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Exposição pré-natal à cocaína e efeitos neurocomportamentais no recém-nascido

Cunha, Gabrielle Bocchese da January 2007 (has links)
Introdução: Estudos de prevalência têm demonstrado a importância do problema do uso de cocaína e de outras drogas durante a gestação. Esta pesquisa foi a primeira realizada na América Latina com o objetivo de avaliar o neurocomportamento do recém-nascido (RN) exposto à cocaína. Foram estudadas também as repercussões obstétricas e neonatais. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um estudo transversal. Foram incluídos 34 RNs expostos à cocaína durante o período pré-natal e 28 RNs não expostos nascidos no mesmo hospital. Os RNs foram caracterizados como expostos por uma entrevista materna positiva para o uso de cocaína ou pelo exame meconial positivo. Após a comparação de expostos e não expostos, os RNs foram divididos conforme a duração da exposição à cocaína durante a gestação em 3 grupos para análise dos dados: grupo 1 - RNs não expostos (n = 28); grupo 2 - RNs expostos durante parte da gestação (n = 27) e grupo 3 - RNs expostos durante toda a gestação (n = 7). Entre 24 e 48 horas de vida, a Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) foi aplicada por um examinador cego para a situação de exposição.Os escores da escala foram comparados entre os grupos. Resultados: As características demográficas maternas, as características obstétricas e as neonatais não diferiram entre os grupos expostos ou não expostos. O uso de cocaína durante a gestação esteve associado ao de cigarros, e o uso durante toda a gestação, ao uso de cigarros e de outras substâncias (álcool e maconha). As usuárias de cocaína durante toda a gestação apresentaram taxas de complicações na gestação e de hospitalizações significativamente maiores do que as usuárias durante parte da gestação ou do que as não usuárias. Peso, comprimento e perímetro cefálico dos RNs do grupo 3 foram significativamente menores que os dos grupos 1 e 2. OsRNs do grupo 3 foram menos amamentados ao seio de forma exclusiva do que os demais e apresentaram maiores taxas de internação em unidade de terapia intensiva neonatal e maior tempo de hospitalização do que os do grupo 2. Quanto ao exame neurocomportamental, RNs expostos apresentaram mais sinais de estresse ou de abstinência no sistema nervoso autônomo do que os não expostos. Não foram encontradas outras diferenças nos escores da NNNS quando comparados expostos e não expostos. Os RNs expostos durante toda a gestação apresentaram piores escores na auto-regulação, na qualidade dos movimentos e no item hipotonia. Foram observados mais sinais de estresse autonômicos nos RNs do grupo 3 em relação aos demais.Conclusões: O estudo não detectou diferenças entre usuárias e não usuárias de cocaína quanto às características obstétricas e neonatais. No entanto, o consumo de cocaína durante toda a gestação ocasionou aumento de complicações obstétricas, diminuição do crescimento fetal e maiores taxas de internação hospitalar durante a gestação e no período neonatal. Esta pesquisa demonstrou os efeitos neurocomportamentais precoces numa amostra de RNs expostos à cocaína no período fetal, confirmando dados de estudos anteriores. O consumo de cocaína esteve associado ao de outras drogas pela gestante, o que pode ter influenciado os resultados. No Brasil, são necessários novos estudos, envolvendo vários centros e amostras maiores, para avaliar a associação entre o uso de cocaína na gestação e suas conseqüências obstétricas e neonatais, incluindo os efeitos neurocomportamentais no RN, assim como o impacto socioeconômico do uso desta droga durante a gestação. / Introduction: Prevalence studies have demonstrated the importance of the gestational use of cocaine and other drugs.This was the first Latin American research aiming to evaluate the neurobehavioral of the cocaine exposed newborn infant. The obstetrical and neonatal consequences were also studied. Methodology: The study design was a cross-sectional. The sample comprised 34 newborn infants who had been exposed to cocaine during the prenatal period and 28 who had not been exposed, all born in the maternity unit of a general hospital. Exposure was identified either by means of interviews with mothers in which they reported cocaine use or by positive meconium test results. The infants were classified into three groups according to the duration of cocaine exposure during gestation: group 1 - infants who were not exposed (n = 28); group 2 - infants exposed during part of gestation (n = 27) and group 3 - infants exposed throughout gestation (n = 7). Between 24 and 48 hours of life, the Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) was applied by an examiner who was blind to exposure status.The resultant scores were then compared between the three groups. Results: Maternal demographic, obstetric and neonatal characteristics did not differ between groups. Cocaine use during pregnancy was associated with use of cigarettes, while cocaine use throughout gestation was associated with use of other substances (cigarettes, alcohol and marijuana). Mothers who had taken cocaine throughout pregnancy exhibited significantly higher rates of complications during pregnancy and of hospital admissions than those who had been users during part of the pregnancy and than nonusers. The weights, lengths and head circumferences of the infants in group 3 were significantly smaller than those of the infants in groups 1 and 2. The exposed infants in group 3 were alsoexclusively breastfed less and exhibited higher rates of admission to neonatal intensive care units and longer duration hospital stays than the infants in group 2. In the neurobehavioral assessment, the infants exposed exhibited more signs of autonomic stress than nonexposed. The infants exposed throughout pregnancy exhibited worse scores for self-regulation, quality of movements and hypotonia. More signs of autonomic stress were observed among the infants in group 3, compared with the others. Conclusions: This study was unable to detect differences between users and nonusers. However, using cocaine throughout pregnancy resulted in increased obstetrical complications, delayed fetal growth and increased rates of hospital admission both during pregnancy and during the neonatal period. Fetal exposure to cocaine throughout pregnancy resulted in early neurobehavioral effects on this sample of newborn infants, in confirmation of data from earlier studies. Cocaine use was associated with the use of other drugs by the expectant mothers, which could have affected results. In Brazil, new studies, involving more than one site and larger samples, should be carried out to evaluate the association between use of cocaine by pregnant women and neonatal consequences, including the neurobehavioral effects on the newborn infant, as well as the social and economic impact of the use of this drug.
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Exposição pré-natal à cocaína e efeitos neurocomportamentais no recém-nascido

Cunha, Gabrielle Bocchese da January 2007 (has links)
Introdução: Estudos de prevalência têm demonstrado a importância do problema do uso de cocaína e de outras drogas durante a gestação. Esta pesquisa foi a primeira realizada na América Latina com o objetivo de avaliar o neurocomportamento do recém-nascido (RN) exposto à cocaína. Foram estudadas também as repercussões obstétricas e neonatais. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um estudo transversal. Foram incluídos 34 RNs expostos à cocaína durante o período pré-natal e 28 RNs não expostos nascidos no mesmo hospital. Os RNs foram caracterizados como expostos por uma entrevista materna positiva para o uso de cocaína ou pelo exame meconial positivo. Após a comparação de expostos e não expostos, os RNs foram divididos conforme a duração da exposição à cocaína durante a gestação em 3 grupos para análise dos dados: grupo 1 - RNs não expostos (n = 28); grupo 2 - RNs expostos durante parte da gestação (n = 27) e grupo 3 - RNs expostos durante toda a gestação (n = 7). Entre 24 e 48 horas de vida, a Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) foi aplicada por um examinador cego para a situação de exposição.Os escores da escala foram comparados entre os grupos. Resultados: As características demográficas maternas, as características obstétricas e as neonatais não diferiram entre os grupos expostos ou não expostos. O uso de cocaína durante a gestação esteve associado ao de cigarros, e o uso durante toda a gestação, ao uso de cigarros e de outras substâncias (álcool e maconha). As usuárias de cocaína durante toda a gestação apresentaram taxas de complicações na gestação e de hospitalizações significativamente maiores do que as usuárias durante parte da gestação ou do que as não usuárias. Peso, comprimento e perímetro cefálico dos RNs do grupo 3 foram significativamente menores que os dos grupos 1 e 2. OsRNs do grupo 3 foram menos amamentados ao seio de forma exclusiva do que os demais e apresentaram maiores taxas de internação em unidade de terapia intensiva neonatal e maior tempo de hospitalização do que os do grupo 2. Quanto ao exame neurocomportamental, RNs expostos apresentaram mais sinais de estresse ou de abstinência no sistema nervoso autônomo do que os não expostos. Não foram encontradas outras diferenças nos escores da NNNS quando comparados expostos e não expostos. Os RNs expostos durante toda a gestação apresentaram piores escores na auto-regulação, na qualidade dos movimentos e no item hipotonia. Foram observados mais sinais de estresse autonômicos nos RNs do grupo 3 em relação aos demais.Conclusões: O estudo não detectou diferenças entre usuárias e não usuárias de cocaína quanto às características obstétricas e neonatais. No entanto, o consumo de cocaína durante toda a gestação ocasionou aumento de complicações obstétricas, diminuição do crescimento fetal e maiores taxas de internação hospitalar durante a gestação e no período neonatal. Esta pesquisa demonstrou os efeitos neurocomportamentais precoces numa amostra de RNs expostos à cocaína no período fetal, confirmando dados de estudos anteriores. O consumo de cocaína esteve associado ao de outras drogas pela gestante, o que pode ter influenciado os resultados. No Brasil, são necessários novos estudos, envolvendo vários centros e amostras maiores, para avaliar a associação entre o uso de cocaína na gestação e suas conseqüências obstétricas e neonatais, incluindo os efeitos neurocomportamentais no RN, assim como o impacto socioeconômico do uso desta droga durante a gestação. / Introduction: Prevalence studies have demonstrated the importance of the gestational use of cocaine and other drugs.This was the first Latin American research aiming to evaluate the neurobehavioral of the cocaine exposed newborn infant. The obstetrical and neonatal consequences were also studied. Methodology: The study design was a cross-sectional. The sample comprised 34 newborn infants who had been exposed to cocaine during the prenatal period and 28 who had not been exposed, all born in the maternity unit of a general hospital. Exposure was identified either by means of interviews with mothers in which they reported cocaine use or by positive meconium test results. The infants were classified into three groups according to the duration of cocaine exposure during gestation: group 1 - infants who were not exposed (n = 28); group 2 - infants exposed during part of gestation (n = 27) and group 3 - infants exposed throughout gestation (n = 7). Between 24 and 48 hours of life, the Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) was applied by an examiner who was blind to exposure status.The resultant scores were then compared between the three groups. Results: Maternal demographic, obstetric and neonatal characteristics did not differ between groups. Cocaine use during pregnancy was associated with use of cigarettes, while cocaine use throughout gestation was associated with use of other substances (cigarettes, alcohol and marijuana). Mothers who had taken cocaine throughout pregnancy exhibited significantly higher rates of complications during pregnancy and of hospital admissions than those who had been users during part of the pregnancy and than nonusers. The weights, lengths and head circumferences of the infants in group 3 were significantly smaller than those of the infants in groups 1 and 2. The exposed infants in group 3 were alsoexclusively breastfed less and exhibited higher rates of admission to neonatal intensive care units and longer duration hospital stays than the infants in group 2. In the neurobehavioral assessment, the infants exposed exhibited more signs of autonomic stress than nonexposed. The infants exposed throughout pregnancy exhibited worse scores for self-regulation, quality of movements and hypotonia. More signs of autonomic stress were observed among the infants in group 3, compared with the others. Conclusions: This study was unable to detect differences between users and nonusers. However, using cocaine throughout pregnancy resulted in increased obstetrical complications, delayed fetal growth and increased rates of hospital admission both during pregnancy and during the neonatal period. Fetal exposure to cocaine throughout pregnancy resulted in early neurobehavioral effects on this sample of newborn infants, in confirmation of data from earlier studies. Cocaine use was associated with the use of other drugs by the expectant mothers, which could have affected results. In Brazil, new studies, involving more than one site and larger samples, should be carried out to evaluate the association between use of cocaine by pregnant women and neonatal consequences, including the neurobehavioral effects on the newborn infant, as well as the social and economic impact of the use of this drug.
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Exposição pré-natal à cocaína e efeitos neurocomportamentais no recém-nascido

Cunha, Gabrielle Bocchese da January 2007 (has links)
Introdução: Estudos de prevalência têm demonstrado a importância do problema do uso de cocaína e de outras drogas durante a gestação. Esta pesquisa foi a primeira realizada na América Latina com o objetivo de avaliar o neurocomportamento do recém-nascido (RN) exposto à cocaína. Foram estudadas também as repercussões obstétricas e neonatais. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um estudo transversal. Foram incluídos 34 RNs expostos à cocaína durante o período pré-natal e 28 RNs não expostos nascidos no mesmo hospital. Os RNs foram caracterizados como expostos por uma entrevista materna positiva para o uso de cocaína ou pelo exame meconial positivo. Após a comparação de expostos e não expostos, os RNs foram divididos conforme a duração da exposição à cocaína durante a gestação em 3 grupos para análise dos dados: grupo 1 - RNs não expostos (n = 28); grupo 2 - RNs expostos durante parte da gestação (n = 27) e grupo 3 - RNs expostos durante toda a gestação (n = 7). Entre 24 e 48 horas de vida, a Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) foi aplicada por um examinador cego para a situação de exposição.Os escores da escala foram comparados entre os grupos. Resultados: As características demográficas maternas, as características obstétricas e as neonatais não diferiram entre os grupos expostos ou não expostos. O uso de cocaína durante a gestação esteve associado ao de cigarros, e o uso durante toda a gestação, ao uso de cigarros e de outras substâncias (álcool e maconha). As usuárias de cocaína durante toda a gestação apresentaram taxas de complicações na gestação e de hospitalizações significativamente maiores do que as usuárias durante parte da gestação ou do que as não usuárias. Peso, comprimento e perímetro cefálico dos RNs do grupo 3 foram significativamente menores que os dos grupos 1 e 2. OsRNs do grupo 3 foram menos amamentados ao seio de forma exclusiva do que os demais e apresentaram maiores taxas de internação em unidade de terapia intensiva neonatal e maior tempo de hospitalização do que os do grupo 2. Quanto ao exame neurocomportamental, RNs expostos apresentaram mais sinais de estresse ou de abstinência no sistema nervoso autônomo do que os não expostos. Não foram encontradas outras diferenças nos escores da NNNS quando comparados expostos e não expostos. Os RNs expostos durante toda a gestação apresentaram piores escores na auto-regulação, na qualidade dos movimentos e no item hipotonia. Foram observados mais sinais de estresse autonômicos nos RNs do grupo 3 em relação aos demais.Conclusões: O estudo não detectou diferenças entre usuárias e não usuárias de cocaína quanto às características obstétricas e neonatais. No entanto, o consumo de cocaína durante toda a gestação ocasionou aumento de complicações obstétricas, diminuição do crescimento fetal e maiores taxas de internação hospitalar durante a gestação e no período neonatal. Esta pesquisa demonstrou os efeitos neurocomportamentais precoces numa amostra de RNs expostos à cocaína no período fetal, confirmando dados de estudos anteriores. O consumo de cocaína esteve associado ao de outras drogas pela gestante, o que pode ter influenciado os resultados. No Brasil, são necessários novos estudos, envolvendo vários centros e amostras maiores, para avaliar a associação entre o uso de cocaína na gestação e suas conseqüências obstétricas e neonatais, incluindo os efeitos neurocomportamentais no RN, assim como o impacto socioeconômico do uso desta droga durante a gestação. / Introduction: Prevalence studies have demonstrated the importance of the gestational use of cocaine and other drugs.This was the first Latin American research aiming to evaluate the neurobehavioral of the cocaine exposed newborn infant. The obstetrical and neonatal consequences were also studied. Methodology: The study design was a cross-sectional. The sample comprised 34 newborn infants who had been exposed to cocaine during the prenatal period and 28 who had not been exposed, all born in the maternity unit of a general hospital. Exposure was identified either by means of interviews with mothers in which they reported cocaine use or by positive meconium test results. The infants were classified into three groups according to the duration of cocaine exposure during gestation: group 1 - infants who were not exposed (n = 28); group 2 - infants exposed during part of gestation (n = 27) and group 3 - infants exposed throughout gestation (n = 7). Between 24 and 48 hours of life, the Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) was applied by an examiner who was blind to exposure status.The resultant scores were then compared between the three groups. Results: Maternal demographic, obstetric and neonatal characteristics did not differ between groups. Cocaine use during pregnancy was associated with use of cigarettes, while cocaine use throughout gestation was associated with use of other substances (cigarettes, alcohol and marijuana). Mothers who had taken cocaine throughout pregnancy exhibited significantly higher rates of complications during pregnancy and of hospital admissions than those who had been users during part of the pregnancy and than nonusers. The weights, lengths and head circumferences of the infants in group 3 were significantly smaller than those of the infants in groups 1 and 2. The exposed infants in group 3 were alsoexclusively breastfed less and exhibited higher rates of admission to neonatal intensive care units and longer duration hospital stays than the infants in group 2. In the neurobehavioral assessment, the infants exposed exhibited more signs of autonomic stress than nonexposed. The infants exposed throughout pregnancy exhibited worse scores for self-regulation, quality of movements and hypotonia. More signs of autonomic stress were observed among the infants in group 3, compared with the others. Conclusions: This study was unable to detect differences between users and nonusers. However, using cocaine throughout pregnancy resulted in increased obstetrical complications, delayed fetal growth and increased rates of hospital admission both during pregnancy and during the neonatal period. Fetal exposure to cocaine throughout pregnancy resulted in early neurobehavioral effects on this sample of newborn infants, in confirmation of data from earlier studies. Cocaine use was associated with the use of other drugs by the expectant mothers, which could have affected results. In Brazil, new studies, involving more than one site and larger samples, should be carried out to evaluate the association between use of cocaine by pregnant women and neonatal consequences, including the neurobehavioral effects on the newborn infant, as well as the social and economic impact of the use of this drug.
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Efectos conductuales y modulación de la síntesis de monoaminas y de la vía de quinasas mitogénicas en cerebro de rata tras tratamientos con cannabinoides y etanol

Moranta Mesquida, David 28 October 2005 (has links)
A pesar de que el uso del cannabis y el alcohol como sustancias psicoactivas es muy antiguo y que su uso como drogas recreacionales está muy extendido, los mecanismos a través de los cuales producen sus efectos psicoactivos se han empezado a conocer hace relativamente poco tiempo. En la presente tesis se estudia como afectan distintos tratamientos sistémicos, tanto con etanol como con distintos compuestos cannabinoides, simultáneamente sobre la síntesis de las distintas monoaminas en diferentes regiones cerebrales de rata. Además, se analizó como afectaban estos tratamientos a los distintos componentes de la vía de señalización intracelular de las MAPK en la corteza frontal de rata. Se realizaron distintos tratamientos agudos con estos compuestos así como tratamientos a más largo plazo (crónicos) y además se estudiaron estos parámetros durante el llamado síndrome de abstinencia que aparece una vez que se detiene esta administración crónica.
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Regulación de CREB y deltaFosB en el sistema cerebral del estrés durante la exposición crónica a morfina

Martín Sánchez, Mª Rosario Fátima 08 July 2011 (has links)
Tesis por compendio / La exposición crónica a sustancias de abuso lleva a cambios adaptativos en el cerebro que implican alteraciones en la expresión génica. Se ha propuesto que los factores de transcripción CREB y deltaFosB serían dianas moleculares para la regulación de la plasticidad, la cual lleva a la adicción.En este trabajo hemos estudiado los cambios en la activación de CREB, en PVN y NTS, y las quinasas que mediarían su activación durante la dependencia y síndrome de abstinencia a morfina, así como la respuesta del eje HHA durante dicho síndrome. También se investigó la posibilidad de que la activación de CREB y su coactivador transcripcional TORC1 dependan de la activación de receptores adrenérgicos. Además se evaluaron las posibles modificaciones en la expresión de FosB/deltaFosB en diferentes áreas cerebrales implicadas en la adicción, así como los cambios neuroendocrinos/neuroquímicos responsables de las alteraciones metabólicas observadas durante el tratamiento crónico con morfina. / Chronic exposure to opioids and other abused drugs results in adaptive changes in the brain involving alterations in gene expression. It is proposed that the transcription factors CREB and deltaFosB be molecular targets for the regulation of plasticity, which leads to addiction.In this work we studied changes in activation of the cAMP-response element binding protein (CREB) in PVN and NTS and the kinases that may mediate this activation during dependence and morphine withdrawal and the HPA axis response after naloxone-induced morphine withdrawal. We also investigated the possibility that the activation of CREB and the transcriptional coactivator of CREB, TORC1, arises from the activation of adrenergic receptors. We also evaluated the possible modifications in FosB/deltaFosB expression in several brain areas involved in addiction and neuroendocrine/neurochemical changes that are responsible for the metabolic alterations seen during chronic morphine treatment.
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Implicación de diferentes cascadas de señalización intracelular en los cambios adaptativos observados durante la dependencia de morfina

Almela Rojo, Pilar 29 May 2008 (has links)
El objetivo general de este trabajo ha sido estudiar la posible implicación de diferentes cascadas de proteín kinasas en las modificaciones cardiacas que se producen tras la administración de naloxona a ratas dependientes de morfina. Los datos obtenidos indican que durante la abstinencia a morfina se produce un aumento del turnover de NA, de la actividad TH y de su fosforilación en serina 40 y 31, lo que sugiere la puesta en marcha de mecanismos post-transcripcionales. Por otra parte, la vía de la PKA estaría implicada en el incremento del turnover de NA, en el aumento de TH total y en la fosforilación y activación de TH en serina 40 durante dicho síndrome. Por último, la vía de la PKC sería una de las vías implicadas en la expresión de c-fos, así como la de las ERK, que estaría también implicada en la activación de TH en serina 31. / The main aim of this work was to study the posible involvement of different protein kinases in the cardiac adaptive changes induced during morphine withdrawal. Our results show an increase of NA turnover, TH activity and TH phosphorylation at serine 31 and 40, suggesting starting post-trascriptional mechanisms. On the other hand, PKA transduction system could be implicated in the enhanced NA turnover, in the total TH increase and in the phosphorylation and activation of TH at serine 40 during this syndrome. Finally, PKC pathway would be involved in c-Fos expression as well as ERK system which would also be responsible for TH phosphorylation at serine 31.

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