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Avaliação da extensão da oclusão arterial na isquemia crônica de membros inferiores: estudo comparativo da ecografia com Doppler colorido e da arteriografia / Assessment of the arterial occlusion extension in the lower extremity chronic ischemia: a comparative study of the duplex ultrasound and the arteriographyFidelis, Ronald José Ribeiro 07 November 2006 (has links)
A arteriografia é um exame radiológico invasivo que permite ver as características da luz das artérias tronculares e de pequenos ramos musculares e colaterais, tornando possível constatar alterações parietais mínimas através da injeção intravascular de meio de contraste. Apesar do grande desenvolvimento tecnológico que experimentou nas últimas décadas, tem limitações para definir a extensão da obstrução e o leito arterial pósobstrução na Doença Arterial Oclusiva de Membros Inferiores (DAO). Alguns estudos já analisaram a arteriografia quanto à visibilização do leito distal em pacientes com DAO femoropoplítea, porém nenhum estudou a extensão do segmento ocluído no território aortoilíaco utilizando a arteriografia intra-operatória com injeção distal de contraste como teste padrão. Este estudo clínico, prospectivo, conduzido no Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi desenvolvido para avaliar a arteriografia pré-operatória em sua capacidade de detectar a real extensão das oclusões arteriais, e o leito arterial distal a estas. A Ecografia com Doppler colorido também foi avaliada nesses mesmos aspectos. A extensão da oclusão foi definida como sendo a distância entre o ponto de oclusão e o ponto de reenchimento (PR) da luz arterial, e o leito distal (LD) definido como o conjunto de todas as artérias que mantêm continuidade com este ponto de reenchimento. Todos os pacientes incluídos foram submetidos, em mesmo intervalo determinado de tempo, a uma Arteriografia com injeção de meio de contraste Proximal à obstrução (AP), uma Ecografia com Doppler colorido (Eco-Doppler) e ao padrão-ouro para diagnóstico do PR e LD, que é a Arteriografia com injeção de contraste Distal à obstrução (AD). Foram estudados 47 membros inferiores, de 33 pacientes. Trinta e quatro casos de doença aortoilíaca e 13 casos de doença arterial infrainguinal femoropoplítea. A AP detectou o verdadeiro PR em apenas 53,2% de toda a amostra, revelando uma reprodutibilidade ruim em relação à AD (k = 0,44, P < 0,001). Ao passo que o Eco-Doppler foi capaz de identificar o PR em 74,5% das vezes, revelando uma boa reprodutibilidade comparada ao teste padrão (k = 0,68, P < 0,001). Na visibilização do leito distal, a AP e o Eco-Doppler identificaram, respectivamente, 125 e 167 das 183 artérias vistas à AD. Esta diferença foi estatisticamente significativa (P = 0,001). Na análise da relação entre as variáveis estudadas e os resultados, o único fator significativamente associado com a discordância entre os métodos foi a localização anatômica da doença arterial. Com estes dados, concluí-se que a arteriografia préoperatória não identifica corretamente o PR e o LD em um número significativo de casos de DAO aortoilíaca. A Ecografia demonstrou neste estudo, uma concordância significativa com arteriografia intraoperatória, tanto na DAO aortoilíaca, quanto na femoropoplítea. / Arteriography is an invasive method of imaging the vascular system that allows assessment of the intraluminal characteristics of the arteries. It detects minimal arterial wall changes with intravascular injections of contrast agents. Dispite significant advances in lasts decades, some pitfalls remain in determining the extension of arterial occlusions and the run-off vessels in cases of arterial occlusive disease in the lower extremities (LEAOD). Some authors have already studied the extension of the disease, by arteriography, in patients with femoropopliteal disease; nevertheless, none of them has so far used the Intraoperative Distal Prebypass Arteriography (IDA) as the goldstandard in patients with disease in the aortoiliac territory. This study is a clinical, prospective trial, developed by the Division of Vascular Surgery at the University of Sao Paulo to analyse the pre-operative arteriography (POA) in its capacity of showing the true extension of the arterial occlusion and the run-off vessels in LEAOD. The Duplex Ultrasound Arterial Mapping (DUAM) was also tested in the same situations. Extension of the arterial occlusion was defined as the length between the point where the contrast agent leaves the main vessel, and the point where the contrast come back to it, in the arterial system, the later called Refilling Point (RP). Run-off was defined as the sum of the distal arteries continuous with the RP. All of the patients included in this study were subjected in a determined time interval to a POA, a DUAM and a IDA. Forty seven lower extremities were studied in 33 patients (34 with aortoiliac, and 13 with femoropopliteal disease). POA detected the true RP in 53% of the instances, with a bad reprodutibility of the gold-standard (k = 0,44, P > 0,001). The DUAM detected the RP 74,5%, with a good results reprodutibliity (k = 0,68, P < 0,001). In the assessment of run-off vessels POA and DUAM have detected, respectively, 125 and 167 of the 183 arteries showed in IDA. This disagreement between POA and DUAM was estastistically significant (P = 0,001). The only clinical characteristic associated with the results was the anatomical location of the arterial disease. We concluded that the POA does not identify the true RP and the run-off vessels in the aortoiliac LEAOD. The DUAM showed a good agreement with the IDA, and so it can be considered a good choice to assess the RP and the run-off in aortoiliac and femoropopliteal LEAOD.
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"Estudo histopatológico comparativo de placentas oriundas de gestações com diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais" / Comparative histopathological study of placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow in the dopplervelocimetry of the umbilical arteriesSilva, Catia Cristine Chuba da 22 March 2004 (has links)
Com o intuito de estudar a histopatologia da placenta na insuficiência grave desse órgão, foram selecionados preparados histológicos de 140 placentas oriundas de gestações com diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, acompanhadas no Setor de Avaliação da Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP, de 1992 a 2000. Para tal fim, foram revisadas as lâminas histológicas arquivadas na Divisão de Anatomia Patológica do HCFMUSP. Em etapa inicial, foi efetuado um estudo descritivo das lesões encontradas e relatadas, em freqüência, no grupo de DZ e no grupo de DR. Na segunda etapa, os casos foram discriminados em cinco grupos, segundo uma classificação etiopatogênica, para cotejá-los aos aspectos clínicos como: idade gestacional (IG) no nascimento, ocorrência de restrição do crescimento fetal (RCF), peso do recém-nascido (RN) e peso da placenta. Em complemento, os grupos constituídos foram relacionados à gravidade da insuficiência placentária, confrontando-se os grupos de DZ e DR.A análise histopatológica demonstrou que o infarto viloso foi o tipo de lesão isolada mais freqüente, e que o Grupo 2 (Lesões envolvendo patologia vascular uteroplacentária e dano em vilosidades secundárias), foi o grupo etiopatogênico mais freqüente na população geral. Não houve correlação dos achados histológicos com a IG no nascimento, RCF e peso do RN. Nas placentas gravemente insuficientes (DR), a proporção de infartos vilosos, trombose intervilosa e as lesões pertencentes ao grupo 3 (lesões envolvendo coagulação) foi significativamente maior do que nas de gravidade menor (DZ). O conhecimento mais profundo dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na insuficiência placentária, cujos reflexos se manifestam nos achados histopatológicos, são essenciais para a busca de novas alternativas para promover melhorias na condução desses casos, principalmente no que concerne à instituição de terapêutica específica e adequada. No presente trabalho ficou evidente a importância da presença de lesões envolvendo coagulação como marcadores de gravidade na insuficiência placentária. / Histological features of 140 placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow were selected for the study of placental histopathology in cases of severe failure of the organ. All the pregnancies were followed-up in the Fetal Surveillance Unit of the Department of Obstetrics - HC FMUSP, from 1992 to 2000. For this purpose, the review of the histological features archived in the Department of Pathology - HCFMUSP was performed. The first step of the process involved a descriptive study of the findings reported, in frequency, in the AEDVF and REDVF groups. In the following step, cases were separated into five groups, according to an etiopathogenic classification, for the purpose of comparing clinical aspects such as: gestational age at birth, occurrence of fetal growth restriction, newborn weight and placental weight.In addition, the correlation between those groups and the severity of placental insufficiency/failure was analyzed, and both groups of absent and reversed end-diastolic velocity flow were compared. The histopathological analysis showed that villous infarcts were the most frequent lesion found in the histological features, and Group 2 (lesions involving uteroplacental vascular pathology and secondary villous damage) was the most frequent etiopathogenic group in general population. No correlation was found between the histological findings and gestational age, fetal growth restriction and weight of the newborn. In those placentas in which severe failure was detected, the proportional rate of villous infarcts, intervillous thrombosis and lesions found in Group 3 (lesions involving coagulation) was significantly higher than in those with less severe failure (absent end-diastolic velocity flow). Further studies of the pathophysiological mechanisms of placental insufficiency which result in the histopathological findings are essential for improving the follow-up in those cases, principally when specific and appropriate therapy is considered. In this study, the importance of the presence of lesions presenting coagulation as markers of severity in the placental insufficiency is evident.
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"Estudo comparativo entre ressonância magnética e ultra-sonografia com power-Doppler no estadiamento local do câncer prostático: correlação com resultados anátomo-patológicos" / Local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging versus power-Doppler ultrasound : comparison with hystopathological findingsRonaldo Hueb Baroni 29 September 2004 (has links)
O adenocarcinoma prostático (ACP) é um tumor freqüente, que ocupa a segunda posição tanto em mortalidade quanto em incidência dentre as neoplasias malignas masculinas. O estadiamento local do ACP, que consiste na avaliação de extensão extracapsular (EEC) e invasão das vesículas seminais, tem importância fundamental na escolha do tratamento adequado e no prognóstico da doença, destacando-se que a prostatectomia radical é geralmente considerada o tratamento de escolha em tumores confinados à próstata. Os exames clínico-laboratoriais, e a graduação histológica de Gleason pré-operatória, não apresentam eficácia adequada no estadiamento local destes tumores, com elevadas taxas de subestadiamento. O objetivo deste trabalho foi comparar as eficácias da ultra-sonografia endorretal com power-Doppler (USD) e da ressonância magnética com bobina endorretal (RM) no estadiamento local do ACP. Quarenta e dois pacientes com diagnóstico de ACP confirmado por biópsia prostática foram prospectivamente estudados por RM, e 36 destes foram estudados também por USD, sendo os achados obtidos por estes métodos comparados com aqueles observados no estudo anátomo-patológico (AP) pós-prostatectomia radical. Na avaliação de extensão extracapsular por sextantes contíguos, os resultados de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia para EEC foram persistentemente superiores para a RM em relação ao USD, devendo-se salientar que tanto a RM quanto o USD apresentaram altos valores de especificidade ( > 85%), considerado o critério mais importante no sentido de se evitar diagnósticos falso-positivos. Tanto o USD quanto a RM apresentaram acurácia adequada na avaliação de invasão das vesículas seminais. No USD, foi observada associação estatisticamente significante entre abaulamento irregular do contorno prostático e presença de EEC, enquanto na RM, os critérios de abaulamento irregular do contorno prostático e principalmente presença de tecido sólido na gordura periprostática apresentaram associação estatisticamente significante com EEC. Os resultados obtidos mostraram que o emprego dos métodos de imagem no estadiamento local pode reduzir as taxas de subestadiamento clínico. Observou-se também que ambos os métodos apresentam baixa especificidade na localização tumoral, e que não houve diferença significativa na avaliação do volume prostático pelo USD, RM e AP. / Prostatic adenocarcinoma is a common tumor, corresponding to the second most common type of cancer and the second most common cause of cancer deaths among men. Local staging of prostatic cancer, which consists in the evaluation of extracapsular extension and seminal vesicle invasion, is an important factor for the prognosis and treatment of the disease, being radical prostatectomy one of the gold-standard treatment modalities for localized cancers. Rectal exam, PSA levels and pre-surgical Gleason stage are not reliable exams for local staging, with high understaging scores. The purpose of this study was the evaluation of endorectal power-Doppler ultrasound (US) and endorectal magnetic resonance imaging (MRI) for local staging of prostate cancer. Forty-two patients with biopsy-proven prostatic cancer were prospectively studied with endorectal MRI, and 36 of them were also studied with endorectal Doppler US, with the imaging results compared to the post-surgical hystopathological results.Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy results for extracapsular spread of disease were better for MRI than for US, however both methods obtained high ( > 85%) specificity results, which is considered the most important criteria for local staging. Accuracy for seminal vesicle invasion was adequate for both USD and MRI. At US, statistically significant correlation was observed between extracapsular extension of tumor and irregular bulging of the prostatic contour, while at MRI, statistically significant correlation was observed for irregular bulging and extraprostatic solid tissue. Our results showed that the use of imaging methods for local staging of prostatic tumors could reduce the rates of clinical understaging. Additional findings were the low specificity of both imaging methods for tumor localization, and the absence of differences between US, MRI and pathology for prostatic volume measurement.
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"Estudo dopplervelocimétrico das artérias uterinas em três períodos de gestações normais" / Study of the uterine arteries Doppler ultrasound in three periods of normal pregnanciesSakamoto, Kathia 02 October 2003 (has links)
Estudo longitudinal, prospectivo, comparativo de avaliação dopplervelocimétrica das artérias uterinas direita e esquerda em 37 gestantes normais em três períodos da gestação, acompanhadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Análise da relação S/D, índice de pulsatilidade e índice de resistência, relação com o número de incisuras e com posição da placenta. Foi observada redução nos valores dos índices durante a gestação. A relação S/D AUTE com placenta a direita apresentou média superior. A incidência de incisura foi maior no período entre a 16ª e a 24ª semana de gestação. A análise da relação entre os índices dopplervelocimétricos e a presença de incisura não teve resultados significativos / Prospective, longitudinal, comparative study of Doppler evaluation of the right and left uterine arteries of 37 healthy women with singleton pregnancies, performed in three periods of pregnancy, at the Pre-Natal Care Unit HCFMUSP. S/D ratio, pulsatility index and resistance index, number of notches and placental position were analysed. A decrease in the indices was observed with advancing gestation. When placenta was on the right side, the left uterine artery S/D ratio showed increased mean values. The incidence of uterine notch was higher between the 16th and 24th week of gestation in both arteries. No correlation was found between the presence of uterine notch and the placental position
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"Estudo comparativo entre ressonância magnética e ultra-sonografia com power-Doppler no estadiamento local do câncer prostático: correlação com resultados anátomo-patológicos" / Local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging versus power-Doppler ultrasound : comparison with hystopathological findingsBaroni, Ronaldo Hueb 29 September 2004 (has links)
O adenocarcinoma prostático (ACP) é um tumor freqüente, que ocupa a segunda posição tanto em mortalidade quanto em incidência dentre as neoplasias malignas masculinas. O estadiamento local do ACP, que consiste na avaliação de extensão extracapsular (EEC) e invasão das vesículas seminais, tem importância fundamental na escolha do tratamento adequado e no prognóstico da doença, destacando-se que a prostatectomia radical é geralmente considerada o tratamento de escolha em tumores confinados à próstata. Os exames clínico-laboratoriais, e a graduação histológica de Gleason pré-operatória, não apresentam eficácia adequada no estadiamento local destes tumores, com elevadas taxas de subestadiamento. O objetivo deste trabalho foi comparar as eficácias da ultra-sonografia endorretal com power-Doppler (USD) e da ressonância magnética com bobina endorretal (RM) no estadiamento local do ACP. Quarenta e dois pacientes com diagnóstico de ACP confirmado por biópsia prostática foram prospectivamente estudados por RM, e 36 destes foram estudados também por USD, sendo os achados obtidos por estes métodos comparados com aqueles observados no estudo anátomo-patológico (AP) pós-prostatectomia radical. Na avaliação de extensão extracapsular por sextantes contíguos, os resultados de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia para EEC foram persistentemente superiores para a RM em relação ao USD, devendo-se salientar que tanto a RM quanto o USD apresentaram altos valores de especificidade ( > 85%), considerado o critério mais importante no sentido de se evitar diagnósticos falso-positivos. Tanto o USD quanto a RM apresentaram acurácia adequada na avaliação de invasão das vesículas seminais. No USD, foi observada associação estatisticamente significante entre abaulamento irregular do contorno prostático e presença de EEC, enquanto na RM, os critérios de abaulamento irregular do contorno prostático e principalmente presença de tecido sólido na gordura periprostática apresentaram associação estatisticamente significante com EEC. Os resultados obtidos mostraram que o emprego dos métodos de imagem no estadiamento local pode reduzir as taxas de subestadiamento clínico. Observou-se também que ambos os métodos apresentam baixa especificidade na localização tumoral, e que não houve diferença significativa na avaliação do volume prostático pelo USD, RM e AP. / Prostatic adenocarcinoma is a common tumor, corresponding to the second most common type of cancer and the second most common cause of cancer deaths among men. Local staging of prostatic cancer, which consists in the evaluation of extracapsular extension and seminal vesicle invasion, is an important factor for the prognosis and treatment of the disease, being radical prostatectomy one of the gold-standard treatment modalities for localized cancers. Rectal exam, PSA levels and pre-surgical Gleason stage are not reliable exams for local staging, with high understaging scores. The purpose of this study was the evaluation of endorectal power-Doppler ultrasound (US) and endorectal magnetic resonance imaging (MRI) for local staging of prostate cancer. Forty-two patients with biopsy-proven prostatic cancer were prospectively studied with endorectal MRI, and 36 of them were also studied with endorectal Doppler US, with the imaging results compared to the post-surgical hystopathological results.Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy results for extracapsular spread of disease were better for MRI than for US, however both methods obtained high ( > 85%) specificity results, which is considered the most important criteria for local staging. Accuracy for seminal vesicle invasion was adequate for both USD and MRI. At US, statistically significant correlation was observed between extracapsular extension of tumor and irregular bulging of the prostatic contour, while at MRI, statistically significant correlation was observed for irregular bulging and extraprostatic solid tissue. Our results showed that the use of imaging methods for local staging of prostatic tumors could reduce the rates of clinical understaging. Additional findings were the low specificity of both imaging methods for tumor localization, and the absence of differences between US, MRI and pathology for prostatic volume measurement.
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"Estudo dopplervelocimétrico das artérias uterinas em três períodos de gestações normais" / Study of the uterine arteries Doppler ultrasound in three periods of normal pregnanciesKathia Sakamoto 02 October 2003 (has links)
Estudo longitudinal, prospectivo, comparativo de avaliação dopplervelocimétrica das artérias uterinas direita e esquerda em 37 gestantes normais em três períodos da gestação, acompanhadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Análise da relação S/D, índice de pulsatilidade e índice de resistência, relação com o número de incisuras e com posição da placenta. Foi observada redução nos valores dos índices durante a gestação. A relação S/D AUTE com placenta a direita apresentou média superior. A incidência de incisura foi maior no período entre a 16ª e a 24ª semana de gestação. A análise da relação entre os índices dopplervelocimétricos e a presença de incisura não teve resultados significativos / Prospective, longitudinal, comparative study of Doppler evaluation of the right and left uterine arteries of 37 healthy women with singleton pregnancies, performed in three periods of pregnancy, at the Pre-Natal Care Unit HCFMUSP. S/D ratio, pulsatility index and resistance index, number of notches and placental position were analysed. A decrease in the indices was observed with advancing gestation. When placenta was on the right side, the left uterine artery S/D ratio showed increased mean values. The incidence of uterine notch was higher between the 16th and 24th week of gestation in both arteries. No correlation was found between the presence of uterine notch and the placental position
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"Estudo histopatológico comparativo de placentas oriundas de gestações com diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais" / Comparative histopathological study of placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow in the dopplervelocimetry of the umbilical arteriesCatia Cristine Chuba da Silva 22 March 2004 (has links)
Com o intuito de estudar a histopatologia da placenta na insuficiência grave desse órgão, foram selecionados preparados histológicos de 140 placentas oriundas de gestações com diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, acompanhadas no Setor de Avaliação da Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP, de 1992 a 2000. Para tal fim, foram revisadas as lâminas histológicas arquivadas na Divisão de Anatomia Patológica do HCFMUSP. Em etapa inicial, foi efetuado um estudo descritivo das lesões encontradas e relatadas, em freqüência, no grupo de DZ e no grupo de DR. Na segunda etapa, os casos foram discriminados em cinco grupos, segundo uma classificação etiopatogênica, para cotejá-los aos aspectos clínicos como: idade gestacional (IG) no nascimento, ocorrência de restrição do crescimento fetal (RCF), peso do recém-nascido (RN) e peso da placenta. Em complemento, os grupos constituídos foram relacionados à gravidade da insuficiência placentária, confrontando-se os grupos de DZ e DR.A análise histopatológica demonstrou que o infarto viloso foi o tipo de lesão isolada mais freqüente, e que o Grupo 2 (Lesões envolvendo patologia vascular uteroplacentária e dano em vilosidades secundárias), foi o grupo etiopatogênico mais freqüente na população geral. Não houve correlação dos achados histológicos com a IG no nascimento, RCF e peso do RN. Nas placentas gravemente insuficientes (DR), a proporção de infartos vilosos, trombose intervilosa e as lesões pertencentes ao grupo 3 (lesões envolvendo coagulação) foi significativamente maior do que nas de gravidade menor (DZ). O conhecimento mais profundo dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na insuficiência placentária, cujos reflexos se manifestam nos achados histopatológicos, são essenciais para a busca de novas alternativas para promover melhorias na condução desses casos, principalmente no que concerne à instituição de terapêutica específica e adequada. No presente trabalho ficou evidente a importância da presença de lesões envolvendo coagulação como marcadores de gravidade na insuficiência placentária. / Histological features of 140 placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow were selected for the study of placental histopathology in cases of severe failure of the organ. All the pregnancies were followed-up in the Fetal Surveillance Unit of the Department of Obstetrics - HC FMUSP, from 1992 to 2000. For this purpose, the review of the histological features archived in the Department of Pathology - HCFMUSP was performed. The first step of the process involved a descriptive study of the findings reported, in frequency, in the AEDVF and REDVF groups. In the following step, cases were separated into five groups, according to an etiopathogenic classification, for the purpose of comparing clinical aspects such as: gestational age at birth, occurrence of fetal growth restriction, newborn weight and placental weight.In addition, the correlation between those groups and the severity of placental insufficiency/failure was analyzed, and both groups of absent and reversed end-diastolic velocity flow were compared. The histopathological analysis showed that villous infarcts were the most frequent lesion found in the histological features, and Group 2 (lesions involving uteroplacental vascular pathology and secondary villous damage) was the most frequent etiopathogenic group in general population. No correlation was found between the histological findings and gestational age, fetal growth restriction and weight of the newborn. In those placentas in which severe failure was detected, the proportional rate of villous infarcts, intervillous thrombosis and lesions found in Group 3 (lesions involving coagulation) was significantly higher than in those with less severe failure (absent end-diastolic velocity flow). Further studies of the pathophysiological mechanisms of placental insufficiency which result in the histopathological findings are essential for improving the follow-up in those cases, principally when specific and appropriate therapy is considered. In this study, the importance of the presence of lesions presenting coagulation as markers of severity in the placental insufficiency is evident.
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Avaliação da extensão da oclusão arterial na isquemia crônica de membros inferiores: estudo comparativo da ecografia com Doppler colorido e da arteriografia / Assessment of the arterial occlusion extension in the lower extremity chronic ischemia: a comparative study of the duplex ultrasound and the arteriographyRonald José Ribeiro Fidelis 07 November 2006 (has links)
A arteriografia é um exame radiológico invasivo que permite ver as características da luz das artérias tronculares e de pequenos ramos musculares e colaterais, tornando possível constatar alterações parietais mínimas através da injeção intravascular de meio de contraste. Apesar do grande desenvolvimento tecnológico que experimentou nas últimas décadas, tem limitações para definir a extensão da obstrução e o leito arterial pósobstrução na Doença Arterial Oclusiva de Membros Inferiores (DAO). Alguns estudos já analisaram a arteriografia quanto à visibilização do leito distal em pacientes com DAO femoropoplítea, porém nenhum estudou a extensão do segmento ocluído no território aortoilíaco utilizando a arteriografia intra-operatória com injeção distal de contraste como teste padrão. Este estudo clínico, prospectivo, conduzido no Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi desenvolvido para avaliar a arteriografia pré-operatória em sua capacidade de detectar a real extensão das oclusões arteriais, e o leito arterial distal a estas. A Ecografia com Doppler colorido também foi avaliada nesses mesmos aspectos. A extensão da oclusão foi definida como sendo a distância entre o ponto de oclusão e o ponto de reenchimento (PR) da luz arterial, e o leito distal (LD) definido como o conjunto de todas as artérias que mantêm continuidade com este ponto de reenchimento. Todos os pacientes incluídos foram submetidos, em mesmo intervalo determinado de tempo, a uma Arteriografia com injeção de meio de contraste Proximal à obstrução (AP), uma Ecografia com Doppler colorido (Eco-Doppler) e ao padrão-ouro para diagnóstico do PR e LD, que é a Arteriografia com injeção de contraste Distal à obstrução (AD). Foram estudados 47 membros inferiores, de 33 pacientes. Trinta e quatro casos de doença aortoilíaca e 13 casos de doença arterial infrainguinal femoropoplítea. A AP detectou o verdadeiro PR em apenas 53,2% de toda a amostra, revelando uma reprodutibilidade ruim em relação à AD (k = 0,44, P < 0,001). Ao passo que o Eco-Doppler foi capaz de identificar o PR em 74,5% das vezes, revelando uma boa reprodutibilidade comparada ao teste padrão (k = 0,68, P < 0,001). Na visibilização do leito distal, a AP e o Eco-Doppler identificaram, respectivamente, 125 e 167 das 183 artérias vistas à AD. Esta diferença foi estatisticamente significativa (P = 0,001). Na análise da relação entre as variáveis estudadas e os resultados, o único fator significativamente associado com a discordância entre os métodos foi a localização anatômica da doença arterial. Com estes dados, concluí-se que a arteriografia préoperatória não identifica corretamente o PR e o LD em um número significativo de casos de DAO aortoilíaca. A Ecografia demonstrou neste estudo, uma concordância significativa com arteriografia intraoperatória, tanto na DAO aortoilíaca, quanto na femoropoplítea. / Arteriography is an invasive method of imaging the vascular system that allows assessment of the intraluminal characteristics of the arteries. It detects minimal arterial wall changes with intravascular injections of contrast agents. Dispite significant advances in lasts decades, some pitfalls remain in determining the extension of arterial occlusions and the run-off vessels in cases of arterial occlusive disease in the lower extremities (LEAOD). Some authors have already studied the extension of the disease, by arteriography, in patients with femoropopliteal disease; nevertheless, none of them has so far used the Intraoperative Distal Prebypass Arteriography (IDA) as the goldstandard in patients with disease in the aortoiliac territory. This study is a clinical, prospective trial, developed by the Division of Vascular Surgery at the University of Sao Paulo to analyse the pre-operative arteriography (POA) in its capacity of showing the true extension of the arterial occlusion and the run-off vessels in LEAOD. The Duplex Ultrasound Arterial Mapping (DUAM) was also tested in the same situations. Extension of the arterial occlusion was defined as the length between the point where the contrast agent leaves the main vessel, and the point where the contrast come back to it, in the arterial system, the later called Refilling Point (RP). Run-off was defined as the sum of the distal arteries continuous with the RP. All of the patients included in this study were subjected in a determined time interval to a POA, a DUAM and a IDA. Forty seven lower extremities were studied in 33 patients (34 with aortoiliac, and 13 with femoropopliteal disease). POA detected the true RP in 53% of the instances, with a bad reprodutibility of the gold-standard (k = 0,44, P > 0,001). The DUAM detected the RP 74,5%, with a good results reprodutibliity (k = 0,68, P < 0,001). In the assessment of run-off vessels POA and DUAM have detected, respectively, 125 and 167 of the 183 arteries showed in IDA. This disagreement between POA and DUAM was estastistically significant (P = 0,001). The only clinical characteristic associated with the results was the anatomical location of the arterial disease. We concluded that the POA does not identify the true RP and the run-off vessels in the aortoiliac LEAOD. The DUAM showed a good agreement with the IDA, and so it can be considered a good choice to assess the RP and the run-off in aortoiliac and femoropopliteal LEAOD.
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