e o padrão respiratório de goiabas 'Pedro Sato' e avaliar as respostas dos frutos à aplicação do etileno exógeno e ao bloqueador da ação de etileno 1-MCP (1-metilciclopropeno). Na primeira fase determinaram-se os índices de maturação e a influência de três estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em três estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: cor da casca verde-clara; Estádio 3: cor da casca verde-amarela. Os frutos foram armazenados em câmara com temperatura controlada de 23 + 1 o C e 85 + 5 %UR e analisados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Na segunda fase do trabalho foi determinado o padrão respiratório dos frutos analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita. Analisou-se também a resposta dos frutos à aplicação de etileno (1000ml.l -1 ) e de 1- metilciclopropeno (300nl.l -1 ) também foi avaliada. A cor da casca e a firmeza da polpa foram considerados os melhores índices de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação durante o amadurecimento Porém, foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas ao estádio 3. Na segunda fase observou-se aumento da atividade respiratória e da produção de etileno independente do estádio de maturação, determinando o padrão climatérico de amadurecimento. Verificou-se que a máxima atividade respiratória e a produção de etileno ocorrem após o completo amadurecimento. Os frutos não responderam a aplicação de etileno exógeno, não apresentando diferenças no amadurecimento em relação aos frutos do tratamento controle. Entretanto, o 1-MCP retardou sensivelmente o processo de amadurecimento dos frutos. / The guava presents high perecibilidade degree needing a handling efficient postharvest capable to reduce the senescence processes. Therefore, it is essential to the knowledge of the respiratory pattern and of the processes involved in the ripening. The present work was accomplished with the objectives of determining the maturation indexes, the influence of the maturation stage in the quality postharvest and the respiratoy pattern of guavas 'Pedro Sato' as well as evaluating the fruit response to the application of the exogenous ethylene and to blocking the action of ethylene 1-MCP (1-metylcyclopropene). In the first phase it was determined the maturation indexes and the influence of three maturation stage in the quality postharvet of fruit. The guavas were selected in three maturation stages according to the color of the peel: Stage 1: dark green peel; Stage 2: light green peel; Stage 3: yellowish green peel. The fruit was stored in a chamber with controlled temperature of 23 + 1 o C and 85 + 5 % RH and analyzed for physicochemical changes and sensorial quality. In the second phase of the work the respiratory pattern of the fruit through the respiratory activity, the ethylene production, and the changes physicochemichal after harvesting. The fruit response to the aplication of exogenous ethylene (1000ml.l -1 ) and of 1-methylcyclopropene (300nl. l -1 ) was also evaluated. The color of the peel and the firmness of the pulp were considered the best maturation indexes. The physicochemical variables presented little variation among the maturation stages during the ripening. However, significantive differences were observed concerning the sensorial analysis, being the best grades granted to stage 3 fruit. In the second phase the fruit presented increse in respiratory activity in production of ethylene independent at the maturation stage, determining the climacteric standard. The maximum respiratory activity and the ethylene production were verified after complete ripening. The guavas did not to responses the application of exogenous ethylene, showing no ripening difference respond in the ripening in relation to the guavas in the control treatment. However, the 1-MCP has sensibly retarded the ripening process in guavas.
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Amadurecimento do mamão 'Golden': ponto de colheita, bloqueio da ação do etileno e armazenamento refrigerado / Ripening of ‘Golden’ papaya fruit: harvest time, ethylene action blockade and cold storage

Ilana Urbano Bron 22 May 2006 (has links)
O presente trabalho objetivou estudar como o ponto de colheita, o bloqueio da ação do etileno e o armazenamento refrigerado interferem no amadurecimento e na qualidade do mamão ‘Golden’. No primeiro experimento, foram colhidos mamões ‘Golden’ em 4 estádios de maturação (Estádio 0: totalmente verde; Estádio 1: até 15% da casca amarela; Estádio 2: 16-25% da casca amarela; Estádio 3: 26-50% da casca amarela) e analisados, durante o amadurecimento a 23ºC, quanto às características físicas e químicas (cor da casca, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico), fisiológicas (respiração e produção de etileno) e sensoriais (sabor, odor, firmeza e aparência). A partir do 2º dia de armazenamento a 23ºC, os frutos apresentaram respiração constante ao redor de 31 mL CO2 kg-1 h-1 para os estádios 0, 1 e 2 e de 37 mL CO2 kg-1 h-1 para o estádio 3. Não foi observado típico comportamento climatérico para nenhum dos estádios. Somente frutos colhidos nos estádios 0 e 1 apresentaram pico na produção de etileno de 2,1 µL C2H4 kg-1 h-1 aos 7 dias e 1,3 µL C2H4 kg-1 h-1 aos 6 dias de armazenamento a 23ºC, respectivamente. Frutos colhidos nos estádios 2 e 3 tiveram notas superiores na avaliação sensorial, principalmente quanto ao sabor e aparência. Frutos de todos os estádios de maturação receberam notas iguais ou superiores a regular. A colheita em diferentes estádios de maturação alterou a fisiologia pós-colheita dos frutos, sendo que quando efetuada em estádios menos avançados, diminuiu a qualidade do fruto, mas não impossibilitou seu consumo. No segundo experimento foram utilizados mamões colhidos no estádio 1 de maturação. Metade dos frutos tratados e não tratados com 100 nL L-1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) foi mantida a 23ºC, sendo que a outra metade permaneceu por 20 dias a 11ºC, antes da transferência para 23ºC. Durante o amadurecimento, os frutos foram analisados quanto às mesmas características físicas, químicas e fisiológicas realizadas no primeiro experimento, além da atividade da enzima pectinametilesterase (PME). Frutos que receberam aplicação de 1-MCP e não foram refrigerados, tiveram redução na respiração, produção de etileno, desenvolvimento da cor da casca e atividade da PME, mantendo a firmeza alta durante o armazenamento a 23ºC. Mesmo com o aumento gradual da produção do etileno a 23ºC, frutos tratados com 1-MCP mantiveram a firmeza alta, mas, apresentaram perda da coloração verde. O armazenamento refrigerado prejudicou a produção do etileno nos frutos não tratados e tratados com 1-MCP quando os mesmos foram transferidos para 23ºC. Mesmo assim, a firmeza nesses frutos decresceu, sendo essa diminuição sempre menor nos frutos tratados com 1-MCP. Esses resultados nos levam a considerar que o amolecimento da polpa é mais dependente do etileno quando comparado ao desenvolvimento da cor da casca, e que existem processos independentes do etileno responsáveis pela perda de firmeza. A inibição prolongada do etileno, ou a inibição dos sítios receptores nos frutos colhidos em estádio de maturação precoce, reflete em lenta capacidade de recuperação da ação e produção do etileno, fazendo com que o uso de bloqueadores da ação do etileno nesses frutos deva ser feito com cautela. / The present work had as objective the study of how the harvest time, ethylene action blockade and cold storage influence the ripening and the quality of ‘Golden’ papaya fruit. In the first experiment ‘Golden’ papayas were harvested at 4 maturity stages (Stage 0: totally green; Stage 1: up to 15% of yellow skin; Stage 2: 16-25% of yellow skin; Stage 3: 26-50% of yellow skin) and analyzed during ripening at 23ºC in relation to physical and chemical (skin color, pulp firmness, soluble solids, titratable acidity and ascorbic acid), physiological (respiration and ethylene production) and sensorial (flavor, odor, firmness and appearance) characteristics. From the 2nd day of storage at 23ºC, fruits presented stable respiratory activity around 31 mL CO2 kg-1 h-1 for stages 0, 1 e 2 and 37 mL CO2 kg-1 h-1 for stage 3. It was not observed typical climacteric behavior in any maturity stage. Only fruits harvested in stage 0 and 1 showed ethylene production peak of 2.1 µL C2H4 kg-1 h-1 at the 7th day and 1.3 µL C2H4 kg-1 h-1 at the 6th day of storage at 23ºC, respectively. Fruits harvested at stages 2 and 3 had superior scores in sensorial evaluation, mainly for flavor and appearance. Sensorial characteristics of fruits from all maturity stages were scored as regular or superior. Harvest at different maturity stages altered the fruit postharvest physiology and when effectuated at early stages reduced the fruit quality but did not make the fruit consume impossible. In the second experiment papayas harvested at maturity stage 1 were evaluated. Half of the fruit treated and non-treated with 100 nL L-1 of 1-methylcyclopropene (1- MCP) were exposed to 23ºC, while the other half was stored at 11ºC for 20 days, prior to transference to 23ºC. During the ripening, fruits were analyzed for the same physical, chemical and physiological characteristics as done in the first experiment, besides the activity of the pectinmethylesterase (PME) enzyme. Fruits that received 1-MCP, and were not refrigerated, presented reduction in respiratory activity, ethylene production, skin color development and PME activity, maintaining high pulp firmness during the storage at 23ºC. Even with gradual increase in ethylene production at 23ºC, fruits treated with 1-MCP maintained high firmness, but presented loss of green skin color. The cold storage harmed the ethylene production in non-treated and 1- MCP-treated fruits when they were transferred to 23ºC. Even so, the firmness in those fruits decreased, being this decrease always lower in 1-MCP treated fruits. The results suggest that pulp softening is more dependent on ethylene when compared to skin color development and that there are processes responsible for firmness loss that are independent on ethylene. It is also possible to assume that prolonged ethylene inhibition or the inhibition of receptor sites in fruits that were harvested at early maturity stages, reflects in slow recovery capacity of ethylene action and production, suggesting that the use of ethylene action blockers in these fruits must be done with caution.
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Respostas fotossintéticas à variação da temperatura foliar do dossel na Flona do Tapajós - PA / Photosynthetic responses to canopy leaf temperature at FLONA Tapajós, Para state, Brazil

Felsemburgh, Cristina Aledi 11 August 2009 (has links)
As florestas tropicais representam grande parte do carbono armazenado na forma de biomassa. São caracterizadas por uma alta taxa de produtividade primária, no entanto, não é muito claro o entendimento de como as florestas tropicais respondem ao balanço de carbono com o avanço das mudanças climáticas. Um dos efeitos relacionados ao aumento de concentração de dióxido de carbono na atmosfera e ao aumento da temperatura ambiental, que pode contribuir para ocorrência de distúrbios na função de assimilação ou emissão deste composto dentro das florestas tropicais, é a temperatura. A temperatura tem sido apontada, como influenciadora nas trocas gasosas das plantas, afetando a fotossíntese e a respiração. Neste sentido, estudos que visam melhorar o entendimento dos processos fisiológicos das plantas, principalmente os que estão envolvidos com a ciclagem do C, são importantes para gerar informações sobre os efeitos das mudanças globais nos padrões de respostas da assimilação de CO2 das plantas ou ecossistemas. O objetivo deste trabalho foi determinar as respostas dos processos de fotossíntese e respiração em função da temperatura foliar de um indivíduo e comunidade em estudo. O trabalho foi desenvolvido na Floresta Nacional (FLONA) dos Tapajós (2º 51 Sul (S), 54º 58 Oeste (O)) localizada ao sul da cidade de Santarém, próximo ao marco km 67 e 83 da rodovia Santarém-Cuiabá BR-163. Para realização das medidas nas folhas das plantas na copa do dossel florestal foram utilizadas cinco torres. Para quantificação da fotossíntese e respiração foliar, utilizou-se um analisador de gás por infravermelho (IRGA) modelo (LI- 6400). Para cada folha observada, obteve-se uma curva de resposta da fotossíntese à radiação fotossinteticamente ativa (A-RFA) e quatro curvas de respostas da fotossíntese em relação a concentração interna de CO2 (A-Ci), em quatro grupos de temperaturas foliares (Tfoliar). As curvas de resposta a radiação fotossinteticamente ativa (RFA), Tfoliar e concentração interna de CO2 (Ci) foram realizadas entre os horários de 07:00 e 14:00 horas. Para o ciclo diurno quantificou-se a fotossíntese (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e déficit de pressão de vapor da folha (DPVf), as medidas foram realizadas ao longo de um dia entre 10:00 e 18:00 horas. A temperatura ótima média da fotossíntese foi de 29,9 oC, e a população apresentou taxa assimilatória líquida ótima de CO2 de 7,2 µmol.m-2.s-1. Valores de temperaturas foliares superiores a 32,9 oC e 32,5 oC, diminuíram a capacidade máxima de transporte de elétrons e a velocidade máxima de carboxilação, respectivamente. A eficiência de carboxilação começou a diminuir a partir de 31 oC. A concentração interna de CO2 diminuiu 32,6% aos 42 oC. Na avaliação do ciclo diurno A e gs decresceram significativamente a partir das 16:00 e 15:00 horas, respectivamente. Quando houve um aumento de 0,34 kPa no DPVf a transpiração diminuiu em 64%. A condutância estomática decresceu com o aumento da temperatura foliar e a respiração foliar foi positivamente relacionada com o aumento da temperatura foliar. / Tropical forests hold large stores of carbon as biomass. They are characterized by large net primary productivity, however, it is not well understood how carbon budgets of tropical forests respond to the advance of climatic changes. Temperature is one of the agents related to the increase of carbon dioxide concentration in the atmosphere and ambient temperatures can contribute to alterations in assimilation or emission of CO2 in tropical forests. Temperature has been pointed as responsible for gas exchange rates in plants, affecting the photosynthesis and respiration. Thus, studies aimed at better understanding of physiological processes of plants, particularly those which involve carbon cycling, are important to generate information on the effects of the global changes in the trends of CO2 assimilation response in plants or in ecosystems. The objective of this work was to determine the photosynthesis processes and respiration responses as a function of leaf temperature of an individual and of the community in study. The study was carried out at the Tapajós National Forest (FLONA, 2º 51` S 54º 58` W) located in the south of Santarém municipality, at kms 67 and 83 of the Santarém- Cuiabá highway (BR-163). Five towers were used to support measurements in leaves in the forest canopy. An infra-red gas analyzer (IRGA, LI-6400 model) was utilized for quantification of leaf photosynthesis and respiration. For each observed leaf, a curve relating the photosynthesis response to the photosynthetically active radiation (PAR) was obtained together with four curves of photosynthesis response in relation to the internal CO2 concentration (Ci) in four groups of leaf temperatures (Tleaf). The response curves of PAR, Tleave and internal CO2 concentration (Ci) were obtained between 07h00 and 14h00. For the diurnal cycle it was quantified photosynthesis (A), stomatal conductance (gs), transpiration (E) and vapor pressure deficit of the leaf (VPDf), and measurements were carried out throughout one day between 10h00 and 18h00. The main optimum temperature of photosynthesis was 29.9 °C, and the community presented optimum CO2 net assimilation rate of 7.2 µmol.m-2.s-1. Leaf temperature values above 32.9 °C and 32.5 °C decreased the maximum capacity of electron transport and the maximum speed of carboxylation, respectively. The carboxylation efficiency starts to decreased at 31 °C. The internal CO2 concentration diminished 32.6% at 42 °C In the evaluation of the diurnal cycle, photosynthesis and stomatal conductance decreased significantly after 16h00 and 15h00 hours, respectively. An increase of 0.34 kPa in VPDf diminished transpiration in 64%. The stomatal conductance decreased with increase of leaf temperature and leaf respiration was positively related to the increase of leaf temperature.
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Conservação pós-colheita de lichia (Litchi chinensis Sonn.) / Postharvest storage of lychee (Litchi chinensis Sonn.)

Saavedra del Aguila, Juan 11 February 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo determinar e avaliar as respostas físico-químicas, fisiológicas, bioquímicas e sensoriais associadas às técnicas de conservação pós-colheita de lichia, sendo que para isso foram realizados seis experimentos. No primeiro experimento, foi estudado o efeito da temperatura de armazenamento (0, 5, 10, 15 e 20ºC) em lichias Bengal por 15 dias. A taxa respiratória e a produção de etileno foram significativamente influenciadas pela temperatura de armazenamento, sendo que o aumento da temperatura ocasionou maiores perdas de sólidos solúveis totais (ºBrix), ácido ascórbico e aparência. Conclui-se que as temperaturas de 0ºC e 5ºC são as mais indicadas para a conservação de lichia durante 15 dias, nas condições do presente experimento. No segundo experimento, avaliaram-se embalagens de filme de policloreto de vinila (PVC) (12, 14 e 17 m de espessura); filmes plásticos de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 10 e 20 m; filmes plásticos de polipropileno (PP) de 0,06 e 10 m; e embalagens de tereftalato de polietileno (PET), em lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Os filmes PP de 0,06 e 10 µm, assim como os filmes PEBD de 10 e 20 µm, apresentaram reduções drásticas dos teores de O2 e aumentos significativos de CO2. Para as condições deste trabalho conclui-se que os filmes de policloreto de vinila (PVC) de 12, 14 e 17 µm e a embalagem de tereftalato de polietileno (PET) são os melhores filmes ou embalagens para o armazenamento de lichias a 5ºC durante 15 dias. No terceiro experimento foi estudado o efeito da aplicação de diferentes antioxidantes na conservação de lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Verificou-se que o tratamento com ácido cítrico reduz a taxa respiratória de lichia durante o armazenamento a 5oC. Entretanto, nenhum dos antioxidantes testados foi eficiente para minimizar o escurecimento do pericarpo das lichias durante o armazenamento refrigerado. O quarto experimento avaliou o efeito da aplicação de diferentes concentrações de cloreto de cálcio (CaCl2) sobre lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Conclui-se que o cloreto de cálcio reduz a taxa respiratória de lichias armazenadas a 5oC, mas não é eficiente para minimizar a perda da coloração vermelha do pericarpo destes frutos durante o armazenamento refrigerado. No quinto experimento foi estudado o efeito da aplicação de diferentes recobrimentos na qualidade de lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Conclui-se que nenhum dos recobrimentos ou ceras testados minimizou a perda de qualidade de lichias armazenadas a 5ºC por 15 dias. O sexto experimento avaliou diferentes tempos e temperaturas de resfriamento rápido com água em lichias B3 por 10 dias. Nas condições deste experimento, conclui-se que o pré-resfriamento da lichia com água auxilia na minimização da perda de qualidade destes frutos, mas favorece o surgimento de altos índices de podridões. / The purpose of the present work was carried out with the objective to determine and to evaluate the physicochemical, physiological, biochemical and sensorial answers associated to the techniques of postharvest lychee conservation, and for that six experiments were evaluated. In the first experiment, the effect of the storage temperature (0, 5, 10, 15 and 20ºC) was evaluated in lychees \'Bengal\' for 15 days. The respiratory rate and ethylene production were influenced significantly by the storage temperature, and the increase of the storage temperature caused more losses of soluble solids (ºBrix), ascorbic acid and appearance. Temperatures of 0 and 5ºC are recommended for lychee conservation for 15 days, in the conditions of the present experiment. In a second experiment, packages of polyvinyl chloride (PVC) films (12, 14 and 17 m thickness) were evaluated; low density polyethylene (LDPE) films of 10 and 20 m; polypropylene (PP) plastics films of 0,06 and 10 m; and polyethylene terephthalate (PET) packages, in lychee \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% RH during 15 days. The films PP 0,06 and 10 µm, as well as the films PEBD 10 and 20 µm, presented drastic reductions of the tenors of O2 and significant increases of CO2. For the conditions of this work it was concluded that the polyvinyl chloride (PVC) films of 12, 14 and 17 µm and the packing of polyethylene terephthalate (PET) are the best films or packages for the lychee \'Bengal\' storage at 5ºC for 15 days. The third experiment studied the effect of the application of different antioxidants in the conservation of lychees \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was verified that the treatment with citric acid reduces the respiratory rate of lychee during the storage at 5ºC. However, none of the tested antioxidants was efficient to minimize the pericarp browning of the lychees during the cold stored. The fourth experiment evaluated the effect of the application of different concentrations of chloride of calcium (CaCl2) on lychees \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was concluded that the chloride of calcium reduces the respiratory rate of lychees stored at 5ºC, but it is not efficient to minimize the red coloration pericarp loss of these fruits during the cold stored. In the fifth experiment it was studied the effect of the application of different coatings in the lychees \'Bengal\' quality stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was concluded that none of the coatings or waxes tested minimized the of lychess quality loss stored at 5ºC during 15 days. The sixth experiment evaluated different times and temperatures of hydrocooling in lychees \'B3\' for 10 days. In the conditions of this experiment, it was concluded that the hydrocooling of the lychee aids in the minimization of the loss of fruit quality, but it favors the appearance of high indexes of rottenness.
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Índices de maturação, ponto de colheita e padrão respiratório de goiabas 'Kumagai' e 'Paluma'. / Maturation rates, harvest point and respiratory standard of the ‘kumagai’ and ‘paluma’ guavas.

Cavalini, Flavia Cristina 21 June 2004 (has links)
A goiaba é uma fruta altamente perecível, e o conhecimento de sua fisiologia pós-colheita é fundamental para o emprego adequado de tecnologias, visando aumentar o período de conservação. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de determinar índices de maturação; verificar a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita e determinar o padrão respiratório para goiabas ‘Kumagai’ e ‘Paluma’. Primeiramente determinaram-se os índices de maturação e a influência de cinco estádios de maturação na qualidade pós-colheita dos frutos. Os frutos foram selecionados em cinco estádios de maturação segundo a cor da casca: Estádio 1: cor da casca verde-escura; Estádio 2: quebra da cor verde; Estádio 3: início da coloração amarela da casca; Estádio 4: cor da casca parcialmente amarela; Estádio 5: frutos com cor da casca totalmente amarela, em seguida, foram armazenados em câmara a 25 + 2ºC e 80-90% UR e avaliados quanto às mudanças físico-químicas e qualidade sensorial. Posteriormente determinou-se o padrão respiratório dos frutos, analisando-se a atividade respiratória, a produção de etileno e as mudanças físico-químicas após a colheita para os estádios 1, 2 e 3. A cor da casca e a firmeza foram consideradas os melhores índices de maturação para ambas as variedades. A variedade Paluma também apresentou o ratio como um bom índice de maturação. As variáveis físico-químicas apresentaram pouca variação entre os estádios de maturação após o amadurecimento, porém foram observadas diferenças significativas em relação à análise sensorial, sendo as melhores notas atribuídas aos estádios 4 e 5 na variedade Kumagai e para o estádio 5 na variedade Paluma. O ponto de colheita de goiabas ‘Kumagai’ não interferiu na firmeza da polpa, no teor de sólidos solúveis e no ratio ao final do período comercializável, apresentando os frutos do estádio 1 mais verdes, com menor teor de ácido ascórbico e maior acidez titulável. Em goiabas ‘Paluma’, o ponto de colheita não influenciou na cor da casca e no teor de sólidos solúveis. No geral, os frutos do estádio 1 apresentaram-se mais firmes, com menor teor de ácido ascórbico, mais ácidos, com cor da polpa mais clara e maior ratio. Tanto a variedade Kumagai quanto a Paluma apresentaram pico respiratório e de produção de etileno, independente do estádio de maturação, porém, estes ocorreram após o completo amadurecimento dos frutos. / Guava is a highly perishable fruit and its post harvest physiology knowledgement is fundamental for the proper technology use in order to increase the preservation period. The present study was accomplished to determine the maturation rates; to verify the influence of the maturation levels in the post harvest and to determine the respiratory standard for the Kumagai and Paluma guavas. At first, the maturation rates and the influence of five levels of maturation in the post harvest of the fruit were determined. The fruits were selected in five levels of maturation according to the color of the peel: Level 1: a dark green color peel; Level 2: loss of the green color; Level 3: start of the yellow color of the peel; Level 4: a partially yellow color of the peel; Level 5: a totally yellow color of the fruits, and then, they were kept in a chamber at a percentage of 25 + 2ºC and 80-90% UR and evaluated as to the physico-chemical changes and sensory quality. After that, the respiration standard of the fruits was determined, analyzing the respiration activity, the production of ethylene and the physico-chemical changes after the harvest for the levels 1, 2 and 3. The color and the firmness of the peel were considered the best maturation rates for both varieties. The variety Paluma also showed the ratio as to a good maturation level. The physico-chemical variables showed less variation between the maturation levels after the ripeness, however significant differences were observed in relation to the sensorial analysis, obtaining the best performance for the levels 4 and 5 in the Kumagai variety and for the level 5 in the Paluma variety. The harvest point of the Kumagai guavas did nor interfere in the firmness of the flesh, in the content of the soluble solids and in the ratio to the end of the commerceable period, showing greener fruits in level 1 with a less content of ascorbic acid and a high titled acidic. In the Paluma guavas, the harvest point did not influence in the color of the peel and the content of soluble solids. In general, the fruits of level 1 showed firmer with a less content of ascorbic acid, more acidic with a lighter color of the flesh and a higher ratio. As the Kumagai as the Paluma varieties showed a respiratory peak and ethylene production independent of the maturation ratio, however these occurred after the complete ripeness of the fruits.
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Conservação pós-colheita de lichia (Litchi chinensis Sonn.) / Postharvest storage of lychee (Litchi chinensis Sonn.)

Juan Saavedra del Aguila 11 February 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo determinar e avaliar as respostas físico-químicas, fisiológicas, bioquímicas e sensoriais associadas às técnicas de conservação pós-colheita de lichia, sendo que para isso foram realizados seis experimentos. No primeiro experimento, foi estudado o efeito da temperatura de armazenamento (0, 5, 10, 15 e 20ºC) em lichias Bengal por 15 dias. A taxa respiratória e a produção de etileno foram significativamente influenciadas pela temperatura de armazenamento, sendo que o aumento da temperatura ocasionou maiores perdas de sólidos solúveis totais (ºBrix), ácido ascórbico e aparência. Conclui-se que as temperaturas de 0ºC e 5ºC são as mais indicadas para a conservação de lichia durante 15 dias, nas condições do presente experimento. No segundo experimento, avaliaram-se embalagens de filme de policloreto de vinila (PVC) (12, 14 e 17 m de espessura); filmes plásticos de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 10 e 20 m; filmes plásticos de polipropileno (PP) de 0,06 e 10 m; e embalagens de tereftalato de polietileno (PET), em lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Os filmes PP de 0,06 e 10 µm, assim como os filmes PEBD de 10 e 20 µm, apresentaram reduções drásticas dos teores de O2 e aumentos significativos de CO2. Para as condições deste trabalho conclui-se que os filmes de policloreto de vinila (PVC) de 12, 14 e 17 µm e a embalagem de tereftalato de polietileno (PET) são os melhores filmes ou embalagens para o armazenamento de lichias a 5ºC durante 15 dias. No terceiro experimento foi estudado o efeito da aplicação de diferentes antioxidantes na conservação de lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Verificou-se que o tratamento com ácido cítrico reduz a taxa respiratória de lichia durante o armazenamento a 5oC. Entretanto, nenhum dos antioxidantes testados foi eficiente para minimizar o escurecimento do pericarpo das lichias durante o armazenamento refrigerado. O quarto experimento avaliou o efeito da aplicação de diferentes concentrações de cloreto de cálcio (CaCl2) sobre lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Conclui-se que o cloreto de cálcio reduz a taxa respiratória de lichias armazenadas a 5oC, mas não é eficiente para minimizar a perda da coloração vermelha do pericarpo destes frutos durante o armazenamento refrigerado. No quinto experimento foi estudado o efeito da aplicação de diferentes recobrimentos na qualidade de lichias Bengal armazenadas a 5ºC e 90% UR por 15 dias. Conclui-se que nenhum dos recobrimentos ou ceras testados minimizou a perda de qualidade de lichias armazenadas a 5ºC por 15 dias. O sexto experimento avaliou diferentes tempos e temperaturas de resfriamento rápido com água em lichias B3 por 10 dias. Nas condições deste experimento, conclui-se que o pré-resfriamento da lichia com água auxilia na minimização da perda de qualidade destes frutos, mas favorece o surgimento de altos índices de podridões. / The purpose of the present work was carried out with the objective to determine and to evaluate the physicochemical, physiological, biochemical and sensorial answers associated to the techniques of postharvest lychee conservation, and for that six experiments were evaluated. In the first experiment, the effect of the storage temperature (0, 5, 10, 15 and 20ºC) was evaluated in lychees \'Bengal\' for 15 days. The respiratory rate and ethylene production were influenced significantly by the storage temperature, and the increase of the storage temperature caused more losses of soluble solids (ºBrix), ascorbic acid and appearance. Temperatures of 0 and 5ºC are recommended for lychee conservation for 15 days, in the conditions of the present experiment. In a second experiment, packages of polyvinyl chloride (PVC) films (12, 14 and 17 m thickness) were evaluated; low density polyethylene (LDPE) films of 10 and 20 m; polypropylene (PP) plastics films of 0,06 and 10 m; and polyethylene terephthalate (PET) packages, in lychee \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% RH during 15 days. The films PP 0,06 and 10 µm, as well as the films PEBD 10 and 20 µm, presented drastic reductions of the tenors of O2 and significant increases of CO2. For the conditions of this work it was concluded that the polyvinyl chloride (PVC) films of 12, 14 and 17 µm and the packing of polyethylene terephthalate (PET) are the best films or packages for the lychee \'Bengal\' storage at 5ºC for 15 days. The third experiment studied the effect of the application of different antioxidants in the conservation of lychees \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was verified that the treatment with citric acid reduces the respiratory rate of lychee during the storage at 5ºC. However, none of the tested antioxidants was efficient to minimize the pericarp browning of the lychees during the cold stored. The fourth experiment evaluated the effect of the application of different concentrations of chloride of calcium (CaCl2) on lychees \'Bengal\' stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was concluded that the chloride of calcium reduces the respiratory rate of lychees stored at 5ºC, but it is not efficient to minimize the red coloration pericarp loss of these fruits during the cold stored. In the fifth experiment it was studied the effect of the application of different coatings in the lychees \'Bengal\' quality stored at 5ºC and 90% HR during 15 days. It was concluded that none of the coatings or waxes tested minimized the of lychess quality loss stored at 5ºC during 15 days. The sixth experiment evaluated different times and temperatures of hydrocooling in lychees \'B3\' for 10 days. In the conditions of this experiment, it was concluded that the hydrocooling of the lychee aids in the minimization of the loss of fruit quality, but it favors the appearance of high indexes of rottenness.

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