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Efeito de ácido láurico sobre a fermentação ruminal, população de protozoários no rúmen e desempenho de vacas leiteiras / Effects of lauric acid on fermentation patterns, ruminal protozoa, and performance of dairy cows

Faciola, Antonio Pinheiro 23 August 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-12T16:55:18Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 908325 bytes, checksum: 0b0e6b826ab7db363e25bea85aa5b369 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T16:55:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 908325 bytes, checksum: 0b0e6b826ab7db363e25bea85aa5b369 (MD5) Previous issue date: 2004-08-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os protozoários ruminais exercem efeito negativo sobre a utilização de proteína em ruminantes, reduzindo a proteína de origem microbiana sintetizada no rúmen e a PNDR, que são as principais fontes da AA para os ruminantes. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram: (1) Avaliar a viabilidade do uso do Ácido Láurico (C12:0) como um defaunador de rotina e (2) avaliar os efeitos da defaunação parcial do rúmen sobre a fermentação ruminal e o desempenho de vacas leiteiras. No primeiro experimento, seis vacas da raça Holandesa (sendo uma seca), com media de 660 (SD 46) kg de PV; 3,5 (SD 1) partos; 102 (SD 23) dias de lactação e 40,4 (SD 6,2) kg/leite/dia; canuladas no rúmen foram divididas com base nos dias em lactação em 2 grupos de três, em um delineamento inteiramente casualisado. Os tratamentos foram: 1) Controle, 2) 160 g/d de AL e 3) 160 g/d de laurato de sódio. Ambos AL e LANa foram infundidos em dose única via canula ruminal diariamente antes da alimentação. A ração total continha (na base da MS): 15% de silagem de alfafa, 40% de silagem de milho, 30% de silagem de milho úmido, 14% de farelo de soja, 1% de premix de vit. e minerais, tendo a dieta total, 16,6% PB e 29% FDN. No Segundo experimento, 32 vacas da raça Holandesa multíparas (8 canuladas no rúmen) com média de 633 (SD 52) kg de PV; 152 (SD 72) dias em lactação; 2,6 (SD 1) partos e 43,1 (SD 11) kg/leite/dia e 20 vacas da raça Holandesa primíparas com media de 566 (SD 39) kg de PV; 123 (SD 42) dias em lactação e 40,5 (SD 2,6) kg/leite/dia foram divididas com base nos dias em lactação em grupos de 4, formando 8 blocos de multíparas (2 com vacas canuladas) e 5 blocos de primíparas em um delineamento interamente casualisado. Antes do início dos tratamentos, todas os animais foram alimentados com a mesma dieta (controle) por 2 semanas em um período de co-variância, onde a produção de leite e a contagem de protozoários foram determinadas para utilização nas análises estatísticas. Os animais dentro dos blocos foram então aleatóriamente distribuídos em um dos quatro tratamentos, onde foram alimentadas por 8 semanas. As quatro dietas experimentais foram semelhantes, onde parte do milho moído foi substituído por um premix constituído de 8% de AL e 92% de milho moído. O premix com AL foi adicionado nas proporções de 0; 4,05; 8,11 e 12,16% na base da MS da dieta (0, 80, 160 e 240g/LA/d). Todos os animais foram injetados com bST a cada 14 dias. Os dados foram analisados usando o procedimento Proc Mixed do programa estatístico SAS. Ambos AL e LANa apresentaram efeito altamente inibitórios aos protozoários ruminais quando dosados em 160 g/d via canula ruminal, reduzindo a população de protozoários em 90%. AL reduziu a concentração de amônia ruminal em 60% sem reduzir o CMS. Ambos agentes reduziram a concentração de aminoácidos livres no rúmen. AL não afetou o pH ruminal, nem reduziu a concentração total de AGV no rúmen. Nas condições do primeiro experimento, AL se mostrou um potente agente dafaunador, evitando a necessidade de utilizar LANa que é mais caro. AL fornecido na dieta em níveis de 80, 160 e 240 g/d não reduziu o CMS, não afetou o pH ruminal, os parâmetros fermentativos no rúmen e a produção de leite. AL misturado na dieta total de vacas da raça Holandesa, em níveis de 160 e 240 g/d reduziu a população de protozoários ruminais em apenas 25 e 30%, respectivamente, mostrando que estes níveis de AL na dieta não foram suficientes para permitir atingir uma concentração no rúmen que fosse suficiente para promover os efeitos defaunadores do AL. / Ruminal ciliate protozoa have a negative effect on protein utilization in ruminants by reducing both microbial protein and RUP flow out of the rumen. The aims of this study were: (1) To evaluate lauric acid as a practical defaunating agent, (2) to assess the effects of partial defaunation on fermentation patterns and milk production in dairy cows. In the first trial, six multiparous Holstein cows (one dry), averaging 660 (SD 46) kg of BW, parity 3.5 (SD 1), 102 (SD 23) DIM, and 40.4 (SD 6.2) kg/d of milk; fitted with ruminal cannulae were blocked into groups of 3 by DIM to give 2 blocks in a trial of randomized complete block design. The treatments were: 1) Control, 2) 160g/d of LA, or 3) 160g/d of sodium laurate. Both LA and NaLA were given in a single dose into the rumen via cannulae before feeding. The TMR contained (DM basis): 15% alfalfa silage, 40% corn silage, 30% rolled high moisture corn, 14% soybean meal, 1% Vit. & Min. premix, 16.6% CP and 29% NDF. In the second trial, thirty-two multiparous Holstein cows (8 with ruminal cannulae) averaging parity 2.6 (SD 1), 633 (SD 52) kg of xvBW, 152 (SD 72) DIM, and 43.1 (SD 11) kg milk/d, and twenty primiparous Holstein cows averaging 566 (SD 39) kg of BW, 123 (SD 42) DIM, and 40.5 (SD 2.6) kg milk/d were blocked into groups of 4 by DIM to give 8 multiparous blocks (2 cows with ruminal cannulae) and 5 primiparous blocks in a trial of randomized complete block design. Prior to starting the experimental phase of the trial, all cows were fed the same diet (control) for a 2-wk covariate period and production of milk and protozoal counts were determined for use in statistical analysis. Cows within blocks of 4 were then randomly assigned to one of the 4 diets and fed only that diet during the remaining 8 weeks of the study. The four experimental diets were similar, except that some of the finely ground dry corn was replaced with finely ground dry corn plus lauric acid (8% LA and 92% corn, DM basis) in stepwise increments from 0 to 12.16% of dietary DM. All cows were injected biweekly with bST. Data were analyzed using the Proc Mixed procedure of SAS. Both lauric acid and sodium laurate showed high anti-protozoal activity when dosed at 160 g/d via ruminal canulae, reducing the ciliate population within the rumen by 90%. Lauric acid reduced ruminal ammonia concentration by 60% without reducing DMI. Both agents reduced ruminal free amino acid concentration. Lauric acid did not affect ruminal pH, nor reduce total ruminal VFA concentration. Under the condition of the first trial, Lauric Acid was shown to be a potent defaunation agent, obviating the need to use Na-laurate, which is more costly. Lauric acid fed on the diets at 80, 160, and 240 g/d did not reduce DMI, did not affect ruminal pH, ruminal parameters, or milk production. Lauric acid fed at 160 and 240 g/d on the TMR of Holstein's dairy cows reduced ruminal protozoal population by only 25 and 30% respectively, showing that these levels on the diet were not sufficient to achieve a concentration within the rumen that promote the anti-protozoal effect of lauric acid.
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Adequação e impasses de uma narrativa: uma leitura de A hora dos ruminantes, de José J. Veiga / Suitability and impasses of a narrative: a reading of The hours of ruminants, of Joseph J. Veiga

Santos, Nedilson César Rodrigues dos 05 March 2009 (has links)
Este trabalho tem como finalidade a análise e interpretação da narrativa A hora dos ruminantes, de José J. Veiga. O objetivo é identificar no enredo a representação de indícios da chegada de um novo momento histórico no Centro-Oeste brasileiro em meados do século passado, ao mesmo tempo em que se procura atentar para certa inovação formal na configuração dessa matéria local em processo de mudança. Essa inovação se dá pela intromissão de um elemento insólito numa narrativa cujo percurso é de característica realista. O elemento insólito é aqui interpretado não como um recurso ao fantástico e sim como um recurso alegórico, com apoio na concepção benjaminiana de alegoria. Antes da análise da obra é feita uma sucinta retrospectiva de algumas narrativas do autor nas quais se procura indicar precedentes que justifiquem o argumento. Essa retrospectiva é útil também para uma melhor contextualização de A hora dos ruminantes na evolução técnica do escritor. / This work is focused on a careful examination and interpretation of the narrative written by José J. Veiga A hora dos ruminantes. The real aim of this essay is to identify in the plot some traces of the new historical moment coming in the Brazilian West-Center in mid past century. Meanwhile, a certain formal innovation in the arrangement of this local subject is in a changing process. The introduction of this new idea is caused by an unusual interference of an element in the narrative, which path takes into account some realistic features. Here the unusual element is seen not as an ability in dealing with the strange and unreal, but as an allegorical resource based in the benjaminian general conception of the allegory. A brief retrospective analysis is useful to understand a better contextualization of Veigas work A hora dos ruminantes in the whole authors technical evolution.
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Estudos de métodos para avaliação da digestibilidade in vitro de alimentos para ruminantes / Studies on methods for evaluating the in vitro digestibility of feeds for ruminants

Camacho, Larissa Frota 23 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-06-05T12:23:29Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 965428 bytes, checksum: 266997feac24581ff3723958c355c249 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T12:23:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 965428 bytes, checksum: 266997feac24581ff3723958c355c249 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Essa dissertação foi elaborada com base em dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se comparar as digestibilidades in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro (DIVFDN) com uso de duas soluções tampão (Kansas e McDougall) adicionadas ou não de ureia. Para as estimativas das digestibilidades, 25 forragens e 25 concentrados foram avaliados utilizando-se a fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido (100 g/m2). Para avaliação da capacidade de tamponamento, pH e concentração de nitrogênio amoniacal (NH3) das combinações das soluções tampão e a adição ou não de ureia foram utilizadas amostras de feno de Tifton 85 e fubá de milho avaliadas em sete tempos de incubação. Interação entre tampão e uso de ureia foi observada para as DIVMS e DIVFDN de forragens (P<0,04), com valores superiores com uso do tampão de McDougall adicionado de ureia (P<0,05). Nas amostras de concentrado, não foram observadas interações (P>0,10), porém valores superiores foram observados com uso do tampão de McDougall (P<0,01). Em geral, as repetibilidades foram melhores com uso do tampão de McDougall, enquanto a adição de ureia reduziu o desvio-padrão entre amostras. Observou-se interação entre tampão e ureia para os valores de pH e concentração de nitrogênio amoniacal, com valores inferiores de pH com uso do tampão de Kansas (P<0,01) para forragem e concentrado, e elevação dos valores ao adicionar ureia (P<0,01); enquanto a concentração de NH3 foi superior com adição de ureia para ambos os tampões (P<0,02) para forragem e concentrado. Conclui-se que o uso da solução tampão de McDougall propicia condições de meio mais adequadas ao crescimento e que a utilização de ureia tende a reduzir o poder discriminatório entre amostras. No segundo experimento objetivou-se estudar os efeitos associativos entre forragens e entre forragem e concentrados sobre a DIVMS e a DIVFDN. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, foram avaliados os efeitos associativos entre cana-de-açúcar, silagem de milho e feno de Tifton 85 em duas condições de incubação (isolada ou em conjunto). Na segunda etapa, foram avaliados os efeitos associativos da cana-de-açúcar incubada em conjunto com farelo de soja e/ou milho sobre as estimativas de digestibilidade da cana-de-açúcar. As digestibilidades in vitro foram avaliadas por intermédio de fermentadora artificial TE-150 e filter bags de tecido não-tecido, com uso da solução tampão de McDougall. Na primeira etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com valores de DIVMS e DIVFDN superiores para cana-de-açúcar e inferiores para silagem de milho quando as amostras foram incubadas em conjunto. Não foi observado efeito associativo evidente (P>0,57) sobre as estimativas de digestibilidade para as amostras de feno de Tifton 85 nas diferentes condições de incubação. Na segunda etapa, observou-se efeito associativo (P<0,05) entre forragem e condição de incubação, com redução das estimativas de digestibilidade quando a cana-de-açúcar foi incubada com milho. Nas condições de incubação da cana-de-açúcar com farelo de soja ou farelo de soja e milho, não foram observadas variações (P>0,05) na DIVMS e DIVFDN. Conclui-se que a incubação de alimentos de forma conjunta, utilizando-se fermentadoras artificiais, implica na ocorrência de efeitos associativos, podendo alterar as estimativas de digestibilidade in vitro dos alimentos. / This dissertation was based on two experiments. In the first experiment the aim was to compare the in vitro digestibility of dry matter (DMIVD) and neutral detergent fiber (NDFIVD) using two buffer solutions (Kansas and McDougall) with or without addition of urea. For the digestibility estimates, 25 forages and 25 concentrates were evaluated using the artificial fermenter TE-150 and non-woven filter bags (100 g / m2). Samples of Tifton 85 hay and ground corn were evaluated in seven incubation times to evaluate the buffering capacity, pH and ammoniacal nitrogen concentration of the combinations of the buffer solutions and the addition or not of urea. Interaction between buffer and urea was observed for DMIVD and NDFIVD of forages (P<0.04), with greater values using McDougall's buffer with urea (P<0.05). For the concentrate samples, no interactions were observed (P>0.10), but greater values were observed using McDougall's buffer (P<0.01). Generally, repeatability was improved using McDougall's buffer, while the urea addition decrease the standard deviation among samples. Interaction between buffer and urea was observed for pH and ammoniacal nitrogen concentration, where lower values of pH were observed using Kansas buffer (P<0.01) for forage and concentrate and increased values when urea was added (P<0.01); whereas NH3 concentration was greater with urea addition (P<0.02) for both forage and concentrate. In summary, it is concluded that the McDougall’s buffer allows a better medium for microbial growth. Urea addition tends to decrease the power of discrimination among samples. In the second experiment the aim was to study the associative effects among forages and between forage and concentrates on the DMIVD and NDFIVD. The study was divided into two steps. In the first step, associative effects among sugarcane, corn silage and Tifton 85 hay under two incubation conditions (isolated or together) were evaluated. In the second step, associative effects of sugarcane incubated together with soybean meal and, or ground corn on the sugarcane digestibility were evaluated. These evaluations were performed using an artificial fermenter TE-150, non-woven textile filter bags, and McDougall buffer solution. In the first step, associative effect between sugarcane and corn silage was observed (P<0.05) on both DMIVD and NDFIVD, where digestibilities of sugarcane and corn silage were increased and descreased, respectivelly, when incubated together. The samples of Tifton 85 hay did not present differences (P>0.57) on DMIVD and NDFIVD when evaluated isolated or together. In the second step, associative effects between forage and concentrates were detected (P<0.05). Sugarcane digestibility was depressed (P<0.05) by incubation with ground corn, but it was not affected when incubated with soybean meal or soybean meal and ground corn. Therefore, it is concluded that there are associative effects feeds when in vitro digestibility is evaluated using artificial fermenters.
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Adequação e impasses de uma narrativa: uma leitura de A hora dos ruminantes, de José J. Veiga / Suitability and impasses of a narrative: a reading of The hours of ruminants, of Joseph J. Veiga

Nedilson César Rodrigues dos Santos 05 March 2009 (has links)
Este trabalho tem como finalidade a análise e interpretação da narrativa A hora dos ruminantes, de José J. Veiga. O objetivo é identificar no enredo a representação de indícios da chegada de um novo momento histórico no Centro-Oeste brasileiro em meados do século passado, ao mesmo tempo em que se procura atentar para certa inovação formal na configuração dessa matéria local em processo de mudança. Essa inovação se dá pela intromissão de um elemento insólito numa narrativa cujo percurso é de característica realista. O elemento insólito é aqui interpretado não como um recurso ao fantástico e sim como um recurso alegórico, com apoio na concepção benjaminiana de alegoria. Antes da análise da obra é feita uma sucinta retrospectiva de algumas narrativas do autor nas quais se procura indicar precedentes que justifiquem o argumento. Essa retrospectiva é útil também para uma melhor contextualização de A hora dos ruminantes na evolução técnica do escritor. / This work is focused on a careful examination and interpretation of the narrative written by José J. Veiga A hora dos ruminantes. The real aim of this essay is to identify in the plot some traces of the new historical moment coming in the Brazilian West-Center in mid past century. Meanwhile, a certain formal innovation in the arrangement of this local subject is in a changing process. The introduction of this new idea is caused by an unusual interference of an element in the narrative, which path takes into account some realistic features. Here the unusual element is seen not as an ability in dealing with the strange and unreal, but as an allegorical resource based in the benjaminian general conception of the allegory. A brief retrospective analysis is useful to understand a better contextualization of Veigas work A hora dos ruminantes in the whole authors technical evolution.
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Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes / Comparative study of clinical laboratory assays for the diagnosis of prolonged energetic deficit in steers

Sucupira, Maria Claudia Araripe 14 February 2003 (has links)
Para comparar indicadores no diagnostico laboratorial da carência energética e avaliar sua influencia no quadro clínico, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam , por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (13% de PB e 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (7% de PB e 5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (5% de PB e 4,7 Mcal/d de ED). Dois animais do G3 sucumbiram ao término do experimento. A carência provocou menor consumo de alimentos, diminui9ao do escore de condição corporal, sem alterar o peso vivo. Embora o volume ruminal tenha sido semelhante entre todos os grupos, as taxa de passagem e de renovação de líquidos foram menores nos grupos carentes. O déficit energético reduziu a produção ruminal de ácidos graxos voláteis totais e de suas frações, o tempo de redução de azul de metileno no suco ruminal foi maior, enquanto que os índices de excreção urinaria de alantoína e de ácido úrico foram menores nos grupos carentes. Os melhores indicadores do status energético foram a glicemia e os teores de &#946;-hidroxibutirato plasmáticos, que reduziram durante a carência: os AGLs não foram eficientes devido a alta variabilidade dos resultados. Não foram detectados corpos cetônicos na urina. O hematócrito e os teores séricos de ureia, albumina, globulinas e creatinina não se mostraram úteis no diagnóstico, porem o índice de excreção urinaria de ureia se reduziu, indicando maior conservação de nitrogênio pelo organismo carente. O déficit energético provocou diminui980 nos batimentos cardíacos, atingindo em quadros avançados 30 bat/min; na frequência respiratória; nos movimentos e tonicidade ruminal. Quanto menor foi a glicemia menores foram os batimentos cardíacos (r= 0,55), a frequência respiratória (r = 0,49) e a tonicidade ruminal (r= 0,81). A temperatura retal permaneceu dentro dos valores de normalidade, mas hipotermia foi detectada precedendo a morte. Levando-se em conta a facilidade, praticidade e custo dos exames, sugere-se o diagnóstico de carência requisitando analise de glicose, &#946;-hidroxibutirato plasmáticos, tempo de redução do azul de metileno no suco ruminal e índice de excreção urinária de ácido úrico. / In order to compare laboratory diagnosis indicators of energetic deficit and evaluate their influence in the clinical picture, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals, which received the following diets for 140 days : (G1) adequate diet for weight gain of 900g/day (CP: 13% and DE: 17,7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance requirements (CP: 7% and DE: 5,8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (CP: 5% and DE: 4,7 Mcal/d). Two animals from G3 died by the end of the experiment. The nutritional deficit led to lower feed intake and a decrease in the body condition score; without changing body weight. Although the rumen volume was similar in all three groups, the rates of liquid passage and ruminal turnover were lower in G2 and G3. The energetic deficit led to a reduced rumen production of total and fractions of volatile fatty acids. The time of blue methylene reduction in the rumen juice was longer, whereas the index of urinary excretion of allantoin and uric acid was lower in G2 and G3. The best indicators of the energetic status were glycemia and the plasma level of &#946;-hydroxybutirate, which were both reduced during the deficit energetic. NEFA levels were not effective, due to the high variability of the results. Ketone bodies were not detected in the urine. Hematocrit and serum levels of urea, albumin, globulin and creatinin were not useful for malnutrition diagnosis, but the index of urinary excretion of urea was decreased, indicating that malnourished bodies were keeping Nitrogen. The energetic deficit caused a gradual decrease in cardiac rates , falling to 30 beats/min in advanced deficit of energy. Reduced respiratory frequency and rumen tonus was also altered in this condition. Low glycemia was related to decreased heart beat frequency (r=0.55), to respiratory frequency (r=0.49) and to rumen tonus (r=0.81). The rectal temperature remained within normal values; however hypothermia was detected preceding death. Taking into account costs and friendly usage of assays, we suggest the analysis of glucose, plasma &#946;-hydroxybutirate, time of reduction of methylene blue in the rumen juice, and index of urinary excretion of uric acid for the diagnosis of energetic deficit.
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Energy requirements, energetic partition and methane emission from growing Holstein, Gyr and F1 Holstein-Gyr dairy heifers / Exigências de energia, partição energética e emissão de metano por novilhas leiteiras Holandês, Gir e F1 Holandês-Gir em crescimento

Moreira, Tainá Silvestre 29 August 2016 (has links)
In Brazil, country with the fifth largest world production of milk, diets formulations are also carried out on the basis of nutritional requirements established in other countries, especially those from predominantly temperate climate. Research validation nutritional systems have evidenced application incompatibility of systems generated in temperate conditions at tropical conditions. Thus, the aim of this study was to determinate energy requirements, energetic partition and methane (CH4) enteric emission from growing Holstein, Gyr and F1 Holstein-Gyr dairy heifers in tropical conditions. The trial was conducted at The Multi-use Livestock Complex of Bioefficiency and Sustainability at Embrapa Dairy Cattle, Coronel Pacheco - MG, Brazil. Were evaluated 36 heifers, 12 Holstein, 12 Gyr and 12 Holstein-Gyr in 3 distinct experiments. In the first one, the 36 heifers were distributed in 12 latin squares, in a 3x3 factorial arrangement which was 3 nutritional plans and 3 genotypes. The nutritional plans were (1) 1.0x maintenance; (2) 1.5x maintenance and (3) 2.0x maintenance and the heifers were fed a diet consisting of 85.0% of corn silage and 15.0% of concentrate on a dry matter (DM) basis. Enteric CH4 emission was evaluated by SF6 tracer technique. Dry matter intake (DMI) and nutrients presented interaction among genotype and nutritional plan. Gyr heifers demonstrated higher crude protein (CP) digestibility (76.55%), F1 Holstein-Gyr intermediary value (75.14%) and Holstein animals presented the lowest value (74.59%). Daily CH4 production (g/d) was influenced by nutritional plan and differed as well between genotypes whereas Gyr heifers compared to the others had lesser CH4 emissions. Heifers fed at lower nutritional plan presented highest (85.5%) CH4 emissions by average daily gain (g/ kg of ADG) when compared to heifers fed at the higher nutritional plan. We found annual emissions of 45.84 kg of CH4. The second experiment has as objective measure the heat production (HP) and the enteric CH4 emission from dairy heifers using face mask (FM) method. The same animals, treatments and diets that were used in the first study were used in this second and third one. The HP expressed in Mcal by metabolic body weight (Mcal/BW0.75) was affect by genotype and Gyr heifers presented lower HP (163.2) when compared to Holstein (201.0) while F1 Holstein-Gyr heifers did not differ (181.3). Observed interaction among genotype and nutritional plan to CH4 emission in (g/d) and grams per kilo of metabolic body weight (g/kg of BW0.75). When expressed in dry matter ingested was not found genotype or nutritional plans effects to CH4 production. In the third study, our objective was to determine energy requirements, energetic partition and enteric CH4 emission using the \"gold standard\" methodology as calorimetric respirometry. Each heifers spent one 24 hours period in an open-circuit respirometric chamber (RC) to measurements. The CH4 emission was influenced by genotype and nutritional plan. Holstein and F1 Holstein-Gyr heifers demonstrated 73.4% superior emissions when compared to Gyr heifers. The net energy requirements for maintenance (NEm/kcal BW0.75) was 103.9 for Holstein heifers, 79.86 for Gyr heifers and 103.8 for F1 Holstein-Gyr heifers. The metabolizable energy requirements for maintenance (MEm/kcal BW0.75) was 132.6 for Holstein heifers, 116.0 for Gyr heifers and 138.2 for F1 Holstein-Gyr heifers. Were not found differences among Holstein and F1 heifers on NEm and MEm, so was formulated a combined equation for both, where the net and metabolizable energy requirements for maintenance were 105.2 and 135.0 kcal/BW0.75, respectively. We concluded that our results about nutritional requirements had similarity with available literature from respirometric chambers. These generated data from dairy cattle will be used for a future data base vising the establishment of feed patterns for representative dairy cattle genotypes in national herd composition. Also, the enteric methane emission data obtained in this study will be used in the greenhouse gases national inventory. / No Brasil, país com a quinta maior produção mundial de leite, as formulações de dietas ainda são realizadas com base nas exigências nutricionais estabelecidas em países de clima predominantemente temperado. Pesquisas de validação de sistemas nutricionais têm evidenciado incompatibilidade de aplicação dos sistemas gerados em condições temperadas às condições tropicais. Assim, objetivou-se com o presente trabalho determinar as exigências de energia, a partição da energia consumida e emissão de metano (CH4) entérico de novilhas leiteiras em crescimento das raças Holandês, Gir e F1 Holandês-Gir, em condições tropicais. O experimento foi realizado no Complexo Experimental Multiusuário da Embrapa Gado de Leite, localizado no Campo Experimental José Henrique Bruschi, em Coronel Pacheco - MG. Foram avaliadas 36 novilhas leiteiras, sendo 12 da raça Holandês, 12 da raça Gir e 12 F1 Holandês-Gir em 3 experimentos distintos. No primeiro experimento, as 36 novilhas foram distribuídas em 12 quadrados latinos, em arranjo fatorial 3x3, ou seja, 3 planos nutricionais e 3 grupos genéticos. Os planos nutricionais foram (1) 1.0x mantença; (2) 1.5x mantença e (3) 2.0x mantença e as novilhas foram alimentadas com uma dieta constituída de 85.0% de silagem de milho e 15.0% de concentrado com base na matéria seca (MS). A metodologia empregada para mensuração de CH4 foi a técnica do gás traçador SF6. O consumo de matéria seca (CMS) e nutrientes apresentou interação entre genótipo e plano nutricional. Novilhas da raça Gir apresentam maior digestibilidade da proteína bruta (76,55%), as F1 Holandês-Gir valor intermediário (75,14%) enquanto que os animais da raça Holandês apresentaram o menor valor (74,59%). A produção diária de metano em grama dia (g/d) foi influenciada pelo plano nutricional e também diferiu entre grupo genético, sendo que novilhas da raça Gir quando comparadas às demais tiveram menor emissão de CH4 entérico. Novilhas alimentadas sob o menor plano nutricional apresentaram maior emissão de CH4 (85,5%) por ganho de peso diário (g/kg de GPD) quando comparada as novilhas sob o maior plano nutricional. A produção média de CH4 anual encontrada no presente estudo foi de 45,84 kg. O segundo experimento teve como objetivo mensurar a produção de calor (PC) e a emissão de CH4 entérico por novilhas leiteiras através do método da máscara facial. Os mesmos animais, tratamentos e dietas que foram utilizadas no primeiro estudo foram utilizados neste estudo e no estudo que será descrito posteriormente a esse. A PC expressa em Mcal por peso vivo metabólico (Mcal/PVM) foi afetada por genótipo e novilhas da raça Gir apresentaram menor PC (163,2) quando comparada as novilhas Holandês (201,0) enquanto que as novilhas F1 Holandês-Gir não diferiu das demais (181,3). Observou-se interação entre genótipo e plano nutricional para emissão de CH4 em grama dia e em grama por quilo de peso vivo metabólico. Quando expresso em relação à matéria seca ingerida, não foram encontrados efeitos de genótipo ou plano nutricional para emissão de CH4. O terceiro estudo objetivou determinar as exigências de energia, a partição energética e a emissão metano entérico pela metodologia padrão de respirometria calorimétrica. Cada novilha permaneceu por um período de 24 horas no interior da câmara para as mensurações. A emissão de CH4 (g/d) foi influenciada por genótipo e plano nutricional. Novilhas Holandês e F1 Holandês-Gir demonstram emissões superiores em 73,4% quando comparadas as novilhas da raça Gir. A exigência de energia líquida para mantença (ELm/kcal BW0,75) foi 103,9 para novilhas Holandês, 79,86 para novilhas Gir e 103,8 para novilhas F1 Holandês-Gir. A exigência de energia metabolizável para mantença (EMm/kcal BW0,75) foi 132, 6 para novilhas Holandês, 116,0 para novilhas Gir e 138,2 para novilhas F1 Holandês-Gir. Não foram encontradas diferenças entre novilhas Holandês e F1 Holandês-Gir para exigências de ELm e EMm, então foi formulada uma equação combinada para ambas, onde ELm e EMm foram 105,2 e 135,0 kcal/BW0,75, respectivamente. Concluiu-se que os atuais resultados de exigências em energia tiveram similaridade com a literatura disponível e serão utilizados para inclusão no banco de dados de gado de leite, a ser formado com trabalhos já existentes e outros que ainda serão desenvolvidos, visando ao futuro estabelecimento das normas e padrões nacionais de alimentação para bovinos leiteiros dos grupos genéticos mais representativos do rebanho nacional. Os dados de emissão de metano entérico obtidos poderão ser utilizados na elaboração do inventário nacional de emissão de gases de efeito estufa pelas atividades pecuárias.
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Metabolismo oxidativo e perfil bioquímico de ovelhas Santa Inês no período periparto: efeito da suplementação com vitamina E / Oxidative metabolism and biochemical profile of Santa Ines sheep: effect of supplementation with vitamin E

Nascimento, Priscilla Marques do 30 August 2012 (has links)
Para avaliar o metabolismo oxidativo, perfil bioquímico e o efeito da suplementação com vitamina E intramuscular no período periparto, foram utilizadas 24 ovelhas, hígidas, da raça Santa Inês, no último mês de gestação. As ovelhas foram distribuídas em dois grupos que receberam, com intervalo de 14 dias, duas aplicações pela via intramuscular profunda de 2 mL de solução fisiológica (grupo controle-GC), ou 200 UI de vitamina E (grupo tratado-GT). Estes grupos foram subdivididos em P1 e P2. No P1, as ovelhas receberam a segunda dose de solução fisiológica ou vitamina entre 1 e 7 dias da data do parto. No P2, a segunda dose foi administrada entre 15 e 25 dias da data do parto. As amostras de sangue foram coletadas nos seguintes momentos: previamente à primeira aplicação (M0), 15 dias após a primeira aplicação (M1), no momento do parto (M2), 7 dias após o parto (M3), duas semanas após o parto (M4) e 4 semanas após o parto (M5). Foram analisadas as variáveis do perfil bioquímico: proteína total, albumina, globulina, uréia, creatinina, creatinofosfoquinase (cK), ácido úrico, aspartatoaminotransferase (AST), gamaglutamiltransferase (GGT), colesterol, triglicérides, glicose, beta hidroxibutirato (BHB) , ácidos graxos não esterificados (NEFA). Do metabolismo oxidativo foram determinas as atividades da superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), glutationa reduzida (GSH) e habilidade de redução férrica plasmática (HRFP). Em P1, não foram observadas diferenças entre os grupos tratado e controle nas concentrações de proteína total, globulina, cK, ácido úrico, glicose, triglicérides, BHB, NEFA, SOD, GSH-Px e GSH. Porém em P1, foram observadas maiores concentrações em de albumina em M0 (P=0,039); uréia em M1 (P=0,018), M2 (P=0,005) e M3 (P=0,040); a creatinina em M2 (P=0,030) e M3 (P=0,047); GGT em M1 (P= 0,01) e M2 (P=0,024); colesterol em M2 (P=0,041) e HRFP em M3 (P= 0,022) para as ovelhas tratadas em relação às controle. Em P1, a AST foi maior para o controle em relação ao tratado em M2 (P=0,030). Em P2, foram observadas maiores atividades para o grupo controle nas variáveis SOD em M3 (P=0,013) e GSH-Px em M4 (P=0,027) e maior HRFP em M4 (P=0,023) para o grupo tratado. A aplicação de duas doses de vitamina E (200 UI, via IM) aumentou as concentrações de HRFP no pós-parto tanto em P1 como em P2. / Oxidative metabolism, biochemical profile and the effect of intramuscular vitamin E supplementation on sheeps per partum period were evaluated using 24 healthy Santa Ines sheep, in the last month of pregnancy. The lambs were randomly divided into two groups, control group-CG and treated group-TG. CG received 2 mL of saline and TG received 200 IU of vitamin E, both treatments were done with two doses within interval of 14 days, by deep intramuscular injection of. These groups were further divided into P1 and P2. In P1 the sheep received the second or vitamin saline dose between 1 and 7 days before delivery date. In P2, the second dose was administered between 15 and 25 days before delivery. Blood samples were collected at the following times: before the first application (M0), 15 days after (M1), at birth (M2), 7 days postpartum (M3), two weeks after delivery (M4) and four weeks after delivery (M5). The variables of biochemical profile analyzed were: total protein, albumin, globulin, urea, creatinine, creatine kinase (CK), uric acid, aspartate aminotransferase (AST), gamma-glutamyltransferase (GGT), cholesterol, triglycerides, glucose, beta hydroxybutyrate (BHB), acids non-esterified fatty acids (NEFA). Oxidative metabolism variable were: activities of superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px), reduced glutathione (GSH) and ferric reducing ability of plasma (HRFP). No differences were observed between the P1 treated and control groups in the concentrations of total protein, globulin, CK, uric acid, glucose, triglycerides, BHB, NEFA, SOD, GSH-Px and GSH. However higher concentrations of albumin in M0 (P = 0.039), urea in M1 (P = 0.018), M2 (P = 0.005) and M3 (P = 0.040), creatinine in M2 (P = 0.030 ) and M3 (P = 0.047), GGT in M1 (P = 0.01) and M2 (P = 0.024), cholesterol in M2 (P = 0.041) and HRFP at M3 (P = 0.022) for ewes treated we observed. AST concentration was greater for control in M2 (P = 0.030). In P2, higher activities were observed for the control group in the variables SOD in M3 (P = 0.013), GSH-Px in M4 (P = 0.027) and higher FRAP in M4 (P = 0.023) for the treated group. The application of two doses of vitamin E (200 IU, im) increased the concentrations of FRAP postpartum in both P1 and P2.
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Desenvolvimento do placentônio em búfalos (Bubalus bubalis bubalisLinnaeus, 1758) / Development of the placenton in water buffalo (Bubalus bubalis bubalis Linnaeus, 1758)

Pereira, Flávia Thomaz Verechia 06 April 2000 (has links)
A placenta de ruminantes possui uma estrutura macroscópica uniforme, baseada em áreas especializadas de aposição e proliferação das membranas materno-fetais: os placentônios. Mostrando um papel fundamental para o desenvolvimento da prenhez, estasestruturas tem sido muito estudadas em várias espécies domésticas de interesse comercial. Particularmente no búfalo, entretanto, não há dados consistentes quanto à sua capacidade funcional desta estrutura , ou até mesmo, a arquitetura dos vilosem um placentônio individual e sua troca eficaz de metabólitos que caracteriza o processo de placentação. Um estudo macroscópico prévio da placenta do búfalo (Bubalus bubalis bubalis) mostrou que o número de placentônios é de 92 aproximadamentedurante a prenhez, mas a morfologia microscópica e o desenvolvimento de tais estruturas não foram estudadas em todas as fases da prenhez. Neste trabalho, estudou-se os placentônios de búfalos prenhez nos meses 4-5, 7-8, 9-10, os quais forammorfologicamente caracterizados. Os espécimes foram seccionados e fixados por imersão em paraformoldeído à 4% ou em glutaraldeído à 2,5% em tampão fosfato tamponado 0,1M para microscopia de luz e eletrônica, respectivamente. Após 24 horas, osplacentônios foram recortados e processados para inclusão em paraplast, historesina ou em resina Spurr. As secções foram coradas por HE, Azul de Toluidina, Tricrômicos de Gomori e Mallory, Azul de Metileno com Fucsina Básica e submetidos àreação de PAS. Em todos períodos da prenhez encontrou-se placentônios de diferentes tipos e tamanhos, com uma estrutura macroscópica similar à do placentônio bovino, porém mais achatado. Aparentemente, durante o progresso da prenhez, osplacentônios mantiveram a mesma morfologia macroscópica mas com dimensões aumentadas. À microscopia de luz, a interface entre o trofoblasto e o epitélio uterino é extremamente irregular, formando uma árvore fetal vilosa que se conecta com o epitélio materno. O trofoblasto consiste em uma camada simples de células individuais onde células binucleadas estão interpostas com as células trofoblásticas. O eixo da árvore vilosa é formado fundamentalmente por tecido conjuntivofrouxo, considerando que o eixo interno das pregas epiteliais apresentam um tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Quando comparadas às fases precoces de prenhez, as árvores vilosas dos meses 9-10, são mais ramificadas e a aposição dainterface materno-fetal é mais próxima. Ainda, na junção materno-fetal no final da prenhez, encontrou-se regiões de hematomas e eritrofagocitose o que sugere transferência de ferro para o feto. À microscopia eletrônica de transmissão pudemosobservar uma intensa vascularização do vilo fetal, as células binucleadas apresentaram REG (retículo endoplasmático granular) e Complexo de Golgi bem desenvolvidos, indicando comprometimento com síntese protéica e vesículas eram abundantes. Ascélulas epiteliais trofoblásticas mostraram-se unidas por complexos juncionais, principalmente desmossomas, núcleos de contorno esférico e até dois nucléolos bastante evidentes. Superfícies celulares com microvilos também foram observadas. / The ruminant placenta has an uniform gross structure based on specialized areas of feto-maternal membrane apposition and proliferation: the placentons. By exerting a fundamental role for the development of the pregnancy, these structures have been very well studied in several domestic species of commercial interest. Particularly in the buffalo, however, there is no consistent data with relationship the functional capabilities of this structure or even, the villus architeture in the individual placenton and their metabolic exchange efficacy that characterize the placentation process. One previous macroscopy study on the placenta of buffalo (Bubalus bubalis bubalis) has shown that the number of the placentons is 92 aproximately during pregnancy, but the fine morphology and development of such structures were not studied in all phases of pregnancy. So, in this work, the placentons of pregnant buffaloes on months 4-5, 7-8 and 9-10 were morphologically characterized. The specimens were sectioned and fixed by immersion in either a 4 % paraformaldehyde or in 2.5 % glutaraldehyde in 0.1 M phosphate buffer for light and electron microscopy, respectively. After 24 h, the placentons were cut and processed for embedding in paraplast, historesin or Spurr\'s resin. Sections were stained by HE, Toluidine Blue, Gomori\'s and Mallory\'s trichromes, Methilene Blue and Basic Fucsin and submitted to PAS reaction. In all periods of the pregnancy, we found placentons of different shapes and sizes, with a gross structure similar to the bovine placenton, but more flattened. Apparently, during the progress of the pregnancy, the placentons maintained the same gross morphology but with increased dimensions. At light microscopy, the interface between the trophoblast and the uterine epithelium is extremely irregular forming a fetal villous tree that indents the endometrium. The trophoblast consists of a simple layer of individual cells where binucleated cells are interposed into the remaining trophoblast cells. The axis of the villous tree is fundamentally formed by loose connective tissue, whereas the internal axis of the epithelial folds presented a connective tissue rich in collagen fibers. When compared to early phases of the pregnancy, the villus tree on months 9-10 is much more branched and the materno-fetal interface closely appositioned. Still, in the feto-maternal junction in late pregnancy were found regions of hematomes and erythrophagocytosis. Ultrastructurally, we also observed: the intense vascularization of the fetal villous, binucleated cells presenting a much developed GER (granular endoplasmic reticulum) and Golgi complex, indicating intense secretory activity. The trophoblastic cells showed junctions (desmossomes), euchromatic nuclei and 2 evident nucleoli. The trophoblast and the uterine epithelium were close associated by interdigitated microvilli.
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Extratos de plantas como aditivos naturais na dieta de cordeiros em terminação / Plant extracts as natural additives in finishing lamb diet

Welter, Katiéli Caroline 14 September 2018 (has links)
Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito dos aditivos naturais, óleo essencial de orégano e extrato taninífero de acácia negra, na alimentação de cordeiros confinados em terminação sobre o desempenho produtivo e qualidade da carne. Foram utilizados 36 ovinos machos, não castrados, provenientes de cruzamento Dorper × Santa Inês × Texel, com 90 dias de idade, e peso vivo inicial médio de 27,22 &amp;plusmn; 2,78 kg. O experimento teve duração total de 53 dias. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, utilizando como critério de bloqueamento o peso ao desmame, onde os animais foram distribuídos em três tratamentos, com doze repetições. Todos os tratamentos foram compostos por uma dieta padrão, sendo distintos apenas em relação aos aditivos utilizados: 1) dieta controle; 2) dieta controle com óleo essencial de orégano (1 ml/kg de concentrado) e 3) dieta controle com extrato de taninífero de acácia negra (5% MS da dieta). A dieta foi formulada com proporção volumoso: concentrado de 30:70. Os cordeiros foram destinados ao abate com aproximadamente 143 dias de idade, e peso vivo médio final médio de 42,81 &amp;plusmn; 3,97 kg. O consumo e digestibilidade dos nutrientes e o desempenho produtivo (ganho de peso total, ganho médio diário e peso e rendimento de carcaça) dos cordeiros alimentados com óleo essencial de orégano foi semelhante ao dos alimentados com a dieta controle. No entanto, os cordeiros alimentados com extrato taninífero de acácia apresentaram menor consumo de MS (CMS), e redução de 19%, 20% e 50% da digestibilidade aparente total da MS, MO e FDN, respectivamente, em relação aos cordeiros alimentados com a dieta controle. Consequentemente, os cordeiros alimentados com extrato taninífero de acácia apresentaram menor ganho de peso e rendimento de carcaça quente e fria do que os alimentos com a dieta controle. O óleo essencial de orégano deixou a carne mais luminosa, no entanto, apresentou uma tendência de deixar a carne mais dura. O óleo essencial alterou a composição centesimal da carne e a concentração de TBARS, e aumentou o teor do ácido graxo DHA em 13% em relação ao tratamento controle. O extrato de acácia negra também aumentou a luminosidade da carne, porém, reduziu em 4% o teor de PB da carne e a concentração de TBARS em 28% em relação ao tratamento controle. O extrato taninífero tendeu a aumentar o teor de ácido vacênico e de ômega 3. Adicionalmente, o extrato taninífero aumentou em 27% o total de CLA, quando comparado ao controle e óleo essencial de orégano. Pode-se concluir com o presente estudo que a inclusão de óleo essencial de orégano na dieta de cordeiros em terminação não altera o desempenho produtivo durante o confinamento e aumenta a luminosidade da carne, apensar de deixar a mesma mais dura; enquanto que a utilização de extrato taninífero de acácia reduz o desempenho produtivo, porém melhora a qualidade da fração lipídica e antioxidante da carne. / TThe present study aimed to evaluate the effect of natural additives, oregano essential oil and acacia taniniferous extract, in the diet of feedlot lambs on productive performance and meat quality. Thirty-six male lambs (not-castrated) from crossbreeding Dorper × Santa Inês × Texel, weaned, averring 90 d of age and 27 &amp;plusmn; 2.8 kg body weight were used through 53 d of feedlot period in a randomized block design, were weigh at weaning was the block criteria. The lambs were distributed into three treatments with 12 repetitions. All treatments were based on a regular diet (control), where natural plants extracts were designated to following treatments: 1) control (without additive), 2) control diet + oregano essential oil (1 ml/kg of concentrate), 3) control diet + acacia taniniferous extract (5% DM). Diets were formulated as 30:70 forage:concentrate ratio. Lambs were designated to slaughter averring 143 days of age and 42,81 &amp;plusmn; 3,97 kg body weight. The nutrient intake and digestibility and productive performance (total body weight gain, average daily body weight gain and production and carcass yield) of lambs fed oregano essential oil were similar to those fed control diet. However, lambs fed acacia taniniferous extract had lower DM intake (DMI), and reduced by 19%, 20% and 50% the total apparent digestibility of DM, OM and NDF, respectively, compared to lambs fed control diet. Meat of lambs fed oregano essential oil was more luminous, however tended to be stronger. Oregano essential oil changed the centesimal composition of meat and TBARS, but increased concentration of DHA fatty acid by 13% compared to control treatment. Acacia taniniferous extract also increased the luminosity of meat, but reduced by 4% meat CP content and TBARS concentration by 28%, in relation to control treatment. Acacia taniniferous extract tended to increase vaccenic acid and omega 3 content. Additionally, taniniferous extract increased by 27% the total CLA, compared to control and oregano essential oil. We can conclude that the inclusion of oregano essential oil in the diet of feedlot lambs does not change productive efficiency and increase the luminosity of meat, although results in stronger meat; whereas the inclusion of acacia taniniferous extract reduce productive performance, but increase the quality of lipid fraction and antioxidant of meat.
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Extratos de plantas como aditivos naturais na dieta de cordeiros em terminação / Plant extracts as natural additives in finishing lamb diet

Katiéli Caroline Welter 14 September 2018 (has links)
Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito dos aditivos naturais, óleo essencial de orégano e extrato taninífero de acácia negra, na alimentação de cordeiros confinados em terminação sobre o desempenho produtivo e qualidade da carne. Foram utilizados 36 ovinos machos, não castrados, provenientes de cruzamento Dorper × Santa Inês × Texel, com 90 dias de idade, e peso vivo inicial médio de 27,22 &amp;plusmn; 2,78 kg. O experimento teve duração total de 53 dias. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, utilizando como critério de bloqueamento o peso ao desmame, onde os animais foram distribuídos em três tratamentos, com doze repetições. Todos os tratamentos foram compostos por uma dieta padrão, sendo distintos apenas em relação aos aditivos utilizados: 1) dieta controle; 2) dieta controle com óleo essencial de orégano (1 ml/kg de concentrado) e 3) dieta controle com extrato de taninífero de acácia negra (5% MS da dieta). A dieta foi formulada com proporção volumoso: concentrado de 30:70. Os cordeiros foram destinados ao abate com aproximadamente 143 dias de idade, e peso vivo médio final médio de 42,81 &amp;plusmn; 3,97 kg. O consumo e digestibilidade dos nutrientes e o desempenho produtivo (ganho de peso total, ganho médio diário e peso e rendimento de carcaça) dos cordeiros alimentados com óleo essencial de orégano foi semelhante ao dos alimentados com a dieta controle. No entanto, os cordeiros alimentados com extrato taninífero de acácia apresentaram menor consumo de MS (CMS), e redução de 19%, 20% e 50% da digestibilidade aparente total da MS, MO e FDN, respectivamente, em relação aos cordeiros alimentados com a dieta controle. Consequentemente, os cordeiros alimentados com extrato taninífero de acácia apresentaram menor ganho de peso e rendimento de carcaça quente e fria do que os alimentos com a dieta controle. O óleo essencial de orégano deixou a carne mais luminosa, no entanto, apresentou uma tendência de deixar a carne mais dura. O óleo essencial alterou a composição centesimal da carne e a concentração de TBARS, e aumentou o teor do ácido graxo DHA em 13% em relação ao tratamento controle. O extrato de acácia negra também aumentou a luminosidade da carne, porém, reduziu em 4% o teor de PB da carne e a concentração de TBARS em 28% em relação ao tratamento controle. O extrato taninífero tendeu a aumentar o teor de ácido vacênico e de ômega 3. Adicionalmente, o extrato taninífero aumentou em 27% o total de CLA, quando comparado ao controle e óleo essencial de orégano. Pode-se concluir com o presente estudo que a inclusão de óleo essencial de orégano na dieta de cordeiros em terminação não altera o desempenho produtivo durante o confinamento e aumenta a luminosidade da carne, apensar de deixar a mesma mais dura; enquanto que a utilização de extrato taninífero de acácia reduz o desempenho produtivo, porém melhora a qualidade da fração lipídica e antioxidante da carne. / TThe present study aimed to evaluate the effect of natural additives, oregano essential oil and acacia taniniferous extract, in the diet of feedlot lambs on productive performance and meat quality. Thirty-six male lambs (not-castrated) from crossbreeding Dorper × Santa Inês × Texel, weaned, averring 90 d of age and 27 &amp;plusmn; 2.8 kg body weight were used through 53 d of feedlot period in a randomized block design, were weigh at weaning was the block criteria. The lambs were distributed into three treatments with 12 repetitions. All treatments were based on a regular diet (control), where natural plants extracts were designated to following treatments: 1) control (without additive), 2) control diet + oregano essential oil (1 ml/kg of concentrate), 3) control diet + acacia taniniferous extract (5% DM). Diets were formulated as 30:70 forage:concentrate ratio. Lambs were designated to slaughter averring 143 days of age and 42,81 &amp;plusmn; 3,97 kg body weight. The nutrient intake and digestibility and productive performance (total body weight gain, average daily body weight gain and production and carcass yield) of lambs fed oregano essential oil were similar to those fed control diet. However, lambs fed acacia taniniferous extract had lower DM intake (DMI), and reduced by 19%, 20% and 50% the total apparent digestibility of DM, OM and NDF, respectively, compared to lambs fed control diet. Meat of lambs fed oregano essential oil was more luminous, however tended to be stronger. Oregano essential oil changed the centesimal composition of meat and TBARS, but increased concentration of DHA fatty acid by 13% compared to control treatment. Acacia taniniferous extract also increased the luminosity of meat, but reduced by 4% meat CP content and TBARS concentration by 28%, in relation to control treatment. Acacia taniniferous extract tended to increase vaccenic acid and omega 3 content. Additionally, taniniferous extract increased by 27% the total CLA, compared to control and oregano essential oil. We can conclude that the inclusion of oregano essential oil in the diet of feedlot lambs does not change productive efficiency and increase the luminosity of meat, although results in stronger meat; whereas the inclusion of acacia taniniferous extract reduce productive performance, but increase the quality of lipid fraction and antioxidant of meat.

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