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Avaliação da saúde, condições socioeconômicas e utilização da Estratégia Saúde da Família / Evaluation of health, socioeconomic context and participation in Family Health Strategy.Silva, Carolina Brunelli Alvares da 29 September 2008 (has links)
Atualmente a atenção básica no sistema de saúde pública brasileiro, tem sido reorganizada pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Este estudo tem como objetivo principal conhecer as características das famílias que se cadastram na ESF em relação àquelas que numa mesma área não se cadastram, para que, desta forma, possamos avaliar se as famílias cadastradas são realmente as mais necessitadas economicamente e em termos de atenção à saúde. Foi realizado um inquérito populacional na área de abrangência de um dos núcleos de saúde da família (NSF) no bairro Sumarezinho da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Participaram do sorteio da amostra a ser estudada todos os domicílios situados em sua a área de abrangência, independente de serem cadastrados ou não na ESF. A amostra foi estratificada pelas cinco microáreas pertencentes à área da unidade. Em cada microárea 15% das famílias cadastradas (C) na ESF e 60% das não cadastradas (NC) foram sorteadas. A coleta de informações foi realizada por meio de um questionário (completo) previamente elaborado, estruturado e pré-testado, aplicado a um membro da família. Foram coletadas informações de 209 famílias, relacionadas: à saúde geral e bucal, cobertura de plano de saúde médico e odontológico, condições socioeconômicas, dentre outras. Além disso, informações sobre o perfil de utilização da ESF pelas famílias C e os motivos para não participação das NC, foram também coletados. A análise descritiva foi seguida de análise bivariada entre os grupos de C e NC. Para variáveis contínuas, comparações de médias (teste t) apropriadas foram realizadas, e para variáveis categóricas, o teste de quiquadrado foi empregado.Foram construídos dois modelos de maneira hierárquica, para análise multivariável. 30,8% das famílias NC não tinham conhecimento da existência da ESF no bairro. Dentre as que já conheciam a não participação foi justificada pela posse de plano de saúde. Cerca de 28,0% dos membros das famílias C não utilizam a ESF, a razão mais comum para isso é ter um plano de saúde ou não ter problemas de saúde. O principal motivo para utilização da ESF pelas famílias C é para realização de consultas de rotina. As famílias C têm em geral mais doenças diagnosticadas do que as NC, especialmente artrite/artrose, diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, asma e problemas de coluna. Com base no modelo construído para todos as famílias participantes do estudo, as variáveis que melhor predisseram estar cadastrado na ESF foram escolaridade e ocupação do chefe da família, o tempo de moradia no bairro, porcentagem de pessoas com convênio de saúde e número de moradores. No modelo para as famílias que responderam questionário completo a classificação de poder de compra (ABEP) foi mais importante do que a escolaridade do chefe da família. A média de idade da família e a porcentagem de indivíduos embora não tenha sido estatisticamente significante ao ser incluída no modelo (p= 0.289), mostra que existe uma tendência de famílias com média de idade maior se cadastrar mais na ESF. / Currently, the basic care in Brazilian public health system, has been reorganized by the Family Health Strategy (FHS). This study aims to understand the main characteristics of the families signing up in the FHS for those in the same area not signing up. For that, this way we can assess whether the families are actually registered the most deprived economically and in terms of health care. It was an investigation population in the area of coverage of one of the centers of family health, Sumarezinho neighborhood in the city of Ribeirao Preto, Sao Paulo, Brazil. Part of the draw of the sample being studied all homes located in the area of coverage of CFH1, whether they registered or not in FHS. Have been excluded from the draw the buildings used for commercial or institutional and homes without residents. The sample was stratified by the five belonging to the microarea of CFH1. In each microarea 15% of households registered (R) at the FHS and 60% of non-registered (NR) were drawn. The data collection was conducted through a questionnaire (full) previously prepared, structured, pre-tested, applied to a family member. Data were collected from 209 families, related to: the general health and oral, plan for coverage of medical and dental health, socio-economic conditions, among others. In addition, information on the profile to use the FHS by households R and the reasons for non-participation of NC, were also collected. The descriptive analysis was followed by the bivariate analysis between groups of R and NR. For continuous variables, comparisons of means (t test) were made appropriate, and categorical variables, the Chi-square test was used. Two models were constructed on a hierarchical, for multivariate analysis. 30.8% of households NR were not aware of the existence of the FHS in the neighborhood. Among those who already knew the non-participation was justified by the possession of the health plan. About 28.0% of the members of the families R does not use the FHS, the most common reason for this is to have a health plan or not having health problems. The main reason for use of the FHS by households R is to hold consultations routine. R The families generally have more disease than those diagnosed NR, especially arthritis/osteoarthritis, diabetes, hypertension, heart problems, asthma and spine problems. Based on the model built for all the families participating in the study, the variables that best predicted to be registered in the ESF were schooling and occupation of head of household, the time of housing in the neighborhood, percentage of people with agreement on health and number of residents. In the model for the families who answered the questionnaire complete classification of purchasing power (ABEP) was more important than the education of the head of the family. The average age of the family and the percentage of individuals but was not statistically significant to be included in the model, shows that there is a tendency for families with average age is higher registered more at FHS.
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Da revolução política ao reformismo socioeconômico: Hizballah, islamo-nacionalismo e economia de redes no Líbano do pós-guerra civil (1992-2006) / The socioeconomic political revolution to reformism: Hizballah, islamo-nationalism and economy of networks in Lebanon- post civil war (1992-2006)Karam, Christian da Camino 10 September 2010 (has links)
Este estudo busca fornecer subsídios para uma interpretação científica inovadora acerca de um fenômeno político e social pouco estudado na academia brasileira e, portanto, praticamente desconhecido do público nacional: a ascensão de um tipo especial de Islã político e militante representando no partido xiita libanês Hizballah durante a chamada guerra civil libanesa, cujo armistício coincidiu com o fim da Guerra Fria em 1989-91. Os grupos políticos e milicianos conservadores, progressistas e reformistas do conflito libanês, bem como a ingerência externa regional e internacional em favor de uns ou de outros e nos assuntos internos libaneses representaram o impulso que faltava para a culminação de um processo político e social que, desde os anos 1960, encontrava-se em gestação na comunidade xiita, historicamente à margem das instituições estatais e do controle das relações sociais de produção libanesas. Após o fim do conflito, o Hizballah adaptou e aprofundou um protagonismo político, econômico e social nunca antes observado entre os xiitas libaneses ao decidir participar das primeiras eleições parlamentares e municipais do pós-guerra. A partir do ano 2000, o partido adotou a defesa de uma espécie de nacionalismo concorrente de outras comunidades e grupos libaneses, e contrário a determinados agentes e interesses externos no Líbano. Ademais, o Hizballah assumiu a projeção e a execução de programas econômicos e sociais de assistência a parcelas da sociedade libanesa, sobretudo xiitas, destroçadas pelo conflito que recém findara e desamparadas por um Estado frágil e quase inexistente em diversas esferas. / This study intends to come up with an innovative scientific approach on a social and political phenomenon which is not a common subject or case study amongst Brazilian academics and, therefore, is deeply unknown to its national audience, i.e.: the rise of a special category of political and militant Islamist movement which is represented in the Lebanese Shiite party known as Hizballah during the Lebanese Civil War, whose armistice has coincided with the ending of the Cold War between 1989 and 1991. The conservative, progressive and reformist political groups and militias which have taken part in the Lebanese conflict, as well as foreign intervention be it regional or international in support of one or another of those parties at war and on Lebanese internal affairs have represented the impetus that lacked for the culmination of a social and political process which, since the 1960s, had been maturing among the Shiite community, historically marginalized and at bay respect to the states structure and services and to the control of Lebanese social relations of production. After the ending of the war, Hizballah has adapted and deepened its political, economic and social activism in a way that has never been observed before amongst Lebanese Shiites, especially when, back in the 1990s, the party decided to participate in the first parliamentary and municipal elections held in Lebanon after the war was over. In the 2000s, Hizballah has adopted the defense of a specific type of nationalism which competes with other Lebanese groups and sects and which is contrary to several foreign interests and agencies on Lebanon. Besides, Hizballah has taken on elaborating and performing social and economic welfare programs aimed at the Lebanese society, especially the Shiites, who have been devastated by the turmoil that not long ago had come to an end and hence felt helpless and abandoned by a fragile and absent state in many different ways and stances.
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Avaliação da saúde, condições socioeconômicas e utilização da Estratégia Saúde da Família / Evaluation of health, socioeconomic context and participation in Family Health Strategy.Carolina Brunelli Alvares da Silva 29 September 2008 (has links)
Atualmente a atenção básica no sistema de saúde pública brasileiro, tem sido reorganizada pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Este estudo tem como objetivo principal conhecer as características das famílias que se cadastram na ESF em relação àquelas que numa mesma área não se cadastram, para que, desta forma, possamos avaliar se as famílias cadastradas são realmente as mais necessitadas economicamente e em termos de atenção à saúde. Foi realizado um inquérito populacional na área de abrangência de um dos núcleos de saúde da família (NSF) no bairro Sumarezinho da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Participaram do sorteio da amostra a ser estudada todos os domicílios situados em sua a área de abrangência, independente de serem cadastrados ou não na ESF. A amostra foi estratificada pelas cinco microáreas pertencentes à área da unidade. Em cada microárea 15% das famílias cadastradas (C) na ESF e 60% das não cadastradas (NC) foram sorteadas. A coleta de informações foi realizada por meio de um questionário (completo) previamente elaborado, estruturado e pré-testado, aplicado a um membro da família. Foram coletadas informações de 209 famílias, relacionadas: à saúde geral e bucal, cobertura de plano de saúde médico e odontológico, condições socioeconômicas, dentre outras. Além disso, informações sobre o perfil de utilização da ESF pelas famílias C e os motivos para não participação das NC, foram também coletados. A análise descritiva foi seguida de análise bivariada entre os grupos de C e NC. Para variáveis contínuas, comparações de médias (teste t) apropriadas foram realizadas, e para variáveis categóricas, o teste de quiquadrado foi empregado.Foram construídos dois modelos de maneira hierárquica, para análise multivariável. 30,8% das famílias NC não tinham conhecimento da existência da ESF no bairro. Dentre as que já conheciam a não participação foi justificada pela posse de plano de saúde. Cerca de 28,0% dos membros das famílias C não utilizam a ESF, a razão mais comum para isso é ter um plano de saúde ou não ter problemas de saúde. O principal motivo para utilização da ESF pelas famílias C é para realização de consultas de rotina. As famílias C têm em geral mais doenças diagnosticadas do que as NC, especialmente artrite/artrose, diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, asma e problemas de coluna. Com base no modelo construído para todos as famílias participantes do estudo, as variáveis que melhor predisseram estar cadastrado na ESF foram escolaridade e ocupação do chefe da família, o tempo de moradia no bairro, porcentagem de pessoas com convênio de saúde e número de moradores. No modelo para as famílias que responderam questionário completo a classificação de poder de compra (ABEP) foi mais importante do que a escolaridade do chefe da família. A média de idade da família e a porcentagem de indivíduos embora não tenha sido estatisticamente significante ao ser incluída no modelo (p= 0.289), mostra que existe uma tendência de famílias com média de idade maior se cadastrar mais na ESF. / Currently, the basic care in Brazilian public health system, has been reorganized by the Family Health Strategy (FHS). This study aims to understand the main characteristics of the families signing up in the FHS for those in the same area not signing up. For that, this way we can assess whether the families are actually registered the most deprived economically and in terms of health care. It was an investigation population in the area of coverage of one of the centers of family health, Sumarezinho neighborhood in the city of Ribeirao Preto, Sao Paulo, Brazil. Part of the draw of the sample being studied all homes located in the area of coverage of CFH1, whether they registered or not in FHS. Have been excluded from the draw the buildings used for commercial or institutional and homes without residents. The sample was stratified by the five belonging to the microarea of CFH1. In each microarea 15% of households registered (R) at the FHS and 60% of non-registered (NR) were drawn. The data collection was conducted through a questionnaire (full) previously prepared, structured, pre-tested, applied to a family member. Data were collected from 209 families, related to: the general health and oral, plan for coverage of medical and dental health, socio-economic conditions, among others. In addition, information on the profile to use the FHS by households R and the reasons for non-participation of NC, were also collected. The descriptive analysis was followed by the bivariate analysis between groups of R and NR. For continuous variables, comparisons of means (t test) were made appropriate, and categorical variables, the Chi-square test was used. Two models were constructed on a hierarchical, for multivariate analysis. 30.8% of households NR were not aware of the existence of the FHS in the neighborhood. Among those who already knew the non-participation was justified by the possession of the health plan. About 28.0% of the members of the families R does not use the FHS, the most common reason for this is to have a health plan or not having health problems. The main reason for use of the FHS by households R is to hold consultations routine. R The families generally have more disease than those diagnosed NR, especially arthritis/osteoarthritis, diabetes, hypertension, heart problems, asthma and spine problems. Based on the model built for all the families participating in the study, the variables that best predicted to be registered in the ESF were schooling and occupation of head of household, the time of housing in the neighborhood, percentage of people with agreement on health and number of residents. In the model for the families who answered the questionnaire complete classification of purchasing power (ABEP) was more important than the education of the head of the family. The average age of the family and the percentage of individuals but was not statistically significant to be included in the model, shows that there is a tendency for families with average age is higher registered more at FHS.
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Percepção das desigualdades socioeconômicas : estudo sobre jovens universitários em Porto Alegre, RSKieling, Francisco dos Santos January 2008 (has links)
A percepção generalizada sobre a intensidade da desigualdade socioeconômica é uma questão que poderia ser considerada óbvia no caso brasileiro. A denúncia desse fenômeno por grupos populares desde muito antes da independência política; a realização de estudos desde a década de 1930; e as inúmeras reportagens e relatórios recentes que situam o Brasil no grupo dos países mais desiguais do mundo, poderiam tornar sua percepção uma obviedade. Esse trabalho problematizou junto a um grupo de jovens universitários se a desigualdade, enquanto problema social era percebida de forma homogênea por grupos com distintas trajetórias e origens sociais. Para se chegar até essa problematização, percorreu-se um caminho teórico que passou pela reconstrução dos argumentos centrais: da Sociologia do Conhecimento mannheimiana; de recentes contribuições da sociologia brasileira sobre as desigualdades locais; e de estudos sobre socialização. A realização da pesquisa com jovens exigiu um estudo específico sobre particularidades que constituem essa fase da vida. As teorias de estratificação revisitadas possibilitaram definir o pólo beneficiado pela situação social como classes sociais ricas. As percepções sobre desigualdade socioeconômica foram abordadas a partir de assuntos públicos que estiveram em debate ao longo da última década. Ao todo foram aplicados 162 junto a estudantes de oito cursos superiores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dos quais 158 foram aproveitados na análise. A amostra foi estratificada de quatro formas diferentes: pelo Índice de Estratificação criado exclusivamente para a pesquisa; pela origem social, captada pela posição profissional do pai; pela trajetória escolar, definida pelo tipo de escola freqüentada; e pela renda familiar declarada. A seguir, captou-se a correlação entre as estratificações realizadas e as percepções sobre a desigualdade sócio-econômica. Dessa forma, foi possível relacionar e hierarquizar os fatores socializadores específicos com as percepções sociais. Para a análise diferenciaram-se as respostas em três categorias: nível de reconhecimento da desigualdade como um problema social estruturante das relações sociais no país; posicionamento aproximado às reivindicações igualitaristas, caracterizado como progressista; e posicionamento aproximado às reivindicações não-igualitaristas, caracterizado como conservador. Através do método da estratificação cruzada revelou-se que os indicadores que explicam o maior reconhecimento da desigualdade como problema são a trajetória escolar em escolas públicas, o pertencimento ao GSE C e a posição profissional do pai como funcionário. A segunda categoria apontou para um posicionamento progressista em relação ao equacionamento da desigualdade sócio-econômica. O exercício apontou para uma correlação mais forte entre o posicionamento progressista e as variáveis: trajetória escolar em estabelecimentos públicos, posição profissional do pai entre filhos de autônomos e funcionários. A terceira categoria indicou o posicionamento conservador em relação ao equacionamento da desigualdade. O procedimento adotado revelou uma correlação mais forte entre posicionamento mais conservador e as variáveis: renda familiar elevada; posição profissional do pai entre filhos de “executivos” e de autônomos. A apresentação dos dados e a análise a partir das categorias construídas indicam que há um padrão em torno de algumas variáveis do processo socializador que condicionam o modo de perceber a realidade social e sua dinâmica. Existe, tendencialmente, uma polarização entre um posicionamento mais conservador em relação ao enfrentamento da desigualdade socioeconômica naqueles egressos de escolas privadas, filhos de “executivos” e oriundos de famílias ricas, por um lado; e mais progressista entre os egressos de escolas públicas, filhos de funcionários e membros do grupo médio-baixo, por outro. / The generalized perception about the intensity of the social economic inequality is an issue that could be considered obvious in the Brazilian case. The complaint of this phenomenon by popular groups since long before political independence, the realization of studies since the 1930’s and the several reports that place Brazil in the group of the most unequal countries in the world, could make its perception an obviousness. This paper problematized in a group of young undergraduate students if the inequality, as a social problem, were noticed in a homogenous way by groups with different developments and social origins. To come to this problematization, it was taken a theoretical path that passed by the reconstruction of the central arguments: the Mannheimian Sociology of Knowledge, recent contributions of the Brazilian sociology about local inequalities and studies about socialization. The realization of the survey with young ones demanded a specific study about the particularities that constitute this stage of life. The reviewed theories of stratification enabled defining the benefit pole by the social situation, such as the rich social classes. The perceptions about social economical inequality were approached from public issues that were on debate through the last decade. It was applied 162 to students from eight undergraduate courses of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), from which 158 were used in this analysis. The sample was stratified in four different ways: by the Stratification Rate created exclusively for this research; by the social origin, taken from the father’s professional position; by the school career, defined by the kind of school they have gone to; and by the declared familiar income. Following, it was taken the correlation between the realized stratifications and the perceptions about the social economical inequality. In this way, it was possible to relate and hierarchizate the specific socializing factors with the social perceptions. For this analysis the answers were divided in three categories: level of awareness of the inequality as a social problem that structures the social relations in this country; the positioning close to the equalitarian claim, characterized as progressist; and the positioning close to the non-equalitarian claim, characterized as conservative. Through the crossed stratification method it was revealed that the indicators that explain the greatest awareness of inequality as a problem are the school career in public schools, being part of the GSE C and the professional position of the father as employee. The second category pointed to a progressist positioning in relation to the equalization of the social economical inequality. The activity pointed to a stronger correlation between the progressist positioning and the variants: school career in public schools, professional position of the father between children of autonomous workers and employees. The third category indicated the conservative positioning relating to the equalization of the inequality. The adopted procedure revealed a stronger correlation between the more conservative positioning and the variants: high familiar income; professional position of the father between children of executives and autonomous workers. The presentation of data and the analysis from the built categories indicate that there is a pattern in some variants of socializing process that conditions the way of realizing the social reality and its dynamics. There is, tendentiously, a polarization between a more conservative positioning in relation to facing the social economical inequality in those who come from private schools, children of executives and born in rich families. On the other hand, there is a more progressist positioning among those who come from public schools, children of employees and members of the medium-low group.
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Percepção das desigualdades socioeconômicas : estudo sobre jovens universitários em Porto Alegre, RSKieling, Francisco dos Santos January 2008 (has links)
A percepção generalizada sobre a intensidade da desigualdade socioeconômica é uma questão que poderia ser considerada óbvia no caso brasileiro. A denúncia desse fenômeno por grupos populares desde muito antes da independência política; a realização de estudos desde a década de 1930; e as inúmeras reportagens e relatórios recentes que situam o Brasil no grupo dos países mais desiguais do mundo, poderiam tornar sua percepção uma obviedade. Esse trabalho problematizou junto a um grupo de jovens universitários se a desigualdade, enquanto problema social era percebida de forma homogênea por grupos com distintas trajetórias e origens sociais. Para se chegar até essa problematização, percorreu-se um caminho teórico que passou pela reconstrução dos argumentos centrais: da Sociologia do Conhecimento mannheimiana; de recentes contribuições da sociologia brasileira sobre as desigualdades locais; e de estudos sobre socialização. A realização da pesquisa com jovens exigiu um estudo específico sobre particularidades que constituem essa fase da vida. As teorias de estratificação revisitadas possibilitaram definir o pólo beneficiado pela situação social como classes sociais ricas. As percepções sobre desigualdade socioeconômica foram abordadas a partir de assuntos públicos que estiveram em debate ao longo da última década. Ao todo foram aplicados 162 junto a estudantes de oito cursos superiores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dos quais 158 foram aproveitados na análise. A amostra foi estratificada de quatro formas diferentes: pelo Índice de Estratificação criado exclusivamente para a pesquisa; pela origem social, captada pela posição profissional do pai; pela trajetória escolar, definida pelo tipo de escola freqüentada; e pela renda familiar declarada. A seguir, captou-se a correlação entre as estratificações realizadas e as percepções sobre a desigualdade sócio-econômica. Dessa forma, foi possível relacionar e hierarquizar os fatores socializadores específicos com as percepções sociais. Para a análise diferenciaram-se as respostas em três categorias: nível de reconhecimento da desigualdade como um problema social estruturante das relações sociais no país; posicionamento aproximado às reivindicações igualitaristas, caracterizado como progressista; e posicionamento aproximado às reivindicações não-igualitaristas, caracterizado como conservador. Através do método da estratificação cruzada revelou-se que os indicadores que explicam o maior reconhecimento da desigualdade como problema são a trajetória escolar em escolas públicas, o pertencimento ao GSE C e a posição profissional do pai como funcionário. A segunda categoria apontou para um posicionamento progressista em relação ao equacionamento da desigualdade sócio-econômica. O exercício apontou para uma correlação mais forte entre o posicionamento progressista e as variáveis: trajetória escolar em estabelecimentos públicos, posição profissional do pai entre filhos de autônomos e funcionários. A terceira categoria indicou o posicionamento conservador em relação ao equacionamento da desigualdade. O procedimento adotado revelou uma correlação mais forte entre posicionamento mais conservador e as variáveis: renda familiar elevada; posição profissional do pai entre filhos de “executivos” e de autônomos. A apresentação dos dados e a análise a partir das categorias construídas indicam que há um padrão em torno de algumas variáveis do processo socializador que condicionam o modo de perceber a realidade social e sua dinâmica. Existe, tendencialmente, uma polarização entre um posicionamento mais conservador em relação ao enfrentamento da desigualdade socioeconômica naqueles egressos de escolas privadas, filhos de “executivos” e oriundos de famílias ricas, por um lado; e mais progressista entre os egressos de escolas públicas, filhos de funcionários e membros do grupo médio-baixo, por outro. / The generalized perception about the intensity of the social economic inequality is an issue that could be considered obvious in the Brazilian case. The complaint of this phenomenon by popular groups since long before political independence, the realization of studies since the 1930’s and the several reports that place Brazil in the group of the most unequal countries in the world, could make its perception an obviousness. This paper problematized in a group of young undergraduate students if the inequality, as a social problem, were noticed in a homogenous way by groups with different developments and social origins. To come to this problematization, it was taken a theoretical path that passed by the reconstruction of the central arguments: the Mannheimian Sociology of Knowledge, recent contributions of the Brazilian sociology about local inequalities and studies about socialization. The realization of the survey with young ones demanded a specific study about the particularities that constitute this stage of life. The reviewed theories of stratification enabled defining the benefit pole by the social situation, such as the rich social classes. The perceptions about social economical inequality were approached from public issues that were on debate through the last decade. It was applied 162 to students from eight undergraduate courses of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), from which 158 were used in this analysis. The sample was stratified in four different ways: by the Stratification Rate created exclusively for this research; by the social origin, taken from the father’s professional position; by the school career, defined by the kind of school they have gone to; and by the declared familiar income. Following, it was taken the correlation between the realized stratifications and the perceptions about the social economical inequality. In this way, it was possible to relate and hierarchizate the specific socializing factors with the social perceptions. For this analysis the answers were divided in three categories: level of awareness of the inequality as a social problem that structures the social relations in this country; the positioning close to the equalitarian claim, characterized as progressist; and the positioning close to the non-equalitarian claim, characterized as conservative. Through the crossed stratification method it was revealed that the indicators that explain the greatest awareness of inequality as a problem are the school career in public schools, being part of the GSE C and the professional position of the father as employee. The second category pointed to a progressist positioning in relation to the equalization of the social economical inequality. The activity pointed to a stronger correlation between the progressist positioning and the variants: school career in public schools, professional position of the father between children of autonomous workers and employees. The third category indicated the conservative positioning relating to the equalization of the inequality. The adopted procedure revealed a stronger correlation between the more conservative positioning and the variants: high familiar income; professional position of the father between children of executives and autonomous workers. The presentation of data and the analysis from the built categories indicate that there is a pattern in some variants of socializing process that conditions the way of realizing the social reality and its dynamics. There is, tendentiously, a polarization between a more conservative positioning in relation to facing the social economical inequality in those who come from private schools, children of executives and born in rich families. On the other hand, there is a more progressist positioning among those who come from public schools, children of employees and members of the medium-low group.
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Percepção das desigualdades socioeconômicas : estudo sobre jovens universitários em Porto Alegre, RSKieling, Francisco dos Santos January 2008 (has links)
A percepção generalizada sobre a intensidade da desigualdade socioeconômica é uma questão que poderia ser considerada óbvia no caso brasileiro. A denúncia desse fenômeno por grupos populares desde muito antes da independência política; a realização de estudos desde a década de 1930; e as inúmeras reportagens e relatórios recentes que situam o Brasil no grupo dos países mais desiguais do mundo, poderiam tornar sua percepção uma obviedade. Esse trabalho problematizou junto a um grupo de jovens universitários se a desigualdade, enquanto problema social era percebida de forma homogênea por grupos com distintas trajetórias e origens sociais. Para se chegar até essa problematização, percorreu-se um caminho teórico que passou pela reconstrução dos argumentos centrais: da Sociologia do Conhecimento mannheimiana; de recentes contribuições da sociologia brasileira sobre as desigualdades locais; e de estudos sobre socialização. A realização da pesquisa com jovens exigiu um estudo específico sobre particularidades que constituem essa fase da vida. As teorias de estratificação revisitadas possibilitaram definir o pólo beneficiado pela situação social como classes sociais ricas. As percepções sobre desigualdade socioeconômica foram abordadas a partir de assuntos públicos que estiveram em debate ao longo da última década. Ao todo foram aplicados 162 junto a estudantes de oito cursos superiores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dos quais 158 foram aproveitados na análise. A amostra foi estratificada de quatro formas diferentes: pelo Índice de Estratificação criado exclusivamente para a pesquisa; pela origem social, captada pela posição profissional do pai; pela trajetória escolar, definida pelo tipo de escola freqüentada; e pela renda familiar declarada. A seguir, captou-se a correlação entre as estratificações realizadas e as percepções sobre a desigualdade sócio-econômica. Dessa forma, foi possível relacionar e hierarquizar os fatores socializadores específicos com as percepções sociais. Para a análise diferenciaram-se as respostas em três categorias: nível de reconhecimento da desigualdade como um problema social estruturante das relações sociais no país; posicionamento aproximado às reivindicações igualitaristas, caracterizado como progressista; e posicionamento aproximado às reivindicações não-igualitaristas, caracterizado como conservador. Através do método da estratificação cruzada revelou-se que os indicadores que explicam o maior reconhecimento da desigualdade como problema são a trajetória escolar em escolas públicas, o pertencimento ao GSE C e a posição profissional do pai como funcionário. A segunda categoria apontou para um posicionamento progressista em relação ao equacionamento da desigualdade sócio-econômica. O exercício apontou para uma correlação mais forte entre o posicionamento progressista e as variáveis: trajetória escolar em estabelecimentos públicos, posição profissional do pai entre filhos de autônomos e funcionários. A terceira categoria indicou o posicionamento conservador em relação ao equacionamento da desigualdade. O procedimento adotado revelou uma correlação mais forte entre posicionamento mais conservador e as variáveis: renda familiar elevada; posição profissional do pai entre filhos de “executivos” e de autônomos. A apresentação dos dados e a análise a partir das categorias construídas indicam que há um padrão em torno de algumas variáveis do processo socializador que condicionam o modo de perceber a realidade social e sua dinâmica. Existe, tendencialmente, uma polarização entre um posicionamento mais conservador em relação ao enfrentamento da desigualdade socioeconômica naqueles egressos de escolas privadas, filhos de “executivos” e oriundos de famílias ricas, por um lado; e mais progressista entre os egressos de escolas públicas, filhos de funcionários e membros do grupo médio-baixo, por outro. / The generalized perception about the intensity of the social economic inequality is an issue that could be considered obvious in the Brazilian case. The complaint of this phenomenon by popular groups since long before political independence, the realization of studies since the 1930’s and the several reports that place Brazil in the group of the most unequal countries in the world, could make its perception an obviousness. This paper problematized in a group of young undergraduate students if the inequality, as a social problem, were noticed in a homogenous way by groups with different developments and social origins. To come to this problematization, it was taken a theoretical path that passed by the reconstruction of the central arguments: the Mannheimian Sociology of Knowledge, recent contributions of the Brazilian sociology about local inequalities and studies about socialization. The realization of the survey with young ones demanded a specific study about the particularities that constitute this stage of life. The reviewed theories of stratification enabled defining the benefit pole by the social situation, such as the rich social classes. The perceptions about social economical inequality were approached from public issues that were on debate through the last decade. It was applied 162 to students from eight undergraduate courses of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), from which 158 were used in this analysis. The sample was stratified in four different ways: by the Stratification Rate created exclusively for this research; by the social origin, taken from the father’s professional position; by the school career, defined by the kind of school they have gone to; and by the declared familiar income. Following, it was taken the correlation between the realized stratifications and the perceptions about the social economical inequality. In this way, it was possible to relate and hierarchizate the specific socializing factors with the social perceptions. For this analysis the answers were divided in three categories: level of awareness of the inequality as a social problem that structures the social relations in this country; the positioning close to the equalitarian claim, characterized as progressist; and the positioning close to the non-equalitarian claim, characterized as conservative. Through the crossed stratification method it was revealed that the indicators that explain the greatest awareness of inequality as a problem are the school career in public schools, being part of the GSE C and the professional position of the father as employee. The second category pointed to a progressist positioning in relation to the equalization of the social economical inequality. The activity pointed to a stronger correlation between the progressist positioning and the variants: school career in public schools, professional position of the father between children of autonomous workers and employees. The third category indicated the conservative positioning relating to the equalization of the inequality. The adopted procedure revealed a stronger correlation between the more conservative positioning and the variants: high familiar income; professional position of the father between children of executives and autonomous workers. The presentation of data and the analysis from the built categories indicate that there is a pattern in some variants of socializing process that conditions the way of realizing the social reality and its dynamics. There is, tendentiously, a polarization between a more conservative positioning in relation to facing the social economical inequality in those who come from private schools, children of executives and born in rich families. On the other hand, there is a more progressist positioning among those who come from public schools, children of employees and members of the medium-low group.
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Os determinantes do desempenho acadêmico do corpo discente no ensino superior: evidências a partir da Universidade Federal da ParaíbaOliveira, Ionara Stéfani Viana de 13 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this work is to examine the factors that influenced the academic performance of students at the Federal University of Paraiba (UFPB) in the period 2000 to 2006. In particular, we examined how student s socioeconomic characteristics determine their performance. To this end, the data provided will be used are in student s socioeconomic questionnaire available on the Standing Committee of the Competition Vestibular UFPB - COPERVE and the Center for Information Technology (NIT). Were considered as measures of student performance in UFPB two different variables: the coefficient of Educational Achievement (CRE) and evasion. Taking these variables as dependent and socioeconomic and academic characteristics as explanatory, were made estimates by the Probit and ordered probit model, respectively. The main results shows that the relationship between academic performance, measured by the CRE, and socioeconomic characteristics of students is weak. However, the CRE is directly influenced when it is related to the number of lockups and failures that students had during the academic life. In order to check whether the explanatory variables (characteristics) were actually consistent were used an estimate through the ordered probit model, with the dependent variable been the average grade obtained by the students in the entrance examination. The results were satisfactory, showing that on average, male students have better results than those of female students; and who studied the high school in public school have worse performance compared to those who came from private school. With respect to average family income, the results indicate that the higher the value of this variable higher school performance; that higher education level of parents increases the performance of students; and those students who do not work tend to have better results compared than those who work. With respect to the Probit regression to explain the evasion, it was found that male students are more likely to evade the university than women. With regard to marital status is verified that the fact of being single does not make the student have a better chance of leaving the university. Concerning the school system, students that studied high school and middle schools in public school have a positive relationship with the escape, or are more likely to evade. The same approach occurs with working students. About the lockups, partial and total failures, they present a direct relationship with the level of evasion, that is, the more failures and lockups students perform, more likely to evade the course they have. / O objetivo deste trabalho é examinar os fatores que influenciam no desempenho acadêmico dos estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no período de 2000 a 2006. Em particular, é analisado como as características socioeconômicas dos estudantes determinam este desempenho. Para tanto, serão utilizados os dados fornecidos nos questionários socioeconômicos dos estudantes, disponíveis na Comissão Permanente do Concurso Vestibular da UFPB COPERVE e pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). Foram consideradas como medidas de desempenho do aluno na UFPB, duas variáveis distintas: o Coeficiente de Rendimento Escolar (CRE) e a evasão. Tomando estas variáveis como dependentes e as características socioeconômicas e escolares como explicativas, realizaram-se estimações através do modelo Probit Ordenado e Probit, respectivamente. Os principais resultados mostram que é fraca a relação entre desempenho acadêmico, medido pelo CRE, e as características socioeconômicas dos alunos. Todavia o CRE é diretamente influenciado quando é relacionado ao número de trancamentos e reprovações que aluno teve durante o curso. Com o intuito de verificar se as variáveis explicativas (características socioeconômicas) utilizadas eram realmente consistentes foi feita uma estimação através do modelo Probit Ordenado, tendo como variável dependente a média no vestibular obtida pelo estudantes. Os resultados foram satisfatórios mostrando que, em média, estudantes do sexo masculino apresentam melhores resultados do que os de sexo feminino, alunos que cursaram o ensino médio em escola pública têm desempenho pior se comparados aos que vieram de escola privada. Com a relação à renda média familiar, os resultados apontam que quanto maior o valor desta variável maior o desempenho escolar e que quanto maior o grau de escolarização dos pais maior o desempenho dos estudantes e aqueles alunos que não trabalham tendem a apresentar melhores resultados relativamente àqueles que trabalham. Com relação a regressão pelo modelo Probit para explicar a evasão, verificou-se que estudantes do sexo masculino têm mais probabilidade de se evadirem dos cursos que as mulheres. Com relação ao estado civil verifica-se que o fato do indivíduo não ser solteiro faz com que ele possua uma chance maior de abandono do curso. No tocante à rede de ensino, estudantes cursaram o ensino fundamental e médio em escolas públicas apresentam uma relação positiva com a evasão, ou seja, têm mais chances de evadirem-se do curso. A mesma perspectiva ocorre com alunos que trabalham. No que tange aos trancamentos parciais, totais e reprovações observa-se que os mesmos apresentam uma relação direta com o nível de evasão, isto é, quanto mais trancamentos e reprovações os alunos realizam, mais chances de evadirem do curso os mesmos possuem.
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O PSOL nas eleições presidenciais: desempenho eleitoral e condições socioeconômicas nos municípios brasileiros / PSOL in the presidential elections: electoral performance and socioeconomic conditions in the cities of BrazilPadilha, Alessandro Bruce Lied 26 October 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-10-26 / Essa dissertação tem como proposta a investigação acerca da existência, ou ausência, de correlação entre o desempenho eleitoral do PSOL nos municípios brasileiros nas eleições presidenciais de 2006, 2010 e 2014 e as condições socioeconômicas desses municípios. É realizado o mapeamento do desempenho eleitoral PSOL para as três eleições presidenciais em questão como complemento a questão central da correlação. A metodologia utilizada pela dissertação foi a pesquisa bibliográfica para trazer informações sobre a estrutura partidária brasileira, sobre o PSOL e sobre as condições socioeconômicas brasileiras. O estudo conta com uma abordagem quantitativa e como método procedimental foi utilizado o estudo de caso do PSOL nas eleições presidenciais em que o partido competiu. Os resultados obtidos pela pesquisa verificaram a existência de correlação positiva entre o desempenho eleitor do PSOL nas eleições presidenciais nos municípios brasileiros e as condições socioeconômicas desses municípios. A dissertação está estruturada em quatro capítulos: introdução, um capítulo dedicado a estrutura partidária no Brasil, um ao PSOL e o último destinado ao mapeamento do desempenho eleitoral do PSOL e aos Coeficientes de Correlação / This dissertation aims to investigate whether there is correlation between PSOL’s electoral performance in the presidential elections of 2006, 2010 and 2014, and the socioeconomic conditions of the cities in Brazil. In addition, the research maps the PSOL’s electoral performance in these referred elections as a complement of the main objective. The methodology used by this dissertation was the bibliographical research to bring information about the structure of political parties in Brazil, about PSOL and about the socioeconomic conditions in Brazil. The research has a quantitative approach and used a case study as a method of procedure. The results verify the existence of positive correlation between the PSOL’s electoral performance in the presidential elections in 2006, 2010 and 2014, and the socioeconomic conditions of the cities in Brazil. The dissertation is divided into four chapters: introduction, a chapter in which the structure of political parties in Brazil is presented, one about PSOL and the last one brings the mapping of PSOL’s electoral performance and the coefficients of correlation of the three elections
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Mudanças e transições na Inglaterra no século XX em Howards End, de E. M. ForsterAguiar, Alexandre Menezes de 24 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-24 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This master´s dissertation completes a historical-literary analysis of the novel Howards End,
written by the English novelist E. M. Forster. The first chapter presents the author´s life, as
well as his travels abroad and novels published. Secondly, we analyze the narrative;
emphasize the facts, characters and symbolic elements described by the author. Finally, the
third chapter, we compare Howards End with On Beauty by Zadie Smith, approaching the
facts, characters and symbolic elements written in these works. Howards End was published
in 1910 during the Eduardian time, when the Victorian era is over. There was a conflict in
England during this time of intense transition between the “new” and “old”, since England has
no longer control over its colonies and political and economic questions in Europe seem to
increase with totalitarian regimes in German and Italy. In the narrative, there is a resistance to
the new changes represented by the sisters Schlegels who are intellectual and emancipated,
daughters of an English mother and a German father. On the other hand, the impositions of
traditions represented by the clan Wilcox, as well as the integration of another nucleus, the
Basts, originally proletarians in that society. The initial conflict begins when the matriarch of
the Wilcox, for a symbolic gesture of friendship, decides to leave her old cottage house,
Howards End, to the old sister (Margaret), without letting her know about this decision. The
families have their paths crossed with that conflict which is the core of most parts of the novel
of E. M. Forster, as he seems to suggest that personal relationships represent the only
possibility to comprehension of a chaotic world. / Esta dissertação de mestrado faz uma análise histórico-literária do romance Howards End, do
escritor inglês E. M. Forster. O primeiro capítulo apresenta a vida do autor, assim como suas
viagens ao exterior e os romances publicados. No segundo, faremos uma análise da narrativa;
enfatizando os fatos, as personagens e os elementos descritos pelo autor. Por fim, no terceiro,
compararemos Howards End com On Beauty, de Zadie, e faremos uma abordagem dos fatos,
das personagens, e elementos descritos nessas obras. Howards End foi publicado em 1910
durante a época Eduardiana, quando o período conhecido como Era Vitoriana se encerra.
Nesse momento de intensa transição na Inglaterra havia o conflito entre o “novo” e o “velho”,
já que a Inglaterra não possuía mais controle sobre suas colônias, e questões políticas e
econômicas na Europa parecem surgir com a ascensão de regimes totalitários na Alemanha e
Itália. Na narrativa, há a resistência ao novo representado pelas irmãs Schlegel que são
intelectuais e emancipadas, filhas de mãe inglesa e pai alemão e, do outro lado, a imposição
das tradições representadas pelo clã Wilcox, assim como a integração de outro núcleo, os
Bast, de origem proletária e marginalizada naquela sociedade. O conflito inicial se dá quando
a matriarca dos Wilcox, por um gesto simbólico de amizade, decide deixar sua velha casa de
campo, Howards End para a irmã mais velha Schlegel (Margaret), sem que essa tome
conhecimento da decisão. As famílias têm seus destinos entrecruzados a partir desse conflito
que é o cerne de boa parte da obra de E. M. Forster, quando ele parece sugerir que as relações
interpessoais representam a única possibilidade de compreensão de um mundo caótico.
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Na trilha do Gasoduto: a dinâmica socioeconômica das comunidades rurais a partir da passagem do Gasoduto Coari-Manaus em ManacapuruSantos, Danielle Mariam Araujo dos 09 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-09 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The paper presents a study on the socioeconomic dynamics experienced by two communities located in the zone of Coari-Manaus, the conception of the residents about the work and the change in their community reality. It demonstrates how
environmental compensation were made through the Pipeline Program, developed by SDS (Sustainable Development Secretariat) and qualitative changes in the life of the riverside men who have the pipeline inside their yard. The work has an overview of the construction of the Gas Pipeline in Manacapuru, and how this Programa has influenced the social and economic dynamics of the city. It concludes demonstrating quantitative data of PIATAM Development Index in 2005 and currently one, and the level of sustainable development, according to the Eas pipeline Sustainability Mold. / O trabalho, apresenta um estudo sobre a dinâmica socioeconômica vivenciada por duas comunidades localizadas na faixa do Gasoduto Coari-Manaus, a concepção dos moradores sobre a obra e sobre a mudança na sua realidade comunitária. Demonstra como foram realizadas as compensações ambientais, através do Programa Gasoduto, desenvolvido pela SDS (Secretaria de Desenvolvimento
Sustentável) e as mudanças qualitativas na vida do ribeirinho que tem o duto no seu quintal. O trabalho ainda uma visão geral sobre a construção do Gasoduto em Manacapuru, e como este influenciou na dinâmica social e econômica da cidade. Finaliza demonstrando os dados quantitativos e qualitativos do Índice de Desenvolvimento do PIATAM em 2005, e ainda o nível de Desenvolvimento Sustentável, de acordo com a matriz de sustentabilidade do Gasoduto.
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