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Aspectos da Organização Social : um estudo cerâmico e espacial dos sítios Rosa e dos Teto, Serra da Barriga, União dos Palmares, Alagoas

Luiz Quintella Tenório, Roberto 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2604_1.pdf: 1792265 bytes, checksum: 2860bf0eb2bfc6e05ac41a4b96fb6032 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No decorrer do projeto Arqueologia da Região Serrana dos Quilombos , desenvolvido no município de União dos Palmares, Alagoas, em 2009, foram localizados dois sítios próximos e com material cerâmico semelhante: o Sítio Rosa e Sítio dos Teto. Apesar das semelhanças, a cultura material encontrada e o contexto dos dois sítios apresentam diferenças significativas, sendo o Sítio Rosa mais diverso e o Sítio dos Teto mais homogêneo. Assim, a proposta desse trabalho é avançar numa interpretação do contexto arqueológico apresentado nestes dois sítios, buscando para isso um arcabouço no registro etnográfico e histórico. Para viabilizar a construção de analogias, foram tomados elementos essenciais, não só da cultura material, mas também a organização social e sua lógica. A separação entre os espaços de moradia e sagrado verificado, principalmente, no contexto Kariri- Xocó de Porto Real do Colégio Alagoas, tomado enquanto elemento essencial permite um paralelo etnográfico plausível, tendo em vista o contexto arqueológico dos sítios. Como elemento de análise foi escolhido a cerâmica, devido a sua ocorrência nos dois sítios, permitindo assim subsídios para comparação. A partir da análise foi possível argumentar que o sítio Rosa foi um espaço de moradia, enquanto que o sítio dos Teto era utilizado como espaço sagrado
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A vegetação de uma Reserva Biologica Municipal : contribuição ao manejo e a conservação da Serra do Japi, Jundiai, SP

Leite, Eliana Cardoso 29 September 2000 (has links)
Orientador: Reinaldo Monteiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T02:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leite_ElianaCardoso_D.pdf: 11484205 bytes, checksum: 3c0e2de502b1b4b70f82d0db5e3ebe79 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Foi estudada a vegetação da Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi, em Jundiai, São Paulo, Brasil, com objetivo de subsidiar ações de manejo na área. Foi realizado o mapeamento da vegetação através de fotointerpretação, em escala 1 :30.000. Foram mapeadas oito unidades de paisagem, sendo três antrópicas (l-solo exposto, 2campo antrópico, 3- reflorestamento com espécies exóticas) e cinco naturais ( 4- floresta estacional semidecidual dossel uniforme - microfanerófitos, 5- floresta estacional semidecidual dos seI uniforme - mesofanerófitos, 6- floresta estacional semidecidual dossel emergente, 7 - floresta estacional semidecidual aluvial, 8- refugio montano arbustivo). Nas unidades com cobertura florestal foram realizados levantamento fitossociológico, utilizando-se o método de quadrantes e elaborado um perfil da vegetação. Foram amostrados 70 pontos em cada área, totalizando 280 pontos, onde foram identificadas 125 espécies. Estes estudos mostraram que as fitofisionomias florestais são fisionomicamente e floristicamente distintas entre si. Aproximdamente 98,5% da área possue vegetação nativa, no entanto, algumas fitofisionomias estão pobremente representadas na Reserva, como é o caso da Fmu-micro. Isto indica que a área da Reserva deveria ser ampliada, também porque, no entorno da área existem remanescentes de vegetação nativa. Sugere-se então que a Reserva, com sua área ampliada, deva ser transformada em uma unidade de conservação que objetive, além da conservação o uso público. Desta forma, propõe-se a criação de um parque, cujo nome poderia ser "Parque Estadual da Serra do Japi" / Abstract: The vegetation of Biological Reserve of "Serra do Japi" was studied, in JundiaÍ, São Paulo State, Brazil, in order to provi de subsidies for the management actions in the area. The map of vegetation was made through photointerpretation, at scale 1 :30.000. From the eight landscape units mapped, three were anthropics (1- exposed soil, 2anthropic prairie, 3- reforested areas with exotic species) and five natives (4- seasonal semideciduous forest with uniform canopy - microphanerophites, 5- seasonal semideciduous forest with uniform canopy- mesophanerophites, 6- seasonal semideciduous forest with emergent canopy, 7- seasonal semideciduous riparian forest, - mountain refugee of shrub. In the landscape with native forest made phytossociological survey, through the quadrant method and it was elaborated the forest profile. Seventy points were sampled en each area, in a total of two hundred and eighty points, where one hundred and twenty five species were recognized. These studies showed that units have different physiognomy and floristic composition. Near 98,5% of the area has native vegetation, although some physiognomies are scarcely represented in the Reserve, as in unit 4. This denotes that the area of Reserve should be enlarged, considering that there is a native forest around the Reserve limits. It is suggested that the Reserve, with the bigger area changed in one conservation unit with the purpose, besides conservation, the public use. So, it is suggested the creation of a park, whose name could be State Park of "Serra do Japi" / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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A imiscibilidade de fluidos em mineralizações auriferas do tipo lode na Bacia Paleoproterozoica de Jacobina, BA

Carvalho, Emerson de Resende 05 October 2001 (has links)
Orientadores : Roberto Perez Xavier, João Batista Guimarães Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T09:47:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_EmersondeResende_M.pdf: 4408664 bytes, checksum: 09dbce1ff63054f25b6c32088acbf795 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A Bacia Paleoproterozóica de Jacobina contém metaconglomerados auríferos do tipo Witwatersrand que são economicamente importantes e, subordinadamente, mineralizaçães auríferas epigenéticas sub-econômicas, representadas por brechas hidráulicas e sistemas de veios de quartzo hospedados em metaconglomerados (domínio I) e no contato entre quartzito e rochas máficas/ultramáficas intrusivas (domínio 11). Estudos petrográfico, microtermométrico e por microespectrometria Raman de inclusões fluidas contidas em quartzo associado aos domínios I e 11 revelaram três tipos composicionais de inclusões primárias/pseudosecundárias: inclusões (AC) constituídas por H20-C02(:tCH4), de baixa salinidade (média de 2% em peso eq. NaCI) e com razão C02/H20 variável (O, 1~C02:::;;O,8); inclusões (C) ricas em C02(:tCH4) com Vco2~,8; e inclusões aquosas (A) de baixa salinidade, contendo pequenas quantidades de C02. As inclusões AC predominam no domínio I, enquanto as inclusões C prevalecem no domínio 11. O pequeno conteúdo em CH4 (:::;;4 mol%) está restrito ao domínio 11. Inclusões aquosas secundárias de salinidade variável interceptam todos os outros tipos de inclusões e são interpretadas como decorrentes de um regime de fluido ativo durante o soerguimento, posterior à formação da mineralização. Feições texturais fornecem fortes evidências da associação temporal e espacial das inclusões AC, C e A. Em ambos os domínios, a homogeneização da fase carbônica indicou uma variação na densidade do C02 de 0,47 a 0,98 g/cm3 para as inclusões AC e de 0,61 a 1,02 g/cm3 para as inclusões C. As inclusões AC com Xco2::;;33 mol% e 22::;;V::;;35 cm3/mol mostraram homogeneização total para a fase aquosa no intervalo de 215°C a 340°C, enquanto as inclusões AC com Xco2~34mol% e V~31cm3/mol homogeneizaram para a fase carbônica no intervalo de 210°C a 360°C. Os dados obtidos através da análise global de gases por espectrômetro de massa quadrupólo mostraram um nítido fracionamento de voláteis (CH4, N2, C02, H28 e 802) em direção à fase carbônica. Os dados obtidos a partir das inclusões fluidas, tais como: (a) a presença de assembléias de inclusões com XC02 variável, atribuído ao aprisionamento heterogêneo; (b) a existência de inclusões ricas em H20 e ricas em C02 contemporâneas em uma assembléia, interpretadas como os membros extremos de um fluido aquo-carbônico imiscível; (c) a homogeneização total tanto para a fase aquosa como para a fase carbônica no mesmo intervalo de temperatura: e (d) o fracionamento de voláteis para a fase vapor durante sua separação da solução, satisfazem os requerimentos da imiscibilidade. A adequação dos dados Xco2-TH à curva de solvus experimental assegura a ocorrência da separação de fases no sistema H20-NaCI-C02-(:tCH4). Conforme a análise global de voláteis, o comportamento da razão C02/CH4 sugere que o fluido aquo-carbônico homogêneo foi submetido a um estágio avançado de imiscibilidade. O alto grau de imiscibilidade provocou uma separação física quase completa entre as fases aquosa e carbônica e pode explicar o predomínio de inclusões ricas em C02 no domínio 11. A imiscibilidade de fluidos é um processo episódico produzido pela flutuação cíclica da pressão do fluido durante a ascensão da solução hidrotermal ao longo de descontinuidades estruturais e a formação da brecha e veios de quartzo. Com base nestas evidências, combinado com a natureza das litologias hospedeiras (e.g. quarto não reativo é o mineral dominante nos metaconglomerados e quartzitos), a imiscibilidade foi o principal mecanismo responsável pela deposição do ouro, que, neste contexto, ocorreu entre 200°C e 350°C e de 1,0 a 2,5 kbar / Abstract: The Paleoproterozoic Jacobina Basin is characterized by containing economically important Witwatersrand-type gold quartz-pebble metaconglomerates and, more subordinately, sub-economical epigenetic gold mineralizations represented by hydraulic breccia and quartz vein systems hosted by metaconglomerate (domain I) and at the contact between quartzite and intrusive maficlultramafic rocks (domain 11). Petrographic, microthermometric and laser Raman microspe ctroscopic studies of fluid inclusions in auriferous quartz associated with domains I and 11 revealed three compositional types of primary/pseudosecondary inclusions: (AC) H20-C02(:tCH4) inclusions of low salinity (mean of 2 wt % eq. NaCI) and variable C02/H20 volume ratios (0,1 ~Vco2~O,8); (C) C02(:f:CH4)-rich inclusions with Vco2~O,8; and (A) low salinity H20 inclusions containing small amounts of C02. The AC inclusions predominates in domain I while C inclusions prevails in domain 11. The low content in CH4 (~4 mol%) is restricted to domain 11. Secondary H20 inclusions of variable salinity transects ali the others types of inclusions and are interpreted as a fluid regime active during uplifi, afier the formation of the mineralization. Textural features provides strong evidence of temporal and spatial association of the AC, C and A inclusions. In both domains, the homogenization of the carbonic phase indicated a variation in the C02 density of 0,47 to 0,98 g/cm3 for AC inclusions and of 0,61 to 1,02 g/cm3 for C inclusions. The AC inclusions with Xco2::;;33 mol% and 22::;;V::;;35 cm3/mol showed total homogenization to the H20 phase in the range of 215°C to 340°C, whereas AC inclusions with Xco2~34mol% and V~31cm3/mol and C inclusions homogenized to the C02 phase in the range of 210°C to 360°C. Data obtained from bulk gas analysis in fluid -inclusions by quadrupole mass spectrometry showed a clear fractionation of the volatile phases (CH4, N2, C02, H25 and 502) towards the carbonic phase. Fluid inclusion constraints: (a) the presence of variable XC02 inclusions assemblages which was attributed to heterogeneous entrapment; (b) the existence of contemporaneous H20-rich and COrrich inclusions in an assemblage, interpreted as end-members of immiscible aqueous carbonic fluid; (c) total homogenization to the H20 and C02 phases in the same range of temperatures; and (d) fractionation of volatiles to vapor phase during its separation of the solution, satisfy the requirement of immiscibility. The conformation of Xcor T H data to experimental solvus curve assures the H20-NaCI-COr(:tCH4) system phase separation. According to bulk volatile analysis the C02/CH4 ratio trends suggests that the homogeneous aqueous carbonic fluid was submitted to an advanced stage of immiscibility. The high grade of immiscibility caused an almost entire separation of the H20 and C02 phases and can explain the prevalence of C02-rich inclusion in domain li. Fluid immiscibility is a episodic process produced by cyclic fluctuation of fluid pressure during ascension of hydrothermal solutions along structural discontinuities and hydraulic breccia and quartz vein formation. Based on these evidences, combined-with the nature of the host lithologies (e.g. non-reactive quartz is the dominant mineral in metaconglomerate and quartzites), the immiscibility was the principal mechanism responsible for gold deposition that, in this context, occurred between 200°C and 350°C and 1,0 to 2,5 kbar / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Evolução geomorfológica da Serra de Cubatão, em São Paulo

Rogerio Rodrigues Ribeiro 28 January 2004 (has links)
Este estudo objetiva contribuir para o conhecimento da evolução geológica-geomorfológica da Serra do Mar no Estado de São Paulo, através de parâmetros como formas, processos, materiais e antrópico, através do Quaternário até hoje. São abordados aspectos geológicos, geomorfológicos, neotectônicos, pedológicos, deposicionais, erosivos, vegetacionais, hidrográficos, de circulação e poluição atmosféricas, bem como sócio-econômico e histórico. Pela interpretação de imagens de fotos aéreas obtidas em escala de 1:25.000, em duas diferentes épocas (1962 e 1994), foram mapeadas feições neotectônicas (facetas triangulares e trapezoidais), evidências de processos erosivos (sulcos, ravinas e escorregamentos) e deposicionais (barras e terraços fluviais, depósitos de tálus, colúvios, leques aluviais). As feições neotectônicas levaram ao reconhecimento de Unidades Morfológicas resultantes da atuação conjunta desses fenômenos morfodinâmicos, que permitiu reconhecer áreas com provável risco geológico e outras para relativa estabilidade. O tipo e a intensidade dos processos erosivos são afetados, entre outros fatores, pela litologia do embasamento cristalino précambriano, pela orientação das facetas neotectônicas, pela pluviosidade e também pela magnitude, freqüência e duração da intervenção antrópica na morfodinâmica da área de estudo. Finalmente, o estudo dos depósitos sedimentares conduziu ao reconhecimento da interação de dois principais processos morfogenéticos: a erosão diferencial e neotectônica que levaram à formação de um graben. / This study aims to contribute for the knowledge of \"Serra do Mar\" coastal range geological - geomorphological evolution in the São Paulo State, through parameters such as landforms, processes and products, during the Quaternary until today. Geologica, geomorphological, notectonic, pedologic, depositional, erosional, climatic, vegetational, hydrographic, atmospheric circulationa and pollution, as well as socio-economical and historical aspects have been broached. By aerial photographies interpretation, obtained in scale 1:25.000 in two different periods (1962 and 1994), neotectonic features (triangular and trapezoidal facets), evidences of erosional furrow or gullies and landslides) and depositional (fluvial bars and terraces, talus, colluvial and alluvial fans) processes were mapped. The neotectonic features allowed the reconnaissance of morphologic units derived from the joint action of these morphodynamic phenomena distinguishing between probable geologic hazard and other relatively stable areas. The erosional processes and intensities are influenced, among other factors, by Precambrian crystalline basemente lithologies, by neotectonic facets orientations, by pluviosity and also by magnitude, frequence and duration of anthropogenic intervention upon study area morphodynamics. Finally, the study of the sedimentary deposity have conducted to the reconnaissance of action of two principal morphogenetic process: differential erosion combined with neoctectonics, which likely led a graben.
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Interações em estudos para conservação: conceitos e técnicas para análises geográficas e ecológicas da paisagem / Interactions in conservation studies: concepts and techniques to geographical and ecological landscape analysis

Ricardo Sartorello 11 September 2014 (has links)
Diante do estado crítico dos sistemas ambientais naturais no Brasil e no mundo, acreditamos que a interação entre as abordagens geográfica e ecológica no estudo da paisagem possa resultar em uma evolução nas pesquisas e planos para a conservação ambiental. Para explorar esse potencial, analisamos criticamente as diferenças fundamentais entre estas duas abordagens. Dentre elas, a questão do observador da paisagem, mais humano na Geografia e voltado para as necessidades das espécies na Ecologia. A principal consequência desta diferença se reflete na escala de apreensão e na delimitação da estrutura da paisagem, relacionando diversas variáveis na abordagem Geográfica e utilizando principalmente a vegetação na Ecológica. Visando explorar as possibilidades de interação destas duas abordagens, propusemos cinco estudos de caso. O primeiro propõe a identificação e mapeamento da paisagem na escala do continente sul americano. Utilizamos novas técnicas de sensoriamento remoto para analisar a estrutura da paisagem no território brasileiro por meio da variação da vegetação em uma série temporal de imagens MODIS EVI entre os anos 2000 e 2012. Os resultamos mostram que a técnica utilizada consegue diferenciar paisagens com diferentes níveis de complexidade em uma classificação contínua. Os outros estudos foram desenvolvidos em escala regional, na área que forma um corredor ecológico entre as Serras da Cantareira e Mantiqueira. No segundo estudo foi feita uma análise de regiões no modelo de ilhas - que considera a vegetação como base da estrutura da paisagem. Comparamos fragmentos florestais em uma malha de polígonos com mesma área considerando a área total e número como indicadores da fragmentação da paisagem. Essa análise por regiões facilita o entendimento da configuração da paisagem, tornando possível a identificação de áreas mais e menos favoráveis para a conservação e orientando planejamentos regionais. O terceiro estudo aborda as mudanças temporais na paisagem. Comparamos imagens Landsat TM em três momentos (1988, 1999 e 2010). As mudanças no Corredor Cantareira-Mantiqueira não foram tão severas neste período e estão profundamente ligadas ao relevo de serras da região. Elaboramos o quarto estudo para compreender melhor o papel do relevo na paisagem por meio de uma classificação utilizando parâmetros geomorfométricos. Relacionando os resultados com o uso da terra da região, observamos que as classes obtidas representam processos dominantes na paisagem como o uso para agricultura ou áreas com remanescentes florestais. A partir destas classes identificadas na paisagem desenvolvemos o quinto estudo para investigar a conectividade no Corredor Cantareira-Mantiqueira. Utilizamos simulações de movimentação de espécies entre manchas de mesma classe da paisagem utilizando quatro superfícies de custo para o deslocamento. Os resultados mostraram que existem significativas diferenças entre os corredores com base em variáveis do relevo, gerando caminhos com menores variações topográficas e mais curtos, quando comparados aos corredores simulados com base no uso da terra e vegetação. A análise crítica sobre as produções das duas abordagens da paisagem e a sequência de estudos de casos demonstram a interação entre as abordagens ecológicas e geográficas é possível e é necessária para o aprimoramento de estudos voltados para o planejamento e para a conservação ambiental / Given the critical state of natural environmental systems in Brazil and the world, we believe that the interaction between geographical end ecological approaches in the study of the landscape may result in an improvement of research concerning environmental conservation and planning. In order to explore this potential, we critically analyzed the basic differences among them. One of these differences concerns the landscape observer, which is strongly human in Geography and more focused on species needs in Ecology. This is reflected in the scale of apprehension and delimitation of landscape structure that relates several variables in Geographic approach, and uses mainly vegetation in Ecological approach. In an attempt to explore the possibilities of interaction among these two approaches, we proposed five case studies. The first study proposes the identification and mapping of landscape features on a continental scale (South America). We used new remote sensing techniques to analyze landscape structure in Brazilian territory through a vegetation variation in a time series of MODIS EVI images between the years 2000 and 2012. Results show that this technique can differentiate landscapes with different complexity in a continuous classification. The other case studies were developed on a regional scale, in the area where an ecological corridor is located linking Cantaireira and Mantiqueira mountain ridges. In the second study we analyzed regions using the islands model - which considers vegetation as a basis of landscape structure. We compared area and number of forest fragments in a mesh of polygons of the same size. This analysis by regions facilitates the understanding of landscape configuration, allowing for the identification of more and less favorable areas for conservation and guiding regional planning. The third study addresses landscape changes over time. We compared Landsat TM images at three dates (1988, 1999 and 2010). Changes in Cantareira-Mantiqueira Corridor were not so severe in this period and they are deeply connected to the relief of the region (mountain ridges). We developed the fourth study to better understand the role of relief in the landscape by classifying it with morphometric parameters. By relating the results with the land use in the region, we observed that the classes obtained represent the dominant processes in the landscape such as agriculture or areas with remaining forest. From these identified classes, we developed the fifth study to investigate connectivity along the Corridor. We simulated movement of species between patches of the same landscape class applying four cost grids. The results showed significant differences between the paths based on relief variables, with less topographical and length variations than the ones based on land use and vegetation. The critical analysis of the two approaches and the case studies demonstrate that the interaction between ecological and geographical approaches is possible and, moreover, essential for the improvement of research for environmental planning and conservation
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Evolução temporal do depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de Salobo, Província Carajás / Temporal evolution of the giant Salobo IOCG deposit, Carajas Province

Melo, Gustavo Henrique Coelho de, 1989- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Lena Virgínia Soares Monteiro, Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-25T01:47:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Melo_GustavoHenriqueCoelhode_M.pdf: 5898704 bytes, checksum: 9979e7e61290df2fb3d52d7c2beef5b2 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O depósito Salobo, de classe mundial, representa o maior e mais importante depósito de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) da Província Carajás. O depósito é hospedado por rochas gnáissicas fortemente modificadas por processos de alteração hidrotermal espacialmente relacionados à Zona de Cisalhamento Cinzento. Idades U-Pb SHRIMP IIe em zircão obtidas nos gnaisses pemitem correlacioná-los aos granitoides sin-tectônicos da Suíte Igarapé Gelado (2.763 ± 4,4 Ma; MSWD = 1,7). Adicionalmente, idades U-Pb SHRIMP IIe em zircão de 2.950 ± 25 Ma (MSWD = 5,9) e 2.857 ± 6,7 Ma (MSWD = 0,001) foram atribuídas à cristalização dos protólitos e metamorfismo, respectivamente, de gnaisses do Complexo Xingu, que ocorrem como lascas tectonicamente imbricadas aos granitoides sin-tectônicos no depósito Salobo. Intensa alteração hidrotermal sobre as rochas gnáissicas hospeiras formou rochas ricas em hastingsita-actinolita, grunerita-almadina-biotita-(turmalina) e magnetita com bornita e calcocita disseminadas.O sistema hidrotermal evoluiu de alteração sódica-cálcica (hastingsita-actinolita) inicial seguido por estágio de enriquecimento em ferro (grunerita-almandina-faialita) e formação de turmalina. Alteração potássica com biotita subsequente foi acompanhada pela formação de magnetita, cogenética à precipitação do minério. O minério é constituído principalmente por bornita, calcocita, magnetita e quantidades menores de calcopirita, e ouro, além de exibir significativos conteúdos de Co, Ni, As, Ag, Mo e ETR. Alteração hidrotermal pós-mineralização (alteração potássica com feldspato potássico, alteração propilítica, e formação de hematita) também foi reconhecida espacialmente associada à colocação do granito Old Salobo (U-Pb SHRIMP IIe em zircão; 2.547 ± 5,3 Ma; MSWD = 0,92), sobrepondo-se à alteração hidrotermal e mineralização relacionada ao sistema IOCG. Adicionalmente, os dados geocronológicos e a sequência de alteração hidrotermal parecem evidenciar que a mineralização é mais antiga que a colocação do granito Old Salobo e não possui relação genética com o mesmo. O depósito Salobo, entretanto, foi submetido a uma complexa evolução com possível mineralização IOCG em ca. 2,7 Ga e remobilização do minério em ca. 2,57 Ga e durante o Paleoproterozoico / Abstract: The giant Salobo deposit represents the largest iron oxide-copper-gold deposit (IOCG) in the Carajás Province. The deposit is hosted by gneisses of the Igarapé Gelado suite (2,763 ± 4.4 Ma; MSWD = 1,7) and of the Xingu Complex. The latter has SHRIMP IIe U-Pb zircon ages of 2,950 ± 25 Ma (MSWD = 5,9) and 2,857 ± 6.7 Ma (MSWD = 0,001), attributed to igneous crystallization and metamorphism. Gneissic rocks underwent strong hydrothermal alteration within the Cinzento Shear Zone, resulting in hastingsite-actinolite-, grunerite-almadine-biotite-(tourmaline)- and magnetite-rich rocks with disseminated bornite and chalcocite. The hydrothermal system evolved from early sodic-calcic (hastingsite-actinolite) alteration followed by a stage of iron-enrichment (grunerite-almandine-fayalite) and tourmaline formation. Subsequent potassic alteration I with biotite was superposed by magnetite formation, coeval with ore precipitation. Ore minerals include mainly bornite, chalcocite, magnetite and minor chalcopyrite and gold, with significant enrichment in Co, Ni, As, Ag, Mo, and REE. Post-ore alteration (potassic alteration II with K feldspar, propylitic alteration, and hematite formation) was spatially related with the emplacement of the Old Salobo Granite at 2,547 ± 5.3 Ma (MSWD = 0.92), and overprints the IOCG hydrothermal alteration and mineralization. Moreover, the geochronological data and the sequence of hydrothermal alteration may evidence the mineralization is older than the emplacement of the Old Salobo Granite and has no genetic relationship with its emplacement. The Salobo deposit, however, may have undergone a complex evolution with possible IOCG mineralization at ca. 2.7 Ga and ore remobilization at ca. 2.57 Ga and during Paleoproterozoic, similarly to the IOCG deposits in the Southern Copper Belt / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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O ambiente deposicional da formação Carajas e uma proposta de modelo evolutivo para a Bacia Grão Para

Macambira, Joel Buenano 20 August 2003 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:48:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Macambira_JoelBuenano_D.pdf: 11288999 bytes, checksum: 837cd3eacb216d69111a19927291dd72 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Os grandes depósitos de ferro de Carajás pertencem à Formação Carajás, uma espessa (100-400m) formação ferrífera bandada e laminada(jaspilito), localizada no Estado do Pará, norte do Brasil. Esta formação aflora quase continuamente por, pelo menos, 260km, em 60 depósitos, distribuídos em três serras principais, São Félix, Leste e Carajás. A última é uma estrutura sinformal sub-dividida em serras Sul e Norte. Este trabalho envolveu mapeamento, levantamento estratigráfico e amostragem para estudos petrográficos, geoquímicos, isotópicos e geocronológicos na Serra Norte, onde a mineração está em atividade e há bancadas e sondagens disponíveis. Entre 2.754 e 2.744 Ma foram depositados, na razão de ~ 22m/Ma, níveis (4 µm a 3 cm) de chert ou jaspe, alternados com magnetita-maghemita-hematita, a profundidades de 100-200m, localmente afetados por correntes de fundo. Esse sedimento químico hidroplástico precipitou por supersaturação (Si) e oxidação (Fe) a partir de águas de ressurgência, sendo que, sua base recebeu maior contribuição de águas de fontes hidrotermais (SREE=6,66; Eu*=3,54; (La/Yb)N=1,52) que o topo (SREE= 3,89; Eu*=3,18; (La/Yb )N=0,66). Também, os teores de elementos maiores mostram maior variabilidade na base que no topo. O jaspilito de Carajás tem duas vezes mais Ga (21ppm), Bi (6ppm) e Pb (18ppm) e sete vezes mais Sb (7ppm) que a média mundial de rochas similares. A oxidação do Fe pode ter sido promovida por atividade orgânica, evidenciada pelos delicados esferulitos de parede dupla e preservação de kerogênio em siltitos de unidade pouco mais jovem. Uma localizada carbonatização hidrotermal afetou o jaspilito, produzindo d¹³C médio de -4,3 ¿PDB e dois grupos de d18O (+24,9 a +15,4 e +12,8 a +6,6¿SMOW). São mínimos os registros de metamorfismo nessas rochas. O trabalho regional, a compilação bibliográfica e as correlações da Formação Carajás com unidades sobrejacentes das minas do Bahia e Azul permitem propor um modelo evolutivo para a Bacia Grão Pará, iniciando com um rifteamento intracontinental, marcado por um vulcanismo basaltico tholeiítico, com contaminação crustal (2,76 Ga ¿ U-Pb em zircão). O segundo estágio foi a deposição da Formação Carajás sobre uma plataforma continental marinha, ampla, calma e influenciada pela ressurgência de águas ricas em Fe e Si. Em um terceiro estágio, essa unidade foi recoberta por vulcânicas associadas com sedimentação elástica (2,74 Ga - Pb-Pb em zircão). O quarto estágio compreende a instalação de outro ambiente de plataforma continental onde se depositaram elásticas e carbonáticas (2,68 Ga - U-Pb em zircão). Inversão da Bacia e deposição fluvial fecham essa evolução / Abstract: The large Carajás iron ores belongs to the Carajás formation, which is a 100-400m thick banded and laminated iron formation (jaspilite), located at Pará state in North Brazil. This almost continuous formation outcrops for at least 260km, in 60 ore deposits, distributed in three main ridges, São Felix, Leste and Carajás. The last one is a sinformal structure sub-divided in South and North ridges. This work was carried out on detailed mapping, stratigraphic raising and petrographic, geochemical, isotopic and geochronological sampling of the North ridge, where the mining activity is currently running and bench and drill-core are available. Levels (4 µm to 3 cm) composed by chert or jasper alternated with magnetite-maghemite-hematite was deposed between 2,754 and 2,744 Ma (22m/Ma) at depths of 100-200m, locally affected by bottom currents. This hydroplastic chemical sediments precipitated by supersaturation (Si) and oxidation (Fe) from upwelling waters where the base was richer in hydrothermal source waters (SREE=6,66; Eu*=3,54; (La/Yb)N=I,52 ) than the top (SREE= 3,89; Eu*=3,18; (La/Yb) N =O,66). Besides, the major elements content have more variability at base than topo The Carajás jaspilite have twice Ga (21ppm), Bi (6ppm), Pb (18ppm) and seven times Sb (7ppm) than the world average for similar rocks. The Fe oxidation may have be promoted by organic activity, attested by delicate double wall spherulites and kerogen preservation in siltstones of a light younger unit. Local hydrothermal carbonatization has affected the jaspilite producing d13C mean of -4.3¿PDB and two groups of d18O (+24,9 to +15,4 and +12,8 to +6,6¿SMOW). Otherwise, metamorphic imprints on this rocks are minimal. Regional work, bibliographic compilation and correlations of the Carajás formation with overlying units of Bahia and Azul mines leaves to propose a evolutionary model for the Grão Pará Basin, initiated as a intracontinental rifting stage, marked by crustal contaminated tholeiitic basalt volcanism (2.76 Ga - Pb-Pb zircon ages). The second stage was the deposition of the Carajás formation over a wide, quiet marine continental shelf, influenced by upwelling of Fe-Si rich waters. In a third stage, the last was recovered by volcanics associated with dastic sedimentation (2.74 Ga - Pb-Pb zircon ages). The fourth stage comprises the installation of another continental shelf environment, where clastics and carbonate rocks has deposed (2.68 Ga - U-Pb zircon ages). Basin inversion and fluvial deposition doses the evolution / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Ciências
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O Quaternário do Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí, Brasil: morfoestratigrafia, sedimentologia, geocronologia e paleoambientes

SANTOS, Janaina Carla dos January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6799_1.pdf: 8825601 bytes, checksum: 1e5fa235e122c01c5560e3a13df46f3a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O Parque Nacional Serra da Capivara é, internacionalmente, conhecido por conter a maior concentração de pinturas rupestres e sítios arqueológicos do continente americano. Vestígios de ocupação humana distribuem-se por mais de 1000 sítios, muitas vezes, localizados em sedimentos quaternários, com poucas pesquisas realizadas até o momento. Este trabalho tem como objetivo o estudo morfoestratigráfico, sedimentológico e geocronológico dos depósitos sedimentares do Parque Nacional e dos municípios vizinhos de Brejo do Piauí, João Costa, Coronel José Dias e São Raimundo Nonato, sudeste do Piauí, para a compreensão de eventos paleoambientais e paleoclimáticos da região durante o Quaternário. A área estudada situa-se na fronteira dos domínios geológicos da Bacia Sedimentar do Parnaíba, e da Província Estrutural da Borborema (Faixa Riacho do Pontal). Elaborou-se mapa morfoestrutural do Parque Nacional, na escala de 1.60.000, sendo identificadas três unidades, denominadas de Vale da Serra Branca, Reverso da cuesta e Patamares Estruturais. No Vale da Serra Branca, o topo atinge 520 m de altitude e o vale 400 m, suas encostas apresentam geralmente na porção mediana, leques coluviais, constituídos por areias finas com intercalações de depósitos de fluxo de detritos e de queda de blocos do Grupo Serra Grande. O Reverso da cuesta tem por substrato as formações Itaim e Pimenteira, com morfologia plana e altitudes variando entre 520m e 600m, é freqüentemente recoberto por areias elúvio-coluviais holocênicas, datadas por luminescência oticamente estimulada. Os Patamares Estruturais têm como substrato as formações Itaim e Pimenteira e o Grupo Serra Grande, apresentam quatro desnivelamentos na sua porção sul, têm como sedimentação quaternária colúvios que capeiam o terço inferior da encosta, formados por fluxos arenosos ou cascalhosos. Ao sul do Parque, recobrindo a baixa encosta dos serrotes, ou os lapiás e as cavernas em mármores da Faixa Riacho do Pontal, encontram-se depósitos quaternários coluviais, lamosos ou cascalhos. Também na Faixa Riacho do Pontal estão presentes os depósitos aluviais do rio Piauí e afluentes constituídos por areias e cascalhos, sendo o mais antigo, argiloso com idade de 436.000 ± 51.500 mil anos. Representam barras arenosas e cascalhosas, e planícies de inundação do rio localizadas no município de São Raimundo Nonato. A sedimentação quaternária mais importante na área de estudo é formada por leques coluviais e depósitos aluviais de rios entrelaçados, sugestivos de clima semi-árido. Baseando-se em 17 datações, foi possível inferir quatro eventos de coluviação, provavelmente associados a condições de clima semi-árido e com chuvas torrenciais: o evento um, mais antigo, entre 135.000 ± 16.400 e 117.000 ± 14.500 anos; o segundo, entre 84.700 ± 13.400 e 76.200 ± 9.350 anos; o terceiro, entre 36.100 ±4.900 e 21.770 ±3.610 e, o último evento, entre 15.800 ±1.900 e 11.150 anos ±1.730. Baseando-se em 14 datações de aluviões, sugere-se pelo menos três eventos fluviais: o mais antigo, entre 133.000 ±16.500 e 92.050 ±11.200 anos; o segundo, entre 54.000 ±6.300 e 22.250 ±3.590 anos e o último, entre 15.600 ±1.900 e 7.600 ±940 anos. Quase todos os eventos de coluviação coincidem temporalmente com os aluviais. O registro sedimentar de mudanças ambientais a partir do Holoceno médio vem de testemunho coletado na Lagoa Grande no Brejo do Piauí onde análise palinológica, mostrou que várias oscilações nas concentrações de árvores e arbustos, vêm ocorrendo desde 5.130 anos AP e sugere que a caatinga passou desde o Holoceno Médio até o Presente por momentos mais úmidos e mais secos que o clima atual
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Uso e ocupação dos espaços pelos grupos ceramistas da Serra Branca- Sudeste do Piauí

ARNALDO, Emilia Maria Almeida 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-04T13:13:16Z No. of bitstreams: 2 Uso e ocupaçao dos Espaços pelos grupos ceramista do sudeste do Piauí..pdf: 3500429 bytes, checksum: 1ea468e099d16217acfeb3c1b3583175 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:13:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Uso e ocupaçao dos Espaços pelos grupos ceramista do sudeste do Piauí..pdf: 3500429 bytes, checksum: 1ea468e099d16217acfeb3c1b3583175 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A presença de vestígios de grupos pré-históricos ceramistas em sítios a céu aberto e nos abrigos vem despertando questionamentos referentes ao modo de vida desses grupos na região da Serra da Capivara- PI. Neste contexto, essa pesquisa tem por objetivo o estudo das estratégias de uso e ocupação dos espaços por esses grupos. Assim, sob a perspectiva da Arqueologia da Paisagem, procurou-se detectar e entender as ocupações ceramistas existentes na região do vale interno da Serra Branca. Para isso foi selecionado o sítio a céu aberto Aldeia Baixa dos Carvoeiros e os sítios tipo abrigo: Toca do Morcego e Toca do Pinga do Boi. Diante desse panorama, questiona-se: teriam os grupos ceramistas do sítio Aldeia Baixa dos Carvoeiros utilizado ou mesmo ocupado às áreas de abrigos presentes no entorno da aldeia? Trabalhou-se com a hipótese de que esses abrigos teriam sido também utilizados por esses grupos como acampamento temporário e que haveria redes interligadas entre os sítios conduzidos pelas feições geomorfológica do vale interno da Serra Branca. Tais feições teriam subsidiado a presença de pontos estratégicos de apropriação de água e alimentos tanto para grupos humanos como animais. Entende-se que o espaço não é apenas um marco dos processos históricos ou mesmo um objeto a mais do registro arqueológico e sim um sistema integrado, onde seus elementos são interdependentes e correlacionam-se. A partir da análise inter-sítio e do estudo da organização tecnológica da cultura material, buscou-se estabelecer as funções destes sítios. Assim com a caracterização da tecnologia lítica e cerâmica foi possível inferir o caráter temporário das ocupações ceramistas dos sítios destacados nessa pesquisa.
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Relações entre animais humanos e não-humanos no Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí, Brasil : Um estudo sobre conservação, gestão e sustentabilidade

BACELAR, Denise Figueirôa 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T12:08:47Z No. of bitstreams: 2 dfb.pdf: 4075277 bytes, checksum: 2b22c1e9e117089480ad7177faff0566 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:08:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dfb.pdf: 4075277 bytes, checksum: 2b22c1e9e117089480ad7177faff0566 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / Os animais humanos, cujo único representante atual é a espécie Homo sapiens sapiens, e não humanos, representando as demais espécies heterotróficas existentes, são protagonistas de um longo e controverso relacionamento ao curso da história. A história biológica e evolutiva humana está intrinsecamente ligada à história dos demais animais, pois desde tempos remotos veem sendo estabelecidos vínculos emocionais, cognitivos e comportamentais. Pesquisas focadas nesses vínculos geralmente são alvos de ceticismo e preconceito, mesmo porque há uma preocupação que as pesquisas com temas relacionados a questões exclusivamente humanas sejam prejudicadas. Na tentativa de aceitar tal desafio, a pesquisa irá enfocar as interações entre os moradores dos povoados Sítio do Mocó e Barreirinho no município de Coronel José Dias, Piauí, e demais animais que vivem no entorno de uma unidade de conservação da natureza, de acesso restrito e exploração humana proibida, o Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC). Assim, o principal escopo desse estudo é estudar as dimensões afetivas, cognitivas e comportamentais da relação entre os moradores do entorno do Parque Nacional Serra da Capivara e a fauna ocorrente na região, sob as perspectivas da conservação, da gestão e da sustentabilidade ambiental. Relacionar o saber local e o saber científico, enfatizando as simbologias, lendas e mitos sobre a fauna da região e verificar de que forma essas concepções podem contribuir para a mitigação de conflitos e para o fortalecimento da gestão da unidade são também objetivos dessa pesquisa. A Antrozoologia é a área responsável pelo estudo das interações entre animais humanos e não-humanos, portanto, o presente trabalho se insere nesse campo do conhecimento, utilizando métodos das etnociências para interpretação das informações coletadas. Assim, as informações foram agrupadas em categorias (conhecimentos, sentimentos e percepções) e analisadas qualitativamente. Também foi realizada uma comparação entre o conhecimento local e as informações contidas na literatura científica, mediante a elaboração de tabelas de cognição comparada. Foram observadas inúmeras correspondências entre o saber local e o conhecimento científico, especialmente sobre a ocorrência, comportamento (alimentar, social, de defesa) e morfologia. A percepção em relação a esses animais envolve, frequentemente, referências a adjetivos pejorativos embora, muitas vezes, também associem a características positivas, indicando sentimentos heterogêneos e, geralmente, associados às concepções compartilhadas pelo coletivo sobre cada animal. O sentimento mais notado foi o medo, relacionado aos grandes felinos e serpentes. Também é importante destacar que a visão dos moradores dos povoados estudados sobre o PNSC é ambígua, ora demonstrando satisfação, ora explicitando certo sentimento de desagrado e até mesmo de revolta. Todas as dimensões estão emersas no conjunto de idéias, principalmente oriundas da filosofia grega e da tradição judaico-cristã, que concebem o humano como um ser especial e hierarquiza todos os outros organismos existentes. O registro dessas informações possibilita uma melhor compreensão da interação entre sociedades animais humanas e não-humanas. Logo, os dados coletados podem servir à mitigação de conflitos locais, seja por meio da incorporação de medidas ao plano de manejo da unidade de conservação em questão ou na implantação de programas de educação ambiental para a população. Além disso, também promovem uma reflexão sobre o próprio lugar do ser humano no mundo e de como suas relações com outros membros da sua espécie são desenroladas no presente e de que forma podem ser repensadas para o futuro.

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