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Hidroqu?mica do estu?rio do Rio Caravelas, Caravelas - BA

D?valos, Pablo Bezerra 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PabloBD_DISSERT.pdf: 2198407 bytes, checksum: 28806e44c2cf5816053edb8cade2279b (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Os estu?rios s?o corpos de ?gua importantes no transporte de nutrientes para a zona costeira,e em suas proximidadesse desenvolvematividades humanas que vem resultando em altera??es qu?micas dos ambientes costeiros. Inserido na ?rea de manguezal do Parque Nacional de Abrolhos, o estu?rio do rio Caravelas pode estar influenciando a zona costeira e os recifes internos do parque. Assim, com o objetivo de compreender a hidroqu?mica do estu?rio do rio Caravelas foram determinadas atemperatura, salinidade, pH, alcalinidade total (AT), estado de satura??o da aragonita (ΩArag) e calcita (ΩCalc), satura??o do oxig?nio dissolvido (Sat.OD), material em suspens?o (Seston), clorofila a (Cl-a), nitrog?nio oxidado (nitrato e nitrito) (NO), am?nia (NH3), s?licato(Si) e fosfato total (PT) e inorg?nico dissolvido (PID) no sistema estuarino do rio Caravelas, bem como dados da corrente (intensidade e dire??o). Foram realizadas amostragens temporais e longitudinais. As amostragens temporais foram realizadas em um ponto de amostragens durante um ciclo completo de mar?, meso-mar? semi-diurna, a intervalos de 1h. As amostragens longitudinais foram realizadas em tr?s esta??es ao longo do estu?rio realizadas durante as estofas de preamar e baixa-mar e cada ciclo de mar?. Ambas as amostragens foram realizadas nos ?pices dos regimes de mar? de siz?gia e de quadratura nas esta??es seca e chuvosa, agosto de 2007 e janeiro de 2008, respectivamente. Durante as amostragens temporais foram medidos dados de corrente para a determina??o dos fluxos e balan?os de propriedades. Al?m disso, foram determinadas as mesmas propriedades em um ponto na zona costeira (6 km al?m da boca do estu?rio) e no tribut?rio dulc?colo (rio do Cupido). Os valores na amostragem longitudinal foram de: Temperatura (?C)26,74?1,80, Salinidade 33,50 ?2,19, pH7,86 ?0,31, AT (mM) 2,38 ?0,30, ΩArag (%)3,02?1,87, ΩCalc (%)4,61?2,87,Sat.OD (%)78,11?11,69, PID (μM)0,23 ? 0,12, PT (μM)0,99?0,94, NO (μM)46,43?10,42, NH3 (μM)3,49?8,31, Si(μM)15,67?6,71, Cl-a (μg/L)2,94 ? 3,00 e Seston(mg/L)59,34?41,55. As massas calculadas no balan?o anual foram: Sal (Mg ano-1) 2,98 x 105, TA (Mmol ano-1) 0,70, CO3 2-(Mmol ano-1) 1,63 x 10-3, HCO3 -(Mmol ano-1) 1.91 x 10-2, PID (Mmol ano-1) 1,74, PT(Mmol ano-1) 28.21, NO (Mmol ano-1) 428,10, NH3(Mmol ano-1) 5,14, Si (Mmol ano-1) 1,23 e Seston (Gg ano-1) 2,04, os valores positivos indicam exporta??o de propriedade pelo sistema estuarino. As raz?es N/P indicam uma forte limita??o por P. As baixas concentra??es de nutrientes e clorofila-a indicam que o sistema ? oligotr?fico. No balan?o de propriedade, as exporta??es de todas as vari?veis apresentaram valores pouco representativos no cen?rio global dos ciclos biogeoqu?micos, mas o aporte de subst?ncias e a proximidade com os recifes internos do Parque Nacional de Abrolhos indicam uma prov?vel influ?ncia destas subst?ncias nestes recifes
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Variação do peso-normalizado pelo tamanho de foraminíferos planctônicos como proxy para avaliação de processos de dissolução durante os últimos 70 mil anos no Sudoeste do Atlântico

Mega, Aline Martins 16 August 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-08-16T16:46:32Z No. of bitstreams: 1 Mega, A. M..pdf: 4299230 bytes, checksum: 4ff04b898e1e7eebe891e2a5a4dfcd98 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-16T16:46:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mega, A. M..pdf: 4299230 bytes, checksum: 4ff04b898e1e7eebe891e2a5a4dfcd98 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Os oceanos funcionam como um reservatório natural de carbono, no qual sua solubilidade na superfície dos oceanos varia de acordo com a temperatura. Antes do período industrial, as variações na concentração de CO2 atmosférico estavam fortemente associadas às transições glacial-interglacial (G-IG), onde os menores valores de CO2 na atmosfera foram registrados nos períodos glaciais, decorrente do aumento da solubilidade do CO2 nos oceanos. Nesses períodos, o aumento da solubilidade do CO2 na coluna d’água estimulou a produção de íons carbonato, beneficiando organismos que calcificam carbonato de cálcio (CaCO3) em suas conchas e esqueletos. O processo inverso, ou seja, menor solubilidade do CO2 e, consequentemente, menor disponibilidade de íons carbonatos nos oceanos marcou os períodos interglaciais. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos das variações no peso-normalizado pelo tamanho (do inglês, size-normalized weight, SNW) de foraminíferos planctônicos durante os últimos 70.000 anos no Sudoeste do Atlântico visando compreender os efeitos da calcificação e/ou dissolução do carbonato e da microestrutura das testas de foraminíferos planctônicos que viviam na porção superior da coluna d'água (G. ruber-white e G. sacculifer-sem saco). Para tanto, foi utilizado um testemunho coletado na Bacia de Santos a 2225 m de profundidade, que compreende os últimos 185 mil anos, dos quais os primeiros 70 mil anos foram estudados. Os resultados mostraram que ambas as espécies apresentaram um aumento do SNW na transição entre os períodos G-IG, associado com indícios de dissolução nas testas do período glacial, quando observada a microestrutura. Esses resultados demonstram a ação corrosiva das águas de fundo durante os glaciais e diferem dos obtidos em outros estudos realizados no Atlântico Norte que registram características menos corrosivas durante o último glacial em profundidades de até 3500 metros. A redução no peso das testas durante o período glacial foi atribuída à ação da dissolução dos carbonatos. A dissolução pode ocorrer abaixo da camada denominada lisoclina, porém apesar da grande mudança na profundidade da lisoclina durante os glaciais no Atlântico Sul, o testemunho, ainda assim, estaria 800 m acima da influência da lisoclina. Acima da lisoclina, a dissolução dos carbonatos pode ocorrer por diversos outros fatores, tais como pelo aumento da geração de CO2 pela atividade bentônica durante eventos de aumento de produtividade. Essa atividade bentônica tornaria a camada da interface água-sedimento corrosiva às estruturas carbonáticas. Nesse sentido, foram registrados no testemunho estudado um aumento nos teores de sílica e ferro, nutrientes que poderiam estimular um aumento da produtividade primaria, o que se refletiria nos altos níveis de carbono orgânico também registrados no testemunho durante o período glacial, estimulando, assim, a atividade bentônica. Outra possibilidade que explicaria a dissolução observada é decorrente de mudança na geometria das massas d’água durante os glaciais, o qual promoveria o contato do sedimento com massas d’água Antárticas (Águas de Fundo Antárticas-AFA), que são mais corrosivas. Entretanto, estudos anteriores realizados com o mesmo testemunho e baseados em isótopos de neodímio não corroboram a ocorrência de mudanças na geometria das massas d’água na região, pelo menos para os últimos 25 mil anos. / Oceans work as a natural reservoir of carbon, where the solubility in the surface varies with temperature. Before the industrial period, variations in the atmospheric CO2 concentration were strongly associated with the glacial-interglacial (G-IG) transitions, where the lowest atmosphere CO2 values were recorded in the glacial periods, due to the increase in the CO2 solubility. In these periods, the increase of the CO2 solubility in the water column stimulated the production of carbonate ions, benefiting organisms that calcify calcium carbonate (CaCO3) in their shells. The inverse process, that is, the lower CO2 solubility and, consequently, lower carbonate ions availability in the oceans marked the interglacial periods. The objective of this study was to evaluate the effects of size-normalized weight during the last 70.000 years in the Southwest Atlantic to understand the effects of calcification and/or dissolution of carbonate and microstructure analysis of the Planktonic foraminifera that lived in the upper portion of the water column (G. ruber-white) and G. sacculifer). For that, a core collected in the Santos Basin at 2225 m depth was used, which includes the last 185 thousand years, of which the first 70 thousand years were studied. The results showed that both species showed an increase in SNW at the transition between the G-IG periods, associated with evidence of dissolution in the glacial period, when the microstructure was observed. These results demonstrate the corrosive action of the bottom waters during the glaciers and differ from those obtained in other studies conducted in the North Atlantic that record less corrosive characteristics during the last glacial in depths of up to 3500 meters. The reduction in the weight of the shells during the glacial period was attributed to the action of the carbonate dissolution. The dissolution may occur below the lysoclin layer, but despite the large change in lysoclin depth during the glaciers in the South Atlantic, the corer would still be 800 m above the influence of lysoclin. Above lysoclin, the carbonate dissolution can occur due to several other factors, such as the increase of CO2 generation by benthic activity during productivity increase events. This benthic activity would make the water-sediment interface layer corrosive to carbonate structures. In this sense, an increase in silica and iron contents was recorded in the studied corer, nutrients which could stimulate an increase in primary productivity, which would be reflected in the high levels of organic carbon also recorded in the corer during the glacial period, stimulating benthic activity. Another possibility that would explain the observed dissolution is due to a change in the geometry of the water masses during the glaciers, which would promote the contact of the sediment with Antarctic water masses (Antarctic Bottom Water-ABW), which are more corrosive. However, previous studies carried out with the same evidence and based on neodymium isotopes do not corroborate the occurrence of changes in the geometry of water masses in the region, at least 25 ka years

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