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Desenvolvimento sociocognitivo : relações entre teoria da mente e humor / Sociocognitive develoopment : relations between theory of mind and humorNogueira, Stephanie Cristine 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Theory-of-mind development is a process that has been investigated for decades by researchers from different fields (e.g., developmental psychologists, educators, neuroscientists and psychiatrists). A well-developed theory of mind implies the ability to attribute and understand one's own mental states and those of others, as well as to use this repertoire to explain and predict human behavior. The most significant advances in theory of mind are observed in preschool years and it is exactly at the end of this period that children begin to understand and appreciate humor. The use of humor, in turn, can not only facilitate social interactions, but can contribute to successful ones. Considering the limited number of Brazilian studies on these different aspects of child development, the main goal of the present work was to investigate the relationship between humor understanding and theory-of-mind development. Thirty-seven children, divided into two age groups (twenty 7-year-olds and seventeen 9-year-olds) and 23 adults (comparison group) participated in the present study. The instruments used were: Faux Pas Task (a theory of mind measure), one measure of sense of humor (MSHS for adults, C-MSHSC for children), and a task to assess humor appreciation, which was specifically designed for the present study. The humor appreciation task consisted in presenting participants with four jokes and four comic strips, extracted from children’s joke books and websites on comic strips directed to children. The set of selected jokes/comic strips were rated for funniness using a likert scale. Analyzes revealed differences in the pattern of preferences presented by children and adults in the humor appreciation task. More specifically, children showed more appreciation for the comic strips than adults, but no significant differences were found for joke ratings; the majority of participants rated them as "not at all funny" or "just a little bit funny”. Correlation analyses revealed a significant association between the Faux Pas total score and the MSHS score in all three age groups. More importantly, a correlation was found between children’s performance on the Faux Pas Task and their scores in one of the three C-MSHSC subscales: humor appreciation. Consistent with findings from previous studies, an age effect was found on performance in the Faux Pas Task. Results of the present study should contribute to a better understanding of the relationship between theory of mind and humor understanding, which may be, in turn, useful for the planning of interventions directed to individuals with delays in social cognition, in adverse situations or emotional pain. / O desenvolvimento da teoria da mente é um processo que vem sendo investigado há décadas por pesquisadores de diferentes áreas (e.g., psicólogos do desenvolvimento, educadores, neurocientistas e psiquiatras). Uma teoria da mente bem desenvolvida pressupõe a capacidade de um indivíduo atribuir e compreender os estados mentais próprios e os de outras pessoas, bem como utilizar esse repertório para explicar e predizer comportamento humano. Os avanços mais significativos em teoria da mente são observados nos anos pré-escolares e é exatamente ao final desse período que as crianças começam a compreender e apreciar humor. O uso do humor, por sua vez, pode não só facilitar interações sociais como pode contribuir para o sucesso das mesmas. Considerando o número limitado de estudos brasileiros sobre esses diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, o presente trabalho teve como objetivo principal investigar a relação entre a compreensão de humor e o desenvolvimento da teoria da mente. Trinta e sete crianças, distribuídas em dois grupos de idade (20 de 7 anos e 17 de 9 anos) e 23 adultos (grupo comparação), participaram do presente estudo. Os instrumentos utilizados foram: a Tarefa de Faux Pas (uma medida de teoria da mente), uma medida de senso de humor (MSHS para adultos; C-MSHSC para crianças) e uma tarefa para avaliar humor, criada especificamente para o presente estudo. A tarefa de humor envolveu a apresentação de quatro piadas e quatro tirinhas, retiradas de livros de piadas para crianças e sites de tirinhas direcionados ao público infantil. As piadas/tirinhas foram avaliadas em termos de quão engraçadas elas eram consideradas pelos participantes, utilizando-se uma escala likert. As análises revelaram diferenças no padrão de preferências apresentado por crianças e adultos na tarefa de humor. Mais especificamente, as crianças demonstraram ter gostado mais das tirinhas do que os adultos, mas não foram encontradas diferenças significativas em relação à apreciação das piadas, sendo que mais da metade dos participantes as classificaram como “nada” ou “pouco” engraçadas. As análises de correlação revelaram uma associação significativa entre o escore total de Faux Pas e o escore de MSHS para os três grupos de idade, embora mais importante tenha sido a correlação encontrada entre o desempenho das crianças na Tarefa de Faux Pas e os escores relativos a um dos três componentes de senso de humor avaliados pelo C-MSHSC: a apreciação de humor. De forma consistente com os achados de estudos prévios, um efeito de idade foi encontrado no desempenho na Tarefa de Faux Pas. Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para uma melhor compreensão da relação entre teoria da mente e compreensão de humor, conhecimento que pode se tornar útil no planejamento de intervenções voltadas para indivíduos com atrasos em cognição social ou em situação de adversidade ou sofrimento psíquico.
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Desenvolvimento e avaliação de um programa interventivo para promoção de funções executivas em crianças / Development and assessment of an interventive programme for executive function promotion in childrenDias, Natália Martins 28 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-28 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Executive functions (EF) are a set of cognitive and metacognitive processes fundamental to the control and regulation of behavior, emotion and cognition. International studies have emphasized the importance of these functions to learning and self-regulated behavior and designed intervention programs to promote the development of these skills. However, the same emphasis has not occurred nationally. This project aims to (1) develop the Early Intervention Program on Executive Functioning (PIAFEx) and (2) to test its efficacy in a sample of children. In the first part of the study, we developed the program activities and the same was submitted to the judges. A subsequent review led to the final version of the PIAFEx, which has 42 activities divided into 10 basic modules and a supplement. Their activities provide opportunity in which children can practice adaptive and self-regulated behaviors in a variety of situations and contexts. In the second part of the study, the final sample consisted of 138 children of preschool and 1st year of elementary school, with an average age of 5.5 years, enrolled in two public schools in the state of SP. Besides children, 10 teachers participated, five of preschool classes and five of 1st grade. Of these, four classes (two from each grade level) constituted the experimental group (EG) and six classes (three from each grade level), the Control Group (CG). The PIAFEx was implemented and evaluated over three stages: pretest, intervention and posttest. In the pretest, all children were assessed at Simon Task, Semantic Stroop Test, Trail Making Test for preschoolers, Columbia Mental Maturity Scale (CMMS) and Peabody Picture Vocabulary Test. Parents and teachers responded to the Children Executive Functioning Inventory (CHEXI) and questionnaires (QPA for parents and QPR for teachers) about child and teacher s basic informations. In the intervention stage, the teachers of GE were instructed and supervised in the implementation of the activities of the PIAFEx. The teachers conducted the activities daily in the classroom. The GC remained with the regular activities. At posttest, the same procedure of the pretest was repeated, except for the EMMC and questionnaires QPR and QPA, and an interview was performed with the EG teachers. ANCOVAs were conducted, with each performance index of each instrument in the posttest as the dependent variable and the same performance in the pretest as covariate, separately for each grade level. The analyzes showed gains of the intervention on performance in attention and inhibition, measured by performance tests, for preschool children and on attention, inhibition and cognitive flexibility, measured by performance tests, and planning and working memory, as measured by CHEXI for children from 1st grade. There were gains in vocabulary skill only to EG from 1st grade and no gain on the naming speed, as expected since the intervention did not aim to develop such skill. Regression analyzes showed that socioeconomic, family and school / teacher variables contribute to the development of cognitive flexibility skills, even only individual variables figured as predictors of measures of inhibition. These analyzes also suggest that participation in the intervention may outweigh the effects of socioeconomic, family and school / teacher variables, confirming the effects of the intervention evidenced from ANCOVAs. A content analysis of the interviews with the teachers of the EG showed their perceptions of gains in organizational skills, planning, discipline, interaction and conflict resolution among children. The study enabled the development and contributes to providing an unprecedented intervention procedure in Brazil. Furthermore, the research showed its applicability in different grade levels and its effectiveness in promoting the development of EF in preschoolers and children in early elementary school, promoting fruitful contributions to the dialogue between neuropsychology and education, from a preventive view. / As funções executivas (FE) compõem um conjunto de processos cognitivos e metacognitivos fundamentais ao controle e à regulação do comportamento, emoção e cognição. Estudos internacionais têm enfatizado a relevância destas funções à aprendizagem e comportamento autorregulado e delineado programas de intervenção para promover o desenvolvimento destas habilidades. Porém, a mesma ênfase não tem ocorrido no âmbito nacional. Este projeto objetiva (1) desenvolver o Programa de Intervenção sobre a Autorregulação e Funções Executivas (PIAFEx) e (2) testar sua eficácia em uma amostra de crianças. Na primeira parte do estudo, foram desenvolvidas as atividades do programa e o mesmo foi submetido à avaliação de juízes. A revisão subsequente originou a versão final do PIAFEx, que conta com 43 atividades distribuídas em 10 módulos básicos e um complementar. Suas atividades proporcionam oportunidades em que a criança pode praticar comportamentos adaptativos e autorregulados em uma série de situações e contextos. Na segunda parte do estudo, a amostra final foi constituída por 138 crianças de pré-escola e 1º ano do Ensino Fundamental, com idade média de 5,5 anos, matriculadas em duas escolas públicas do estado de SP. Além das crianças, participaram 10 professoras, sendo cinco de classes do Educação Infantil e cinco de 1º ano. Destas, quatro classes (duas de cada nível escolar) constituíram o Grupo Experimental (GE) e seis classes (três de cada nível escolar), o Grupo Controle (GC). O PIAFEx foi aplicado e avaliado ao longo de três etapas: pré-teste, intervenção e pós-teste. No pré-teste, todas as crianças foram avaliadas no Simon Task, Teste de Stroop Semântico, Teste de Trilhas para pré-escolares, Escala de Maturidade Mental Colúmbia (EMMC) e Teste de Vocabulário por Imagens Peabody. Pais e professores responderam ao Inventário de Funcionamento Executivo Infantil (IFEI) e a questionários (QPa para pais e QPr para professores) de informações básicas sobre a criança e sobre o professor. Na etapa de intervenção, as professoras do GE foram orientadas e supervisionadas na aplicação das atividades do PIAFEx. Elas próprias conduziram as atividades, diariamente, em sala de aula. O GC permaneceu com as atividades escolares regulares. No pós-teste, foi repetido o mesmo procedimento do pré-teste, com exceção da EMMC e dos questionários QPa e QPr, e foi realizada entrevista com as professoras do GE. Foram conduzidas Ancovas, tendo o desempenho em cada índice de cada instrumento no pós-teste como variável dependente e o mesmo desempenho no pré-teste como covariante, separadamente para cada nível escolar. As análises evidenciaram ganhos da intervenção sobre os desempenhos em atenção e inibição, medidas pelos testes de desempenho, para as crianças da Educação Infantil e sobre atenção, inibição e flexibilidade cognitiva, medidas pelos testes de desempenho, e planejamento e memória de trabalho, aferidos pelo IFEI, para as crianças do 1º ano. Houve ganho na habilidade de vocabulário apenas para o GE do 1º ano e nenhum ganho da intervenção sobre a velocidade de nomeação, como esperado visto que a intervenção não se propôs a desenvolver tal habilidade. Análises de regressão mostraram que variáveis socioeconômicas, familiares e da escola/professor contribuem ao desenvolvimento da habilidade de flexibilidade cognitiva, ainda que apenas variáveis individuais figuraram como preditoras das medidas de inibição. Estas análises também sugeriram que a participação na intervenção pôde suplantar os efeitos de variáveis socioeconômicas, familiares e atrelas à escola/professor, corroborando os efeitos da intervenção evidenciados a partir das Ancovas. A análise de conteúdo das entrevistas realizadas com as professoras do GE evidenciou suas percepções a respeito de ganhos na capacidade de organização, planejamento, disciplina, interação e manejo de conflitos entre as crianças. O estudo possibilitou o desenvolvimento e contribui à disponibilização de um procedimento de intervenção inédito no Brasil. Adicionalmente, evidenciou sua aplicabilidade em distintos níveis escolares e sua eficácia em promover o desenvolvimento das FE em crianças pré-escolares e no início do Ensino Fundamental, promovendo contribuições profícuas ao diálogo entre neuropsicologia e educação, a partir de uma concepção preventiva.
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