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Identidades cruzadas: CCBB e Claraluz de Regina SilveiraCosta Junior, Martinho Alves da 23 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Com o objetivo de analise da construção da identidade institucional do Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo (CCBB), a presente dissertação está fundamentada na teoria e metodologia semiótica de A. J. Greimas. A cada aniversário do CCBB, para a festa de sua celebração, é proposto a um artista plástico brasileiro que componha a sua obra, inserindo nela a própria constituição arquitetônica do edifício. O objeto de estudo dessa investigação é a exposição de Regina Silveira, intitulada Claraluz, que foi estudada pelo levantamento dos mecanismos de uso das características estruturais do prédio, assim como da relação que o centro histórico de São Paulo e a sua história têm na obra.
Para o desenvolvimento da pesquisa, num primeiro momento, buscou-se caracterizar em panorama a produção artística de Regina Silveira, com o propósito de evidenciar no seu percurso artístico as marcas de ruptura de sua obra com a arte, sobretudo, no diálogo que edifica com a arquitetura e o espaço. Essa caracterização tornar-se importante na medida em que permite a identificação de aspectos próprios à produção da artista que também se presentificam nas propostas do Centro Cultural, permitindo a análise dos efeitos de sentidos desencadeados por essas correspondências.
Em relação ao contexto paulistano, a pesquisa realizou uma análise comparativa das formas de expressão de dois de seus maiores centros culturais oriundos de instituições bancárias: o Itaú Cultural e o CCBB. Dessa maneira, relacionou-se as políticas de atuação institucionais à constituição plástica dos edifícios, explorando as formas arquiteturais em articulação às respectivas localizações (centro histórico paulistano e Av. Paulista) e aos materiais empregados.
Na organização da abordagem, um capítulo foi dedicado à exploração da significação de Claraluz e suas articulações com o projeto identitário do CCBB. Descrevendo os andares do edifício, destacou-se os diversos pontos que foram englobados no fazer da artista e também a maneira pela qual essa exploração concretiza os propósitos do instituto cultural. Por fim, apoiados nos desenvolvimentos da teoria semiótica de Eric Landowski e Jean-Marie Floch, chegamos a elaboração de uma tipologia do visitante do CCBB, ou seja, do enunciatário inserido no texto da exposição, verificando os modos como esse interage com aquele local na duração da exposição celebrativa
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