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Efeito do extrato de Piper tuberculatum sobre o Schistosoma mansoni da linhagem BH / The effect of the extract of the Piper tuberculatum on the BH strain of Schistosoma mansoniSimões, Luciana Franceschi, 1980- 12 November 2009 (has links)
Orientador: Luiz Augusto Magalhães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T01:23:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A esquistossomose é uma doença parasitária grave e de larga distribuição geográfica, que acomete cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e ao menos 600 milhões vivem em área de risco. No Brasil a doença é conhecida por xistosa ou barriga d'água e é causada pelo Schistosoma mansoni, verme que se abriga na veia porta e nas veias do plexo mesentérico do hospedeiro. Estima-se seis milhões de infectados no país e cerca de vinte milhões de pessoas vivendo em áreas de risco de infecção. Atualmente o tratamento da esquistossomose é baseado no uso de dois medicamentos: a oxamniquina e o praziquantel, sendo que apenas o último apresenta atividade sobre todas as espécies de Schistosoma que parasitam o homem. A busca de novos medicamentos para o tratamento dessa parasitose é relevante devido ao aparecimento de linhagens do verme tolerantes e resistentes aos fármacos disponíveis. O uso de plantas medicinais vem sendo apontado como alternativa no tratamento de parasitoses e aplicações em outras doenças. Por apresentarem fácil aceitabilidade, boa disponibilidade e baixo custo, extratos de plantas vêm sendo estudados e utilizados em experimentos para tratamento de várias moléstias. Neste trabalho avaliou-se o efeito e a ação esquistossomicida do extrato de Piper tuberculatum sobre o Schistosoma mansoni da linhagem BH. P. tuberculatum, também conhecida como pimenta d'árda é uma espécie representante da família Piperaceae, que vem sendo bastante estudada e apresenta propriedades antitumorais, hipotensora, fungicida e inseticida, entre outras. A avaliação do efeito do extrato da planta sobre o S. mansoni foi realizada em testes in vitro e in vivo. Para a diluição do extrato foi utilizado meio de cultura contendo 2% de Dimetilsulfóxido (DMSO) como diluente. O DMSO possui algumas propriedades terapêuticas, entre elas a de antiinflamatório. No teste in vitro, foram testadas as seguintes concentrações do extrato: 25, 50, 100, 250, 500, 750, 1000 e 2000µg/ml. No teste in vivo, feito em Mus musculus infectados, o experimento foi realizado com a dosagem de 252 mg/ml diluído em salina com 2% de DMSO. Montou-se um grupo de animais que recebeu apenas salina com 2% de DMSO e um grupo controle que não recebeu tratamento algum. O extrato de P. tuberculatum mostrou-se bastante eficiente no teste in vitro, matando todos os vermes em até 72 horas, sendo que nas concentrações mais elevadas (1000 e 2000µg/ml) os vermes morreram em apenas 2 horas. Observou-se ainda que a mortalidade foi maior nos machos do que nas fêmeas. Nos experimentos in vivo, não se observou diferença significativa no número de ovos contados nas fezes antes e depois do tratamento, assim como não se observou diferença no número de granulomas hepáticos nos três grupos testados. Houve diminuição do tamanho dos granulomas hepáticos nos grupos cujos tratamentos continham DMSO, em comparação com o grupo não tratado. No tratamento com P. tuberculatum houve diminuição do número de ovos de 1º e 2º estágios em programas, o que sugere diminuição na postura de ovos por parte dos vermes. / Abstract: Schistosomiasis is a serious parasitic disease of wide geographical distribution. It affects about 200 million people worldwide and at least 600 million live in areas at risk. In Brazil, the disease is known as "xistosa" or "barriga d'água" and is caused by Schistosoma mansoni, a worm that inhabits the portal vein and mesenteric plexus. An estimated six million people are infected in Brazil and around twenty million live in areas at risk of infection. Currently, schistosomiasis treatment is based on the use of two drugs: oxamniquine and praziquantel, the latter is the only that shows activity on all species of Schistosoma that parasite mankind. The search for new drugs to treat this parasite is relevant due to the appearance of tolerant and resistant worm strains. The use of medicinal plants has been identified as an alternative in the treatment of this parasite and in other diseases. By demonstrating easy acceptance, good availability and lows costs, plant extracts have been studied and used in experiments for treatment of various diseases. This present work evaluated the antischistosomal effect and action of the Piper tuberculatum extract on the Schistosoma mansoni BH strain. P. tuberculatum, also known as "pimenta d'árda, belongs to the Piperaceae family and is studied by its anti-tumoral and hypotensive properties, fungicide and insecticide, among others. The evaluation of the effect of the plant extracts on S. mansoni was made in vitro and in vivo. Extracts dilutions were performed with culture medium containing 2% Dimethyl sulfoxide (DMSO) as diluent. The DMSO has certain therapeutic properties, including anti-inflammatory effects. In vitro, plant extracts were tested in the following concentrations: 25, 50, 100 250, 500, 750, 1000 and 2000µg/ml. In vivo tests were performed in infected Mus musculus conducted with 252 mg/ml diluted in saline with 2% DMSO. Two control groups were performed, receiving only saline with 2% DMSO or no treatment whatsoever. P. tuberculatum extracts proved to be very efficient in in vitro tests, killing all worms within 72 hours, with the highest concentrations (1000 and 2000µg/ml), worms were killed in just 2 hours. It was observed that the mortality was higher in males than in females. In vivo experiments did not demonstrate significant differences in the number of eggs counted in the faeces before and after the treatment, and there was no difference in the number of liver granulomas between the three treatments. A decrease in liver granuloma sizes in groups treated with DMSO, compared with the untreated group, was demonstrated. In the treatment with P. tuberculatum, there was a decrease in the number of eggs of 1st and 2nd stages in oograms, suggesting a decrease in oviposition by part of the worms. / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Parasitologia
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Adenina fosforibosiltransferase de Schistosoma mansoni: proposta de detalhamento do mecanismo catalítico por dinâmica molecular / Adenine phosphoribosyltransferase from Schistosoma mansoni: insights into the catalytic mechanism via molecular dynamicsVictor Emanoel Armini Caldas 12 August 2011 (has links)
A Adenina Fosforibosiltransferase (APRT E.C. 2.4.2.7) pertence à família de enzimas Fosforibosil Transferases (PRTase) do Tipo I , que catalisa a conversão reversível de Adenina e 5-fosfo-α-D-ribose-1-difosfato (PRPP) em difosfato e adenosina monofosfato, um importante precursor energético da célula. A APRT integra a via de salvação de purinas, única forma de suprir o balanço de purinas em Schistosoma mansoni. Este trabalho apresenta o isolamento, clonagem, expressão heteróloga e purificação da APRT de S. mansoni a fim de caracterizá-la quanto seus parâmetros físico-químicos. Não se obtendo cristais de proteína, foram elaborados modelos tridimensionais por homologia para estudos de dinâmica molecular e avaliação conformacional via tCONCOORD. A estrutura de APRT humana foi usada como controle nas simulações. Os dados computacionais e de biologia molecular foram comparados entre si para validação mútua e, verificou-se que a análise cuidadosa de dados computacionais é capaz de fornecer informações críticas sobre a APRT, auxiliando e guiando os estudos experimentais. Ainda, as simulações de dinâmica molecular foram capazes de evidenciar a abertura de loops do sítio ativo, explicitar a importância da análise de rotâmeros em modelos, permitindo, então, rearranjar da forma correta resíduos erroneamente modelados. Por fim, um estudo envolvendo mecanismo catalítico sugere a participação de uma molécula de água abstraindo o próton ligado ao N9 da adenina e, para efeito de comparação, um mecanismo alternativo independente desta participação também foi descrito. Ambas as observações expandem a corrente visão sobre o mecanismo catalítico de APRTs. / The Adenine Phoshoribosyltransferase (APRT E.C.2.4.2.7) belongs to the Phosphoribosyltransferase enzyme family (PRTase) of type I which catalyzes the reversible conversion of adenine and 5-phospho-α-D-ribose-1-diphosphate (PRPP) in diphosphate and adenosine monophosphate, an important source of this compound for the cell. APRT is involved in the purine salvage pathway, the only way that Schistosoma mansoni has to supply its purine demands. This work shows the isolation, cloning, heterologous expression and the purification of APRT from S. mansoni in order to establish its physical chemical and kinetics parameters. Since crystallographic structure was not obtained, we built homology models to perform molecular dynamics experiments and conformational evaluation via tCONCOORD. The human APRT structure was used as control in the simulation experiments. The computational and molecular biology data were compared for consistency and the detailed analysis of the former allowed us to improve experimental manipulation of APRT. The molecular dynamics experiments showed the opening of the loops of the catalytic binding site and the key function of rotamers. Finally, we were able to suggest that a water molecule may catch the proton of adenine N9. Both observations improve the current view of APRT catalytic mechanism.
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Rôles biologiques de l'histone désacétylase 8 chez le parasite Schistosoma mansoni / Biological roles of Schistosoma mansoni Histone deacetylase 8Pagliazzo, Lucile 27 September 2018 (has links)
La schistosomiase est la seconde endémie parasitaire mondiale après le paludisme puisqu’en 2016, environ 200 millions de personnes ont été traitées pour cette parasitose. Plusieurs espèces de schistosomes peuvent être la cause de cette maladie dont Schistosoma mansoni, responsable de la schistosomiase intestinale. Son cycle de vie est complexe et comprend deux hôtes : un hôte définitif vertébré, l’Humain et un hôte intermédiaire qui est un mollusque d’eau douce. Actuellement, un seul médicament, le praziquantel, est utilisé contre toutes les espèces de schistosomes, mais son utilisation de façon massive et répétée à favoriser l’émergence de souches parasitaire tolérantes et/ou résistantes. La nécessité de trouver de nouveaux médicaments et de nouveaux traitements est donc devenue impérative.Les lysines désacétylases ou KDAC(s) constituent des cibles thérapeutiques intéressantes, notamment parce que ce sont des enzymes impliquées dans des processus cellulaires essentiels tels que la régulation de l'expression des gènes et du cycle cellulaire, ou encore la différenciation cellulaire. À ce jour, des inhibiteurs de KDAC(s) sont déjà approuvés dans le traitement du cancer et d’autres sont en essais cliniques.Chez S. mansoni, trois KDAC(s) de classe I ont été identifiées: HDAC 1, 3 et 8. D'autre part, l'utilisation d'inhibiteurs de KDAC(s) a démontré qu'il était possible d'induire l'apoptose et la mort des parasites en culture. Des études réalisées sur la protéine HDAC8 humaine et SmHDAC8 ont montré qu'il existait des différences significatives au niveau de la poche catalytique entre ces deux protéines. Ces données soulignent l’intérêt de développer des inhibiteurs sélectifs de SmHDAC8. Il est devenu, néanmoins essentiel de déterminer le rôle de SmHDAC8 dans la biologie du parasite et notamment ses partenaires protéiques. De ce fait, la première partie de ce travail de thèse s’est focalisé sur la mise en évidence de l’interactome de l’enzyme parasitaire SmHDAC8. Par l’utilisation du système en double hybride chez la levure et de la co-immunoprécipitation couplée à la spectrométrie de masse, nous avons identifié plusieurs partenaires de SmHDAC8 qui sont impliqués dans des processus essentiels à la cellule tel que la régulation de la transcription et de la traduction, le cycle cellulaire, le métabolisme, la réparation de l’ADN, la protéolyse ou encore le transport des protéines. Parmi ces interactants, nous avons également retrouvé la GTPase SmRho1 suggérant que l’enzyme SmHDAC8 serait impliqué dans la modulation de l’organisation du cytosquelette.Dans une seconde partie, nous nous sommes donc intéresser à l’interaction entre SmHDAC8 et la SmRho1. Nous avons initialement démontré que cette interaction était bien présente chez le parasite et notamment chez les vers adultes et les schistosomules. L’acétylation de SmRho1 sur la lysine K136 a également été mise en évidence par spectrométrie de masse et nous avons aussi pu observer un effet de l’inhibition de SmHDAC8 sur l’organisation du cytosquelette d’actine chez le parasite.Deux isoformes de SmRho1 (SmRho1.1 et SmRho1.2) ont été identifiées et caractérisées. La technique du double hybride chez la levure et la co-immunoprécipitation en ovocytes de xénope, a permis de démontrer que seule SmRho1.1 pouvait interagir avec SmHDAC8. Enfin, la caractérisation des motifs d'interaction entre SmHDAC8 et SmRho1.1, par co-immunoprécipitation en ovocytes de xénope, suggère que le domaine C-terminal de SmRho1 serait impliqué dans cette interaction. Ces données sont en faveur d’un rôle potentiel de SmHDAC8 dans la modulation du cytosquelette d’actine via son interaction spécifique avec la GTPase SmRho1.1. / Schistosoma mansoni is the major parasitic platyhelminth species causing intestinal schistosomiasis, for which around 200 million people are in need of treatment. The schistosome life cycle is complex and includes two hosts: a definitive mammalian host, mainly humans in the case of S. mansoni, and an intermediate snail host. Currently one drug, praziquantel, is the treatment of choice against all species of schistosomes, but tolerant/resistant strains have been isolated in endemic areas following its extensive use in mass treatment programs, as well as in laboratory studies. The need to find new drugs and new treatments is therefore imperative.Lysine deacetylases (KDACs) form a family of enzymes that are conserved in metazoans. They are attractive therapeutic targets in a variety of pathologies, particularly cancer, because they are involved in the regulation of gene transcription and several KDAC inhibitors have already been approved as drugs. Our previous studies identified and characterized three class I KDACS in Schistosoma mansoni: HDAC 1, 3 and 8. Invalidation of the transcription of SmHDAC8 by RNAi led to the impaired survival of the worms after the infection of mice, showing that it is a valid therapeutic target.The analysis of the 3D structure of SmHDAC8 by X-ray crystallography showed that the catalytic domain structure diverges significantly from that of human HDAC8 and this was exploited to identify selective inhibitors that induce apoptosis and death of the worms and are thus lead compounds for the development of novel anti-schistosomal drugs.The precise biological roles of mammalian or schistosomal HDAC8 are unknown and in order to determine why SmHDAC8 knockdown or inhibition causes apoptosis and death it is essential to study the cellular signaling pathways involving SmHDAC8. In the first part of the work described in this thesis, protein partners of SmHDAC8 were characterized by screening a yeast two-hybrid cDNA library and co-immunoprecipitation/mass spectrometry (MS) analysis. SmHDAC8 partners are involved in different processes, included transcriptional and translational regulation, cell cycle, metabolism, DNA repair, proteolysis or protein transport. Among the partners thus identified the schistosome orthologue of the human RhoAGTPase, suggesting that SmHDAC8 may be involved in the modulation of the organization of the cytoskeleton.The second part of the work focused on the interaction between SmHDAC8 and SmRho1. In adult worms and schistosomula S. mansoni, SmHDAC8 interacts with SmRho1 GTPase which is acetylated on lysine K136. Treatment with an SmHDAC8 inhibitor caused massive disruption of the worm and schistosomula actin cytoskeleton. We have also identified two closely related isoforms of SmRho1 (SmRho1.1 and SmRho1.2). By using two heterologous expression systems (the yeast two hybrid assay and Xenopus oocytes), we have demonstrated a specific interaction between SmHDAC8 and SmRho1.1 involving its C-terminal moiety. Our results show that SmHDAC8 is potentially involved in cytoskeleton organization via its interaction with the SmRho1.1 isoform.
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Differential activation of dendritic cell subsets by Schistosoma mansoniWebb, Lauren Michelle January 2014 (has links)
Dendritic cells (DCs) play an essential role in bridging the innate and adaptive immune system, activating T cell responses against invading pathogens. It has been shown definitively that DCs fulfil the vital role of activating Th2 responses in the liver and spleen during infection with the parasitic helminth Schistosoma mansoni. However, DCs are an incredibly heterogeneous cell type, with diverse subsets displaying different phenotypes and functions in specific tissues in the body. Moreover, relatively little is known about how DCs become activated and stimulate T cells in response to Th2-associated parasitic helminths. This thesis addresses how distinct DC subsets function in response to schistosomes, both in vitro and in vivo. The primary DC differentiation factor, Flt3-L, generates DC subsets in vitro that are analogous to the subsets resident in the lymphoid organs in the steady-state: CD24+ conventional DCs (cDCs, CD8α+ equivalents), CD11b+ cDCs and plasmacytoid DCs (pDCs). These different DC subsets displayed distinct responses to the strongly Th2- polarising soluble egg antigens (SEA) from S. mansoni. pDCs are unlikely to play a role in priming the Th2 response against SEA, although pDCs upregulated surface expression of MHC II and co-stimulatory molecules, these markers were expressed only at very low-levels, and pDCs failed to migrate to the draining lymph node (dLN) following adoptive transfer. In contrast, cDCs migrated efficiently to the T cell zone of the dLN. CD11b+ and CD24+ cDCs also significantly upregulated expression of the surface markers associated with T cell priming in response to SEA, however, this was a muted surface phenotype when compared to the classical activation elicited by a bacterial stimulus. The DC subsets produced very little cytokine in response to SEA stimulation, with the exception of Type I Interferons (IFN-I), which were uniquely secreted by CD24+ cDCs. The Toll-like receptor (TLR) adaptor proteins, TRIF and MyD88, were revealed to have contrasting roles in the control of SEA-specific IFN-I production. TRIF was essential for this response, whilst MyD88 acted as a negative regulator. TLRs are not the only receptors involved in this response however, as the C-type lectin CD205 was also required for optimal IFN-I production by SEA-stimulated cells. IFN-I proved critical to the ability of Flt3L-generated cDCs (FL-cDCs) to polarise responses following adoptive transfer, as IFN-I receptor-deficient (Ifnar1-/-) cells failed to prime an SEA-specific Th2 response in the dLN. Ifnar1-/- cells were almost completely unresponsive to SEA stimulation, failing to upregulate co-stimulatory molecules on their surface or to produce IFN-I. However Ifnar1-/- FL-cDCs displayed no deficiency in their ability to initiate T cell proliferation or IL-4-dependent Th2 polarisation in vitro. As T cell priming was abrogated in vivo only, this suggests that optimal cDC migration may be abrogated in the absence of the IFN-I receptor, although this is yet to be demonstrated definitively. The importance of IFN-I responsiveness for optimal Th2 induction during helminth infection was also assessed. Th2 responses were normal in the liver of S. mansoni Ifnar1-/- mice; however, IL-4 and IL-13 levels in the mesenteric LN (MLN) were drastically reduced. It was found that Th2 induction in the MLN was also ablated in mice infected with the gastrointestinal helminth Heligomosoides polygyrus. This suggests that there is a selective dependency on IFN-I for the activation of Th2 responses in lymphoid organs. The small intestine and the MLN provided an ideal site for further investigation of the development of the schistosome-specific immune response in peipheral tissues versus the draining lymph nodes, as this site is directly affected by parasite egg traffic during S. mansoni infection. The intestine is a unique immune environment – with a propensity towards regulation and tolerance, and a large population of innate effectors. Intestinal DCs depend on Flt3-L for their generation; however, the importance of DCs resident in the intestinal lamina propria (LP) for the initiation of Th2 inflammation in response to helminths is not yet known. Characterisation of LP DCs indicated that the activation of these cells is modulated during acute S. mansoni infection, whilst a novel model of schistosome egg deposition in the intestinal tissue illustrated that CD11c+ cells are essential for induction of the egg-specific Th2 response in both the LP and MLN following egg challenge. These data demonstrate the importance of IFN-I signalling for the development of helminth-specific immune responses, highlighting for the first time a role for this pluripotent innate effector in Th2 induction. Development of an egg challenge model in the intestine also provides an ideal setting with which to further explore the importance of IFN-I for Th2 polarisation in peripheral tissues and lymphoid organs.
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Cytotoxic responses of Biomphalaria glabrata hemocytes towards the parasite Schistosoma mansoni : the role of reactive oxygen and nitrogen speciesHahn, Ulrike K. 08 June 2000 (has links)
Graduation date: 2001
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Experimentelle Untersuchungen zur Charakterisierung eines Signalmoleküls der Süsswasserschnecke Biomphalaria glabrata in der Wirtsfindung durch Schistosoma mansoni, Erreger der intestinalen BilharzioseEberle, Titania January 2007 (has links)
Zugl.: München, Techn. Univ., Diss., 2007
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Experimentelle Untersuchungen zur Charakterisierung eines Signalmoleküls der Süßwasserschnecke Biomphalaria glabrata in der Wirtsfindung durch Schistosoma mansoni, Erreger der intestinalen Bilharziose /Eberle, Titania. January 2008 (has links)
Zugl.: München, Techn. Universiẗat, Diss., 2007.
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La Réceptivité d'une souche brésilienne de Biomphalaria glabrata, Say, 1818 à un miracidium da Schistosoma mansoni, S ambon, 1907.Traore, Lady K.M., January 1900 (has links)
Th. 3e cycle--Pharm.--Paris 5, 1983. N°: 54.
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A evolução da esquistossomose mansônica, nos últimos 40 anos, na população de Catolândia – Bahia (Brasil)Tavares-Neto, José January 2016 (has links)
Submitted by Quaresma Jamilli (jamilli.cristina@ufba.br) on 2016-11-22T14:44:20Z
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Tese de Professor Titular, de José Tavares-Neto.pdf: 14542079 bytes, checksum: 637c1dd9de16fba7748ae25aef81fb72 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-22T14:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese de Professor Titular, de José Tavares-Neto.pdf: 14542079 bytes, checksum: 637c1dd9de16fba7748ae25aef81fb72 (MD5) / A evolução da esquistossomose mansônica, nos últimos 40 anos, na população de
Catolândia – Bahia (Brasil). As taxas de prevalência e de incidência da infecção por
Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose mansônica (EM), tiveram
grande redução com a introdução, na década 70 do Século XX, da terapêutica específica
pela via oral; e, consequentemente, houve impactante redução daquelas taxas das formas
mais graves da EM. O Projeto Catolândia teve início, em 1976, quando aquela terapêutica
oral, com oxamniquine, havia sido recentemente introduzida no Brasil. Este trabalho
avalia a evolução da esquistossomose mansônica nos moradores do município de
Catolândia (Bahia), incluídos neste estudo entre os anos de 1975 a 1993, e acompanhados
até o ano de 2015. Nesses 40 anos, os moradores foram acompanhados com exames
clínicos e coproparasitológicos, periódicos, e introduzidas medidas de controle e
preventivas. Entre 1976 a 1993, houve 10 tratamentos em massa com oxamniquine; e de
1994 a 2015, baseado no programa de vigilância clínica e parasitológica, os portadores
de ovos de S. mansoni foram tratados com praziquantel. Após o 3º tratamento em massa,
em 1985, não mais foram observados novos casos da forma hepatoesplênica (HE) da EM,
e, a qualquer tempo, em menores de cinco anos de idade. Antes do 1º tratamento em
massa, em outubro de 1976, mais de dois terços (76,3%) da população de Catolândia eram
portadores de ovos de S. mansoni, enquanto entre os anos de 2014 a 2015 essa mesma
frequência foi inferior a 5%, além da acentuada diminuição da carga parasitária. Nos 646
moradores matriculados entre 1975 a 1993, incluídos neste estudo, todos foram tratados
três ou mais vezes com oxamniquine, e em 2015 tinham 22 ou mais anos de idade.
Aqueles até 1993 com idade ≤5 anos de idade (n=137), todos em 2015 tinham a forma
clínica hepatointestinal (HI) ou não foram infectados por S. mansoni. Enquanto entre
aqueles maiores de 5 anos de idade (n=509), em 1993, até o ano 2015: quatro (0,8%)
evoluíram da forma HI para a hepatointestinal avançada (HI-A); quatro (0,8%) com a
forma HE foram esplenectomizados; 17 (3,3%) com a forma HE tiveram regressão para
a forma HI; 18 (3,6%) evoluíram da forma HI-A para HI; 23 (4,5%) permaneceram ao
longo do tempo com a forma HI-A; 27 (5,3%) evoluíram da forma HE para HI-A; 31
(6,1%) mantiveram-se na forma HE; e a maioria (n=385; 75,6%) desde o exame inicial
(entre 1976 a 1993) até 2015 permaneceu na forma HI ou não foi infectada por S. mansoni.
Não obstante estes resultados promissores, as condições de vida da população de
Catolândia, mesmo com as melhorias nas duas últimas décadas, ainda não foram
suficientes para tornar a infecção por S. mansoni de menor risco, bem como daquelas
doenças associadas à pobreza, especialmente em decorrência das dificuldades inerentes
às medidas preventivas por conta dos baixos indicadores do sistema de educação formal.
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Avaliação in vitro de fármacos pró-oxidantes sobre o Schistosoma mansoni / In vitro evaluation of drugs pro-oxidants on Schistosoma mansoniFiladelfo, Ciro Ribeiro January 2009 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-06-19T21:27:44Z
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Ciro Ribeiro Filadelfo. Avaliação in vitro de farmacos pro-oxidantes sobre o Schistosoma mansoni.pdf: 35241630 bytes, checksum: cf849d389ff1e42dd8a97f71b7b817f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-19T21:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ciro Ribeiro Filadelfo. Avaliação in vitro de farmacos pro-oxidantes sobre o Schistosoma mansoni.pdf: 35241630 bytes, checksum: cf849d389ff1e42dd8a97f71b7b817f1 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Segundo a Organização Mundial de Saúde (2002), a esquistossomose é a segunda maior doença tropical, causadora de 200 a 300 mil mortes por ano. Mesmo apresentando alguns quimioterápicos eficazes para o tratamento, como o praziquantel (PZQ) e a oxamniquina (OXQ), ocorrem muitos casos refratários e efeitos colaterais. Diante deste contexto, é necessária a busca racional de novos medicamentos e combinações para o tratamento desta doença. Uma possível solução é o estudo de drogas relacionadas com o estresse oxidativo do patógeno. Dentre estas pOdem ser analisadas: a artemisinina (ART), que induz uma maior produção de radicais livres por inibição da formação da hemozoína em Plasmodium falciparum; a butionina sulfoximina (8S0), que impede a produção da glutationa; além do dietilditiocarbamato de sódio (DDC), que age como inibidor das superóxido dismutases. Portanto, o objetivo deste trabalho foi testar in vitro essas drogas, isoladas e combinadas, analisando a atividade das superóxido dismutases, alterações morfológicas e produção de hemozoína em vermes adultos, além de avaliar a toxicidade em esplenócitos. A ART apresentou efeito esquistossomicida em concentrações elevadas. O DDC mostrou um efeito esquistossomicida satifatório e inibiu as superóxido dismutases. Quanto à associação ART - DDC, esta inibiu a formação da hemozoína, apresentou danos nos tegumentos dos vermes e não apresentou citotoxicidade significativa. Estes resultados indicam que estas drogas são viáveis para estudos in vivo, podendo ser uma nova alternativa quimioterápica para esta patologia.(AU).
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