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Saúde Mental Materna e Retenção de Peso no Pós-parto / Maternal Mental health and post-partum weight retention

Izabel Cristina Oliveira da Silva Joia 13 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre a depressão pós-parto e a retenção de peso no pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal, com 563 mulheres no baseline acolhidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro entre 2005 e 2009, acompanhadas até o 6 mês pós-parto, com dados sobre peso e estatura aos 15 dias pós-parto e peso pré-gestacional. O peso retido após o parto foi calculado a partir da diferença entre o peso aferido nas ondas de seguimento (15 dias, 1, 2, 4 e 6 mês) e o peso pré-gestacional. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado de acordo com a OMS. A presença de depressão pós-parto foi avaliada a partir da versão em português da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 15 dias e no 2 mês após o parto, utilizando-se 11/12 da EPDS como ponto de corte. Considerou-se depressão recorrente quando houve presença de depressão nos dois momentos. Inicialmente analisaram-se características da população. Para as análises estatísticas do efeito do estado nutricional pré-gestacional e do efeito da depressão pós-parto sobre a retenção de peso pós-parto empregou-se o proc mixed do pacote estatístico SAS. Dentre os principais achados, destaca-se que 22,7% (IC 95% 19,3-26,4) das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso e 10,9% (IC 95% 7,0-15,7) apresentaram depressão recorrente. A retenção média de peso foi de 5,6 kg (IC 95% 5,1-6,1) aos 15 dias pós-parto. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por estado nutricional pré-gestacional ajustadas por idade, escolaridade, número de filhos, aleitamento materno e ganho de peso gestacional, observou-se diminuição da retenção de peso pós-parto para os grupos de baixo peso e sobrepeso pré-gestacional e aumento da retenção de peso pós-parto para o grupo de obesidade pré-gestacional. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por depressão pós-parto verifica-se que o efeito entre o tempo e a retenção de peso pós-parto se modifica para mulheres com depressão pós-parto recorrente nas análises bruta e ajustadas por idade, escolaridade, estado nutricional pré-gestacional, número de filhos, ganho de peso gestacional, aleitamento materno e rede social, nas quais observa-se que as mulheres com depressão pós-parto recorrente perdem menos peso. Os resultados permitem identificar que há no pós-parto perda e ganho de peso, apesar de ser esperada perda de peso almejando o retorno ao peso pré-gestacional. Ressalta-se o impacto da depressão pós-parto observado nesta dinâmica de peso, uma vez que mulheres com depressão pós-parto recorrente apresentaram menor perda de peso. Destaca-se a relevância dos resultados deste estudo para o desenvolvimento da promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, visando um monitoramento do estado nutricional pós-parto e avaliação da saúde mental materna de forma a contribuir para a prevenção da obesidade feminina e comorbidades / The objective of this study was to evaluate the association between postpartum depression and weight retention in the same period. This is part of a cohort study conducted with 563 women in the baseline that were treated in public services from the city of Rio de Janeiro, between 2005 and 2009, followed up to the 6th month after delivery, and data regarding weight and height at 15 days after delivery (baseline) and this pre-pregnancy weight were collected. The retained weight after delivery was calculated as the difference between the weight measured at 15 days, 1, 2, 4 and 6 months after delivery and the pre-pregnancy weight. The womens nutritional status was classified according to WHO. The presence of postpartum depression was evaluated using the portuguese version of the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) at 15 days and 2 months after delivery, and using as cutoff 11/12 points in the Scale. Recurrent depression was considered when there was presence of depression at both times. Firstly, general, characteristics of the population were analyzed. To the statistical analysis of the effect of pre-pregnancy nutritional status and the effect of postpartum depression on postpartum weight retention the package proc mixed from SAS was applied. The results show that 22.7% (95% CI 19.3-26.4) of the women started pregnancy overweight, 10.9% (95% CI 7.0-15.7) presented recurrent depression. The average weight retention was 5.6 kg (95% CI 5.1-6.1) at 15 days postpartum. When the time trajectories of weight after delivery according to pre-pregnancy nutritional status were analyzed adjusted for age, schooling years, number of children, breastfeeding and gestational weight gain, it was observed a reduction of weight retention after delivery to those women who were classified as underweight and overweight before pregnancy and an increased in the same trajectory for the who were obese. When the time trajectories of weight after delivery according to postpartum depression were analyzed it was showed that the effect between time and weight retention changes for women with recurrent postpartum depression in the crude and adjusted analyzes by age, schooling years, pre-pregnancy nutritional status, number of children, gestational weight gain, breastfeeding and social network, in this analysis women with recurrent postpartum depression lose less weight. The results show that during the postpartum period the impact of postpartum depression in this dynamic weight is important, since women with recurrent postpartum depression showed less weight loss. The results of this study present the importance of it to the development of health promotion and food and nutrition security, assessment of maternal mental health in order to contribute to the prevention of female obesity and comorbities
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Interação mãe-bebê: implicações da ansiedade e depressão materna crônica / Interaction mother-baby: implications of maternal anxiety and depression chronic

Dib, Eloisa Pelizzon [UNESP] 03 June 2016 (has links)
Submitted by ELOISA PELIZZON DIB null (eloisapdib@hotmail.com) on 2016-07-13T00:55:27Z No. of bitstreams: 2 Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: Foram submetidos 2 arquivos PDF’s, apenas 1 arquivo deve ser submetido. O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-07-15T16:41:25Z (GMT) / Submitted by ELOISA PELIZZON DIB null (eloisapdib@hotmail.com) on 2016-07-16T01:54:29Z No. of bitstreams: 1 Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-07-18T16:52:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dib_ep_me_bot.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T16:52:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dib_ep_me_bot.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) Previous issue date: 2016-06-03 / Há evidencias na literatura mostrando que depressão e ansiedade crônica materna têm reflexos nas relações da díade mãe-criança e acabam afetando a interação. Neste estudo, pretendeu-se identificar as características da interação de crianças de um ano e suas mães, portadoras de sintomas de ansiedade ou depressão crônica, comparando-as com as características interativas de díades em que a mãe não apresentou problemas de saúde mental. A amostra foi composta por 40 díades mães/bebês selecionadas de um estudo de coorte prospectivo anterior, em que elas foram avaliadas quanto à ansiedade, pela escala IDATE traço/estado e depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI), em três momentos: na gestação, aos 6 e 14 meses de vida do bebê. Formaram-se três grupos: 10 mães com sintomas de ansiedade crônica, 8 mães com sintomas de depressão crônica e 22 mães no grupo controle, sem problemas de saúde mental, nas três avaliações. As mães responderam a um questionário socioeconômico e em seguida foi gravado um episódio interativo da díade, de 7 minutos, avaliando-se cada minuto, a partir das categorias sugeridas do Protocolo de Avaliação de Interação Diádica (NUDIF). Dois observadores independentes categorizaram as observações e foi calculado o índice de fidedignidade. Após análise descritiva dos dados, se realizou associação estatística entre os sintomas maternos crônicos e interação mãe/filho. Houve alta correlação entre as categorias de comportamentos maternos e as categorias de comportamentos infantis, caracterizando o episódio como interativo. Identificou-se que quanto mais sensíveis, estimuladoras e positivamente afetivas eram as mães, as crianças se mostravam mais envolvidas e integradas, demonstravam mais afeto positivo. Ao comparar os comportamentos interativos nos três grupos, pode-se observar que mães com sintomas de depressão crônica foram significativamente menos sensíveis, mais desengajadas e demonstravam menos afeto positivo que as mães do grupo controle. Elas também estimulavam menos e demonstravam mais afeto negativo, quando comparadas tanto com grupo controle quando com grupo com sintomas ansiosos crônicos. As mães do grupo controle, por sua vez, apresentaram menor intrusividade quando comparadas tanto com as mães do grupo com sintomas ansiosos, quanto com grupo de depressão crônica. Quanto às crianças, os filhos de mães com sintomas de depressão crônica interagiram significativamente menos que mães com sintomas crônicos de ansiedade e controle. Os resultados alertam para atenção especial em nível de políticas públicas voltadas para identificação precoce de problemas da saúde mental materna, fim de minimizar ao máximo suas consequências para a interação mãe/bebe. / There are evidences in the literature indicating that chronic maternal anxiety and depression have influence over a mother-child relationship and then it affects the interaction. This study aims to identify characteristics in the interaction between one-year children and their mothers, who have symptoms of chronic depression or anxiety, and to compare them with characteristics in the interaction of pairs with mothers who did not have mental health problems. A sample was composed of 40 mother/child pairs selected from a previous prospective cohort study where they were evaluated for anxiety, with state-trait anxiety inventory (STAI), and for depression, with Beck's depression inventory (BDI), at three instants: on pregnancy, at a baby’s 6-month and 14-month of life. Those mothers who scored in all the three evaluations were considered chronic patients. Three groups were formed: 10 mothers with chronic anxiety symptoms, 8 mothers with chronic depression symptoms, and 22 mothers with no mental health problem. First, all mothers filled out a social economic survey. Following the survey, a 7-minute interactive episode of one pair was recorded and categorized minute by minute through categories suggested at the Dyadic Interaction Assessment Form (NUDIF) by two independent investigators. After a descriptive data analysis, an inferential statistical analysis was performed. Correlation was high between maternal behaviors and child behaviors, and the episode was deemed interactive. It was noted that the more sensitive, stimulating and positively affective mothers were, the more integrated and involved the children acted, showing more positive affection. Comparing the three groups, mothers with chronic depression symptoms were significantly less sensitive, showed less positive affection and had less involvement in the interaction when compared with mothers in chronic anxiety symptom group and control group. On the other hand, children of chronic depressive mothers took part in the interaction less than children in other groups. Regarding the group of mothers with chronic anxiety symptoms, their children’s behaviors and their own behaviors were similar to those in the control group. Results of this study emphasize that maternal mental health has been a problem requiring special attention from public policies for its early identification, improvement in assistance and treatment, in order to minimize as low as possible the consequences in the mother/baby interaction.
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Saúde Mental Materna e Retenção de Peso no Pós-parto / Maternal Mental health and post-partum weight retention

Izabel Cristina Oliveira da Silva Joia 13 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre a depressão pós-parto e a retenção de peso no pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal, com 563 mulheres no baseline acolhidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro entre 2005 e 2009, acompanhadas até o 6 mês pós-parto, com dados sobre peso e estatura aos 15 dias pós-parto e peso pré-gestacional. O peso retido após o parto foi calculado a partir da diferença entre o peso aferido nas ondas de seguimento (15 dias, 1, 2, 4 e 6 mês) e o peso pré-gestacional. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado de acordo com a OMS. A presença de depressão pós-parto foi avaliada a partir da versão em português da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 15 dias e no 2 mês após o parto, utilizando-se 11/12 da EPDS como ponto de corte. Considerou-se depressão recorrente quando houve presença de depressão nos dois momentos. Inicialmente analisaram-se características da população. Para as análises estatísticas do efeito do estado nutricional pré-gestacional e do efeito da depressão pós-parto sobre a retenção de peso pós-parto empregou-se o proc mixed do pacote estatístico SAS. Dentre os principais achados, destaca-se que 22,7% (IC 95% 19,3-26,4) das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso e 10,9% (IC 95% 7,0-15,7) apresentaram depressão recorrente. A retenção média de peso foi de 5,6 kg (IC 95% 5,1-6,1) aos 15 dias pós-parto. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por estado nutricional pré-gestacional ajustadas por idade, escolaridade, número de filhos, aleitamento materno e ganho de peso gestacional, observou-se diminuição da retenção de peso pós-parto para os grupos de baixo peso e sobrepeso pré-gestacional e aumento da retenção de peso pós-parto para o grupo de obesidade pré-gestacional. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por depressão pós-parto verifica-se que o efeito entre o tempo e a retenção de peso pós-parto se modifica para mulheres com depressão pós-parto recorrente nas análises bruta e ajustadas por idade, escolaridade, estado nutricional pré-gestacional, número de filhos, ganho de peso gestacional, aleitamento materno e rede social, nas quais observa-se que as mulheres com depressão pós-parto recorrente perdem menos peso. Os resultados permitem identificar que há no pós-parto perda e ganho de peso, apesar de ser esperada perda de peso almejando o retorno ao peso pré-gestacional. Ressalta-se o impacto da depressão pós-parto observado nesta dinâmica de peso, uma vez que mulheres com depressão pós-parto recorrente apresentaram menor perda de peso. Destaca-se a relevância dos resultados deste estudo para o desenvolvimento da promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, visando um monitoramento do estado nutricional pós-parto e avaliação da saúde mental materna de forma a contribuir para a prevenção da obesidade feminina e comorbidades / The objective of this study was to evaluate the association between postpartum depression and weight retention in the same period. This is part of a cohort study conducted with 563 women in the baseline that were treated in public services from the city of Rio de Janeiro, between 2005 and 2009, followed up to the 6th month after delivery, and data regarding weight and height at 15 days after delivery (baseline) and this pre-pregnancy weight were collected. The retained weight after delivery was calculated as the difference between the weight measured at 15 days, 1, 2, 4 and 6 months after delivery and the pre-pregnancy weight. The womens nutritional status was classified according to WHO. The presence of postpartum depression was evaluated using the portuguese version of the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) at 15 days and 2 months after delivery, and using as cutoff 11/12 points in the Scale. Recurrent depression was considered when there was presence of depression at both times. Firstly, general, characteristics of the population were analyzed. To the statistical analysis of the effect of pre-pregnancy nutritional status and the effect of postpartum depression on postpartum weight retention the package proc mixed from SAS was applied. The results show that 22.7% (95% CI 19.3-26.4) of the women started pregnancy overweight, 10.9% (95% CI 7.0-15.7) presented recurrent depression. The average weight retention was 5.6 kg (95% CI 5.1-6.1) at 15 days postpartum. When the time trajectories of weight after delivery according to pre-pregnancy nutritional status were analyzed adjusted for age, schooling years, number of children, breastfeeding and gestational weight gain, it was observed a reduction of weight retention after delivery to those women who were classified as underweight and overweight before pregnancy and an increased in the same trajectory for the who were obese. When the time trajectories of weight after delivery according to postpartum depression were analyzed it was showed that the effect between time and weight retention changes for women with recurrent postpartum depression in the crude and adjusted analyzes by age, schooling years, pre-pregnancy nutritional status, number of children, gestational weight gain, breastfeeding and social network, in this analysis women with recurrent postpartum depression lose less weight. The results show that during the postpartum period the impact of postpartum depression in this dynamic weight is important, since women with recurrent postpartum depression showed less weight loss. The results of this study present the importance of it to the development of health promotion and food and nutrition security, assessment of maternal mental health in order to contribute to the prevention of female obesity and comorbities
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Saúde mental materna e estado nutricional de crianças aos seis meses de vida / Maternal mental health and child nutricional status at six months of life

Bruna Kulik Hassan 27 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do declínio dos déficits nutricionais em menores de cinco anos nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda se configura como problema de saúde pública, apresentando altas prevalências em algumas regiões do Brasil e em outros países em desenvolvimento, além de inúmeras repercussões negativas na morbi-mortalidade. A saúde mental materna (SMM) tem sido cada vez mais considerada como um aspecto relevante para a saúde infantil. Apesar disso, pouco enfoque tem sido dado às suas repercussões sobre o estado nutricional infantil. Investigar a associação entre SMM e estado nutricional infantil no sexto mês de vida. Conduziu-se um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva com 235 crianças aos seis meses advindas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Para formar os desfechos, médias de peso-para-comprimento e peso-para-idade foram expressas em escores z usando a nova curva de referência da OMS (2006) para menores de cinco anos. Aplicou-se a versão em português do General Health Questionnaire com 12 itens (GHQ-12) e 4 opções de resposta para aferição da SMM. Utilizou-se sistemas de pontuação de forma a gerar duas variáveis discretas: GHQ-bimodal (zero a 12 pontos) e GHQ-Likert (zero a 36 pontos). Tomando como referência a variável GHQ-bimodal, foram empregados os pontos de corte >3 para detecção de transtornos mentais comuns (TMC), >5 para transtornos mentais mais graves e >9 para sintomas depressivos. A análise da associação entre SMM e desfechos nutricionais se baseou em modelos de regressão linear. A amostra revelou escores z médios de 0,23 para peso-para-comprimento e de 0,05 para peso-para-idade. As prevalências de TMC, transtornos mentais mais graves e sintomas depressivos foram de 39,9%, 23,7% e 8,3%, respectivamente. Após ajuste pelo peso ao nascer, maiores pontuações no GHQ-bimodal e GHQ-Likert estiveram associadas a menores médias de peso-para-comprimento. Para este desfecho, os filhos de mulheres com transtornos mentais mais graves tinham, em média, 0,37 escores-z mais baixos em relação aos filhos de mulheres sem estes agravos (p = 0,026). Observou-se, também, uma média de 0,67 escores-z mais baixos em filhos de mulheres com sintomas depressivos em relação aos filhos de mulheres não deprimidas (p = 0,010). Apenas sintomas depressivos na mãe estiveram associados significativamente com valores médios mais baixos de escore-z de peso-para-idade (p = 0,041). Não se observou associação significante entre TMC e os desfechos avaliados. A SMM esteve relacionada à inadequação do estado nutricional de crianças aos seis meses. O reconhecimento precoce e tratamento destes agravos durante o puerpério poderiam ser estratégias adjuvantes para melhorar a situação nutricional infantil e, por fim, reduzir a morbi-mortalidade associada aos déficits nutricionais. / Despite the decline of nutritional deficits in children under five years in the last decades, infant malnutrition remains a public health problem, with high prevalence in some regions of Brazil and other developing countries and numerous adverse effects on morbidity and mortality. Maternal mental health (MMH) is being increasingly considered a relevant aspect in the context of child health. Nevertheless, little focus has been given to the MMH impact on nutritional status. To investigate the association between maternal mental health and child nutritional status at six months of life. A cross-sectional study inserted in a prospective cohort was conducted with 235 children at six months of age recruited in primary health care centers in Rio de Janeiro, Brazil. To form the outcomes, means of weight-for-length and weight-for-age were expressed in z scores using the new WHO growth standards (2006) for children under five years of age. The Portuguese version of the General Health Questionnaire with 12 items and four answer options (GHQ-12) was applied to measure MMH. Two scoring systems were used to create discrete variables: GHQ-bimodal score (zero to 12 points) and GHQ-Likert score (zero to 36 points). Using the GHQ-bimodal score a cut-off point of >3 was used for the detection of common mental disorders (CMD), a cut-off of >5 for more severe mental disorders, and a cut-off of >9 for depressive symptoms. Analysis of association between MMH and nutritional outcomes was based on linear regression models. The sample showed average z scores of 0.23 for weight-for-length and 0.05 for weight-for-age. The prevalence of CMD, more severe mental disorders and depression was 39.9%, 23.7% and 8.3%, respectively. After adjusting for birth weight, higher scores of GHQ-bimodal and GHQ-Likert were associated with lower mean z scores of weight-for-length. For this outcome, children of women with more severe mental disorders had, on average, 0.37 z-scores lower when compared to children of women without these disorders (p = 0.026). Also, children of women with depressive symptoms had, on average, 0.67 z-scores lower than those from non-depressive mothers (p = 0.010). Only maternal depressive symptoms showed significantly association with lower weight-for-age (p = 0,041). There was no statistically significant association between TMC and both nutritional outcomes. MMH was related to inadequate nutritional status of children at six months of age. Early recognition and treatment of mental health problems in the postpartum period might be an adjuvant strategy to improve child nutritional status and ultimately reduce the morbidity and mortality associated with nutritional deficits.
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Saúde mental materna e estado nutricional de crianças aos seis meses de vida / Maternal mental health and child nutricional status at six months of life

Bruna Kulik Hassan 27 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do declínio dos déficits nutricionais em menores de cinco anos nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda se configura como problema de saúde pública, apresentando altas prevalências em algumas regiões do Brasil e em outros países em desenvolvimento, além de inúmeras repercussões negativas na morbi-mortalidade. A saúde mental materna (SMM) tem sido cada vez mais considerada como um aspecto relevante para a saúde infantil. Apesar disso, pouco enfoque tem sido dado às suas repercussões sobre o estado nutricional infantil. Investigar a associação entre SMM e estado nutricional infantil no sexto mês de vida. Conduziu-se um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva com 235 crianças aos seis meses advindas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Para formar os desfechos, médias de peso-para-comprimento e peso-para-idade foram expressas em escores z usando a nova curva de referência da OMS (2006) para menores de cinco anos. Aplicou-se a versão em português do General Health Questionnaire com 12 itens (GHQ-12) e 4 opções de resposta para aferição da SMM. Utilizou-se sistemas de pontuação de forma a gerar duas variáveis discretas: GHQ-bimodal (zero a 12 pontos) e GHQ-Likert (zero a 36 pontos). Tomando como referência a variável GHQ-bimodal, foram empregados os pontos de corte >3 para detecção de transtornos mentais comuns (TMC), >5 para transtornos mentais mais graves e >9 para sintomas depressivos. A análise da associação entre SMM e desfechos nutricionais se baseou em modelos de regressão linear. A amostra revelou escores z médios de 0,23 para peso-para-comprimento e de 0,05 para peso-para-idade. As prevalências de TMC, transtornos mentais mais graves e sintomas depressivos foram de 39,9%, 23,7% e 8,3%, respectivamente. Após ajuste pelo peso ao nascer, maiores pontuações no GHQ-bimodal e GHQ-Likert estiveram associadas a menores médias de peso-para-comprimento. Para este desfecho, os filhos de mulheres com transtornos mentais mais graves tinham, em média, 0,37 escores-z mais baixos em relação aos filhos de mulheres sem estes agravos (p = 0,026). Observou-se, também, uma média de 0,67 escores-z mais baixos em filhos de mulheres com sintomas depressivos em relação aos filhos de mulheres não deprimidas (p = 0,010). Apenas sintomas depressivos na mãe estiveram associados significativamente com valores médios mais baixos de escore-z de peso-para-idade (p = 0,041). Não se observou associação significante entre TMC e os desfechos avaliados. A SMM esteve relacionada à inadequação do estado nutricional de crianças aos seis meses. O reconhecimento precoce e tratamento destes agravos durante o puerpério poderiam ser estratégias adjuvantes para melhorar a situação nutricional infantil e, por fim, reduzir a morbi-mortalidade associada aos déficits nutricionais. / Despite the decline of nutritional deficits in children under five years in the last decades, infant malnutrition remains a public health problem, with high prevalence in some regions of Brazil and other developing countries and numerous adverse effects on morbidity and mortality. Maternal mental health (MMH) is being increasingly considered a relevant aspect in the context of child health. Nevertheless, little focus has been given to the MMH impact on nutritional status. To investigate the association between maternal mental health and child nutritional status at six months of life. A cross-sectional study inserted in a prospective cohort was conducted with 235 children at six months of age recruited in primary health care centers in Rio de Janeiro, Brazil. To form the outcomes, means of weight-for-length and weight-for-age were expressed in z scores using the new WHO growth standards (2006) for children under five years of age. The Portuguese version of the General Health Questionnaire with 12 items and four answer options (GHQ-12) was applied to measure MMH. Two scoring systems were used to create discrete variables: GHQ-bimodal score (zero to 12 points) and GHQ-Likert score (zero to 36 points). Using the GHQ-bimodal score a cut-off point of >3 was used for the detection of common mental disorders (CMD), a cut-off of >5 for more severe mental disorders, and a cut-off of >9 for depressive symptoms. Analysis of association between MMH and nutritional outcomes was based on linear regression models. The sample showed average z scores of 0.23 for weight-for-length and 0.05 for weight-for-age. The prevalence of CMD, more severe mental disorders and depression was 39.9%, 23.7% and 8.3%, respectively. After adjusting for birth weight, higher scores of GHQ-bimodal and GHQ-Likert were associated with lower mean z scores of weight-for-length. For this outcome, children of women with more severe mental disorders had, on average, 0.37 z-scores lower when compared to children of women without these disorders (p = 0.026). Also, children of women with depressive symptoms had, on average, 0.67 z-scores lower than those from non-depressive mothers (p = 0.010). Only maternal depressive symptoms showed significantly association with lower weight-for-age (p = 0,041). There was no statistically significant association between TMC and both nutritional outcomes. MMH was related to inadequate nutritional status of children at six months of age. Early recognition and treatment of mental health problems in the postpartum period might be an adjuvant strategy to improve child nutritional status and ultimately reduce the morbidity and mortality associated with nutritional deficits.

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