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Novel muscle imaging in inflammatory rheumatic diseases — a focus on ultrasound shear wave elastography and quantitative MRIFarrow, Matthew, Biglands, J., Alfuraih, A.M., Wakefield, R.J., Tan, A.L. 27 April 2021 (has links)
Yes / In recent years, imaging has played an increasing role in the clinical management of patients with rheumatic diseases with respect to aiding diagnosis, guiding therapy and monitoring disease progression. These roles have been underpinned by research which has enhanced our understanding of disease pathogenesis and pathophysiology of rheumatology conditions, in addition to their key role in outcome measurement in clinical trials. However, compared to joints, imaging research of muscles is less established, despite the fact that muscle symptoms are very common and debilitating in many rheumatic diseases. Recently, it has been shown that even though patients with rheumatoid arthritis may achieve clinical remission, defined by asymptomatic joints, many remain affected by lingering constitutional systemic symptoms like fatigue, tiredness, weakness and myalgia, which may be attributed to changes in the muscles. Recent improvements in imaging technology, coupled with an increasing clinical interest, has started to ignite new interest in the area. This perspective discusses the rationale for using imaging, particularly ultrasound and MRI, for investigating muscle pathology involved in common inflammatory rheumatic diseases. The muscles associated with rheumatic diseases can be affected in many ways, including myositis—an inflammatory muscle condition, and myopathy secondary to medications, such as glucocorticoids. In addition to non-invasive visual assessment of muscles in these conditions, novel imaging techniques like shear wave elastography and quantitative MRI can provide further useful information regarding the physiological and biomechanical status of the muscle. / This research is funded by the NIHR infrastructure at Leeds.
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O polimorfismo do antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1RN) como fator contribuinte para gravidade da cardite reumática em brasileiros / Interleukin-1 receptor antagonist gene (IL1RN) polymorphism as a contributing factor for the severity of rheumatic carditis in a brazilian cohortAzevedo, Pedro Ming 18 September 2009 (has links)
A febre reumática (FR) é uma doença imuno-mediada, na qual citoquinas pró-inflamatórias têm um importante papel. Uma produção exacerbada de interleucina-1 (IL-1) parece ser um evento precoce entre as anormalidades imunológicas observadas na FR. O antagonista do receptor de IL-1 (IL1-RA) é um inibidor competitivo endógeno do receptor da IL-1. A razão IL-1RA/IL-1 é importante na determinação da intensidade e duração da resposta inflamatória. O alelo 2 (A2) do gene codificador do IL1-RA (IL1RN) tem sido relacionado a um número de doenças inflamatórias e autoimunes, bem como a uma maior resistência a infecções. Considerando que a FR é uma doença inflamatória autoimune desencadeada por uma infecção bacteriana, nós avaliamos o polimorfismo do IL1RN com o intuito de determinar possível relevância na susceptibilidade à FR e suas manifestações clínicas. O genótipo de 84 pacientes com FR e 84 controles pareados por raça foram determinados através da análise do número de repetições em tandem de 86pb no segundo íntron do IL1RN. O DNA foi extraído de leucócitos de sangue periférico e amplificado com sondas específicas. Dados sobre as manifestações clínicas da FR foram obtidos através de questionários padronizados e extensa revisão de prontuários. Cardite foi definida como sopro cardíaco novo auscultado por médico treinado com a correspondente regurgitação ou estenose valvar ao ecocardiograma. Cardite foi definida como grave na presença de insuficiência cardíaca congestiva ou da indicação de cirurgia cardíaca. A associação estatística entre genótipos, FR e suas variações clínicas foram determinadas. A presença do alelo 1 (A1) e do genótipo A1/A1 foram menos freqüentemente encontradas entre pacientes com cardite severa quando comparado a pacientes sem esta manifestação (OR= 0.11, p=0.031; OR= 0.092, p=0.017). Nenhum dos dois alelos, A1 e A2, foram associados à presença de FR (p=0.188; p=0.106), cardite sensu latu, (p=0.578 e p=0.767), poliartrite (p=0.343 e p=0.313) ou coréia (p=0.654 e p=0.633). Em conclusão, na população brasileira estudada o polimorfismo do IL1RN parece ser um fator relevante para a gravidade da cardite reumática. / Rheumatic fever (RF) is an immune-mediated disease in which proinflammatory cytokines play an important role. Exacerbated Interleukin-1 (IL- 1) production seems to be an early event in the immunological abnormalities that are observed in RF. The Interleukin-1 receptor antagonist (IL-1ra) is an endogenous competitive inhibitor of IL-1. The IL-1ra/IL-1 ratio is important in evaluating the intensity and duration of the inflammatory response. The second allele (A2) for the IL-1ra gene (IL1RN) has been related to a number of inflammatory and autoimmune diseases as well as to a greater resistance to infections. Considering that RF is an inflammatory autoimmune disease that is triggered by a bacterial infection, we have evaluated the IL1RN polymorphism and its possible relevance to the susceptibility to RF and its clinical manifestations. The genotypes of 84 RF patients (Jones criteria) and 84 normal race-matched controls were determined through the analysis of the number of 86-bp tandem repeats in the second intron of IL1RN. The DNA was extracted from peripheral-blood leukocytes and amplified with specific primers. Clinical manifestations of RF were obtained through a standardized questionnaire and an extensive chart review. Carditis was defined as new onset cardiac murmur that was perceived by a trained physician with corresponding valvae regurgitation or stenosis on echocardiogram. Carditis was classified as severe in the presence of congestive heart failure or upon the indication for cardiac surgery. The statistical association among the genotypes, RF and its clinical variations was determined. The presence of allele 1 and the genotype A1/A1 were found less frequently among patients with severe carditis when compared to patients without this manifestation (OR= 0.11, p=0.031; OR= 0.092, p=0.017). Neither allele 1 nor allele 2 were associated with the presence of RF (p=0.188; p=0.106), overall carditis (p=0.578 and p=0.767), polyarthritis (p=0.343 and p=0.313) and chorea (p=0.654 and p=0.633). In conclusion, for this Brazilian cohort, the polymorphism of the IL-1ra gene is a relevant factor for rheumatic heart disease severity.
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O polimorfismo do antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1RN) como fator contribuinte para gravidade da cardite reumática em brasileiros / Interleukin-1 receptor antagonist gene (IL1RN) polymorphism as a contributing factor for the severity of rheumatic carditis in a brazilian cohortPedro Ming Azevedo 18 September 2009 (has links)
A febre reumática (FR) é uma doença imuno-mediada, na qual citoquinas pró-inflamatórias têm um importante papel. Uma produção exacerbada de interleucina-1 (IL-1) parece ser um evento precoce entre as anormalidades imunológicas observadas na FR. O antagonista do receptor de IL-1 (IL1-RA) é um inibidor competitivo endógeno do receptor da IL-1. A razão IL-1RA/IL-1 é importante na determinação da intensidade e duração da resposta inflamatória. O alelo 2 (A2) do gene codificador do IL1-RA (IL1RN) tem sido relacionado a um número de doenças inflamatórias e autoimunes, bem como a uma maior resistência a infecções. Considerando que a FR é uma doença inflamatória autoimune desencadeada por uma infecção bacteriana, nós avaliamos o polimorfismo do IL1RN com o intuito de determinar possível relevância na susceptibilidade à FR e suas manifestações clínicas. O genótipo de 84 pacientes com FR e 84 controles pareados por raça foram determinados através da análise do número de repetições em tandem de 86pb no segundo íntron do IL1RN. O DNA foi extraído de leucócitos de sangue periférico e amplificado com sondas específicas. Dados sobre as manifestações clínicas da FR foram obtidos através de questionários padronizados e extensa revisão de prontuários. Cardite foi definida como sopro cardíaco novo auscultado por médico treinado com a correspondente regurgitação ou estenose valvar ao ecocardiograma. Cardite foi definida como grave na presença de insuficiência cardíaca congestiva ou da indicação de cirurgia cardíaca. A associação estatística entre genótipos, FR e suas variações clínicas foram determinadas. A presença do alelo 1 (A1) e do genótipo A1/A1 foram menos freqüentemente encontradas entre pacientes com cardite severa quando comparado a pacientes sem esta manifestação (OR= 0.11, p=0.031; OR= 0.092, p=0.017). Nenhum dos dois alelos, A1 e A2, foram associados à presença de FR (p=0.188; p=0.106), cardite sensu latu, (p=0.578 e p=0.767), poliartrite (p=0.343 e p=0.313) ou coréia (p=0.654 e p=0.633). Em conclusão, na população brasileira estudada o polimorfismo do IL1RN parece ser um fator relevante para a gravidade da cardite reumática. / Rheumatic fever (RF) is an immune-mediated disease in which proinflammatory cytokines play an important role. Exacerbated Interleukin-1 (IL- 1) production seems to be an early event in the immunological abnormalities that are observed in RF. The Interleukin-1 receptor antagonist (IL-1ra) is an endogenous competitive inhibitor of IL-1. The IL-1ra/IL-1 ratio is important in evaluating the intensity and duration of the inflammatory response. The second allele (A2) for the IL-1ra gene (IL1RN) has been related to a number of inflammatory and autoimmune diseases as well as to a greater resistance to infections. Considering that RF is an inflammatory autoimmune disease that is triggered by a bacterial infection, we have evaluated the IL1RN polymorphism and its possible relevance to the susceptibility to RF and its clinical manifestations. The genotypes of 84 RF patients (Jones criteria) and 84 normal race-matched controls were determined through the analysis of the number of 86-bp tandem repeats in the second intron of IL1RN. The DNA was extracted from peripheral-blood leukocytes and amplified with specific primers. Clinical manifestations of RF were obtained through a standardized questionnaire and an extensive chart review. Carditis was defined as new onset cardiac murmur that was perceived by a trained physician with corresponding valvae regurgitation or stenosis on echocardiogram. Carditis was classified as severe in the presence of congestive heart failure or upon the indication for cardiac surgery. The statistical association among the genotypes, RF and its clinical variations was determined. The presence of allele 1 and the genotype A1/A1 were found less frequently among patients with severe carditis when compared to patients without this manifestation (OR= 0.11, p=0.031; OR= 0.092, p=0.017). Neither allele 1 nor allele 2 were associated with the presence of RF (p=0.188; p=0.106), overall carditis (p=0.578 and p=0.767), polyarthritis (p=0.343 and p=0.313) and chorea (p=0.654 and p=0.633). In conclusion, for this Brazilian cohort, the polymorphism of the IL-1ra gene is a relevant factor for rheumatic heart disease severity.
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Genetic studies of the HLA locus in rheumatic diseasesLundström, Emeli, January 2010 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2010.
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Circulating immune complexes in acute rheumatic carditisSprenger, Kenneth John January 1995 (has links)
The group A beta-haemolytic streptococcus is known to be the aetiologic agent in acute rheumatic fever, but the exact pathogenesis remains obscure. A review of the histopathology of the Aschoff body suggests that the cardiac pathology is a granulomatous hypersensitivity reaction. However the streptococcus has not been found in the lesions, and the agent responsible for the granuloma has not yet been identified. Circulating immune complexes have previously been measured in some children with acute rheumatic fever. The normal or raised complement components measured by some workers in acute rheumatic fever suggests that the immune complexes may not be complement fixing. Considering that the usual assays for measuring immune complexes depend on complement fixation, the failure of the immune complexes to fix complement might produce false negative results. A physical, non-complement fixing assay (polyethylene glycol precipitation - PEG), was therefore used to measure circulating immune complexes. Results were expressed as total IgG precipitated (g/L), or as a percentage of serum IgG. Immune complexes were also measured by two complement dependent assays, a Clq binding assay (ClqBA), and conglutinin binding assay (CBA). Complexes were assayed in 15 children with acute rheumatic carditis (ARC), 11 with non-active, chronic rheumatic heart disease (CRHD), 13 with acute poststreptococcal glomerulonephritis (APSGN), and 15 normal children and adults (NORMAL). Total haemolytic complement, complement components as well as the complement breakdown product C3d, were measured.
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Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico de penicilina G benzatina / Evaluation of oral microbiota in patients on chronic use of benzathine penicillinAguiar, André Andrade de 02 July 2009 (has links)
A Febre Reumática, complicação tardia de uma infecção de orofaringe causada pelo Streptococcus pyogenes (estreptococo -hemolítico do grupo A de Lancefield), tem como conseqüência a Cardiopatia Reumática, explicada pelo mimetismo molecular entre proteínas cardíacas humanas e a associação de proteínas e carboidratos da membrana do S. pyogenes. A profilaxia secundária com a PGB 1.200.000 UI IM propõe-se a evitar novos surtos, sendo administrada em intervalos de vinte e um dias nos países com alto índice de estreptococcia. A lesão valvar predispõe à Endocardite Infecciosa, que resulta de bacteriemias causadas por focos infecciosos de origem bucal em cerca de 40% dos casos. Os Streptococcus Viridans constituem o grupo mais comumente encontrado nas Endocardites Infecciosas, em especial os Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis. O efeito do uso crônico da PGB não foi estudado com especificidade para essa microbiota. Assim, foi avaliada, qualitativa e quantitativamente, a microbiota bucal de 100 pacientes, aos 7 e 21 dias, após profilaxia secundária para a Febre Reumática com a PGB 1.200.000 UI IM e comparada com a de 100 pacientes portadores de doença arterial coronariana sem antecedentes de Febre Reumática. As espécies avaliadas foram divididas em S. sanguinis, S. oralis e outras espécies de Streptococcus Viridans Foram coletadas amostras de saliva pela mastigação de goma de parafina e transportadas em meio VMGA II S. As culturas foram semeadas em ágar Columbia CNA com 5% de sangue desfibrinado puro de carneiro com acréscimo de penicilina G. e incubadas a 35ºC em estufa de CO2 por 72 horas. As colônias sugestivas de Streptococcus foram submetidas a testes bioquímicos para confirmação de gênero e espécie. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método Etest e interpretada segundo os padrões do Clinical and Laboratory Standards Institute. Não houve diferença quanto à presença do S. sanguinis nos grupos estudados (P=0,40). O S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB em relação ao grupo controle (P=0,01). Quanto à identificação de outras espécies, houve maior número de cepas nos pacientes do grupo controle quando comparados aos do grupo de estudo aos 7 e 21 dias de PGB (P<0,001). Os números de UFC/ml de S. sanguinis, S. oralis e de outras espécies foram comparados entre os grupos e não houve diferença entre eles (P=0,96; P=0,60 e P=0,77; respectivamente). Quanto às CIM do S. sanguinis e do S. oralis, não houve diferença entre os grupos (P=0,79 e P=0,13; respectivamente). Todos os testes estatísticos foram realizados em um nível de significância de 5%. Concluiu-se que o S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB 1.200.000 UI IM; os Streptococcus Viridans de outras espécies prevaleceram no grupo controle; o número de UFC/mL de saliva não diferiu nos grupos estudados, a susceptibilidade dos S. sanguinis e S. oralis à penicilina G não foi alterada pela ação da PGB 1.200.000 UI IM a cada 21 dias e, por fim, a PGB não provocou reações de hipersensibilidade em nenhum paciente do estudo / Rheumatic fever is the result of a Streptococcus pyogenes (group A -hemolytic Streptococcus) infection of the upper respiratory tract. Rheumatic heart disease is a rheumatic fever consequence and is elucidated by the molecular mimicry between human cardiac proteins and group A streptococcal proteins and carbohydrates association. The secondary prophylaxis with 1,200,000 U BPG every three weeks is used for prevention of recurrent rheumatic fever in developing countries. Valvar defects are a risk for infective endocarditis which is resulted of bacteriemia caused for oral infectious focuses in 40% of cases. Viridans streptococci are the predominant group recovered in infective endocarditis, specially Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis. The effect of chronic BPG wasnt studied with specificity to these pathogens yet. Therefore, the oral microbiota was evaluated, qualitatively and quantitatively, at 7 and 21 days after secondary prophylaxis with BPG to rheumatic fever (study group), in a hundred patients and in comparison to another hundred patients with coronary heart disease who never acquired rheumatic fever (control group). The species evaluated were divided in S. sanguinis, S. oralis and another Streptococcus species. It was collected samples of chewing-stimulated saliva (1ml) and transported in VMGA II S medium. The samples were cultured in pure and with penicillin G 5% sheep blood Columbia ágar (CNA), incubated for 72 hours in an atmosphere containing 5% CO2 at 35ºC. The strains that were suggestive to Streptococcus were identified by biochemical tests to confirm bacteria species and genus. Minimal inhibitory concentration was determined by Etest method and interpreted in accordance to Clinical and Laboratory Standards Institute. The results showed that there was no difference in S. sanguinis presence in all groups (P=0.40). S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group (P=0.01). The control group showed the highest number of others species in comparison to 7 and 21 days BPG (P<0.001). CFU/ml numbers of S. sanguinis, S. oralis and other species strains were compared in 7 and 21 days BPG to control group and there was no difference among themselves (P=0.96, P=0.60 and P=0.77; respectively). There was no difference in S. sanguinis and S. oralis MICs among the study and control groups (P=0.79 and P=0.13). All statistic tests were done at 5% significance level. It was concluded that S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group; other species of Viridans streptococci prevailed in control group. The number of CFU/mL did not differ in both studied groups; the penicillin susceptibility of S. sanguinis and S. oralis did not change by BPG every three weeks and, by the end, it was not observed hypersensitivity reactions to penicillin in neither of the patients of this study
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Febre reumática: um modelo animal para uma vacina humana / Rheumatic fever: an animal model for a human diseaseAlcantara, Flavio Ferraz de Paes e 28 August 2006 (has links)
A febre reumática é um bom exemplo de uma doença auto-imune deflagrada por um processo infeccioso. Num prazo de uma a quatro semanas após a resolução de uma faringite não tratada por cepas reumatogênicas de S. pyogenes, o organismo de um hospedeiro susceptível desencadeia uma resposta imune contra grandes articulações, coração, tecidos subcutâneos e cérebro. Acredita-se que elementos presentes na bactéria e reconhecidos durante a infecção na orofaringe, sejam confundidos com estruturas próprias do organismo, num processo denominado mimetismo molecular. Entre as proteínas envolvidas na reação cruzada, encontram-se a miosina cardíaca, pelo lado do hospedeiro, e a proteína M do microorganismo invasor. Esta última (proteína M) tem sido extensamente estudad. É a base da classificação das cepas de S. pyogenes e importante fator de virulência. Também tem sido explorada como imunógeno em várias estratégias vacinais. O estudo desta patologia tem sido dificultado pela ausência de um modelo animal que reproduza aspectos fundamentais da patologia humana, entre estes as lesões cardíacas. Uma das razões é o fato de que animais não contraem infecção pelo S. pyogenes. Portanto, produzimos a proteína M1 recombinante e mostramos que a imunização de 28 ratos Lewis por um período de 21 dias ou 14 ratos por 41 dias, com esta proteína foi capaz de induzir resposta inflamatória na maioria dos animais com intensidade variável. Células similares aos nódulos de Aschoff e células de Anitschkow, sugestivas das lesões patognomônicas da febre reumática foram observadas em dias e também de um em quatro dos animais controles que receberam PBS e adjuvantes. Estes resultados sugerem a presença de células auto-reativas no miocárdio dos animais imunizados. Em conclusão, o uso de proteína M1 recombinante como imunógeno em modelo animal de ratos Lewis é capaz de desencadear reação inflamatória em miocárdio e tecido valvular e lesões similares às da febre reumática. O modelo do rato Lewis é até o momento o que apresenta maior semelhança com a doença humana e pode ajudar a esclarecer a imunopatologia da febre reumática. Além disso, certamente será importante para a avaliação do potencial de proteção e de segurança em modelos de vacinas contra o S. pyogenes. / Rheumatic fever is a good example of an autoimmune disease triggered by an infectious process. One to four weeks after the resolution of a non treated pharyngitis caused by rheumatogenic strains of S. pyogenes, the susceptible host unravels an immune response targeting joints, heart, conective tissues and brain. It is thought that molecules present in the bacteria and recognized during the infection at the pharynx are confounded with the organism self structure in a process called ?molecular mimicry?. Amongst the proteins involved in the cross reaction, it may be found cardiac myosin, on the host side, and M protein on the invading organism?s side. The latter (Mprotein) has been extensively studied. It is the basis of the S. pyogenes strains classification, and also an important virulence factor. It has also been explored as an immunogen in several vaccine strategies. The nderstanding of this disease has been hampered by the absence of an animal model that reproduces fundamental aspects of the human pathology, specially cardiac lesions. One of the reasons is the fact that animals do not get infected by S. pyogenes. Hence we have produced the recombinant M1 protein and shown that either the immunization of 28 Lewis rats for a period of 21 days or 14 rats for a period of 41 days, was capable of inducing an inflammatory response in most of the animals with variable intensity. Aschoff nodules-like or Anitschkow-like cells resembling rheumatic fever pathognomonic lesions were seen in 50% of the animals immunized subcutaneously and sacrificed on day 21. We have observed an humoral and cellular response (spleen and lymph node derived cells) specifically targeting M1 protein and the amino (M1AB) and carboxy (M1C) terminus of the protein. However, cross reactions with cardiac myosin were not observer. We have derived T lymphocyte lineages obtained from myocardium infiltrating mononuclear cells from 6 of the 10 animals immunized with M1ABC protein subcutaneously and sacrificed on day 41 and also from one out of four PBS - adjuvant immunized animals. These results suggest the presence of autoreactive cells in the myocardium of the immunized animals. In conclusion, the use of the M1 protein as an immunogen on the Lewis rat model is capable of triggering an inflammatory reaction in the myocardium and valvular tissue and it can produce rheumatic fever like lesions. The Lewis rat model is up to this moment the one to present the highest similarity with human disease. Besides, it will certainly be important on the evaluation of the protection and safety of S. pyogenes vaccines.
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Avaliação clínica e microbiológica periodontal em portadores de cardiopatia valvar na gestação / Clinical periodontal status in pregnant women with reumatic valvar diseaseTimerman, Lilia 01 August 2008 (has links)
Microorganismos da cavidade oral têm sido admitidos como causadores de doenças sistêmicas com reconhecido mecanismo de disseminação via corrente sangüínea. Diferentes fatores, incluindo a presença da doença periodontal, têm influência no risco de bacteremia oral, podendo ocasionar endocardite infecciosa por Streptococcus viridans. Sendo assim, a manutenção da saúde bucal adquire elevado grau de importância em gestantes portadoras de doença valvar reumática, em que o risco de endocardite infecciosa é eminente. A escassez científica fez deste tema o objetivo deste estudo: investigar a condição clínica periodontal de gestantes portadoras de cardiopatia valvar, identificando agentes periodontopatógenos nas amostras coletadas de saliva, sulco/bolsa periodontal, Para tanto, foram estudadas 52 gestantes cardiopatas (GC) e 70 gestantes não-cardiopatas (GNC). A condição periodontal foi avaliada empregando-se profundidade clínica de sondagem (PCS), nível clínico de inserção (NCI), linha esmalte cemento/margem gengival (LEC/MG), índice de sangramento (IS) e índice de placa bacteriana (IP). As seguintes médias foram obtidas para os parâmetros periodontais avaliados: PCS: 1.52 (GC) e 1.45 (GNC); NCI: 1.13 (GC) e 1.02 (GNC); LEC/MG: 0.41 (GC) e 0.40 (GNC); IS: 7.34 (GC) e 6.27 (GNC) e IP: 12.19 (GC) e 13.48 (GNC). Não houve diferença entre os grupos para o NCI (p= 0,612). A presença da Porphyromonas gingivalis na saliva foi maior (p= 0,007) no GNC, porém não houve diferença nas amostras de sulco/bolsa periodontal. / Microorganisms of the oral cavity are known to cause systemic diseases, spread through sanguine current. Different factors, including the presence of periodontal disease, influencing the risk of oral bacteremia could cause infectious endocarditis for Streptococcus viridans. Nevertheless, the maintenance of the oral health is extremely important in pregnant women with rheumatic valvar disease, in which the risk of infectious endocarditis is eminent. The aim of this study was to investigate the clinical periodontal condition of pregnant women with valvar disease and to identify the presence of Porphyromonas gingivalis in saliva and subgingival samples. For these purposes, we studied 52 pregnant with valvar disease (GC) and 70 healthy pregnant women (GNC). The following periodontal parameters were evaluated: probing depth (PCS), clinical attachment level (NCI), gingival margin location (LEC/MG), bleeding on probing (IS) and plaque index (IP). The following mean periodontal parameters were obtained: PCS: 1.52 (GC) e 1.45 (GNC); NCI: 1.13 (GC) e 1.02 (GNC); LEC/MG: 0.41 (GC) e 0.40 (GNC); IS: 7.34 (GC) e 6.27 (GNC) e IP: 12.19 (GC) e 13.48 (GNC). There was no statistical difference for NCI among the groups. There was no difference between periodontal clinical conditions in pregnant women with valvar disease and healthy pregnant women. The presence of the Porphyromonas gingivalis in saliva samples of healthy pregnant women is statistically higher than in pregnant woman with valvar disease; however, there was no difference in periodontal samples
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"A repercussão da febre reumática e da cardiopatia reumática na vida de crianças e adolescentes: o movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente" / "S. The effect of rheumatic fever and rheumatic heart disease in the children and teenagers lives: The idea between feeling healthy and feeling sick."Souza, Solange Pires Salomé de 20 February 2006 (has links)
O estudo tem por objetivo compreender o movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente nos diferentes modos de andar a vida de crianças e adolescentes com febre reumática e cardiopatia reumática. O recorte do objeto foi elaborado a partir das discussões sobre: a doença crônica e condição crônica, febre reumática e cardiopatia como doenças crônicas específicas e particularidades da condição crônica gerada pela febre reumática e pela cardiopatia reumática em crianças e adolescentes. O quadro teórico teve como base a discussão teórico-epistemológica do processo saúde-doença para a aproximação de uma outra discussão central, a fronteira entre o normal e o patológico. Os participantes foram crianças e adolescentes com febre reumática e cardiopatia reumática atendidos no Ambulatório de Cardiologia Pediátrica de um hospital universitário de Cuiabá- MT e suas mães. A coleta de dados ocorreu por meio da análise de documentos e da entrevista aberta que se efetivou no hospital, na residência e no local de trabalho. Os resultados e discussão deram origem a cinco temas: 1. Apresentação dos participantes: uma breve história, no qual se descreve como se conformou o curso da febre reumática e da cardiopatia reumática; 2. Contexto da assistência à criança e ao adolescente, no qual se evidenciou a produção de cuidados baseada no modelo clínico especializado e a fragmentação da assistência; 3. Noções sobre a febre reumática e a cardiopatia reumática segundo os participantes, no qual surge um saber fragmentado, com noções ora do modelo etiológico endógeno ora do modelo etiológico ontológico. 4. Repercussão da condição crônica gerada pela febre reumática e pela cardiopatia reumática na vida de crianças e adolescentes, no qual se discorre sobre a trajetória e as repercussões dessa condição crônica mostrando as dificuldades relacionadas aos sintomas, à hospitalização, à escola, às limitações, aos amigos, às brincadeiras, aos jogos e às particularidades da adolescência. 5. O movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente, no qual surgem situações que impõem normas de tratamento e evidencia que o modo de andar a vida dos participantes se baseia em diferentes normalidades, que influenciam, ou não, a adesão ao tratamento. A partir dessas situações surgem conflitos entre sentir-se saudável e ser classificado como doente. Nas considerações finais sugere-se a discussão junto aos profissionais de saúde e nas instituições formadoras sobre os princípios do SUS nos diferentes níveis da atenção à saúde, como forma de amenizar a fragmentação da assistência; a necessidade de trabalhar com o gerenciamento da condição crônica, sempre buscando conhecer as diferentes normalidades que fundamentam o modo de andar a vida de crianças e adolescente, considerando que as normas ditadas pelos profissionais de saúde não são as únicas que permeiam suas vidas e, por fim, a busca de estratégias para o fortalecimento de crianças, adolescentes em condição crônica e suas famílias, como maneira de ampliar a compreensão delas sobre a própria condição crônica para que as normas ditadas pelos profissionais de saúde sejam aceitas não por crença, mas por compreensão de que podem ampliar o leque de possibilidades de ser feliz. / This study aims at knowing the idea between feeling healthy and feeling ill in the different ways of children and teenagers lives, with rheumatic fever and rheumatic heart disease. This study issue was made based on the discussions about: the chronic disease and the chronic condition, rheumatic fever and heart disease as chronic and specific diseases and particularities of the chronic condition generated by the rheumatic fever and by the rheumatic heart disease in the children and teenagers lives. The theoretical chart was based on a theoretical-epistemological discussion of the heath-disease process to get to another central discussion, the frontier between the normal and the pathological. The participants were children and teenagers who had rheumatic fever and rheumatic heart disease cared in the Policlinic of the Pediatric Cardiology of a university hospital in Cuiabá-MT and their mothers. The data were collected through the analysis of documents and open interviews which happened in the hospital, in the households and in their work. The results and discussion gave rise to five themes: 1. Presentation of the participants: a brief historical part in which it is described how the rheumatic fever and the rheumatic heart disease were confirmed in their lives; 2. The context of assistance to the children and the teenagers, in which the production of care based on the specialized clinical model and the fragmentation of the assistance was shown. 3. Notions about rheumatic fever and the rheumatic heart disease, in which a fragmented knowledge appears, sometimes with notions of the endogenous etiologic model and sometimes with notions of the ontological etiologic model. 4. Effects of the chronic condition brought by the rheumatic fever and by the rheumatic heart disease in the children and teenagers way of living, in which the trajectory and the effects of this chronic condition is discussed, showing the problems related to the symptoms, hospitalization, school classes, limitations, friends, childrens play, games and the particularities of the adolescence period. 5. The idea between feeling healthy and feeling ill, when there are situations that impose rules for treatment and highlights that the way the participants live, is based on a different kind of normality, which influence or not, the adhesionto the treatment. From these situations, other conflicts arise between feeling healthy and being classified as ill. In the final considerations, the discussion with the health professionals and in the institutions that teach about the principles of SUS in the different levels of the health care is suggested as a way of easing the assistance fragmentation; the need of working with the chronic condition, always trying to know the different kinds of normality which explain the children and teenagers way of living considering that the rules set up by the health professionals are not the only ones that permeate their lives and, finally, the search for strategies for the children and teenagers strengthening with a chronic condition and their families, as a way of widening their understanding about their chronic condition so that the rules established by the health professionals are accepted not by belief but by understanding that they can enlarge the possibilities of being happy.
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Febre reumática: um modelo animal para uma vacina humana / Rheumatic fever: an animal model for a human diseaseFlavio Ferraz de Paes e Alcantara 28 August 2006 (has links)
A febre reumática é um bom exemplo de uma doença auto-imune deflagrada por um processo infeccioso. Num prazo de uma a quatro semanas após a resolução de uma faringite não tratada por cepas reumatogênicas de S. pyogenes, o organismo de um hospedeiro susceptível desencadeia uma resposta imune contra grandes articulações, coração, tecidos subcutâneos e cérebro. Acredita-se que elementos presentes na bactéria e reconhecidos durante a infecção na orofaringe, sejam confundidos com estruturas próprias do organismo, num processo denominado mimetismo molecular. Entre as proteínas envolvidas na reação cruzada, encontram-se a miosina cardíaca, pelo lado do hospedeiro, e a proteína M do microorganismo invasor. Esta última (proteína M) tem sido extensamente estudad. É a base da classificação das cepas de S. pyogenes e importante fator de virulência. Também tem sido explorada como imunógeno em várias estratégias vacinais. O estudo desta patologia tem sido dificultado pela ausência de um modelo animal que reproduza aspectos fundamentais da patologia humana, entre estes as lesões cardíacas. Uma das razões é o fato de que animais não contraem infecção pelo S. pyogenes. Portanto, produzimos a proteína M1 recombinante e mostramos que a imunização de 28 ratos Lewis por um período de 21 dias ou 14 ratos por 41 dias, com esta proteína foi capaz de induzir resposta inflamatória na maioria dos animais com intensidade variável. Células similares aos nódulos de Aschoff e células de Anitschkow, sugestivas das lesões patognomônicas da febre reumática foram observadas em dias e também de um em quatro dos animais controles que receberam PBS e adjuvantes. Estes resultados sugerem a presença de células auto-reativas no miocárdio dos animais imunizados. Em conclusão, o uso de proteína M1 recombinante como imunógeno em modelo animal de ratos Lewis é capaz de desencadear reação inflamatória em miocárdio e tecido valvular e lesões similares às da febre reumática. O modelo do rato Lewis é até o momento o que apresenta maior semelhança com a doença humana e pode ajudar a esclarecer a imunopatologia da febre reumática. Além disso, certamente será importante para a avaliação do potencial de proteção e de segurança em modelos de vacinas contra o S. pyogenes. / Rheumatic fever is a good example of an autoimmune disease triggered by an infectious process. One to four weeks after the resolution of a non treated pharyngitis caused by rheumatogenic strains of S. pyogenes, the susceptible host unravels an immune response targeting joints, heart, conective tissues and brain. It is thought that molecules present in the bacteria and recognized during the infection at the pharynx are confounded with the organism self structure in a process called ?molecular mimicry?. Amongst the proteins involved in the cross reaction, it may be found cardiac myosin, on the host side, and M protein on the invading organism?s side. The latter (Mprotein) has been extensively studied. It is the basis of the S. pyogenes strains classification, and also an important virulence factor. It has also been explored as an immunogen in several vaccine strategies. The nderstanding of this disease has been hampered by the absence of an animal model that reproduces fundamental aspects of the human pathology, specially cardiac lesions. One of the reasons is the fact that animals do not get infected by S. pyogenes. Hence we have produced the recombinant M1 protein and shown that either the immunization of 28 Lewis rats for a period of 21 days or 14 rats for a period of 41 days, was capable of inducing an inflammatory response in most of the animals with variable intensity. Aschoff nodules-like or Anitschkow-like cells resembling rheumatic fever pathognomonic lesions were seen in 50% of the animals immunized subcutaneously and sacrificed on day 21. We have observed an humoral and cellular response (spleen and lymph node derived cells) specifically targeting M1 protein and the amino (M1AB) and carboxy (M1C) terminus of the protein. However, cross reactions with cardiac myosin were not observer. We have derived T lymphocyte lineages obtained from myocardium infiltrating mononuclear cells from 6 of the 10 animals immunized with M1ABC protein subcutaneously and sacrificed on day 41 and also from one out of four PBS - adjuvant immunized animals. These results suggest the presence of autoreactive cells in the myocardium of the immunized animals. In conclusion, the use of the M1 protein as an immunogen on the Lewis rat model is capable of triggering an inflammatory reaction in the myocardium and valvular tissue and it can produce rheumatic fever like lesions. The Lewis rat model is up to this moment the one to present the highest similarity with human disease. Besides, it will certainly be important on the evaluation of the protection and safety of S. pyogenes vaccines.
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