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Exploração ilegal de madeira no arquipélago de Anavilhanas (Amazônia central): variáveis humanas que determinam a distribuição espacial da exploração e efeitos estruturais sobre os táxons mais exploradosScabin, Andressa Bárbara 17 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Anavilhanas’ National Park is an Amazonian protected area facing nowadays the
challenge of controlling illegal logging. To aid this task, this study aimed to determine
(1) the densities of the exploited species in this area; (2) the spatial distribution of
logging; (3) the effect of logging on population structure; (4) the growth rate of each
species and (5) analyze the effects of human communities’ distance and wood value in
the logging intensity. All trees with DBH >10 cm of the five most exploited species and
the logging vestiges were registered on 84 transects uniformly distributed over the
Anavilhanas Archipelago. Growth rates were measured by dendrocronology. Medium
and large sized trees (10-30 and > 60cm DBH) of Virola surinamensis and Lauraceae
spp (10-30 cm DBH) decreased in abundance as harvesting intensity increased.
However, since growth rates of Ocotea cymbarum (Lauraceae) were high, it may
recover fast if harvesting pressure stops. There was no evidence of negative effects of
harvesting on the population structure of Calophyllum brasiliense, but its low growth
rate and grouped distribution suggest that continued exploitation may endanger the
population. There were no negative effects of logging for Macrolobium acaciifolium
and Hevea spp., and their high growth rates and high abundances indicate that these
species have a potential for management. Harvesting is concentrated in the southern
region of the archipelago, next to the human concentrations, for most species, except for
Lauraceae spp., whose timber is more valuable. The model tested indicated no
relationship between the intensity of harvesting activities and the geographic distances
to human communities, but a trend to choose harvesting places with greater
concentration of more valuable resources. Thus, a strategy to control the illegal logging
in the Anavilhanas Archipelago would be to encourage a sustainable logging plan on the
buffer zone of the Park and to stimulate tourism on the South of the archipelago, where
tourist presence could inhibit illegal activities. / O Parque Nacional de Anavilhanas é uma unidade de conservação amazônica que
enfrenta atualmente o desafio de controlar a exploração ilegal de madeira. Por isso é
imprescindível a obtenção de informações a respeito da geografia e dos efeitos da
exploração sobre as populações alvo dos extratores. Assim, o presente trabalho teve
como finalidade determinar (1) as densidades dos táxons explorados e sua distribuição
espacial; (2) a distribuição e intensidade da exploração; (3) o efeito da exploração sobre
a estrutura das populações desses táxons; (4) as taxas de crescimento das árvores e (5)
testou a hipótese de que a distribuição espacial da exploração está relacionada com a
distribuição espacial das comunidades humanas residentes na zona de amortecimento do
parque e com o valor da madeira. Para isso, foram registrados todos os indivíduos
arbóreos com DAP > 10 cm dos 5 táxons mais explorados e os vestígios de exploração,
em 84 transectos distribuídos uniformemente pelo arquipélago de Anavilhanas. As taxas
de crescimento foram obtidas por análises dendrocronológicas. V. surinamensis e
Lauraceae spp. apresentaram modificações na estrutura da população com o aumento de
exploração. Como a taxa de crescimento de Ocotea cymbarum (Lauraceae) foi alta, esta
espécie pode se recuperar rapidamente caso a pressão de exploração cesse. Para C.
brasiliensis não houve evidência de efeito da exploração sobre a estrutura populacional,
mas a sua baixa taxa de crescimento e distribuição agrupada sugerem que poderá ser
afetada caso a exploração se mantenha. Em M. acaciifolium e Hevea sp. o aumento da
exploração não promoveu efeitos negativos em suas populações e, além disso, suas altas
taxas de crescimento e grandes densidades indicam que poderiam ser manejadas. A
exploração concentra-se na região sul do arquipélago, próximo às concentrações
humanas, para a maior parte das espécies, mas não para Lauraceae spp., cuja madeira
tem maior valor econômico. Os modelos testados não indicaram relação entre a
intensidade de exploração e as distâncias geográficas até as comunidades, mas sim uma
tendência de maior intensidade de exploração onde há maior concentração de recursos
mais valiosos. Assim, uma estratégia para controle da exploração ilegal no arquipélago
de Anavilhanas seria apoiar o manejo florestal nas unidades de conservação que ficam
na zona de amortecimento do parque e estimular a concentração do turismo na região
sul do arquipélago, já que a presença de turistas pode inibir as atividades ilegais.
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Composição florística e estrutural da regeneração natural em uma floresta manejada no município de Icoatiara (AM)Carneiro, Vilany Matilla Colares 14 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The regeneration of vegetation is a natural process in which each species develops its own
characteristics. Knowing the process of natural regeneration, when subjected to selective
logging is of fundamental importance for the success of forest management. Aiming to
analyze natural regeneration after such interventions, six plots of 10 x 100 (level 2 = 2.4
ha) were allocated divided into sub plots of 2 x 2 m (level 1 = 0.288 ha) in three areas with
different ages of exploration and a witness in the logged forest of the timber company
Precious Woods Amazon Ltda, located in Itacoatiara (AM). At each level were taken three
size classes, level 1 (C1 = 0.50 m ≥ height < 1.50 m; C2 = 1.50 m ≥ height < 3 m; C3 =
height ≥ 3 m and DBH < 5 cm), level 2 (C1 = 5 cm ≥ DBH < 10 cm; C2 = 10 cm ≥ DBH <
15 cm; C3 = 15 cm ≥ DBH ≤ 20 cm). Plant height was measured with a ruler graduated in
meters and the diameter was measured with a diameter tape, the identification of plants
was made in the field and in the laboratory and much of the plant material was collected,
pressed, dried and identified by comparison with the herbarium material. The floristic
composition consisted with 4365 individuals (level 1 = 2278, level 2 = 2087), 49 families
(level 1 = 44, level 2 = 46), 154 genera (level 1 = 125, level 2 = 126) and 416 species (
level 1 = 341, level 2 = 268). The Shannon diversity index was 5.24 (level 1 = 4.97, level 2
= 4.95) and floristic similarity of 0.38 (38%) with 193 species common to both levels. The
vertical structure of the natural regeneration showed a decrease in the number of
individuals at both levels, according to the amplitude of the class size adopted. The first
class of each level (C1) detained most of the individuals, when compared to the last two
classes. At both levels of approach, the different areas analyzed were dominated by
individuals belonging to family Burseraceae, as to the number of species, the families
differed among the areas examined at the two levels. For the size classes at the two levels
of approach, 35 (8.41%) species covered all size classes. Among those that occurred in all
classes, for both levels, are the species that are exploited by the company: Goupia glabra
Aubl. (cupiúba), Scleronema micranthum (Ducke) Ducke (cardeiro) and Zygia racemosa
(Ducke) Barneby & J.W. Grimes (angelim rajado). Regarding the vertical structure
analyzed for the level one species Duguetia flagellaris Huber (envira amarela) was the
most important in the parameter on natural regeneration. The most important species in the
horizontal structure forest of the for level 2 was Protium sp. 2. (breu vermelho). The forest
is considered non-stocked for the species exploited by the company for level 1, because the
stock index was 18.43% as in the level 2 was considered the forest stocked because the
stock index was 72.50%. / A regeneração da vegetação é um processo natural em que cada espécie desenvolve
características próprias. Conhecer o processo da regeneração natural, quando submetida ao
corte seletivo é de fundamental importância para o sucesso do manejo florestal.
Objetivando analisar a regeneração natural após tais intervenções, foram alocadas seis
parcelas de 10 x 100 m (nível 2= 2,4 ha) subdivididas em subparcelas de 2 x 2 m (nível 1=
0,288 ha) em três áreas com diferentes idades de exploração e uma testemunha na floresta
manejada da empresa madeireira Precious Woods Amazon Ltda, localizada no município de
Itacoatiara (AM). Em cada nível foram adotadas três classes de tamanho, nível 1 (C1=0,50
m ≥ altura < 1,50 m; C2=1,50 m ≥ altura < 3 m; C3=altura ≥ 3 m e DAP < 5 cm), nível 2
(C1=5 cm ≥ DAP < 10 cm; C2=10 ≥ DAP < 15 cm; C3=15 cm ≥ DAP ≤ 20 cm). A altura
das plantas foi medida com uma trena graduada em metros e o diâmetro, com fita diamétrica;
a identificação das plantas foi feita tanto no campo quanto em laboratório e boa parte do
material botânico foi coletado, prensado, seco e identificado por comparação com material
de herbário. A composição florística constou de 4365 indivíduos (nível 1= 2278; nível 2=
2087), 416 espécies (nível 1= 341; nível 2= 268), 154 gêneros (nível 1= 125; nível 2= 126)
e 49 famílias (nível 1= 44; nível 2= 46). Cinquenta e três espécies são exploradas pela
empresa, as quais encontram-se distribuídas em 37 gêneros e 20 famílias. O índice de
diversidade de Shannon foi de 5,24 (nível 1= 4,97; nível 2= 4,95) e similaridade florística
de 0,38 (38%) com 193 espécies comuns aos dois níveis. A estrutura vertical da
regeneração natural apresentou um decréscimo no número de indivíduos nos dois níveis,
conforme a amplitude de tamanho da classe adotada. A primeira classe de cada nível (C1)
foi detentora da maior parte dos indivíduos, quando comparada às duas últimas classes.
Nos dois níveis de abordagem, as diferentes áreas analisadas foram dominadas por
indivíduos pertencentes à Burseraceae, quanto ao número de espécies as famílias diferiram
entre as áreas analisadas nos dois níveis. Para as classes de tamanho nos dois níveis de
abordagem, 35 (8,41%) espécies contemplaram todas as classes de tamanho. Dentre as que
ocorreram em todas as classes, nos dois níveis, estão as espécies exploradas pela empresa:
Goupia glabra Aubl. (cupiúba), Scleronema micranthum (Ducke) Ducke (cardeiro) e Zygia
racemosa (Ducke) Barneby & J.W. Grimes (angelim rajado). Quanto a estrutura vertical
analisada para o nível 1, Duguetia flagellaris Huber (envira amarela) foi a mais importante
quanto ao parâmetro regeneração natural relativa. A espécie mais importante na estrutura
horizontal da floresta para o nível 2 foi Protium sp. 2 (breu vermelho). A floresta é
considerada não estocada em relação às espécies exploradas pela empresa para o nível 1,
pois o Índice de Estoque foi de 18,43%, já para o nível 2 a floresta foi considerada
estocada, pois o Índice de Estoque foi de 72,50%.
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Respostas nutricionais e características fotossintéticas de espécies pioneiras submetidas a diferentes tratamentos de adubação em pastagens abandonadas na Amazônia centralSilva, Carlos Eduardo Moura da 16 May 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-05-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The expansion of lands used for agriculture and cattle ranching is growing at an
exponential rate in the Amazon, in turn, contributing significantly to the increase
deforestation in the region. In the case of ranching, large areas once transformed into
pastures have shown advanced stages of degradation, such to the point of abandonment. In
these abandoned areas, there is an emerging secondary succession composed mainly of
pioneer species like those of genus Vismia, Bellucia, and Laetia. With the objective of
investigating the processes of the pioneer species that are revegetating these lands, the
hypothesis was formulated that the improvement of the edafic environment would produce
appropriate conditions for understanding the different strategies for capture and utilization
of primary resources for the three species most common to these degraded environments:
Vismia japurensis, Bullucia grossularioides, and Laetia procera. The study was carried out
in an area of secondary succession that was abandoned for 6 years, located at Embrapa’s
Experimental Station at kilometer 54 of highway BR-174 (2° 34’ S, 60° 02’ W), in the
municipalitie of Manaus, AM, Brazil. The experiment was structured with four treatments:
control treatment (C); treatment with phosphate applied (P); treatment with phosphate and
soil acid correction applied (P+Cal); and treatment with phosphate, soil acid correction,
and agricultural gypsum applied (P+Cal+G). Once the treatments were established, the
following variables were identified: nutrient concentrations in both the soils and the plants;
specific leaf area; leaf water potential; and parameters related to gas exchange and
photochemical efficiency in the photosynthetic mechanism. The results showed greater
concentrations of P, Ca, and Mg in the surface layers of the treatments that received
phosphate fertilizer and soil acid correction. In relation to leaf nutrient levels, the species
showed a varied behavior between treatments and periods of precipitation. The nutrient P
did not seem to limit the success of the species growing in the degraded soils, however,
even despite the fact that the fertilizer elevated the nutrient concentrations in the surfaces
layers of the soil, this was not reflected in the nutrient levels for the leaves. In addition, it
was observed that B. grosularioides was very dependent on N and L. procera accumulated
more Ca and Mn in its leaves when compared with the other species. In regards to the
results of the gas exchange and photosystem II photochemical efficiency, the species that
showed the best and worst responses were V. japurensis and L. procera, respectively. From
this data it can be concluded that these species showed varied strategies for capture and use
of primary resources, with V. japurensis proving to be the most efficient in its use of the
resources, which may be confirmed by the fact that it is the species most frequently found
in such degraded areas. / As fronteiras agropecuárias vêm crescendo de forma exponencial na Amazônia,
contribuindo significativamente para o aumento do desmatamento na região. No caso da
pecuária, grandes áreas transformadas no início em pastagens tem apresentado estágios
avançados de degradação, chegando ao completo abandono. Nessas áreas abandonadas,
surge uma sucessão secundária emergente composta, principalmente, por espécies
pioneiras como as do gênero Vismia, Bellucia e Laetia. Com o objetivo de investigar
alguns aspectos fisiológicos de espécies pioneiras que revegetam esses sítios, formulou-se
hipótese de que a melhoria do ambiente edáfico proporcionaria condições adequadas para
entender as diferentes estratégias para a captação e utilização dos recursos primários por
três das espécies mais comuns nesses ambientes degradados: Vismia japurensis, Bellucia
grossularioides e Laetia procera. O estudo foi conduzido numa área de sucessão
secundária com 6 anos após o abandono, localizada na Estação Experimental da Embrapa
situada no km 53 da BR-174 (2° 34’ S, 60° 02’ W), município de Manaus, AM, Brasil. O
experimento foi estruturado para conter quatro tratamentos: área controle (C); tratamento
com aplicação de fosfato (P); tratamento com aplicação de fosfato e correção da acidez do
solo (P+Cal); e tratamento com aplicação de fosfato, correção da acidez do solo e
aplicação de gesso agrícola (P+Cal+G). Após estabelecidos os tratamentos, as seguintes
variáveis foram determinadas: as concentrações dos nutrientes no solo e nas plantas; a área
foliar específica; o potencial hídrico foliar; e parâmetros envolvidos nas trocas gasosas e na
eficiência fotoquímica do aparato fotossintético. Foram encontradas maiores concentrações
de P, Ca e Mg nas camadas superficiais dos tratamentos que receberam adubação fosfatada
e correção da acidez do solo. Com relação aos teores de nutrientes foliares, observou-se
comportamento diferenciado entre as espécies, entre os diferentes tratamentos e entre os
distintos períodos de precipitação. O fósforo parece não ser limitante para o sucesso das
espécies que crescem nesses solos degradados, uma vez que, apesar da adubação ter
elevado as concentrações nas camadas superficiais do solo, o mesmo não se refletiu em
teores foliares. Adicionalmente, verificou-se que B. grossularioides é muito exigente em
N, ao passo que L. procera acumulou mais Ca e Mn nas folhas comparada com as demais
espécies. Quanto às trocas gasosas e à eficiência fotoquímica do fotossistema II, as
espécies que apresentaram as maiores e menores respostas foram V. japurensis e L.
procera, respectivamente. Portanto, conclui-se que as espécies estudadas apresentaram
estratégias diferenciadas com respeito à captação e utilização dos recursos primários, sendo
V. japurensis a espécie mais eficiente na utilização desses recursos, fato que pode ser
comprovado pela maior freqüência dessa espécie nesses sítios perturbados.
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Modelagem da dinâmica do desmatamento de uma fronteira em expansão, Lábrea, AmazonasVitel, Claudia Suzanne Marie Nathalie 15 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Brazil’s “arc of deforestation” continues to expand across the Amazon region and has already
reached the southeastern part of the state of Amazonas. A new focus of the deforestation has
already affected a part of Lábrea, which is the municipality (county) that was recently found
to have one of the highest deforestation rates in Amazonas. Pressure from the Arc originates
in the neighboring states of Acre and Rondônia, which already have intense deforestation
processes underway for the expansion and consolidation of the agricultural and ranching
frontier. In addition to the impacts caused to natural ecosystems in Lábrea, land-use changes
have induced a series of social conflicts through the process of “grilagem” (fraudulent
appropriation of large areas of public land) and from agricultural and ranching activities that
have contributed to the expulsion of extractive workers such as rubber tappers and Brazil nut
gatherers. Consequently, traditional families demanded the creation of extractive reserves to
protect themselves. In addition, as a part of the Program for the Acceleration of Growth
(PAC) the Ministry of Transportation plans to reconstruct the BR-319 (Porto Velho- Manaus)
Highway (which has been abandoned since 1988) and to recuperate a part of the marginally
passable Transamazon Higway (BR-230) that connects the BR-319 to Lábrea. To avoid the
environmental consequences of these projects, in 2006 the government proposed a series of
protected areas in the area of influence of the BR-319, four of which have been recently
created in the municipality of Lábrea. This study had the objective of modeling the future
spatial dynamics of deforestation in Lábrea and evaluating the usefulness of the recently
created protected areas in containing deforestation. Chapter I analyzes the effectiveness of
protected areas that have already been created in Acre, Rondônia and southern Amazonas.
The analyses revealed the usefulness of protected areas in containing deforestation: 90% of
the protected areas had deforestation rates inferior to those in a 10-km-wide strip surrounding
the protected areas. In addition, weights of evidence that represent the probabilities used in
the AGROECO model to simulate future deforestation inside the proposed areas have been
determined for the protected areas in this region, as well for the areas surrounding the
protected areas (10-km buffer). These weights of evidence have been determined specifically
for the category of use of each protected area and for the category of use in accord with its
administrative level (federal or state). Indigenous reserves were the most effective in repelling
deforestation, with a weight of -2.57; Integral Protected Areas were less efficient with a
weight of -1.23, and, finally, Sustainable Use Protected Areas were the most vulnerable with a
weight of -0.15. When considering weights of evidence as a function of the internal Euclidian
distance, weights declined when the internal distance was progressing from the edge of the
protected area to the center. Protected areas had weights of evidence that varied with the
internal Euclidian distance. These weights have been used in Chapter II, where eight scenarios
have been produced for the Lábrea region up to 2040 using the AGROECO model. Of the two
groups of scenarios, one didn’t consider the recent creation of protected areas (I), Business As
Usual while the other considered these areas, (II) Governance. In each scenario group, four
study cases have been considered including: 1- homogenously distributed weights of evidence
over the protected areas, 2- gradually distributed weights of evidence according to the internal
Euclidian distance, 3- homogenously distributed weights of evidence over the protected areas
and weights of evidence for the 10-km buffer areas, 4- gradually distributed weights of
evidence according to the internal Euclidian distance and weights of evidence for the 10-km
buffer areas. Creation of the protected areas has been little efficient because the majority of
the Governance group scenarios had slightly less deforested area in 2040 than did the
corresponding scenarios in the Business As Usual group. The use of gradually distributed
weights of evidence according to the internal Euclidian distance appears to be the most
realistic approach because it reduces the influence of deforestation occurrence in areas far
from the protected area limits. Considering the weights of evidence for the 10-km buffer area,
the surroundings of the protected areas have concentrated deforestation inside their limits
because their high weights of evidence make them more attractive to deforestation in the
simulations. However, this is believed to be a consequence of the years for which satellite data were available for calibrating the model, when the areas outside of the reserve buffers
had already been heavily deforested, leaving little left to clear. The most realistic scenarios for
our dataset are therefore considered to be those that use gradually distributed weights of
evidence but do not use separate weights for the buffer areas. In the scenario (GOV-2),
deforestation was reduced in the study area by 5,1 % (2.596 km 2 ) as a result of the creation of
the reserves, when compared to the corresponding baseline scenario (BAU-2). / O Arco do Desmatamento da Amazônia Brasileira, em seu avanço contínuo, já alcançou a
parte sul do Amazonas. Nessa região, a pressão que estimula seu crescimento se origina nos
estados vizinhos, Acre e Rondônia, estados que já conheceram processos de desmatamento
intensos relacionados pela expansão da fronteira agropecuária e sua consolidação. Os novos
focos de desmatamento já afetaram o sul do município de Lábrea. Nos últimos anos, Lábrea
foi o município que apresentou taxas recordes de desmatamento no Estado do Amazonas.
Além dos danos causados aos ecossistemas naturais, as mudanças de uso da terra têm
provocado conflitos sociais graves através do processo de grilagem de terras e da atividade
agropecuária, contribuindo para a expulsão de trabalhadores extrativistas da região. Ao
mesmo tempo, foram propostas em 2006 quatro áreas protegidas federais em Lábrea, dentro
do grupo de áreas propostas na Área sob Limitação Administrativa Provisória (ALAP) da BR-
319 (rodovia Manaus-Porto Velho), sugeridas em prevenção dos impactos ambientais que
poderão ser causados pela reconstrução da BR-319 e a pavimentação da BR-230 (rodovia
Transamazônica). Esses projetos federais são integrados ao Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Este estudo teve como objetivo modelar, com o modelo AGROECO, a
dinâmica futura do desmatamento de Lábrea e avaliar a efetividade das áreas protegidas
recém criadas em conter o desmatamento. No Capítulo I, foi analisada a vulnerabilidade ao
desmatamento de áreas protegidas já implementadas na parte Sudoeste do Arco do
Desmatamento, nos Estados do Acre, Rondônia e Sul do Amazonas para entender como as
áreas recém criadas poderão ser futuramente afetadas. As análises revelaram a efetividade das
áreas protegidas em conter o desmatamento dentro dos seus limites, sendo que 90% das áreas
protegidas apresentaram taxas de desmatamento inferiores às taxas da área de seu entorno de
10 km. Também, pesos de evidência que representam a influência de uma variável espacial no
desmatamento e modificam posteriormente as chances de ocorrer o evento desmatamento
foram calculados para as áreas protegidas e suas áreas de amortecimento, especificamente
para cada categoria de uso associada à esfera administrativa. Os pesos de evidência, quando
apresentarem valores negativos tem uma influencia negativa no evento considerado, ou seja,
no caso do desmatamento, tendem a repelir o avanço do desmatamento. As terras indígenas
foram as mais repulsivas com um peso de evidência médio de -2,57, as áreas de proteção
integral foram um pouco menos eficientes com um peso médio de -1,23 e finalmente, as
unidades de uso sustentável foram as mais vulneráveis com um valor médio de -0,15.
Considerando os pesos de evidência em relação à distância euclidiana interna das áreas
protegidas, estes declinaram quando a distância euclidiana aumentou desde a borda interna da
área protegida. As áreas protegidas apresentaram um peso de evidência variando com a
distância interna delas, mais negativos quando a distância interna aumenta. Esses pesos de
evidência foram utilizados na modelagem do desmatamento de Lábrea elaborada do Capítulo
II. No Capítulo II, foram simulados oito cenários futuros de desmatamento da região de
Lábrea até 2040 com o modelo AGROECO. Dos dois grupos de cenários simulados, um não
considera a criação das áreas protegidas BAU-Business As Usual (ou Mesmo de Sempre) e
outro considera GOV-Governança. Dentro desses dois grupos de cenários foram considerados
quatro casos de simulação, incluindo: 1- pesos de evidência das áreas protegidas
homogeneamente distribuídos, 2- pesos de evidência das áreas protegidas gradualmente
distribuídos em relação à distância euclidiana interna da área protegida, 3- pesos de evidência
das áreas protegidas homogeneamente distribuídos e pesos específicos às áreas de
amortecimento, 4- pesos de evidência das áreas protegidas gradualmente distribuídos e pesos
específicos às áreas de amortecimento. A criação de áreas protegidas foi pouco eficiente em
conter desmatamento sendo que na maioria, os cenários do grupo GOV apresentaram em
2040, áreas de desmatamento acumulado levemente inferiores àquelas obtidas para os
cenários BAU. A utilização de pesos de evidência evoluindo com a distância euclidiana
interna da área protegida parece ser mais realista, reduzindo a influência de ocorrência de
desmatamento nas áreas mais distantes da borda das áreas protegidas. Quanto ao efeito
provocado pela consideração de pesos de evidência das áreas de entorno às áreas protegidas, foi constatado que o desmatamento aumentou dentro dos limites das áreas de entorno por
serem mais atrativas em termos de peso de evidência. No entanto, acredita-se que seja uma
conseqüência dos anos para os quais os dados de uso/cobertura da terra foram disponíveis
para calibrar o modelo, quando as áreas fora dos buffers das reservas já haviam sofrido muito
desmatamento. O cenário mais realista para o conjunto de dados, portanto, é considerado
aquele que usa pesos de evidência gradativamente distribuídos, mas que não usa pesos de
evidência específicos às áreas de buffers. No cenário GOV-2, o desmatamento foi reduzido na
área de estudo em 5,1 % (2.596 km 2 ) como resultado da criação das reservas, quando
comparado com o cenário correspondente da linha de base (BAU-2).
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Reconstrução e asfaltamento da Rodovia BR-319: efeito “dominó” pode elevar as taxas de desmatamento no sul do estado de RoraimaBarni, Paulo Eduardo 15 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / desmatamento acumulado até 2007 na região sul de Roraima como um todo. Esses
desmatamentos estão fortemente relacionados com a disponibilidade de estradas e com o
número de habitantes no interior dos PAs. Concluímos que o espalhamento de estradas
endógenas pela exploração madeireira e novas ocupações de terras, tanto por pequenos e
grandes atores, estão acontecendo de forma rápida e desordenada. Este quadro indica um
potencial grande de perda de floresta em Roraima se o fluxo de migração para esta área
aumentar, como seria esperado se Roraima for conectada ao Arco do Desmatamento com a
abertura da Rodovia BR-319 (Manaus – Porto Velho) . No Capítulo II apresentamos os
resultados dos quatro cenários de desmatamento simulados e as estimativas de emissões de
carbono para a atmosfera. Um cenário Business As Usual – BAU, chamado de BAU1 e outro
de conservação ou de mitigação, chamado de CONSERV1, foram construídos sob a hipótese
da NÃO reconstrução e asfaltamento da rodovia BR-319. Os outros dois cenários, sendo
também um BAU, chamado de BAU2 e outro de conservação ou mitigação, chamado de
CONSERV2, foram construídos sob a hipótese da reconstrução e asfaltamento da BR-319 em
2011. Os cenários construídos sob a hipótese da NÃO reconstrução e asfaltamento da BR-319
presumiram taxas de desmatamento semelhantes às observadas no período entre 2004 e 2007
no sul de Roraima e sofreram oscilações durante as simulações em função de estradas
regionais planejadas para o futuro. Os cenários sob a hipótese da reconstrução e asfaltamento
da BR-319 além de sofrerem oscilações pelas estradas regionais planejadas para o futuro
presumiram forte fluxo migratório partindo do arco do desmatamento em direção a Roraima
utilizando a BR-319 reconstruída, com conseqüente aumento nas taxas de desmatamento.
Com o cenário BAU1 (sem a BR-319) a área desmatada chegou a 715.250 hectares em 2030,
um aumento de 91,9% sobre a área desmatada inicialmente em 2007, com emissões
equivalentes a 56,4 x 10 6 toneladas de carbono para a atmosfera. Sob o cenário BAU2 (com a
BR-319) a área desmatada alcançou 858.639 hectares em 2030. Aumento de 130,4% sobre a
área desmatada inicialmente em 2007, com emissões equivalentes a 80,3 x 10 6 toneladas de
carbono para a atmosfera. Com o cenário CONSERV1 (sem a BR-319) a área desmatada
chegou a 654.513 hectares em 2030. Aumento de 75,6% sobre a área desmatada inicialmente
em 2007 e com emissão de 46,0 x 10 6 toneladas de carbono para a atmosfera. Sob o cenário
CONSERV2 (com a BR-319) a área desmatada alcançou 775.888 hectares em 2030. Aumento
de 108,2% sobre a área desmatada inicialmente em 2007, com emissão de 67,2 x 10 6
toneladas de carbono para a atmosfera. Os resultados mostraram que sob a hipótese da
reconstrução e asfaltamento da BR-319 o desmatamento aumentou em 60.638 a 204.125
hectares em 2030, comparando-se o cenário BAU1 com o cenário CONSERV2 e o cenário
CONSERV1 com o cenário BAU2, respectivamente. As emissões de carbono para a
atmosfera, decorrente dessas diferenças, foram de 10,8 x 10 6 a 34,3 x 10 6 toneladas de
carbono. Comparando o cenário BAU1 com o cenário BAU2 a diferença em área desmatada
foi de 143.398 ha e correspondeu a emissão de 23,9 x 10 6 toneladas de carbono para a
atmosfera. A reconstrução e asfaltamento da BR-319 farão o desmatamento aumentar entre 18
e 42% no sul do Estado de Roraima em 2030. As emissões de carbono para a atmosfera neste
período, decorrentes desse desmatamento sofrerão aumentos em percentuais semelhantes
(entre 19 e 42%). Este estudo demonstra que a reconstrução da BR 319, ligando Manaus a
Porto Velho, pode ter impactos ao ambiente muito além da sua área de influência oficial no
interflúvio dos rios Madeira-Purus. Seus efeitos podem se irradiar até Roraima, proporcionado
pela atual malha viária. Medidas mitigadoras para redução desses impactos deveriam incluir
também a criação de UCs em Roraima em áreas mais vulneráveis à pressão antrópica, caso a
reconstrução da BR-319 venha se concretizar. / A reconstrução e asfaltamento da Rodovia BR–319 (Manaus/Porto Velho), previstos pelo
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal, permitirá acesso, a
partir do “Arco do Desmatamento”, a blocos imensos de florestas primárias contínuas na
Amazônia Central e Norte. Inúmeros estudos realizados na região apontam a construção de
estradas como a principal causa do desmatamento. Particularmente, a Rodovia BR-319 tem
um potencial muito grande de canalizar o desmatamento e iniciar um novo ciclo migratório
para essas regiões remotas, hoje sem acesso por estradas. Isto devido à falta de terras
agricultáveis disponíveis para pequenos e médios proprietários nas regiões ao longo do arco
do desmatamento, causadas principalmente, pelo avanço da pecuária extensiva e do
agronegócio. Esta situação poderá se agravar com o término da construção das usinas
hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a montante de Porto Velho no rio Madeira. Estas obras
também estão previstas pelo PAC. Segundo estudos as obras têm o potencial de atrair perto de
100 mil pessoas para a região. Essas pessoas ficarão praticamente sem opções de trabalho e
sobrevivência com o término das obras. É bastante provável que parte desse contingente possa
“engrossar” o fluxo migratório esperado, formado por diversos atores “expulsos” do arco do
desmatamento, se dirigindo para a região de Manaus e de Boa Vista através da BR-319
reconstruída. O sul do Estado de Roraima, Região alvo do nosso trabalho, particularmente,
poderá ser vulnerável ao desmatamento sem controle se exposto a um fluxo migratório dessa
magnitude. Essa região tem acesso a partir de Manaus através da BR-174, conectando
também a Venezuela e Caribe. A história recente de migração e colonização foi iniciada na
década de 1970 e foi marcada, principalmente pela abertura de Projetos de Assentamento -
PAs pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Nas décadas
seguintes de 1990 e de 2000, novos PAs foram criados no âmbito do governo estadual para
atrair novos migrantes ao Estado, que perdeu população devido ao fechamento do garimpo em
1990. Atualmente, no sul de Roraima, esse quadro é agravado pela situação agrária caótica,
por denúncias de grilagens de terras públicas, exploração ilegal de madeira e avanço
desenfreado da pecuária sobre a floresta, causando degradação do ambiente e perdas de suas
funções. Assim, o principal objetivo do nosso trabalho foi modelar a dinâmica de mudanças
de uso e de cobertura da terra no sul do Estado de Roraima e estimar as emissões de carbono
para a atmosfera decorrente dessas mudanças. Para isso produzimos quatro cenários futuros
de desmatamento dessa região, simulados entre 2007 e 2030, a partir do modelo AGROECO
utilizando o arcabouço operacional do software de simulação DINAMICA-EGO © . A
dissertação está dividida em dois capítulos. No Capítulo I foi feita uma análise da ocorrência
do desmatamento em função da proximidade das rodovias BR-174 e BR-210, que cortam a
região sul de Roraima, associando o desmatamento ocorrido aos processos de mudanças de
uso e cobertura da terra na área de estudo no período de 2001 a 2007. O estudo serviu também
como base na captação de parâmetros confiáveis para as rodadas de simulação do
desmatamento na região Sul do Estado de Roraima descrito no Capítulo II. A análise do
Capítulo I compreendeu a área do município de Rorainópolis (área de influência da BR-174) e
dos municípios de São Luiz do Anauá, São João da Baliza e Caroebe (área de influência da
BR-210). Foram utilizados dois buffers de 20 km de largura subdivididos em oito faixas de
2500 m cada um, ao longo das BR-174 e BR-210. As análises foram realizadas utilizando os
dados de desmatamento anual do PRODES em arquivos shapefile, arquivos shapefile da
malha viária de estradas e dos PAs do Sul do Estado de Roraima, aliados a observações de
campo. Os resultados mostraram que 90% das estradas vicinais se encontravam dentro da
faixa de 20 km de distância das duas rodovias (BR-174 e BR-210). Dentro dessa mesma faixa
ocorreram 76% do desmatamento ocorrido no período entre 2001 e 2007 na área de estudo.
Os PAs foram responsáveis por 53,3% do desmatamento ocorrido no período e de 77% do
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Ocupação humana e reflexos sobre a cobertura florestal em um assentamento rural na Amazônia centralMassoca, Paulo Eduardo dos Santos 19 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Rural settlements created to accommodate part of the migrants attracted to the Amazon over
the last four decades were included by the Brazilian Environmental Ministry (MMA) among
the main responsible for the deforestation in the region in 2008. The impacts of human
establishment on the environment are even more dramatic if we consider the degradation
process associated to the forest fragmentation and the exploitation of natural resources in the
settlements. This work investigated aspects related to the interaction between man and
environment in the Uatumã rural settlement project (Projeto de Assentamento Uatumã). The
settlement was created in 1987 in Presidente Figueiredo municipality, Amazonas state, Brazil
(59o 50’ 14” W and 02o 02’ 24” S). Forests in that region are subjected to logging for about 30
years. We tried to identify aspects concerning the history of its occupation analyzing the
relationship between the arrival and establishment of the families at the area and the reflexes
on deforestation and forest degradation in its limits. Data about deforestation were obtained
from a temporal series of 14 images of the Landsat satellite covering 30 years. This
information was related to the data collected through interviews with the settlement dwellers
and government agents working at the area, as well as to historic aspects of the development
of the region. Data reported in studies of adjacent undisturbed primary forests were utilized
for comparison between these variables in order to evaluate forest degradation in the
settlement. Being established in a frontier opened by the construction of roadways and the
Balbina hydroelectric plant, problems related to soil infertility, economic instability, poor
infrastructure and debility of institutional assistance prevented the permanence of many
families at their lots. The lumber exploitation that already was established in the region
became the main option to those that remained in the area, preventing the total felling of the
forest in the settlement. Although there is a great difference between the lots due to the
proximity with the roadway that cuts the settlement, the mean forest cover is 80%. The
deforestation rates during this period varied in function of local forces favoring the forest
conversion and also because of underlying causes occurring in regional, national or global
contexts. The exploitation of the forest resources at the settlement reduced the density (476.7
individuals ha -1 , p < 0.001), basal area (23.3 m 2 ha -1 , p < 0.001) and aboveground dry biomass
(295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) at the study area. A reduction of 12% of aboveground dry biomass
was calculated comparing the study area with undisturbed primary forests of the region. Badly
planned and managed human settlements within the dense forest of the Amazon open the
frontier to dramatic land use changes and exploitation of a vast timber stock, resulting in
deforestation and degradation of these ecosystems. Comprehending the subtleties involved in
the relationship between man and environment is essential for the development of more
interesting and adequate alternatives for the local reality and elaboration of new occupation
and development models for the region. / Assentamentos rurais criados ao longo das últimas quatro décadas para abrigar parte do
contingente populacional atraído para a Amazônia foram relacionados pelo Ministério do
Meio Ambiente (MMA) dentre os principais responsáveis por seu desmatamento no ano de
2008. O impacto dessa ocupação humana é mais profundo se considerados os processos de
degradação associados à fragmentação florestal e utilização e exploração dos recursos naturais
nos assentamentos. Neste trabalho foram investigados aspectos relacionados à interação entre
homem e ambiente no Projeto de Assentamento (PA) Uatumã. Criado em 1987 no município
de Presidente Figueiredo, Amazonas, Brasil (59o 50’ 14” W e 02o 02’ 24” S), o assentamento
está localizado em uma área objeto de exploração madeireira há aproximadamente 30 anos.
Procurou-se identificar aspectos referentes à história de sua ocupação, analisando-se a relação
entre processos envolvidos com a chegada e o estabelecimento das famílias no local e os
reflexos sobre o desmatamento e a degradação florestal em seus limites. Dados sobre o
desmatamento foram obtidos de uma série temporal de 14 imagens do satélite Landsat. Essa
informação foi relacionada aos dados coletados em entrevistas com moradores e funcionários
do governo atuando no local, assim como a aspectos da história de desenvolvimento da
região. De inventários florestais conduzidos em 15 propriedades do assentamento foram
calculadas a densidade, área basal e biomassa de árvores e lianas nessas florestas. Dados
reportados em estudos conduzidos em florestas não alteradas adjacentes foram utilizados para
comparação entre essas variáveis e para avaliação da degradação florestal no assentamento.
Estabelecido em uma fronteira aberta pelas construções de rodovias e da Usina Hidrelétrica de
Balbina, problemas relacionados à infertilidade do solo, instabilidade econômica,
precariedade na infraestrutura e debilidade na assistência institucional comprometeram a
permanência das famílias nos lotes. A exploração madeireira já estabelecida na região
consolidou-se como principal opção para aqueles que permaneceram no local, o que evitou a
derrubada maciça da floresta no assentamento. Embora variando dentre os lotes em função de
sua proximidade à rodovia que corta o assentamento, a cobertura florestal média em seu limite
é de 80%. As taxas de desmatamento relativas ao longo desse período oscilaram tanto em
função de forças locais favorecendo a conversão florestal como de causas subjacentes
ocorrendo em contextos regionais, nacionais ou globais. A exploração dos recursos florestais
no assentamento reduziu a densidade (476.7 indivíduos ha -1 , p < 0.001), área basal (23.3 m 2
ha -1 , p < 0.001) e biomassa seca acima do solo (295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) de árvores na área
de estudo. Foi calculada uma redução na biomassa arbórea seca acima do solo na área de
estudo de aproximadamente 12% em relação ao valor médio encontrado nas florestas não
alteradas da região. Assentamentos humanos mal planejados e administrados em meio à
floresta densa da região amazônica não só abrem a fronteira para a conversão da cobertura
florestal como para a exploração de um vasto estoque de madeira, provocando desmatamento
e degradação nesses ecossistemas. Compreender as entrelinhas permeando a relação entre
homem e meio ambiente é fundamental para o desenvolvimento de alternativas mais
interessantes e adequadas à realidade local e para a elaboração de propostas de novos modelos
de ocupação e desenvolvimento para a região.
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Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus, Amazônia CentralMarra, Daniel Magnabosco 13 April 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-05T18:24:29Z
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Previous issue date: 2010-04-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Forest succession in a convective windstorm damage area in Manaus region, Central Amazon
- Natural disturbances are key processes for landscape formation and transformation. Yet, the
biotic and physiographic changes that occur are not exclusively related to disturbance.
Convective storms produce low frequency disturbances that affect the forest in different ways.
In the Amazon rainforest, downbursts are produced by convective storms embedded in squall
lines, and formed by the contrasting pressure and temperature between air masses. They are
followed by storms, strong winds and unusual electricity discharges. These downbursts cause
blowdowns that are characterized by intense tree mortality and changes in canopy structure.
The effect of blowdowns on the forest structure, associated regeneration, and succession
processes are not fully understood. This work describes the floristic composition and
horizontal structure, and the comparison between two different sites. One of them was a
(remaining) secondary forest after an intense blowdown associated with a squall line that
stuck the Amazon basin in January, 2005. The second was a pristine forest some 5 km far
from the disturbed area. In both sites the original vegetation is characterized by evergreen
forest with a mean canopy height of ~30 m. The studied sites are located in Manaus region, in
the Cuieras river basin (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W), state of Amazonas, Brazil. In the disturbed
forest the seed rain was measured during a 12 month period. The 1,944 trees sampled in the
disturbed forest were distribuit in 50 families, 143 genus and 284 species. Five years after the
disturbance, the stem density averaged 442.6 ± 46.5 stems.ha -1 (CI 95%) and basal area
averaged 17.6 ± 3.2 m 2 .ha -1 (CI= 95%). These means are lower than the pristine forest figures,
which averaged 584.3 ± 26.9 stems.ha -1 and 27.4 ± 1.8 m 2 .ha -1 , respectively. However, the
diameter distributions of pristine and disturbed forests have shown a very weak evidence (p=
0.864) that they are different suggesting that the storm damaged all of diameter size classes.
The density of dead stems was different between the pristine and disturbed areas (p<0.001). In
the disturbed areas, the sloped terrain had density of dead stems (130 ± 33 stems.ha -1 ) higher
than in (“baixios”) valleys (72,7 ± 29,9 stems.ha -1 ) and plateaus (93,7 ± 33,7 stems.ha -1 ) as
well. The tree species richness (284) and diversity (Shannon index: H’= 4.77 nats.ind. -1 ) in the
disturbed were lower than in the pristine forest (917 and 5.85, respectively).However, the
species richnnes and diversity of the disturbed forest were similar to those observed in other
forests in the Central Amazon. In the large gaps the density and frequency of pioneer species
were higher than in intact areas, which suggest that in large gaps the environmental conditions
are adequately to the pioneer species establishment. During one year period we found 5,366
seeds from 232 different tree species. The mean density of seeds was 24.8 ± 16.9 seeds.(m 2 ) -
1
.year -1 (CI= 95%), and the mean species richness was 14.9 ± 0.3 species.(m 2 ) -1 .year -1 (CI=
95%). The species richness changed over time (p< 0.00001). / Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus,
Amazônia Central - Distúrbios naturais participam do processo de formação e transformação
da paisagem. Todavia, a mudança de padrões fisiográficos e bióticos das populações afetadas
não está relacionada apenas com a ocorrência de distúrbios. Na floresta amazônica, ventos
com alto poder destrutivo são produzidos por tempestades convectivas, as quais são
originadas em linhas de instabilidade, por meio do contraste de pressão e temperatura de
diferentes massas de ar. Esses distúrbios são acompanhados por chuvas torrenciais, fortes
ventos e descargas elétricas, que podem provocar alta mortalidade de árvores e vir a modificar
a estrutura e o dossel das florestas. Entretanto, as conseqüências dos efeitos destas
tempestades sobre a estrutura e o processo de sucessão, ainda são desconhecidos. Este
trabalho descreveu a composição florística e a estrutura horizontal de uma floresta perturbada
pela passagem de uma tempestade convectiva, que assolou a região central da Amazônia em
Janeiro de 2005. O trecho de floresta perturbada foi comparado com um trecho de floresta
adjacente não-perturbado, o qual não sofre intervenções antrópicas há pelo menos 100 anos. A
chuva de sementes na floresta perturbada também foi acompanhada. O trabalho foi
desenvolvido na região noroeste da cidade de Manaus em uma floresta de terra firme,
localizada na bacia do rio Cuieiras (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W). As 1.944 árvores amostradas na
floresta perturbada se distribuem por 50 famílias, 143 gêneros e 284 espécies. Nesta floresta,
cinco anos após o distúrbio, a densidade (442,6 ± 46,5 ind.ha -1 ) e a área basal (17,6 ± 3,2
m 2 .ha -1 ) do estrato mais danificado são inferiores às encontradas para a floresta não-
perturbada (584,3 ± 25,9 ind.ha -1 e 27,4 ± 1,8 m 2 .ha -1 , respectivamente). Porém, a distribuição
diamétrica da comunidade arbórea da floresta perturbada não difere da distribuição diamétrica
da floresta não-perturbada (teste χ 2: p= 0,983), o que indica que a tempestade matou árvores
de todas as classes de tamanho. A densidade de indivíduos mortos no estrato mais danificado
da floresta perturbada é diferente da floresta não-perturbada (p< 0,001). Na floresta
perturbada, a densidade de indivíduos mortos nas áreas de encosta (130,8 ± 32,9 ind.ha -1 ) foi
superior à densidade de indivíduos mortos nas áreas de platô (93,7 ± 33,7 ind.ha -1 ) e de baixio
(72,7 ± 29,9 ind.ha -1 ). Os valores de riqueza (284 espécies) e diversidade (H’= 4,77 nats.ind. -
1
) da floresta perturbada são inferiores aos valores encontrados na floresta não-perturbada
(917 e 5,85, respectivamente). Todavia, a riqueza e a diversidade de espécies da floresta
perturbada são similares às encontradas em outras florestas de terra firme da Amazônia
Central. A densidade de espécies pioneiras nas grandes clareiras foi maior do que nas áreas
intactas. Provavelmente, mudanças nas condições ambientais nas áreas de grandes clareiras
favoreceram o estabelecimento de tais espécies. Ao longo de um ano foram coletadas 5.366
sementes e/ou propágulos na chuva de sementes da floresta perturbada. Foram reconhecidas
232 morfoespécies e a densidade média de sementes foi de 24,8 ± 16,9 sementes.(m 2 ) -1 .ano -1
(IC= 95%). A riqueza média foi de 14,9 ± 0,3 espécies.(m 2 ) -1 .ano -1 (IC= 95%), valor este que
variou ao longo dos meses (p< 0,00001).
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Equações de biomassa e estoques de carbono de seis espécies em plantios mistos no noroeste do Mato GrossoRobortella, Henrique Simionato 16 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / During this time of discussion about global warming and climate change, environmental
restoration projects thought as a CO 2 sink in its plant biomass are essential in the fighting the
increasing concentration of global warming greenhouse gases. One very eficient method to
sequester atmosphere carbon is through reforestation and quantifying the resulting stands
carbon. This work aimed at developing biomass quantification techniques of differents tree
species, at understanding the within trees biomass carbon distribution and storage, at
identifying how different species allocate biologic energy produced by photosynthesis and at
assessing São Nicolau Farm reforestation potentiality. This reforestations were estabilished
within the Forestry Carbon Sink Project – a Peugeot/PSA initiative with the support of ONF,
UFMT and SEMA-MT. It concerns large scale forest plantations, recovering forests in 1.742
ha large old pastures with almost 50 forest species. To reach this goal, different allometric
models were tested, and specific equations were generated for the tree species Syzygium
cumini (L.) Skeels – Jambul, Cedrela odorata L. – Spanish Cedar, Tabebuia chrysotricha
(Mart. ex A.DC.) Standley – Golden Trumpet Tree, Tabebuia aurea (Manso) Benth. &
Hook.f. ex S.Moore – Caribbean Golden Trumpet Tree , Schinus terebinthifolius Raddi –
Brazilian Peppertreee and Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna – Silk Floss Tree. Allometric
models for all the six species together were also tested. Different independent variables were
evaluated: DBH, total height, trunk’s height and canopy width against total biomass. Ten
specimens per species, with minimum DAP of 10 cm and age between 7 and 10 years, were
felled to collect the samples and the weight from each compartment (leaves, thin branches,
thick branches, stem and roots) were measured. Each compartment's moisture content,
density, nitrogen and carbon content was determined. The biomass equations were applied to
the farm's Anual Forestry Inventary, and then the biomass total stock was quantified for six
species in the reforestation. A biomass-carbon conversion factor was calculated based upon
their carbon content, so to quantify the species carbon stock (in CO 2 -equivalent). Among the
results it was found that the best total biomass equations for the species were based on the
model B=a·DBH b (power function). Carbon content means were, generally, similar both
within compartments and within species, except for S. terebinthifolius, whose carbon content
was larger. The general mean carbon content was 47,2% of the biomass. After analysing the
compartment's C/N ratio it was found low values for leaves, followed by thin branches and
the highest values in stems and thick braches. The stocks of total biomass and carbon of the
six species, which represents 11.72% of total basal area of the 10 years old reforestation and
1,742 ha, were, respectively, 3.798 t and 1.799 t. Each species biomass was assessed for its
distribution on tree compartments, and three distinct behaviors were indentified between the
six species. Some species allocated biomass preferencially in the canopy, others in the wood,
and, this last group, secondarilly in canopies or roots. Finally, hypothetic situations of pure
stands of the species were created, to be possible to compare their biomass per hectare with
pure stands of the most commonly used planted species. The species S. cumini and S.
terebinthifolius presented the best stocks per unit area. The conclusion is that the 10 years old
reforestation these species stocks only 5% of total tropical forest biomass, and the main stocks
is related to the species Syzygium cumini and Schinus terebinthifolius. Different effects of the
tested independent variables on the specific equations and different tree architectures among
species were also identified. / Em tempos de discussões sobre o aquecimento global e mudanças climáticas, projetos de
restauração ambiental que visam a fixação do CO 2 atmosférico na biomassa vegetal são
essenciais no combate ao aumento da concentração de gases de efeito estufa. Um método
bastante eficiente para seqüestrar o carbono da atmosfera é por meio de reflorestamentos e
quantificação da biomassa e do carbono destes estandes. Os objetivos deste trabalho foram
desenvolver técnicas de quantificação da biomassa de diferentes espécies arbóreas,
compreender a distribuição e armazenagem do carbono dentro da biomassa das árvores,
identificar como as diferentes espécies alocam a bioenergia produzida pela fotossíntese e
avaliar o potencial dos reflorestamentos da Fazenda São Nicolau. Tais reflorestamentos foram
realizados no âmbito do Projeto Poço de Carbono – uma iniciativa da Peugeot/PSA com o
apoio da ONF, UFMT e SEMA-MT. Trata-se de plantios florestais em grande escala, com
1.742 ha de pastagens antigas reflorestadas com quase 50 espécies florestais. Para alcançar o
objetivo, foram testados diferentes modelos alométricos, e geradas equações específicas das
espécies arbóreas Syzygium cumini (L.) Skeels – Jamelão, Cedrela odorata L. – Cedro-rosa,
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A.DC.) Standley – Ipê-amarelo-cascudo, Tabebuia aurea
(Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore – Ipê-amarelo, Schinus terebinthifolius Raddi –
Aroeira e Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna – Paineira. Também foram testados modelos
alométricos que englobassem todas as seis espécies. Foram avaliadas diferentes variáveis
independentes: DAP, altura total, altura de fuste e largura de copa, em relação à variável
dependente: biomassa total. Na coleta das amostras, foram derrubados 10 indivíduos por
espécie, com DAP mínimo de 10 cm e idades entre 7 e 10 anos, e mensurados o peso de cada
um dos compartimentos (folhas, galhos finos, galhos grossos, troncos e raizes). Os
compartimentos tiveram determinado seu teor de umidade, densidade e teores de carbono e
nitrogênio. As equações de biomassa foram aplicadas ao Inventário Florestal Anual (2009) da
Fazenda, e então foi quantificado o estoque de biomassa total das seis espécies no
reflorestamento. A partir dos teores de carbono foi calculado o fator de conversão biomassa-
carbono, para quantificação dos estoques de carbono (em CO 2 -equivalente) das espécies.
Foram encontrados como resultados as melhores equações de biomassa total para as espécies
baseadas no modelo B=a·DAP b (power function). As médias do teor de carbono foram, no
geral, semelhantes entre compartimentos e entre espécie, com exceção da espécie S.
terebinthifolius, que apresentou teor de carbono maior que as outras. A média geral de teor de
carbono foi 47,2% da biomassa. Foi analisada a relação C/N dos compartimentos e
encontrados baixos valores nas folhas, seguido de galhos finos e raízes e, os maiores valores
nos troncos e galhos grossos. Os estoques de biomassa e carbono das seis espécies, que
correspondem a 11,72% da área basal de todo reflorestamento de 10 anos e 1.742 ha, foram,
respectivamente, 3.798 t e 1.799 t. As espécies foram também avaliadas quanto a distribuição
da biomassa nos compartimentos e foram identificados três diferentes comportamentos entre
as seis espécies, havendo aquelas que priorizam a alocação da biomassa na copa, e outras na
madeira, e estas últimas, secundariamente na copa ou raízes. Por último foram criadas
situações hipotéticas de plantio puro das espécies para que pudessem ser avaliadas quanto aos
estoques de biomassa por hectare e comparadas com plantios puros de espécies mais
comumente usadas. As espécies S.cumini e S. terebinthifolius apresentaram os melhores
estoques por unidade de área. Concluiu-se que o reflorestamento de 10 anos das espécies
estoca apenas 5% da biomassa total da floresta, sendo as principais estocadoras as espécies
Syzygium cumini e Schinus terebinthifolius. Também foram identificadas diferentes
arquiteturas entre as espécies e diferentes efeitos das variáveis independentes testadas sobre as
equações específicas.
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Incêndios rasteiros em florestas alagáveis e de terra firme na Amazônia centralResende, Angélica Faria de 18 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / A fire in November 2009 about 100 km south of Manaus penetrated seasonally flooded
forest of low fertility (igapó) and neighboring upland forest, providing a natural experiment for
comparing fire damage between these two widespread Amazonian forest types. In ten plots of
250 m x 20 m, basal area (> 10 cm DBH) and stem density were measured in each forest type, 3-
4 years after the fire. Ten unburned plots per forest type were used as proxies for pre-burn forest
structure. As indicators of fine fuel flammability, five sensors were installed 50 cm above the
litter layer in each of the unburned forest types in the 2013 dry season, providing a comparison of
mid-day extremes of relative humidity and temperature. Both forest types had significantly lower
stem density after burning, when compared to unburned forest of the same type. The average
stem loss of 59% in the flooded forests was significantly greater (p=0.001 ANOVA) than the
18% of stem loss in terra firme forest. Average basal area loss was 49% in the flooded forest, also
higher (p=0.034, Mann-Whitney U test) than in terra firme forest (23 %). Mid-day extremes of
relative humidity were lower (p=0.009) and extremes of temperature were higher (p=0.008,
Mann-Whitney U test) in the understory of seasonally flooded forest. The study allowed us to
conclude that the infertile floodplain forests are more flammable. This difference in microclimate
-- together with higher fuel loads and greater susceptibility of fine roots to fire damage in a
superficial the root mat shown in a previous study – leads to greater damage when floodplain
forests (igapó) are penetrated by ground fires. / Um incêndio ocorrido em novembro de 2009 a cerca de 100 km ao sul de Manaus
penetrou florestas de baixa fertilidade inundadas sazonalmente (igapós) e florestas de terra firme
próximas, proporcionando um experimento natural para a comparação do dano causado pelo fogo
entre estes dois tipos de ecossistemas florestais da amazônica. Em dez parcelas de 250 m x 20 m,
a área basal (DAP> 10 cm) e a densidade de indivíduos foram mensurados, em cada tipologia
florestal, 3-4 anos após o incêndio. Dez parcelas não queimadas por tipo de floresta foram
utilizadas como testemunho para representar a estrutura das mesmas antes do fogo. Como
indicadores de inflamabilidade do combustível fino, cinco sensores foram instalados 50
centímetros acima da serapilheira em cada um dos tipos florestais não queimados, na estação seca
de 2013, fornecendo uma comparação dos extremos de temperatura e umidade relativa ao meio-
dia. Ambas as tipologias florestais tinham significativamente menor número de indivíduos
(densidade) após a queimada, quando comparadas à floresta não queimada do mesmo tipo. A
perda de densidade média foi de 59 % nas florestas inundadas, o que foi significativamente maior
(p = 0,001 ANOVA) do que os 18% perdidos em floresta de terra firme. A perda média de área
basal foi de 49% na floresta inundada, também maior (p = 0,034, teste U de Mann -Whitney) do
que em terra firme (23%). Os extremos de umidade relativa do ar por volta do meio-dia foram
inferiores (p = 0,009) e os extremos de temperatura foram maiores (p = 0,008, teste U de Mann -
Whitney) no sub-bosque da floresta inundada. O estudo permitiu concluir que as florestas
inundáveis de baixa fertilidade são mais inflamáveis. Esta diferença de microclima, juntamente
com cargas de combustível mais elevadas e maior susceptibilidade de raízes finas a danos por
fogo em uma camada superficial do tapete de raízes leva a um maior dano quando florestas
alagáveis de igapó são atingidas por incêndios rasteiros.
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Estudo da advecção horizontal de CO 2 em florestas na Amazônia e sua influência no balanço de carbonoSilva, Julio Tóta da 20 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-20 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Horizontal and vertical CO 2 fluxes and gradients were obtained in an Amazon tropical rain
forest, the Tapajós National Forest Reserve (FLONA-Tapajós - 54 o 58‟W, 2 o 51‟S). Two
observational campaigns in 2003 and 2004 were conducted to describe subcanopy flows,
clarify their relationship to winds above the forest, and estimate how they may transport CO 2
horizontally. It is now recognized that subcanopy transport of respired CO 2 is missed by
budgets that rely only on single point Eddy Covariance measurements, with the error being
most important under nocturnal calm conditions. We tested the hypothesis that horizontal
mean transport, not previously measured in tropical forests, may account for the missing CO 2
in such conditions. A subcanopy network of wind and CO 2 sensors was installed. Significant
horizontal transport of CO 2 was observed in the lowest 10m of the canopy. Results indicate
that CO 2 advection accounted for 73% and 71%, respectively of the carbon budget deficit
(difference between total ecosystem respiration and respective eddy flux tower measured) for
all calm nights evaluated during dry and wet periods. We found that horizontal advection was
significant to the canopy CO 2 budget even for conditions with the above-canopy friction
velocity higher than commonly used thresholds (u * correction). On the moderate complex
terrain cover by dense tropical Amazon rainforest (Reserva Biológica do Cuieiras – ZF2 -
02◦36′17.1′′S, 60◦12′24.5′′W) subcanopy horizontal and vertical gradients of the air
temperature, CO 2 concentration and wind field were measured for dry and wet periods in
2006. We tested the hypothesis that horizontal drainage flow over this study area is significant
and it can affect the interpretation of the high carbon uptake reported by previous works. A
similar experimental design to the one by Tota et al. (2008) was used with subcanopy network
of wind, air temperature and CO 2 sensors above and below the forest canopy. It was observed
a persistent and systematic subcanopy nighttime upsloping (positive buoyancy) and daytime
downsloping (negative buoyancy) flow pattern on the moderate slope (~12%) area. Above
canopy (38 m) on the slope area was also observed a downward motion indicating vertical
convergence and correspondent horizontal divergence into the valley area direction. It was
observed that the micro-circulations above canopy were driven mainly by the balancing
pressure and buoyancy forces and that in subcanopy was driven similar physical mechanisms.
The results also indicated that the horizontal and vertical scalar gradients (e.g. CO 2 ) were
modulated by these micro-circulations above and below canopy, suggesting that advection
estimates using the previous experimental approach is not appropriate due to the tri-
dimensional nature of the vertical and horizontal transport locally. / Fluxos horizontais e verticais de CO 2 foram feitos na floresta tropical na Amazônia dentro da
Reserva de Floresta Nacional do Tapajós (FLONA-Tapajós - 54 ̊58‟W, 2 ̊51‟S). Duas
campanhas de medidas observacionais foram conduzidas em 2003 e 2004 para descrever o
escoamento abaixo do dossel, determinar sua relação com o vento acima da floresta, e estimar
como este escoamento transporta CO 2 horizontalmente. Atualmente já está reconhecido que o
transporte horizontal de CO 2 respirado abaixo da floresta não está representado pelo balanço
obtido somente em um ponto de medida nas torres de fluxos (Eddy Covariance - EC), com
erros mais significativos sob condições de noites calmas. Neste trabalho testamos a hipótese
de que o transporte horizontal médio, anteriormente não medido em florestas tropicais, possa
representar a quantidade de CO 2 respirado destas condições. Foi instalada uma rede de
sensores de vento e CO 2 abaixo da vegetação. Um significante transporte horizontal de CO 2
foi observado nos primeiros 10 metros da floresta. Os resultados indicaram que a advecção de
CO 2 , para todas as noites calmas estudadas, representou 73 e 71% do déficit noturno, definido
pela diferença entre a respiração total do ecossistema (medida ecológica) e o fluxo medido
pelo sistema EC na torre de fluxo, durante as estações seca e chuvosa, respectivamente. Foi
também encontrado que a advecção horizontal de CO 2 noturna é igualmente importante, tanto
para condições de baixos níveis de turbulência como para aquelas com altos valores de
velocidade de fricção (nível de turbulência), sendo estes limiares comumente usados para
correções dos fluxos noturnos (correção por u * ). Sobre uma área de terreno complexa coberta
por floresta tropical densa (Reserva Biológica do Cuieiras – ZF2 - 02◦36′17.1′′S,
60◦12′24.5′′W) foram medidos gradientes horizontais e verticais de temperatura do ar,
concentrações de CO 2 e o campo de vento durante as estações seca e chuvosa de 2006. Foi
testada a hipótese de que escoamento de drenagem horizontal sobre a área de estudo é
significativa e pode afetar a interpretação das altas taxas de absorção de carbono reportadas
por trabalhos anteriores. Um experimento de campo similar ao desenvolvido por Tóta et al.
(2008) foi usado, incluindo uma rede de sensores de vento, temperatura do ar e concentração
de CO 2 , acima e abaixo da floresta. Foi observado um padrão de escoamento abaixo da
floresta, persistente e sistemático, sobre uma área de encosta de moderada inclinação (~12%),
subindo durante a noite (associada com flutuabilidade positiva) e descendo durante o dia
(flutuabilidade negativa). Acima da floresta (38m) sobre a mesma área de encosta foi também
observado um movimento vertical descendente indicando convergência vertical e
correspondente divergência horizontal em direção ao centro do vale próximo a torre de medida. Foi observado que as micro-circulações acima da floresta foram dirigidas pelo
balanço entre as forças gradiente de pressão e de flutuabilidade (buoyancy), e abaixo da
floresta também foram dirigidas pelo mesmo mecanismo físico. Os resultados também
indicaram que os gradientes horizontais e verticais de CO2 foram modulados pelas micro-
circulações acima e abaixo da vegetação, sugerindo que as estimativas da advecção usando a
estratégia experimental anterior não são apropriadas devido a natureza tri-dimensional do
transporte horizontal e vertical do local.
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