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Pai, mãe e família : concepções de crianças pré-escolares / Family, father and mother : preschoolers conceptionsRamos, Patrícia C. Campos 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-09-17T18:42:25Z
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Previous issue date: 2008-10 / As relações estabelecidas entre genitores e crianças, particularmente as préescolares,
têm implicações significativas para o desenvolvimento dos indivíduos. Na família, se refletem mudanças sociais, enquanto também se alteram as concepções pessoais a seu respeito. Vem sendo destacada, na literatura, uma quantidade cada vez maior de mães com filhos pequenos que exercem ocupação remunerada; também são destacados o crescente envolvimento dos pais no dia-a-dia familiar e as implicações dessas posições para a rotina e o desenvolvimento da criança. Nas pesquisas, maior importância tem sido atribuída ao que é família e a quem faz parte dela, especialmente na opinião de participantes adultos. Porém, ainda é escasso e necessário o conhecimento da opinião das crianças, embora elas sejam reconhecidas como participantes ativas nas relações. Portanto esse trabalho teve como objetivo principal compreender as concepções de crianças préescolares a respeito de pai, mãe e família. Participaram do estudo 33 famílias com crianças de 3, 4 e 5 anos: 15 com ambos os genitores exercendo ocupação remunerada (Grupo A) e 18 com o pai exercendo tal ocupação e a mãe desempregada ou “do lar” (Grupo B). Os instrumentos utilizados foram: (a) entrevista semi estruturada com a criança: na primeira parte, com auxílio de um cenário contendo dois bonecos extraterrestres e uma espaçonave, cabia à criança explicar-lhes o que era e o que fazia um pai, uma mãe e uma família; na segunda parte, eram apresentadas pequenas histórias com aspectos desses conceitos, a fim de verificar a opinião da criança; e (b) questionário sócio demográfico respondido pelas mães, visando caracterizar os modos de vida e a rede social das famílias participantes. As informações oriundas de ambos os instrumentos auxiliaram na compreensão de
similaridades e diferenças entre os grupos e entre as idades das crianças. Entre os resultados encontrados, as crianças, principalmente do Grupo B, apresentaram maior
freqüência de verbalizações a respeito do pai, em seguida, sobre a mãe e, por último, sobre a família; crianças de 5 anos apresentaram algumas definições abstratas, enquanto crianças menores utilizaram expressões mais concretas. Sobre pai e mãe, elas demonstraram compreender mais o que fazem do que o que são; sobre a família, um conceito mais abstrato, as crianças de 3 anos apresentaram maior dificuldade e as de 5 anos (Grupo A) foram as que melhor a definiram, utilizando-se, principalmente, de sua composição por pessoas com relações biológicas, mas também com relações não biológicas. Quanto ao que uma família faz, as crianças identificaram o cumprimento (ou não) de suas funções, como: provedora, cuidadora, socializadora e afetiva, e também alguns hábitos, tendo sido destacada a função socializadora na promoção do contato social, especialmente entre crianças do Grupo B. Considerando a escassez de estudos com foco nas percepções das crianças a respeito da vida familiar contemporânea, este estudo pode contribuir para uma melhor compreensão de sua participação nessa dinâmica. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationships established between children, especially preschoolers, and their parents have significant implications on the development of the individual. The social changes are reflected in the family, whereas personal conceptions about the family also
change. The number of employed mothers, as well as of fathers who are becoming more involved in the family's routine, and the implications of these changes on the routine and on the child's development are being highlighted in updated literature. Researchers have been attributing greater importance to what is a family and who is considered part of it, mostly according to its adult participants. There is still little knowledge about the child's point of view although they are actively involved in family relationships. Considering that the child’s perception can lead to a better understanding of the contemporary family, this study aimed at understanding preschool children’s main concepts about father, mother and family. Thirty-three families and their 3 to 5 year-old children participated in this study. In 15 of them, both parents were employed (Group A), while in the other 18, mothers were either unemployed or home makers (Group B). Two instruments were used in the process: (a) a semi-structured interview was used in order to check what children thought about who father, mother and family were and what they did, with the help of a scenario of two alien dolls and a spaceship, and short stories; (b) a socio demographic questionnaire was also answered by the mothers, aiming to identify styles of life and the social network of the participating families. Information from both instruments helped understand the similarities and differences within the two groups as well as between the different age
groups. Findings showed that children, mainly from Group B, verbalized mostly about the father, then the mother and last about the family. Children under 5 gave abstract definitions while younger children used more concrete terms in their descriptions. In relation to the concepts of father and mother, children demonstrated better understanding about what they do than of who they are. While defining the family, a more abstract concept, 3 year olds had greater difficulty and the 5 year olds. Group A children were those that best defined family using, primarily, its composition of people with biological relations but also with non-biological relations. As to what a family does, children pointed its functions of providing, caring, socializing and promoting affection, along with some habits while highlighting its role in promoting social contact, especially among children from Group B. Considering the lack of studies with a focus on perceptions of children about the contemporary family life, this study may contribute to a better understanding of their participation in this dynamic.
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Relações de gênero em famílias heterossexuais de classe média da Cidade do Recife : sobre discursos e posicionamentosCURSINO, Rafaella Botelho 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Esta pesquisa teve como objetivo investigar, nas práticas discursivas de homens e mulheres de classe média da cidade do Recife, que vivem em união estável, com pelo menos um filho da anterior e/ou atual relação, os discursos e posicionamentos referentes à vida conjugal, à divisão das tarefas domésticas e ao cuidado com os filhos. Localiza-se no campo de estudos de gênero e família e apresenta como abordagem teórico-metodológica norteadora a Análise Crítica do Discurso, que tem como influências as ideias pós-estruturalistas. Ela privilegia o papel do Discurso em processos sociais mais amplos de legitimação e poder, objetivando identificar padrões de linguagem com práticas sociais com eles relacionadas. A revisão da literatura traz para o debate que a sociedade brasileira, especialmente as classes médias urbanas, tem vivenciado, nos últimos anos, um acelerado processo de transformações socioeconômicas e culturais. Dentre os variados fatores, destacam-se a modernização econômica do país, a sofisticação do mercado de consumo, da comunicação de massa, a influência do movimento feminista, a redução da família, o ideal individualista e igualitário, a ampliação da educação superior, entre outros. Esses fenômenos têm proporcionado mudanças nos padrões culturais e sociais de homens e mulheres, ressignificando as relações de gênero nas esferas pública e privada. As conquistas das mulheres acabaram por imprimir um novo perfil à família e às relações de gênero. Nesse sentido, a estrutura familiar tradicional, que associava a figura paterna ao único provedor e a mãe à responsável exclusiva pelas tarefas domésticas e cuidado com os filhos, encontra-se, hoje, passível de questionamentos e transformações. A partir desse panorama de redefinições nos modos de ser homem/pai e mulher/mãe, realizamos a presente pesquisa de abordagem qualitativa. Entrevistamos três homens e três mulheres com idades entre 28 e 37 anos, considerando a diversidade de arranjos conjugais, isto é, participantes pertencentes a três tipos de famílias advindas tanto de um primeiro casamento quanto configuradas como um recasamento. Para a sistematização das informações construídas com os participantes, realizamos: transcrição na íntegra das entrevistas; leituras flutuantes e identificação dos eixos norteadores e possíveis categorias. Destacaram-se como eixos: particularidades da vida conjugal contemporânea; vida doméstica cotidiana; e práticas de cuidado com os filhos. A análise dos discursos traz para reflexão que as mudanças nas relações de gênero na família contemporânea não vêm ocorrendo com a mesma frequência e intensidade nas famílias. Identificaram-se posicionamentos tradicionais e igualitários nas relações de gênero. No entanto, percebeu-se também que ambos os posicionamentos estiveram presentes em um mesmo casal, a depender do tema que estivesse sendo abordado.Todavia, não se pode ainda pressupor um modelo ideal e igualitário das relações de gênero na esfera privada. Os discursos dos participantes expressaram a convivência entre a permanência e as mudanças no posicionamento de homens e mulheres no casamento, co-existindo distintas práticas de gêneros nos arranjos conjugais
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Influência do sedentarismo e obesidade no diabetes mellitus gestacional / Influence of the sedentary lifestyle and obesity gestational diabetes mellitusPanigas, Tiago Facchini 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The gestational diabetes mellitus (GDM) has been presented as an important problem of public health, it has been the disease with highest incidence during pregnancy. The treatment includes changes in eating habits and increment of physical activity. The aim of this study was to analyze the influence of obesity and physical activity in pregnant women suffered from gestational diabetes mellitus. In epidemiological case-control study, were evaluated 23 pregnant women with gestational diabetes mellitus (GDMG) and 23 normoglycemic pregnant women (CG), and 17.4% were black (GDMG 21.7% and 13% CG), 13% smokers (GDMG 13% and 13% CG) and 39.1% nulliparous (GDMG 26.1% and 52.2% CG). The average age of the sample was 30.3 ± 5.4 years (GDMG 31.3 ± 4.7 and CG 29.2 ± 5.9 years) and body mass index was 30.6 ± 7.5 kg/m2 (GDMG 34.29 ± 7.70 and CG 27.02 ± 5.27 kg/m2). The women were selected from public maternities and public clinics in the city of Florianópolis, Santa Catarina. The level of physical activity in sport / exercise, transportation / mobility, housework, occupational, leisure and care for others, referring to the 20 first weeks of pregnancy, was quantified through the application of physical activity questionnaire for pregnant women (PAQPW) coming from the Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ). The fields related to housework (OR = 1.06, 95% CI: 1.02 to 1.11, p = 0.01) and the time devoted to watching television (OR = 1.07, 95% CI: 1 0.02 to 1, 14, p = 0.01), albeit with a significant statistical difference, in practice was deemed irrelevant by the negligible difference, as those related to physical activity, sport / exercise, occupational activities, caring for others, leisure, transportation and movement did not present significant association with risk of GDM. Only BMI above 30 kg/m2 increased substantially the risk of pregnant women to acquire GDM (OR = 6.86, 95% CI: 2.69 to 25.17, p = 0.01). The women in both groups had low physical activity level of sport / exercise (GDMG 21.7% and 30.4% active GC), and the level of inactivity in both groups was also high. / O diabetes mellitus gestacional apresenta-se como importante problema de saúde pública, sendo a doença de maior incidência durante a gestação. O tratamento inclui a mudança de hábitos alimentares e incremento da atividade física. O objetivo desse estudo foi analisar a influência da obesidade e da atividade física em gestantes acometidas de diabetes mellitus gestacional. Em estudo epidemiológico do tipo caso-controle, foram avaliadas 23 gestantes com diabetes mellitus gestacional (GDMG) e 23 gestantes normoglicêmicas (GC), sendo que 17,4% eram negras (GDMG 21,7% e GC 13%), 13% tabagistas (GDMG 13% e GC 13%) e 39,1% nulíparas (GDMG 26,1% e GC 52,2%). A média de idade da amostra foi de 30,3 ± 5,4 anos (GDMG 31,3 ± 4,7 e GC 29,2 ± 5,9 anos) e o índice de massa corporal foi de 30,6 ± 7,5 Kg/m2 (GDMG 34,29 ± 7,70 e GC 27,02 ± 5,27 Kg/m2). As gestantes foram selecionadas em maternidades públicas e postos de saúde da cidade de Florianópolis, Santa Catarina. O nível de atividade física de esporte/exercício, transporte/locomoção, tarefas domésticas, ocupacionais, lazer e cuidar de outras pessoas, referente às 20 primeiras semanas gestacionais, foi quantificado por meio da aplicação do Questionário de atividade física para gestantes (QAFG), oriundo do Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ). Os domínios relacionados às tarefas domésticas (OR=1,06; 95% IC; 1,02-1,11; p=0,01) e ao tempo destinado a assistir televisão (OR=1,07; 95% IC:1,02-1,14; p=0,01), embora com diferença estatisticamente significante, na prática foi considerada irrelevante pela desprezível diferença, assim como os relacionados à atividade física esporte/exercício, atividades ocupacionais, cuidar de outras pessoas, lazer e transporte e locomoção que não apresentaram associação estatisticamente significativa com o risco de DMG. Somente o IMC superior a 30 Kg/m2 aumentou consideravelmente o risco das gestantes de adquirir DMG (OR=6,86; 95% IC: 2,69-25,17; p=0,01). As gestantes de ambos os grupos apresentaram baixos nível a atividade física de esporte/exercício (GDMG 21,7% e GC 30,4% ativas), sendo que o nível de sedentarismo em ambos os grupos foi igualmente elevado.
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