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Modelagem morfométrica para avaliação da potencialidade de bacias hidrográficas a corridas de detritos : proposta aplicada em Caraguatatuba (SP) e São Sebastião (SP) /

Corrêa, Claudia Vanessa dos Santos. January 2018 (has links)
Anexo 1 mapa e 1 CD-ROM / Orientador: Fábio Augusto Gomes Vieira dos Reis / Banca: Cenira Maria Lupinacci da Cunha / Banca: Eymar Silva Sampaio Lopes / Banca: Juliano Oliveira Martins Coelho / Banca: Wilson José de Oliveira / Resumo: As corridas de detritos são movimentos de massa que se desenvolvem ao longo de redes de drenagem e envolvem fluidos densos, compostos por materiais de diferentes granulometrias e composições, bem como quantidades variáveis de água, identificados como processos naturais constituintes da dinâmica e da modelagem da paisagem. Caracterizam-se pelo extenso raio de alcance, altas velocidades, altas vazões de pico e elevada capacidade de erosão e força de impacto. As áreas mais susceptíveis a ocorrência desses processos no Brasil estão situadas no sopé da Serra do Mar, da Serra da Mantiqueira e da Serra Geral, e no litoral norte do Estado de São Paulo foi registrado um grande evento de escorregamentos e corridas de detritos generalizados em 1967 que afetou a região de Caraguatatuba e São Sebastião, onde se encontra uma malha dutoviária associada a Unidades de Tratamento da Petrobras, outros empreendimentos, estruturas e uma grande área urbana em crescimento. O objetivo geral desta pesquisa é propor uma metodologia para avaliação da potencialidade de bacias hidrográficas à ocorrência de corridas de detritos, através do emprego da compartimentação fisiográfica, de estudos de retroanálise e da simulação numérica do terreno com o software RAMMS. A compartimentação fisiográfica revelou que as unidades que possuem contato direto com planícies são aquelas que possuem maior potencialidade a corridas de detritos. Na retro-análise, foi estabelecido o Fator de Desproporcionalidade, que possibil... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The debris flows are mass movements that develop along drainage networks and involve generally dense fluids, compose of materials of different granulometries and compositions, as well as variable amounts of water, identified as natural processes that constitute the dynamics and the modeling the landscape. They are characterized by the long range, high speeds, high peak flows, high erosion capacity and impact force. The areas most susceptible to the occurrence of these processes in Brazil are in the foothills of the Serra do Mar, Serra da Mantiqueira and Serra Geral, and on the north coast of São Paulo State there was a great event of landslides and debris flows in 1967 which affected the region of Caraguatatuba and São Sebastião, where there is a pipeline network associated with Petrobras Treatment Units, other enterprises, structures and a large urban area in growth. The general aim of this research is to propose a methodology to evaluate the potential of watersheds to the occurrence of debris flows, using physiographic compartmentalization, retro-analysis studies and numerical simulation of the terrain with Ramms software. The physiographic compartmentalization revealed that the units that have direct contact with lowlands are those that have greater susceptibility to debris flows. In the retro-analysis, the Disproportionality Factor was established, which made it possible to analyze inconsistencies in the incidence of landslide scars in watersheds, geological units and dec... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Mapeamento de risco de escorregamento na região de Cubatão, SP / not available

Nalon, Marco Aurélio 07 April 2000 (has links)
A Serra do Mar, na região de Cubatão, é uma área de contraste entre a conservação do meio ambiente e a ocupação do homem. Nessa região têm ocorrido movimentos de massa cujas causas podem ser naturais, porém são intensificados pela ação antrópica. A presença de rodovias, oleodutos, indústrias, centros habitacionais e outras estruturas na região, faz com que esses processos erosivos possam ter conseqüências trágicas, principalmente para a população e ao meio ambiente. No sentido de contribuir para a prevenção desses eventos, este estudo teve como objetivo o mapeamento do risco de escorregamentos, a partir de mapas temáticos de cobertura vegetal, pedologia, litologia, morfologia, hipsometria, clinografia, exposição de vertentes e da precipitação pluviométrica, considerados fatores de instabilidade. Utilizou- se como ferramentas um Sistema de Informações Geográficas (SIG), e um modelo estatístico multivariado, a análise discriminante. A área estudada compreendeu uma superfície de 10.706,9 ha, onde estão contidos os vales do rio Mogi, rio Perequê, parte do rio Pilões e parte do rio Cubatão. Esta foi dividida em unidades de terreno em forma de grade de células de 30 m x 30 m. Os mapas temáticos foram convertidos para o formato digital raster. Áreas com escorregamento e sem escorregamento foram amostradas quanto as suas características hipsométricas, clinográficas, de exposição de vertentes, pluviométricas, pedológicas, de cobertura vegetal, morfológicas e litológicas, considerados fatores de instabilidade. Esses dados foram submetidos à análise discriminante, a partir da qual foi gerada uma função linear discriminante, onde foram atribuídos pesos a cada fator de instabilidade, proporcionais à contribuição de cada um na ocorrência ou não de escorregamentos. A partir desta função foi calculada a probabilidade posterior de uma área ser ou não um escorregamento, considerada o risco. Uma amostra de validação mostrou sua eficiência na classificação de áreas como sendo com escorregamento e sem escorregamento, em 82,41% da mesma. Sua aplicação em cada unidade de terreno da área de estudo gerou um mapa de risco de escorregamentos em cinco níveis: muito baixo (44,4%), baixo (10,2%), médio (9,3%), alto (12,9%) e muito alto (12,7%). Os maiores pesos na função discriminante foram atribuídos à clinografia, precipitação média do trimestre mais chuvoso, pedologia e litologia. Áreas com risco de escorregamento alto e muito alto que ocorreram em vertentes da média e alta encosta (300 m a 700 m), com altas declividades (26° a 36°) e exposição sul (S) e sudeste (SE), em solos do tipo latossolo vermelho-amarelo (LVa1), cobertura vegetal de porte arbóreo baixo (Ab), vertentes retilíneas (VR), litologia do tipo migmatitos estromatíticos (AcMn), em áreas onde a precipitação média do trimestre mais chuvoso esteve entre 1.100mm e 1.200mm e a precipitação média anual entre 3.200mm e 3.600mm. / not available
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Tectonica da Serra de Cubatão, SP

Sadowski, Georg Robert 27 December 1974 (has links)
Não fornecido pelo autor. / Não fornecido pelo autor.
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Cristaloquímica dos minerais do lateritico de niquel: o exemplo do vermelho, Serra dos Carajas (PA) / not available

Carvalho e Silva, Maria Luiza Melchert de 24 June 1994 (has links)
Nos depósitos lateríticos de níquel, em função das condições morfoclimáticas e estruturais que reinaram durante o período de desenvolvimento do perfil de alteração, o níquel pode estar associado a várias fases minerais, de tal forma que importantes diferenças na composição do minério são registradas, tanto dentro de um mesmo depósito, quanto entre depósitos de diferentes regiões. A alteração intempérica dos dois corpos de rochas ultramáficas (V1 e V2) do Vermelho, serra dos Carajás (PA) levou à formação de um depósito laterítico de níquel com teores médios da ordem de 1,2% a 1,8%Ni, de acordo com os cálculos de reservas efetuados pela Rio Doce Geologia e Mineração S/A - DOCEGEO. Dois tipos de minério foram definidos para este depósito: o minério silicatado, constituído principalmente por serpentinas acompanhadas por cloritas, esmectitas, opacos e quartzo em menor proporção, com teores médios mais elevados, e o minério oxidado, onde a goethita é o mineral predominante e podem ocorrer também, esmectitas, cloritas, quartzo e opacos. No entanto, como é habitual neste tipo de perfil, estes teores não são devidos a minerais neoformados de níquel. Os teores médios são, portanto, resultado da presença do níquel em uma ou várias das fases minerais presentes no minério. Neste trabalho, amostras provenientes de alguns poços de pesquisa abertos pela DOCEGEO, tanto no corpo V1 quanto no corpo V2, foram estudadas detalhadamente, após descrição petrográfica, com auxilio de técnicas como difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura e de transmissão (MEV-MET), microssonda eletrônica (ME), espectroscopia do infravermelho (IV), espectroscopia Mössbauer. Com base nos dados de composição química e mineralógica, as amostras foram classificadas em três tipos: rocha fresca a parcialmente alterada, minério silicatado e minério oxidado. Na rocha fresca, os teores médios de níquel situam-se em torno de 0,3%NiO e o níquel está presente nas serpentinas, cloritas e flogopitas, em teores da mesma ordem. No minério silicatado, o níquel está igualmente distribuído nas serpentinas, que são nos minerais mais abundantes, e nas cloritas e, em menor quantidade, ocorre nos produtos amorfos e goethita que começam a se formar neste nível. Os silicatos, de origem hipógena se enriquecem incorporando o níquel liberado durante as transformações minerais que se processam nos níveis superiores do perfil de alteração, chegando a teores da ordem de 2-3%NiO. Nas demais fases minerais os teores são da ordem de 1,5%. No minério oxidado, a serpentina desaparece e o níquel associa-se à goethita e às cloritas. Quando ocorrem bolsões de quartzo neste nível, as esmectitas e o talco mal cristalizado associados são também portadores de níquel. As cloritas do minério oxidado, que chegam a conter até 15% de NiO, constituem a fase mineral que mais concentra níquel, o qual situa-se, principalmente, na camada brucítica, em substituição ao Mg. No entanto, apesar de apresentar teores bem mais baixos (1,5%), a principal fase mineral portadora de níquel é a goethita, por ser o mineral mais abundante. Indicações de substituição diadóquica de Fe pelo Ni nestes minerais foram obtidas através de estudos de detalhe. As esmectitas, com cerca de 9% de NiO, e o talco niquelífero são minerais que, quando presentes, causam um aumento do teor médio de níquel do minério oxidado que chega a valores anômalos da ordem de 5%NiO. Nas esmectitas, do tipo nontronitas, o níquel encontra-se na camada octaédrica, distribuído em domínios alternados e domínios ferríferos. Devido à alta concentração de níquel nas cloritas e nas esmectitas, esses minerais têm um papel importante na composição do teor médio do minério nos níveis onde estão presentes. No corpo V2, onde as cloritas são mais abundantes, o minério oxidado possui teores de níquel mais elevados do que no corpo V1. O teor médio no minério oxidado, de 1,2%Nio, é inferior aos teores das fases portadoras de níquel, cloritas e goethita. Essa diluição é devida à presença de opacos e microssilicificações no plasma goethítico que não contém níquel. A originalidade do depósito de níquel do Vermelho está, ao contrário do estabelecido para os demais depósitos deste tipo, na presença, no minério oxidado, de outra fase mineral além da goethita como concentradora de níquel, as cloritas niquelíferas. / Weathering of two ultramafic bodies (V1 and V2) of the Vermelho sector of the Serra dos Carajás (PA) led to the formation of lateritic nickel deposit with mean Ni contents of about 1.2% and 1.8%, according to reserves calculations by Rio Doce Geologia e Mineração S/A- DOCEGEO. Two ore types were defined for this sector: the silicate ore, richer in Ni, is mainly composed of serpentine accompanied by chlorite, smectite, opaque minerals and a lower quartz content; and the oxide ore in which goethite is the main mineral, but in which smectite, chlorite, quartz and opaque minerals are also found. On the other hand, as is common in this type of situation, the nickel concentrations are not due to the presence of newly-formed nickel minerals, but to its presence in one or other of the major minerals of the ore. In this study, samples from DOCEGEO prospection pits opened in the V1 and V2 bodies were subjected to detailed study, including initial petrographic examinations followed by X-ray diffraction, scanning and transmission electron microscopy, electron microprobe and Fourier transform infrared and Mossbauer spectrometry studies. The chemical and mineralogical compositions allow the samples to be classified in three types: fresh to partially altered rock, silicate ore and oxide ore. In fresh rock, mean Ni concentrations are around 0.3% NiO, and Ni is present in serpentite, chlorite and phlogopite, in which the concentrations are of roughly the same order. In the silicate ore, Ni is equally distributed between serpentine - the most abundant mineral - and chlorite, and occurs in lesser quantity in amorphous products and goethite, which being to appear in this ore type. The hypogene silicates become enriched in Ni by incorporation of Ni liberated during the mineral transformations which occur in the upper levels of the alteration profiles. These silicates contain 2-3% NiO, while other phases present contain about 1.5% NiO. In the oxide ore, serpentine dissappears and Ni becomes associated with goethite and chlorite. Where quartz lenses are found, smectites and poorly crystallized talc also contain Ni. Chlorites of the oxide ore contain up to 15% NiO, which substitutes Mg in the brucite layer. Nevertheless, even though its Ni content is much less (1.5% NiO), the most important Ni-bearing phase is goethite, the most abundant mineral. Diadochic substitution of Fe by Ni seems to occur. The presence of smectites with ~ 9% NiO and nikelliferous talc is responsible for anomalous ore grades of about 5% NiO. In nortronites, Ni occurs in the octahedral layer in domains which alternate the ferriferous domains. The Ni-rich smectites and chlorites play an important role in determining ore grades. In the V2 body in which chlorite is more abundant, the oxide ore is richer than in V1. The mean grade (1.2% NiO) of oxide ore is less than the concentrations in Nibearing phases as a result of the dilution effect caused by opaque minerals and silicified microbodies in the goethite plasma mass, which do not contain Ni. The most interesting point about the Vermelho Ni deposits, compared to other deposits of similar type, resides in the presence of a Ni -bering mineral - the nickeliferous chlorite - other than goethite in the oxide ore.
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Geologia e Mineralogia do Diamante da Serra do Espinhaço em Minas Gerais / not available

Chaves, Mario Luiz de Sá Carneiro 05 August 1997 (has links)
A Serra do Espinhaço é conhecida como a região mais clássica em termos de produção de diamantes no Brasil, embora seja atualmente responsável por somente 20% dessa produção. O Supergrupo Espinhaço, de idade mesoproterozóica, é a seqüência geológica que sustenta a serra, e na qual ocorrem intercalados em sua porção basal conglomerados diamantíferos (o \"Conglomerado Sopa\", da Formação Sopa Brumadinho) que constituem a virtual fonte espalhadora do mineral na região. Para o conhecimento da geologia e da mineralogia do diamante do Espinhaço, desenvolveram-se estudos nos três principais distritos: Diamantina, Grão Mogol e Serra do Cabral, objetivando o mapeamento geológico em escalas adequadas, os minerais pesados por meio de amostragem dos conglomerados pré-cambrianos e dos aluviões recentes, e ainda a caracterização da mineralogia do próprio diamante através de populações representativas. No Distrito de Diamantina, o Conglomerado Sopa foi estudado nos quatro campos diamantíferos onde ocorrem: Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas e Extração. Os conglomerados foram depositados em diversos sistemas de leques aluviais, progradantes de oeste para leste, os quais trouxeram os diamantes de uma fonte próxima. A existência de possíveis rochas primárias na região foi testada de duas maneiras. Inicialmente a matriz dos conglomerados foi analisada em vários locais onde se apresentava pelítica, na tentativa de detectar elementos provenientes de fontes ultrabásicas e/ou alcalinas, porém nenhuma evidência se encontrou a este respeito. Estudos complementares foram realizados no sentido de se rastrear minerais pesados indicadores de rochas kimberlíticas nos conglomerados e no sistema aluvionar recente. As granadas foram analisadas com microssonda eletrônica, mas revelaram ser da espécie almandina, portanto sem nenhuma ligação com possíveis fontes primárias. A geologia proterozóica do Distrito de Grão Mogol foi objeto de estudos específicos devido à carência de dados a respeito, apresentando diversas diferenças em relação ao Distrito de Diamantina. Os conglomerados diamantíferos do Supergrupo Espinhaço foram atribuídos à Formação Grão Mogol, uma seqüência sedimentar de idade ligeiramente mais nova que a Formação Sopa Brumadinho que ocorre na região de Diamantina. Depósitos mais recentes são relacionados ao desmantelamento desses conglomerados. No Distrito da Serra do Cabral, não afloram rochas conglomeráticas atribuíveis ao Supergrupo Espinhaço. Os estudos demonstraram que o diamante desta região é originado de conglomerados cretácicos (Formação Areado) que afloram reliquiarmente nos altos serranos na cota de \'+OU-\'1000 metros. A partir de tais rochas os diamantes foram transportados no Plio-Pleistoceno para depósitos fanglomeráticos que ocorrem bordejando a Serra do Cabral, onde são preferencialmente lavrados. Os estudos detalhados sobre a mineralogia do diamante do Espinhaço mostraram várias peculiaridades, através da análise estatística de populações de cristais das diversas localidades enfocadas. Primeiramente deve ser destacada a ausência de cristais com grande quilatagem, sendo raríssimas as pedras de peso superior a 10 ct. Outra característica marcante é a presença de cristais com hábito cristalino definido, destacando-se o rombododecaedro (33-38%) e as transições octaedro-rombododecaedro (22-23%), em detrimento aos cristais geminados, irregulares e fragmentos de clivagem. Esses diamantes se destacam pela presença de feições superficiais conhecidas como \"marcas de impacto\", notadamente nas faces do rombododecaedro (110). Observações detalhadas dessas estruturas, no microscópio eletrônico de varredura, evidenciaram porém sua formação a partir da dissolução natural. Diamantes policristalinos são extremamente raros (<0,5%): borts são virtualmente ausentes dos depósitos e ballas ocorrem em todas as áreas. Carbonados, raríssimos, aparecem somente no Distrito de Grão Mogol. Os diamantes foram também analisados por espectroscopia de raios infravermelhos e por ativação neutrônica, além de caracterizados gemologicamente. O comportamento dos cristais ao infravermelho mostrou uma proporção anômala de cristais do tipo Ib (54%) e uma proporção bastante significante de diamantes do tipo II (12%). A análise por ativação com nêutrons revelou que apenas os diamantes de capa verde apresentavam certos elementos químicos tais como escândio e Terras Raras. Esses dados evidenciam que a radioatividade natural do meio, geralmente considerada como a causadora das capas verdes, não é a única responsável pela geração desta feição nos diamantes. O conhecimento da qualificação gemológica dos diamantes do Espinhaço, além do aspecto prático referente ao assunto, auxiliou também no que diz respeito da fonte de diamante na região. Nas principais províncias diamantíferas do mundo onde o diamante se relaciona a fontes primárias, o percentual de gemas varia em geral de 5 a 20%. No Espinhaço esses valores são muito mais expressivos (83-97%), o que corrobora com um transporte mais longo para esses diamantes, no qual os cristais com defeitos, inclusões grandes e os tipos policristalinos seriam pulverizados. O conjunto de dados obtidos leva a considerar que os diamantes da Serra do Espinhaço possuem uma origem primária longínqua e que foram reciclados várias vezes até alcançarem o sítio de sedimentação nos conglomerados proterozóicos das formações Sopa Brumadinho e Grão Mogol. A possível área fonte dos diamantes estaria relacionada à região cratônica situada a oeste (Cráton do São Francisco). No processo de transporte, minerais indicadores, cristais de diamantes defeituosos e com inclusões, além dos tipos policristalinos, foram pulverizados. A partir desses conglomerados pré-cambrianos os diamantes foram novamente reciclados para depósitos cretácicos, plio-pleistocênicos e recentes. A conclusão aqui chegada pode ter conseqüências econômicas importantes, na medida em que considera sem utilidade a prospecção de rochas primárias no âmbito da própria Serra do Espinhaço. / The Espinhaço mountain range, historically, is known as the classical region for diamond production in Brazil, although today only 20% of Brazil\'s production comes from this region. The Espinhaço Supergroup, of Mesoproterozoic age, comprises the bulk of the Espinhaço Range, and includes in the basal portion diamond-bearing comglomerates (\"Sopa Conglomerate\" of the Sopa Brumadinho Formation, and the Grão Mogol Formation). The Sopa Conglomerate is the main source from which diamonds were scattered to various Phanerozoic deposits where diamonds are also mined. This thesis presents the geological development and mineralogical characterization of the Diamantina, Grão Mogol, and Serra do Cabral Districts based on geological mapping at several scales, heavy mineral sampling of deposits of all ages, and mineralogical characterization of representative diamond populations. In the Diamantina District the Sopa Conglomerate was studied at four separate diamonds fields: the Sopa-Guinda, São João da Chapada, Datas, and Extração. The conglomerates were deposited in alluvial fan systems prograding eastwards from a source situated nearby. Two studies were carried out to provide information concerning the source area. One study analyzed the conglomerate matrix for evidence of ultrabasic and/or alkaline components that may have come from a primary source. The results were negative. The second study looked for diamond indicator minerals, and none were found. Garnets which were found, and analysed by electron microprobe, proved to be almandine probably derived from basement rocks. The geology of Grão Mogol District shows some differences compared with the Diamantina District. Here the diamond-bearing conglomerate of the Espinhaço Supergroup belongs to the Grão Mogol Formation, a sedimentary sequence slightly younger than the Sopa Brumadinho Formation. The diamond deposits of more recent ages derived from the destruction of these rocks. In the Serra do Cabral District no Espinhaço Supergroup conglomerates have been found which could be diamonds sources. This study showed that the diamonds are derived from Cretaceous conglomerates (Areado Formation), which outcrop in relict form at higher elevations, +- 1000 m, of the district. In this district diamonds are mined in the vicinity of the Cabral mountains from plio-pleistocene fanglomeratic rocks. Mineralogical studies of diamond populations from the three districts showed several peculiarities. Most diamonds have well defined crystal habits with rombododecahedra (33-38%) and transitional forms (22-23%) predominating. The weights are low, rarely exceeding 10 ct. Twin crystals, irregular forms and cleavages are rare. The diamonds frequently show structures known as \"impact marks\" normally occurring on the rombododecahedral faces (110). Scanning Electronic Microscopic (SEM) observations did not confirm that these were \"impact marks\", but suggests that are natural dissolution features or etch marks. Polycrystalline diamonds are extremely rare (<0,5%); bort are absent and ballas occur in all the deposits. Carbonados are very scarce and were observed only in the Grão Mogol District. Individual diamonds from all three districts were analyzed by both infrared spectroscopic and neutron activation methods. Infrared spectra showed an abnormal proportion of Type Ib diamonds (54%), and a significant proportion of Type II (12%). Trace elements shown by neutron activation indicated that only diamonds with a green coating incorporated scandium and the rare-earth elements. The cause of the green coating, which is usually attributed to natural radioactivity, can not be the exclusive cause in the diamonds studied. Gemological features of Espinhaço range diamonds are seen to provide a practical tool for determination of their geographic source area. In primary diamond deposits worldwide the proportion of cuttable gems is in the range of 5-20%. In the Brazilian deposits derived from the Espinhaço rocks the proportion of cuttable gems is from 83-97%. This corroborates a history of long transport for these diamonds, during which defective crystals are eliminated. These new data indicate that Espinhaço diamonds have a remote primary source area. Precambrian secondary deposits were reworked repeatedly until diamonds were deposited in the Mesoproterozoic Sopa Brumadinho and Grão Mogol conglomerates. These conglomerates were then the source for Phanerozoic deposits from which diamonds are mined today. The original, or primary, source area for diamonds shoukd be the craton to the west of the Espinhaço range (the São Francisco Craton). During this long history of transport most indicator minerals and poor quality diamonds were destroyed. This thesis has important economic implications for diamond exploration in the Espinhaço region, suggesting that prospecting methods looking for indicator minerals from a primary source is probably futile.
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Análise das microestruturasde quartzo para avaliar condições de deformação em quartzo milonito e filonito da zona de cisalhamento Quitéria - Serra do Herval

Mello, João Victor Tumenas January 2018 (has links)
As microestruturas registram importantes e abundantes informações acerca da história deformacional das rochas. O estudo destas feições em minerais como o quartzo tem se intensificado pela sua abundância na crosta continental. Este trabalho consiste em analisar estruturas e microestruturas dos quartzo milonitos e filonitos da Zona de Cisalhamento Quitéria – Serra do Erval (ZCQSE), região de Quitéria, RS. A ZCQSE faz parte do Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro e está localizada na porção nordeste do Escudo Sul-rio-grandense. Afetou rochas do embasamento paleoproterozoico, controlou o posicionamento de magmas edicaranos, e sua atividade incrementou deformação até o estado sólido. Corpos de quartzo milonito e filonito (QMF) afloram ao longo da ZCQSE, dispostos em faixas estreitas e descontínuas, alongados na direção N65°E. Os QMF possuem arranjo geométrico concordante às estruturas impressas pela zona de cisalhamento nos granitoides sintectônicos parentais, denominados de Arroio Divisa (GAD). Nesta sequência de QMF, o quartzo milonito é a ocorrência principal e dois tipos, com feições deformacionais concordantes, foram identificados: um está associado ao filonito (QM1) e o outro afeta veios graníticos (QM2). Filonitos ocorrem de maneira subordinada, como bandas de espessura centimétrica a métrica, intercaladas paralelamente ao QM1. A comparação entre as microestruturas desenvolvidas em agregados de quartzo deformados nos GAD e nos QMF permitiram avaliar qualitativamente as condições de deformação da ZCQSE. As microestruturas em agregados de quartzo indicam que os episódios de deformação que afetaram os QMF e GAD ocorreram em condições termais muito semelhantes. Grãos de quartzo grossos e interlobados, que contêm subgrãos em padrão tabuleiro de xadrez, registram recristalização e recuperação em condições compatíveis com as da fácies anfibolito superior, quando o sistema estava ainda em condições magmáticas. Diversos graus de retrabalhamento, como redução no tamanho do grão e estiramento, com desenvolvimento de extinção irregular e ondulante, afetam as microestruturas de alta temperatura e indicam que a retomada da deformação ocorreu em fácies xisto verde, em condições de P-T mais brandas. O conjunto de corpos de QMF presente nos GAD forma um indicador cinemático de grande escala que atesta o caráter transpressivo da ZCQSE. / The microstructures register important and abundant information about deformational history of the rocks. The investigation of these features in minerals such as quartz has been intensified due to its abundance in the continental crust. This work consists of analysing structures and microstructures of quartz mylonites and phyllonites from the Quitéria–Serra do Erval Shear Zone (QSESZ) in the region of Quitéria, RS. The QSESZ integrates the Southern Brazilian Shear Belt and is located in the northeastern part of the Sul-rio-grandense Shield. The QSESZ affected rocks of the Paleoproterozoic basement, controlled the emplacement of Edicaran magmas and deformed them past the solidus. Quartz mylonite and phyllonite (QMP) occur along the QSESZ, arranged in narrow and discontinuous, N65°E elongate bands, with geometric arrangement concordant with the shear zone structures printed on the parental syntectonic Arroio Divisa Granitoids (ADG). Quartz mylonite is dominante in this QMP sequence, and two types have been identified, with similar deformational features: one is associated with phyllonite (QM1) and the other affects granitic veins (QM2). Phyllonites are subordinate and occur as bands of centimetre to metre thickness, interspersed parallel to QM1. The comparison between the microstructures developed in deformed quartz aggregates in ADG and QMP allowed to evaluate qualitatively the deformation conditions of QSESZ. Microstructures of quartz aggregates indicate very similar thermal conditions in the deformation of the QMP and ADG. Coarse and irregular quartz grains with interfingering sutures that contain chessboard pattern subgrains record recrystallization and recovery in upper amphibolite facies conditions, when the system was still under magmatic P-T conditions. Several degrees of reworking, such as grain size reduction and stretching, with irregular and undulose extinction affect the high temperature microstructures and indicate that the resumption of the deformation occurred under green schist facies conditions. The set of QMP bodies within the ADG forms a large-scale kinematic indicator that attests to the QSESZ transpressive regime.
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Estrutura da comunidade zooplanctônica em lagos de grande altitude com ênfase nas alterações das populações de Bosmina freyi (Cladocera, Bosminidae) (ocorrência de macho e ovos de resistência)

REIS, Karin de Paula 04 December 2015 (has links)
A Serra da Mantiqueira, considerada área prioritária de conservação, é uma região rica em açudes, córregos e riachos e têm suas nascentes na Serra, com água de boa qualidade. Estes corpos d’água estão localizados em altitude elevadas e, por isso, estão expostos a grandes alterações físicas e químicas como as diferenças de temperatura e outros eventos climáticos, ao longo do ano, que podem resultar em mudanças na comunidade zooplanctônica. Foram realizadas coletas em oito ambientes em fevereiro e junho de 2010 e em cinco ambientes em fevereiro e julho de 2014. As variáveis físicas e químicas da água foram medidas com um multisensor Horiba U-22 e, as concentraçõesde nutrientes e de material em suspensão foram determinadas em laboratório. Foram coletadas amostras da comunidade zooplanctônica para as análises qualitativas e quantitativas, também foram coletadas amostras de sedimento para análise dos ovos de resistência e testes de eclosão. Para a diversidade filogenética (PD) uma árvore filogética com as espécies de Cladocera (filogenia do pool regional de espécies) foi construída através do comando BLADJ do software Phylocom versão 4.2. A PD foi estimada utilizando-se três índices: Phylogenetic Diversity (PD), Mean Pairwise Distance (MPD) e Mean Nearest Taxon Distance (MNTD). Os corpos d’água estudados são rasos e oligotróficos, com temperatura da água variando de 22 a 27 °C; pH oscilando entre 5 e 7,9; as águas estavam bem oxigenadas (5,3 a 7,2 mg.L-¹) e houve registro de baixa condutividade (21,5 a 52,5 μS cm-¹). Foram identificadas 100 espécies da comunidade zooplanctônica 40 Cladocera, 53 Rotifera e 8 Copepoda. Para as análises filogenéticas foram utilizadas 34 espécies de Cladocera identificadas nas coletas de 2010 e foi observado que a riqueza de espécies acompanhou a diversidade filogenética. A comunidade de todos os corpos d’água amostrados não teve estruturação filogenética e, portanto, aponta que a competição foi o fator estruturante mais provável. A maior riqueza foi registrada para a família Chydoridae (23) enquanto que a família Bosminidae tinha apenas duas espécies, porém a espécie B. freyi ocorreu em todos os ambientes e em altas densidades, com ocorrência de machos em quatro ambientes em 2010. O maior número de eclosões de ovos de resistência presentes nos sedimentos foi de representantes de Cladocera seguido pelos Rotifera. A espécie B. freyi chegou a representar 65% das eclosões. O banco de ovos observado nesses ambientes demonstra a capacidade de manutenção da diversidade de espécies ao longo do tempo. A grande riqueza de espécies da comunidade zooplanctônica e sua importância na cadeia trófica revela a necessidade de se conservar tais ambientes. / The Serra da Mantiqueira is considered a priority conservation area and is a region rich in ponds and streams, which their headwaters are in the Sierra, with good water quality. Besides of, these water bodies are located at high altitude and are exposed to great physical and chemical changes, such as, temperature differences and other weather events throughout the year, which can result in changes in zooplankton. Samples were collected in eight water bodies in February and June 2010 and five in February and July 2014. The physical and chemical parameters were measured by a Horiba U-22 multi-sensor. Nutrients and suspended material concentrations were determined in the laboratory. Zooplankton samples for qualitative and quantitative analyzes, and also, sediment samples for analyzes of resting eggs and hatching tests, were collected. For the phylogenetic diversity (PD), a phylogenetic tree with Cladocera species (phylogeny of the regional species pool) was built by the BLADJ command of Phylocom software, version 4.2. The PD was estimated using three indices: Phylogenetic Diversity (PD), Mean Pairwise Distance (MPD) and Mean Nearest Taxon Distance (MNTD). The studied water bodies were shallow, oligotrophic, with water temperature ranging from 22 up to 27 °C; pH ranging between 5 and 7.9. The water was well oxygenated (5.3 to 7.2 mg.L-¹) and low conductivity (21.5 to 52.5 μS.cm-¹). A hundred species of zooplankton community (40 Cladocerans, 53 rotifers and 8 copepods) were identified. For phylogenetic analyzes were used 34 species of Cladocera identified in the 2010 sampling and it was observed that the species richness followed the phylogenetic diversity. The community of all sampled water bodies had no phylogenetic structure and, therefore, the competition was the most probable structural factor. The greatest richness was recorded for Chydoridae Family (23) while the Bosminidae show only two species. However B. freyi occurred in high densities in all environments, besides of the males occurred in four environments, in 2010. The highest number of hatchings from the resistance eggs, present in the sediment, occurred to cladocerans followed by rotifers. The B. freyi species represented 65% of the hatchings. The bank eggs observed in these environments shows the species ability to maintain its diversity over time. The high species richness of this zooplankton community and its importance in the food chain become indispensable the conservation this environment.
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Nos sertões de Botucatu: arquitetura e território das sesmarias pioneiras às grandes instalações cafeeiras 1830-1930 / In the hinterlands of Botucatu : architecture and territory pioneer land grants to large coffee facilities 1830-1930

Piza, João Fernando Blasi de Toledo 30 April 2015 (has links)
O presente estudo aborda a arquitetura produzida nos Sertões de Botucatu, território situado a oeste do rio Sorocaba e do Caminho do Sul ou de Viamão, entre os rios Tietê e Itararé, incluindo terras dos antigos municípios de Piracicaba, Pirapora do Curuçá (Tietê), Tatuí, Itapetininga, Botucatu e Faxina (Itapeva), procurando explorar as técnicas construtivas, os programas, os partidos e os equipamentos domésticos e produtivos. Para tanto, foram realizadas leituras de estudos correlatos, pesquisas em arquivos no interior e na capital paulista, levantamentos de campo, incluindo entrevistas, fotos e levantamentos métrico-arquitetônicos, trazendo à luz um amplo leque de informações sobre a arquitetura, o processo de ocupação do território, o cotidiano e a transformação do artesanato da região botucatuense no século XIX. / This study deals with the architecture produced in the \"Sertões\"* of Botucatu, the territory situated west of Sorocaba River and of Viamão Way ( South Way ), between the Tietê and Itararé rivers, including lands of the ancient municipalities of Piracicaba, Pirapora do Curuçá (Tietê), Tatuí, Itapetininga, Botucatu and Faxina (Itapeva), seeking to explore the constructive techniques, programs, architecture conception and domestic and productive equipments. In order to do so, readings of correlative studies and arquival researches in the cities involved and in the state capital were made; also field data collection, including interviews, photos and metric-architectural surveys, bringing to light a wide range of information about the architecture, the process of territory occupation, the daily life and the transformation of the craftwork of the region of Botucatu in the nineteenth century. *Brazilian expression for \"backwoods\" or \"backland \"
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Fósseis em micritos quaternários da Serra da Bodoquena, Bonito-MS e sua aplicação em estudos paleoambientais / Fossils in quaternary micrites of Bodoquena Range, Bonito-MS and their application in paleoenvironmental studies

Utida, Giselle 22 May 2009 (has links)
O município de Bonito e arredores em Mato Grosso do Sul apresentam atrações turísticas relacionadas a diversos tipos de depósitos carbonáticos quaternários, que formam cachoeiras, barragens naturais e tornam as águas de turbidez quase nula. A área está inserida no Parque Nacional da Serra da Bodoquena e na Reserva da Biosfera do Pantanal (UNESCO). As tufas calcárias são rochas porosas formadas pela precipitação do carbonato de cálcio em água doce e podem conter diversos tipos de fósseis. Apresentam-se sob a forma de cachoeiras, barragens e sedimentos lacustres que formam depósitos micríticos inconsolidados, descritos dentro da Formação Xaraiés. Os micritos são extensos e relativamente espessos em toda a região. Contudo, a maior parte das ocorrências está intemperizada, parcialmente erodida e distribuída em áreas limitadas. O presente estudo foca a caracterização paleontológica, granulométrica e geoquímica (elementos maiores, menores, traços e isótopos de carbono e oxigênio), através de levantamento de detalhe dos micritos da área da Mineração Calcário Xaraés, em Bonito (MS). As amostras foram obtidas por furo de trado, coleta de amostras superficiais e de bloco decimétrico orientado para estudo tafonômico, complementado com investigação de campo e amostragem de algumas áreas na Serra da Bodoquena, Pantanal e Corumbá. Os micritos da Mineração Calcário Xaraés, são depósitos lacustres e podem ser descritos em três eventos: 1: base afossilífera, oncólitos, argilominerais e dados isotópicos marcam um período de maior umidade; 2: ostracodes, algas caráceas e gastrópodes fósseis que colonizaram este estágio e a baixa variação dos dados isotópicos sugerem um período estável; 3: gastrópodes de água doce resistentes a ressecamento colonizaram esta etapa, em associação com os dados isotópicos sugerem processos alternados de evaporação e umidade. O topo da seção estudada é marcada por evaporação total da água do lago, morte em massa do gastrópode Biomphalaria e instalação do gastrópode Idiopyrgus. A ausência de estruturas sedimentares, orientação, seleção e fragmentação dos bioclastos e o empacotamento fraco a disperso e feições de alteração dos bioclastos por tempo de exposição na interface água-sedimento denotam condições estáticas do ambiente durante o processo final de deposição. Estas características também sugerem abastecimento do lago por águas subterrâneas, pois produzem menor taxa de alteração dos bioclastos e manutenção das condições químicas da água, como demonstrado pela homogeneidade dos dados geoquímicos. Outros depósitos estudados de micritos também apresentam resultados semelhantes. Há forte presença de indivíduos do gênero Biomphalaria e da Família Hydrobiidae nos depósitos. Dados de campo mostram os depósitos de tufas calcárias na região com extensão maior que as registradas, ocorrendo principalmente próximos aos leitos dos rios atuais, que os dissolvem nos períodos chuvosos. Os depósitos de tufas calcárias da Serra da Bodoquena, principalmente os micríticos, provavelmente foram formados nos últimos 10.000 anos, indicando período mais quente e seco que o atual. Os últimos 2.700 na região podem ser caracterizados por aumento da umidade, extinção dos depósitos micríticos e instalação dos depósitos de tufas de cachoeira e barragens. / Bonito town and surrounding areas in Mato Grosso do Sul state are tourist attractions related with many quaternary carbonate deposits which form waterfalls, dams and render almost zero turbidity waters. That area is part of the National Park of Bodoquena Range and Pantanal Biosphere Reserve (UNESCO). Calcareous tufa are porous rocks formed by calcium carbonate laid down in freshwaters containg a great variety of fossils. They were presented in form of waterfalls, dams and lacustrine sediments, forming unconsolidated micritic deposits, being part of the Xaraés Formation. Micritic deposits are extensive and thick in whole area. Most of the deposits are weathered, partly eroded and distributed in restricted areas. The present study focuses on paleontological, granulometric, and geochemical (major, minor and trace elements, carbon and oxygen isotopes) data. The micritic deposits of Calcário Xaraés Mine in Bonito (MS) are detailed studied. Samples were obtained by auger drilling, also in outcrops area and one orientated centimetric indeformed block for taphomic study. The research was complemented with field study and sampling in the Bodoquena Range, Pantanal and Corumbá. Calcário Xaraés Mine micrites are lacustrine deposits. We described through three events: 1: their base does not contain fossils, but bears oncoids, clayminerals. Isotope data point to a wetter period, 2: ostracods, charophytes and gastropods fossils colonized this episode and homogeneity of isotope data suggest a stable event, 3: freshwater gastropods endured scarce water conditions so colonized the area. The isotope data then was varied suggesting alternated periods of evaporation and humidity. Total water lake evaporation resulted in the mass death of the Biomphalaria gastropod and consequent with diffusion of Idiopyrgus gastropod. Absence of sedimentary structures, bioclastic orientation, selection and fragmentation, weak to dispersal packing bioclast and bioclastic alteration features, are indications of long durantion in the water-sediment interface. These features suggest environmental static conditions during the final deposition. These features also suggest groundwater supplies to the lake, leading to less bioclastic alteration, and maintaing chemical water conditions, such as homogeneity of geochemical data. Other studied micritic deposits show almost the same results. There is strong presence of gastropod Biomphalaria and Hydrobiidae Family on these deposits. Field data show calcareous tufa deposits with an extension larger than the studied area, occurring mainly next to the rivers, which dissolve micritic in the rainy period. Bodoquena Range calcareous tufa deposits, mainly micritic sediments, probably were formed in the last 10.000 years, indicating a hotter and drier period than nowadays. The last 2.700 years in this region can be characterized by humidity increase, micritic deposits extinctions and installation of waterfalls and dams tufa depositions.
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Evolução do ecoturismo no Lago Caracaranã em Normandia, RR, Brasil

Lima, Alexandrina Maria de Andrade 31 July 2015 (has links)
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