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阿多諾的音樂哲學研究 / Adorno's Philosophy of Music張紹乾, Chang, Shao-chi'en Unknown Date (has links)
本篇論文所討論的核心是:新音樂是否可能的問題.在處理這個問題時,藉由阿多諾對荀貝格和斯特拉溫斯基的對比,來了解阿多諾心目中對新音樂的判準.阿多諾的討論經由"調性和無調性","主體和客體","傳統音樂和新音樂","真實和虛假"等對比來突顯他的論點之後,再經由檢視阿多諾判準的有效性,來討論荀貝格和斯特拉溫斯基二人對新音樂的貢獻,以及他們需要修正的地方.
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Percursos de aprendizagem de multi-instrumentistas : uma abordagem a partir da história oralRauber, Gustavo Luis January 2017 (has links)
Esta pesquisa trata dos percursos de aprendizagem de músicos multi-instrumentistas. No âmbito deste trabalho, compreende-se como músico multi-instrumentista quem toca vários instrumentos musicais, simultaneamente ou não. A pesquisa contou com a colaboração de quatro músicos multi-instrumentistas e as questões de interesse foram: que instrumentos musicais os músicos tocam, quais os objetivos, interesses e expectativas do aprendizado de vários instrumentos, quais circunstâncias e situações levaram à escolha de cada instrumento musical, como ocorre a estruturação e organização dos estudos com mais instrumentos, como a aprendizagem de um instrumento se correlaciona com a aprendizagem de outros e como se desenvolve a atuação profissional destes músicos. Para buscar as respostas, foi realizada uma investigação com abordagem qualitativa (MINAYO e SANCHES, 1993; CHIZZOTTI, 2005). A história oral foi adotada como metodologia (MEIHY e HOLANDA, 2015; ALBERTI, 2013). O material empírico foi coletado através de entrevistas temáticas semiestruturadas. Esta pesquisa alinha-se com a sociologia da educação musical e tem como referenciais teóricos a socialização (SETTON, 2008, 2009, 2011), a aprendizagem de instrumentos musicais, compreendendo a relação dos músicos com seus instrumentos (NOHR, 1997), a autoaprendizagem (GOHN, 2003; CORRÊA, 2000, 2008), a hierarquização social dos instrumentos musicais (BOZON, 2000) e a profissionalização em música (KELLER, 1996; TRAVASSOS, 1999). Os resultados revelaram que o músico multi-instrumentista realiza um processo de hierarquização dos instrumentos musicais, na qual a hierarquização duradoura reconhece os instrumentos principais como aqueles com os quais é efetivada uma relação de maior tempo de convívio ao longo da trajetória, e a hierarquização momentânea como processo que contribui para a determinação da frequência, intensidade e regularidade da relação músico/instrumento em determinados períodos que configuram os percursos de aprendizagem do músico. Os músicos chegam a “novos” e “outros” instrumentos musicais por intermédio de situações relacionadas ao mercado de trabalho e atuação. Essas, além da apresentação de novas possibilidades, atuam como reguladoras dos processos de estudo, estabelecendo a divisão de atenção entre os instrumentos e contribuindo na elaboração de estratégias para um aprendizado múltiplo. A proximidade entre os instrumentos quanto à família, estrutura física e forma de tocar é revelada como aspecto decisivo à incorporação de novos instrumentos facilitando o aprendizado. A adaptação às necessidades que oportunizam o aprendizado de mais e diferentes instrumentos musicais promovem versatilidade ao multi-instrumentista, expandindo sua atuação a múltiplas frentes divididas na utilização de diferentes instrumentos musicais em diferentes projetos e diferentes instrumentos em um mesmo projeto. O trabalho contribui para o entendimento do ser multi-instrumentista como o músico que realiza um percurso de aprendizagem configurado pelo desafio, pelo novo, por arranjos instrumentais inusitados, imprevisíveis e momentâneos. Um músico que não pretende dar caráter magnífico ou extraordinário à sua prática, distinguindo-se como autoridade, mas validar e significar sua atuação através de uma proposta diferente. / This research is about multi-instrumentalist musicians learning pathways. In the scope of this work, it is understood as multi-instrumentalist musician who plays several instruments at the same time or not. The research had four multi-instrumentalist musicians collaboration and the issues of interest were: the musical instruments that are played by the musicians, the aims, interests and expectatives on several instruments learning, the circunstances and situations influenced in the choice of each musical instrument, how happens the study structure and organization with more instruments, how the learning of an instrument is correlated with learning of anothers and how it is developed the professional performance of these musicians. To find the answers it was done a study with qualitative approach. (MINAYO and SANCHES, 1993; CHIZZOTTI, 2005) The oral story was adopted as methodology (MEIHY and HOLANDA, 2015; ALBERTI, 2013). The empiric material was collected through semistructured thematic interviews. This research is according to the sociology of musical education and it has as theorical references the socialization (SETTON, 2008, 2009, 2011), the learning of musical instruments, it is understood the musicians relationship with their instruments (NOHR, 1997), the self – learning (GOHN, 2003; CORRÊA, 2000, 2008), the social hierarchy of musical instruments (BOZON, 2000) and the music professionalization (KELLER, 1996; TRAVASSOS, 1999). The results revealed that the multi-instrumentalist musician does a hierarchy process of musical instruments in which the lasting hierarchy identify the main instruments as those that it is effected a relationship with longer time together along the trajectory and the momentary hierarchy as a process that contribute the frequency determination, intensity, regularity in the relationship between musician and instrument in certain moments that configure the musician learning pathways. The musicians get closer to “new” and “other” instruments through situations related to the job market and professional performance. These besides the new possibilities presentation work as regulatories in the study processes, and they establish the division of attention among instruments and it contributes in the strategies elaboration for a multiple learning. The proximity among the instruments as for the family, physical structure and the way to play is revealed as a decisive aspect to the incorporation of new instruments through an easy learning. The adaptation to the necessities oportunize the learning of more than one and different musical instruments promote versality to multi-instrumentalist, it expands professional performance to multiples fronts shared in the use of different musical instruments in different projects and different instruments in the same project. The work contributes to the understanding of the being multi-instrumentalist as a musician who accomplishes the learning pathways configured by the challenge, by the new, by the inusitated instrumental arrangements, unforeseeable and momentaries. A musician who does not intend to give a magnificent or extraordinary character to his practice, distinguishing himself as an authority, but to validate and signify his performance through a different proposal.
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Percursos de aprendizagem de multi-instrumentistas : uma abordagem a partir da história oralRauber, Gustavo Luis January 2017 (has links)
Esta pesquisa trata dos percursos de aprendizagem de músicos multi-instrumentistas. No âmbito deste trabalho, compreende-se como músico multi-instrumentista quem toca vários instrumentos musicais, simultaneamente ou não. A pesquisa contou com a colaboração de quatro músicos multi-instrumentistas e as questões de interesse foram: que instrumentos musicais os músicos tocam, quais os objetivos, interesses e expectativas do aprendizado de vários instrumentos, quais circunstâncias e situações levaram à escolha de cada instrumento musical, como ocorre a estruturação e organização dos estudos com mais instrumentos, como a aprendizagem de um instrumento se correlaciona com a aprendizagem de outros e como se desenvolve a atuação profissional destes músicos. Para buscar as respostas, foi realizada uma investigação com abordagem qualitativa (MINAYO e SANCHES, 1993; CHIZZOTTI, 2005). A história oral foi adotada como metodologia (MEIHY e HOLANDA, 2015; ALBERTI, 2013). O material empírico foi coletado através de entrevistas temáticas semiestruturadas. Esta pesquisa alinha-se com a sociologia da educação musical e tem como referenciais teóricos a socialização (SETTON, 2008, 2009, 2011), a aprendizagem de instrumentos musicais, compreendendo a relação dos músicos com seus instrumentos (NOHR, 1997), a autoaprendizagem (GOHN, 2003; CORRÊA, 2000, 2008), a hierarquização social dos instrumentos musicais (BOZON, 2000) e a profissionalização em música (KELLER, 1996; TRAVASSOS, 1999). Os resultados revelaram que o músico multi-instrumentista realiza um processo de hierarquização dos instrumentos musicais, na qual a hierarquização duradoura reconhece os instrumentos principais como aqueles com os quais é efetivada uma relação de maior tempo de convívio ao longo da trajetória, e a hierarquização momentânea como processo que contribui para a determinação da frequência, intensidade e regularidade da relação músico/instrumento em determinados períodos que configuram os percursos de aprendizagem do músico. Os músicos chegam a “novos” e “outros” instrumentos musicais por intermédio de situações relacionadas ao mercado de trabalho e atuação. Essas, além da apresentação de novas possibilidades, atuam como reguladoras dos processos de estudo, estabelecendo a divisão de atenção entre os instrumentos e contribuindo na elaboração de estratégias para um aprendizado múltiplo. A proximidade entre os instrumentos quanto à família, estrutura física e forma de tocar é revelada como aspecto decisivo à incorporação de novos instrumentos facilitando o aprendizado. A adaptação às necessidades que oportunizam o aprendizado de mais e diferentes instrumentos musicais promovem versatilidade ao multi-instrumentista, expandindo sua atuação a múltiplas frentes divididas na utilização de diferentes instrumentos musicais em diferentes projetos e diferentes instrumentos em um mesmo projeto. O trabalho contribui para o entendimento do ser multi-instrumentista como o músico que realiza um percurso de aprendizagem configurado pelo desafio, pelo novo, por arranjos instrumentais inusitados, imprevisíveis e momentâneos. Um músico que não pretende dar caráter magnífico ou extraordinário à sua prática, distinguindo-se como autoridade, mas validar e significar sua atuação através de uma proposta diferente. / This research is about multi-instrumentalist musicians learning pathways. In the scope of this work, it is understood as multi-instrumentalist musician who plays several instruments at the same time or not. The research had four multi-instrumentalist musicians collaboration and the issues of interest were: the musical instruments that are played by the musicians, the aims, interests and expectatives on several instruments learning, the circunstances and situations influenced in the choice of each musical instrument, how happens the study structure and organization with more instruments, how the learning of an instrument is correlated with learning of anothers and how it is developed the professional performance of these musicians. To find the answers it was done a study with qualitative approach. (MINAYO and SANCHES, 1993; CHIZZOTTI, 2005) The oral story was adopted as methodology (MEIHY and HOLANDA, 2015; ALBERTI, 2013). The empiric material was collected through semistructured thematic interviews. This research is according to the sociology of musical education and it has as theorical references the socialization (SETTON, 2008, 2009, 2011), the learning of musical instruments, it is understood the musicians relationship with their instruments (NOHR, 1997), the self – learning (GOHN, 2003; CORRÊA, 2000, 2008), the social hierarchy of musical instruments (BOZON, 2000) and the music professionalization (KELLER, 1996; TRAVASSOS, 1999). The results revealed that the multi-instrumentalist musician does a hierarchy process of musical instruments in which the lasting hierarchy identify the main instruments as those that it is effected a relationship with longer time together along the trajectory and the momentary hierarchy as a process that contribute the frequency determination, intensity, regularity in the relationship between musician and instrument in certain moments that configure the musician learning pathways. The musicians get closer to “new” and “other” instruments through situations related to the job market and professional performance. These besides the new possibilities presentation work as regulatories in the study processes, and they establish the division of attention among instruments and it contributes in the strategies elaboration for a multiple learning. The proximity among the instruments as for the family, physical structure and the way to play is revealed as a decisive aspect to the incorporation of new instruments through an easy learning. The adaptation to the necessities oportunize the learning of more than one and different musical instruments promote versality to multi-instrumentalist, it expands professional performance to multiples fronts shared in the use of different musical instruments in different projects and different instruments in the same project. The work contributes to the understanding of the being multi-instrumentalist as a musician who accomplishes the learning pathways configured by the challenge, by the new, by the inusitated instrumental arrangements, unforeseeable and momentaries. A musician who does not intend to give a magnificent or extraordinary character to his practice, distinguishing himself as an authority, but to validate and signify his performance through a different proposal.
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Um passo à frente: história social de um rock brasileiroFernandes, Victor Guilherme Pereira 06 July 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-10T19:46:54Z
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Previous issue date: 2016-07-06 / O trabalho que se segue busca elucidar a história social do gênero musical rock and roll no
Brasil. Tal gênero tem sido tratado com certa indiferença por críticos e historiadores da música
popular, reduzindo sua história social a ondas de popularidade aparentemente desconexas, marcadas
pela jovem guarda e pelo surgimento do BRock na década de 1980. O tratamento dispensado ao
rock and roll produzido no Brasil na década de 1970 é residual, inclusive na academia, contribuindo
para a formação de uma imagem subdimensionada da produção musical daquele período. A
pesquisa tem início com uma reconstituição do campo de produção da música popular brasileira da
década de 1960, na qual se insere o nascente rock brasileiro, a fim de compreender como este
gênero estrangeiro é recebido e interage com os demais gêneros populares com os quais concorria.
Em seguida, procede-se a uma análise de trajetória com base na história da banda de rock A Bolha,
conjunto que atravessa a década de 1970 enfrentando a falta de espaço para o gênero e a falta de
interesse da mídia e da indústria fonográfica. Com isto, pretende-se descortinar as estruturas sociais
vigentes constritoras do desenvolvimento do gênero naquele período. Trata-se de uma época
marcada pelas restrições das liberdades civis em função do regime militar que vigorou de 1964 a
1985, o que foi, sem dúvida, fator fundamental para a conformação do campo de produção musical
daqueles anos. A década de 1970 assistiu à consolidação da MPB como gênero musical dominante
devido, entre outras coisas, ao prestígio acumulado na época dos festivais de música popular
televisionados, à posição de enfrentamento ao regime, adotada pelos artistas que a ela se filiavam, e
ainda, à aceitação da crítica e público consumidores por sua maior afinidade com as tradições
musicais brasileiras pregressas. Por meio de uma análise estrutural do campo de produção musical à
maneira bourdieusiana, pretende-se localizar os agentes tributários da constituição da representação
social erigida em torno do gênero rock and roll no Brasil, de modo que se possa compreender como
este segmento, que chegou a ameaçar o domínio da MPB em meados da década de 1960, passou a
ocupar praticamente apenas os canais e espaços independentes da produção cultural que compõem a
chamada “cena underground.” / The work that follows seeks to elucidate the social history of rock and roll musical genre in
Brazil. This genre has been treated with indifference by critics and historians of popular music,
reducing its social history the seemingly random waves of popularity, marked by the “Jovem
Guarda” and the emergence of “BRock” in the 1980s. The treatment of the rock and roll produced
in Brazil in the 1970s is residual, including the academy, contributing to the building of an
undersized image of the musical production from that period. The research begins with a
reconstruction of the Brazilian popular music production course of the 1960s, in which is included
the incipient Brazilian rock in order to understand how this foreign genre is received and interacts
with other popular genres which it contended with. A track analysis based on the rock band “A
Bolha” (The Bubble), that had to face the lack of space for the genre as well as the lack of interest
of the media and the music industry throughout the 70’s follows hereupon. It is intended to uncover
the existing social structures constricting the development of the genre in that period. That was a
time marked by restrictions on civil rights due to the military regime that ruled the country from
1964 to 1985, which was undoubtedly a key factor for shaping the musical production field of those
years. The 1970s saw the consolidation of Brazilian popular music as the dominant musical genre
owing to, among other factors, the prestigie accumulated by the Brasilian Pop Music Festivals
shown on TV at that time, the facing off agaisnt the political regime adopted by the artists that
joined it in, and yet, the acceptance of review critics and public consumers for their greater affinity
with former Brazilian musical traditions. Through a structural analysis of the music production field
to the Bourdieusian way, I intend to place the tax agents of the constitution of social representation
built around the rock and roll genre in Brazil, so that you can understand how this segment,
which threatened the MPB area in the mid-1960s, was to occupy only the channels and
independent spaces of cultural production that make up the so-called "underground scene."
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Um passo à frente: história social de um rock brasileiroFernandes, Victor Guilherme Pereira 06 July 2016 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-08T12:26:42Z
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Previous issue date: 2016-07-06 / O trabalho que se segue busca elucidar a história social do gênero musical rock and roll no Brasil. Tal gênero tem sido tratado com certa indiferença por críticos e historiadores da música popular, reduzindo sua história social a ondas de popularidade aparentemente desconexas, marcadas pela jovem guarda e pelo surgimento do BRock na década de 1980. O tratamento dispensado ao rock and roll produzido no Brasil na década de 1970 é residual, inclusive na academia, contribuindo para a formação de uma imagem subdimensionada da produção musical daquele período. A pesquisa tem início com uma reconstituição do campo de produção da música popular brasileira da década de 1960, na qual se insere o nascente rock brasileiro, a fim de compreender como este gênero estrangeiro é recebido e interage com os demais gêneros populares com os quais concorria. Em seguida, procede-se a uma análise de trajetória com base na história da banda de rock A Bolha, conjunto que atravessa a década de 1970 enfrentando a falta de espaço para o gênero e a falta de interesse da mídia e da indústria fonográfica. Com isto, pretende-se descortinar as estruturas sociais vigentes constritoras do desenvolvimento do gênero naquele período. Trata-se de uma época marcada pelas restrições das liberdades civis em função do regime militar que vigorou de 1964 a 1985, o que foi, sem dúvida, fator fundamental para a conformação do campo de produção musical daqueles anos. A década de 1970 assistiu à consolidação da MPB como gênero musical dominante devido, entre outras coisas, ao prestígio acumulado na época dos festivais de música popular televisionados, à posição de enfrentamento ao regime, adotada pelos artistas que a ela se filiavam, e ainda, à aceitação da crítica e público consumidores por sua maior afinidade com as tradições musicais brasileiras pregressas. Por meio de uma análise estrutural do campo de produção musical à maneira bourdieusiana, pretende-se localizar os agentes tributários da constituição da representação social erigida em torno do gênero rock and roll no Brasil, de modo que se possa compreender como este segmento, que chegou a ameaçar o domínio da MPB em meados da década de 1960, passou a ocupar praticamente apenas os canais e espaços independentes da produção cultural que compõem a chamada “cena underground.” / The work that follows seeks to elucidate the social history of rock and roll musical genre in Brazil. This genre has been treated with indifference by critics and historians of popular music, reducing its social history the seemingly random waves of popularity, marked by the “Jovem Guarda” and the emergence of “BRock” in the 1980s. The treatment of the rock and roll produced in Brazil in the 1970s is residual, including the academy, contributing to the building of an undersized image of the musical production from that period. The research begins with a reconstruction of the Brazilian popular music production course of the 1960s, in which is included the incipient Brazilian rock in order to understand how this foreign genre is received and interacts with other popular genres which it contended with. A track analysis based on the rock band “A Bolha” (The Bubble), that had to face the lack of space for the genre as well as the lack of interest of the media and the music industry throughout the 70’s follows hereupon. It is intended to uncover
the existing social structures constricting the development of the genre in that period. That was a time marked by restrictions on civil rights due to the military regime that ruled the country from 1964 to 1985, which was undoubtedly a key factor for shaping the musical production field of those years. The 1970s saw the consolidation of Brazilian popular music as the dominant musical genre owing to, among other factors, the prestigie accumulated by the Brasilian Pop Music Festivals shown on TV at that time, the facing off agaisnt the political regime adopted by the artists that joined it in, and yet, the acceptance of review critics and public consumers for their greater affinity with former Brazilian musical traditions. Through a structural analysis of the music production field to the Bourdieusian way, I intend to place the tax agents of the constitution of social representation built around the rock and roll genre in Brazil, so that you can understand how this segment, which threatened the MPB area in the mid-1960s, was to occupy only the channels and independent spaces of cultural production that make up the so-called "underground scene."
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La construction du collectif dans les orchestres classiques professionnels. Représentations et coulisses des pratiques orchestrales / Constructing the Collective in Professional Classical Orchestras. Orchestral Practices On and Off StageBlanc, Delphine 14 June 2018 (has links)
Il existe aujourd’hui, peut-être plus encore que par le passé, de multiples façons de faire de l’orchestre. Orchestres symphoniques permanents, orchestres dit « par projet », orchestres associatifs, ensembles ayant une démarche historisante, les formes de pratiques orchestrales se répartissent en des catégories complexes, organisées selon leurs constructions juridiques, les modes de recrutements de leurs artistes et bien entendu, leurs projets musicaux. Les conventions ayant lieu au sein de ces structures diffèrent totalement, tant du point de vue musical que social. Cette thèse propose d’observer ces pratiques orchestrales en questionnant les différents modes de construction du collectif à l’œuvre dans les orchestres professionnels. Par-delà cette interrogation, mon but est d’observer comment et dans quelle mesure l’organisation de chaque orchestre peut influencer l’engagement des musiciens (socialement mais aussi musicalement) et la prestation artistique. Cette recherche puise son influence dans les travaux anglo-saxons, en s’intéressant notamment aux interactions entre le cadre organisationnel propre à chaque orchestre et les stratégies qu’y développent les individus. Pour cela je questionne, outre les artistes, ceux qui travaillent à leurs côtés : l’orchestre est envisagé en tant que processus de coopération entre techniciens, administrations et musiciens. L’observation de ces mécanismes met en relief les relations particulières que les orchestres et les individus entretiennent avec l’idée d’un engagement artistique obligatoirement corrélé au risque social. / The orchestra exists in many forms today, perhaps even more so than in the past. Permanent symphony orchestras, so-called "project" orchestras, self-governing orchestras, historically informed performance ensembles, the forms of orchestral practice are divided into complex categories, organized according to their legal status, recruitment procedures and, of course, musical mission. The agreements within these structures are totally different, as much from the musical as the social point of view.This thesis aims to observe these orchestral practices by questioning the various modes of constructing the collective in the professional orchestras. Beyond this interrogation, my purpose is to observe how and to what extent the organization of every orchestra can influence the commitment of the musicians (socially but also musically) and the artistic performance. This research draws its influence from Anglo-Saxon sources, focusing particularly on the interactions between the organizational framework specific to each orchestra and the strategies which the individuals develop therein. For this I question not only the artists but those who work by their side: the orchestra is envisaged as a process of cooperation between technicians, administrations, and musicians.The observation of these mechanisms emphasizes the particular relations which the orchestras and the individuals maintain with the idea of an artistic commitment necessarily correlated with social risk.
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