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Pequena empresa e ambiente organizacional externo pela ótica das teorias da organização industrial e da visão baseada em recursos / Small business and the external organizational environment through the perspective of the theories of industrial organization and of the resource-based view

Bonassi, Fábio Ângelo 15 December 2014 (has links)
Este estudo tem por objetivos analisar as variáveis do Ambiente Organizacional Externo, à luz das Teorias da Organização Industrial e da Visão Baseada em Recursos, reconhecidas pelo dirigente como adequadas à administração estratégica da pequena empresa. As relações das Pequenas Empresas com o Ambiente Organizacional Externo (EOE) é menos investigada proporcionalmente do que os aspectos do dirigente e da estrutura dessas empresas. Não são encontrados portanto estudos sobre pequenas empresas industriais, de comércio e de serviços e suas relações com seu Ambiente Organizacional Externo principalmente no meio científico, com o enfoque dado nessa pesquisa. Por Ambiente Organizacional Externo compreende-se o entorno externo imediato da organização, composto por fatores como clientes, concorrentes, fornecedores, marcos legais, regulatórios e variáveis macroeconômicas. Esses fatores são abordados com diferentes enfoques pelas duas teorias de referência nessa pesquisa. A compreensão do EOE pode significar para as PE sobrevivência e competitividade tanto quanto as decisões internas do dirigente com respeito a custos e gestão de empregados. Para aprofundamento desses aspectos 154 pequenas empresas dos setores de indústria, comércio e serviços das regiões de São Carlos-SP e de Ribeirão Preto-SP, no Estado de São Paulo, foram objeto de levantamento de dados. A pesquisa é de natureza quantitativa, utilizando-se das 37 questões do instrumento \"Diagnóstico Empresarial\" do Programa ALI - Agente Local de Inovação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Constatou-se a não relevância para o dirigente dos fatores: da missão e da visão, do registro de informações e para a variável clientes. Já para os fatores gestão dos empregados e fornecedores os resultados da relevância para o dirigente não foram conclusivos. Para o fator exigências legais e marcos regulatórios constatou-se que há relevância para o dirigente. Os resultados apontam para necessidade de complementos qualitativos de investigação mas sinalizam que, para essa amostra, os dirigentes não \"percebem e não dão atenção\" a fatores muitas vezes julgados como essenciais para sobrevivência e competitividade das pequenas empresas, como clientes, fornecedores e registro de informações. / This study aims at analysing the variables of the External Organizational Environment (EOE) in the light of the Theory of the Industrial Organization and Theory of the Resource-Based View, acknowledged by the owner as suitable for the strategic administration of the small business (SB). The relations between Small Businesses and the External Organizational Environment is less investigated when comparing with the managers aspects and the businesses structure. Therefore, there are not studies, on small industrial, commerce or service businesses and their relations with the External Organizational Environment, and even less in the scientific field, that would focus on the issues the present research brings. For External Organizational Environment one understands the immediate external surroundings of the organization, composed by factors as customers, competitors, providers, legal and regulatory marks, macroeconomic variables These factors are approached with different foci by two the referential theories of this research. Understanding the External Organizational Environment can mean for the SB survival and competitivity as much as the internal decisions of the owner regarding costs and the management of collaborators. In order to deepen this perspectives, one took as the data base for this investigation 154 small businesses of industry, commerce and service sectors around the regions of São Carlos - SP and Ribeirão Preto - SP, in the State of São Paulo. The investigation is of quantitative nature, using the 37 questions of the instrument \"Business Diagnosis\" of the pro Programme ALI Local Agent of Innovation from Sebrae. It was confirmed the non relevance for the Owner of the practices of mission and of vision; it was confirmed the non relevance for the Owner of the practice of information registry; it was confirmed the non relevance for the Owner for the variable costumers. As for the factors management of collaborators and providers the relevance results for the Management were not conclusive; for the factor legal demands and regulatory marks it was found that there is relevance for the Owner. The results point to the necessity of qualitative complements of investigation. But they signal that, for this sample, the Owners do not notice and do not pay attention to factors many times considered as essential for the survival and the competitiveness of the small business, factors such as costumers, providers and registration of information.
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O SETOR ÁEREO CIVIL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DE DESEMPENHO DAS EMPRESAS NO PERÍODO DE 1995 A 2007

Rezende, Claudia Santos 23 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-02T21:42:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Santos Rezende.pdf: 1260219 bytes, checksum: c41d4540b825bd81735751d1dbe1d96d (MD5) Previous issue date: 2009-11-23 / This study seeks to discover which factors can explain the performance of companies in the airline industry, as well as the possible causes for differential performance in enterprises of this sector, since it is based the theory of resource-based view (RBV) and institutional theory , these theories related to the field of business strategy. To achieve this goal, we draw a history of commercial aviation in Brazil since its origin up to the year 2007 we will conduct a review of literature on the RBV, Institutional theory, competitive advantage and organizational performance. We work with secondary data supplied by ANAC, to period 1995 a 2007, which must be examined through a multilevel analysis, considering the factor analysis firm.(AU) / O presente trabalho busca descobrir quais fatores são capazes de explicar o desempenho das empresas do setor aéreo, bem como as possíveis causas para a diferenciação de desempenho nas empresas deste setor, tendo por fundamento a teoria da visão baseada em recursos (RBV) e a teoria Institucional, teorias estas relacionadas ao campo da estratégia empresarial. Para atingir esse objetivo, vamos traçar um histórico do setor de aviação comercial brasileira desde os seus primórdios até o ano de 2007, realizaremos uma revisão de literatura sobre a RBV, teoria Institucional, vantagem competitiva e desempenho organizacional. Trabalhamos com dados secundários fornecidos pela ANAC, referentes ao período de 1995 a 2007, os quais devem ser analisados à luz de uma análise multinível, considerando o fator firma na análise.(AU)
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Cultura corporativa e desempenho empresarial: uma anÃlise nas empresas estrangeiras listadas na NYSE / Corporate culture and corporate performance: an analysis on foreign companies listed on the NYSE

Paulo Henrique Nobre Parente 22 June 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Entende-se que as organizaÃÃes empresariais â presentes em um contexto caracterizado pelo efeito da globalizaÃÃo e o crescimento da diversidade das exigÃncias dos stakeholders â devem se utilizar de um conjunto de estratÃgias, implÃcitas e explÃcitas, para conquistar vantagem competitiva em relaÃÃo Ãs suas concorrentes (ACAR; ACAR, 2014). Uma dessas estratÃgias, segundo a Teoria da VisÃo Baseada em Recursos (VBR), refere-se à cultura corporativa, considerada como um recurso estratÃgico sustentÃvel, que permite à organizaÃÃo ganhos com vantagem competitiva, que, por sua vez, à refletido no seu desempenho empresarial (BARNEY, 1986; FLAMHOLTZ; RANDLE, 2012). Nesse contexto, esse estudo tem o objetivo de analisar a relaÃÃo entre a cultura corporativa e o desempenho das empresas estrangeiras listadas na NYSE. Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza predominantemente quantitativa, utilizando-se de procedimentos inerentes à tÃcnica de anÃlise de texto e aplicaÃÃo das ferramentas estatÃsticas AnÃlise de CorrespondÃncia (Anacor), Teste de MÃdia, AnÃlise de RegressÃo Linear MÃltipla com dados em painel, para tratamento dos dados que envolvem perÃodos intercalados de 2009 a 2013. O estudo se justifica na medida em que busca contribuir para a ampliaÃÃo da discussÃo da cultura corporativa e sua relaÃÃo com o desempenho empresarial. AlÃm disso, apresenta diferencial por discutir a tipologia cultural corporativa e o desempenho empresarial a partir de aspectos organizacionais e institucionais de uma amostra que reÃne 168 empresas estrangeiras listadas na NYSE. Em relaÃÃo à aplicaÃÃo do Teste de MÃdia, os resultados sugerem a existÃncia de diferenÃas das tipologias de cultura corporativa de controle e colaborativa em relaÃÃo à situaÃÃo de crise na firma e localizaÃÃo regional, respectivamente. Verificou-se, ainda, que a tipologia cultural corporativa colaborativa, competitiva e de controle mostraram-se diferentes entre mercados avanÃados e emergentes, apontando maior participaÃÃo dessas tipologias culturais em mercados de economia avanÃada. AlÃm disso, constatou-se que a cultura corporativa nÃo sofre fortes variaÃÃes ao longo do perÃodo analisado, corroborando com a literatura sobre o assunto. A partir da Anacor, observou-se que o desempenho empresarial apresenta associaÃÃo em relaÃÃo ao setor de atuaÃÃo, ao sistema jurÃdico/legal e ao continente. Em relaÃÃo à RegressÃo Linear MÃltipla com dados em painel, os resultados mostram que as tipologias de cultura corporativa colaborativa e competitiva parecem nÃo afetar o desempenho empresarial. Entretanto, as tipologias culturais corporativas de controle e criativa exercem influÃncia negativa no desempenho empresarial. Esses resultados permitiram aceitar somente a hipÃtese especÃfica de que a cultura corporativa de controle afeta negativamente o desempenho das empresas analisadas. Logo, conclui-se que, para a amostra considerada e as anÃlises desenvolvidas, o conjunto de tipologias culturais corporativas nÃo à capaz de influenciar o desempenho empresarial. Entretanto, pode-se concluir que a cultura corporativa de controle exerce, de fato, efeito negativo no desempenho empresarial. Nesse sentido, a hipÃtese geral do estudo (a cultura corporativa atua como determinÃstica no desempenho empresarial) foi rejeitada, uma vez que somente uma das tipologias culturais corporativas analisadas se mostrou a afetar o desempenho empresarial. Embora a VBR considere a cultura corporativa como um recurso estratÃgico sustentÃvel capaz de afetar o desempenho empresarial, os resultados da pesquisa, para a amostra e os mÃtodos empregados, nÃo indica essa relaÃÃo determinÃstica em sua totalidade. / It is understood that business organizations - present in a context characterized by the effect of globalization and the growing diversity of the demands of stakeholders - must use a set of strategies, implicit and explicit, to gain competitive advantage over their competitors ( ACAR, ACAR, 2014). One of those strategies, according to the Theory of Resource Based View (RBV), refers to the corporate culture, considered as a sustainable strategic asset that enables the organization gains competitive advantage, which in turn is reflected in their business performance (BARNEY, 1986; FLAMHOLTZ; RANDLE, 2012). In this context, this study aims to analyze the relationship between corporate culture and the performance of foreign companies listed on the NYSE. It is a descriptive research, predominantly quantitative, using procedures inherent in the text analysis technique and application of statistical tools Correspondence Analysis (Anacor), Average Test, Multiple Linear Regression Analysis with panel data, for data processing involving interspersed periods from 2009 to 2013. The study is justified insofar as it seeks to contribute to expanding the discussion of corporate culture and its relationship with business performance. In addition, it presents differential to discuss corporate cultural typology and business performance from organizational and institutional aspects of a sample which includes 168 foreign companies listed on the NYSE. Regarding the implementation of the Average Test, the results suggest the existence of differences in corporate culture types of control and collaboration in relation to the crisis situation in the firm and regional location, respectively. It was also found that collaborative corporate culture typology, competitive and control were different between advanced and emerging markets, indicating greater participation of these cultural types in advanced economy markets. In addition, it was found that the corporate culture does not suffer strong variations over the analyzed period, supporting the literature on the subject. From the Anacor, it was found that business performance has association in relation to the business sector, the juridical/legal system and the continent. Regarding the Multiple Linear Regression with panel data, the results show that the collaborative and competitive corporate culture typologies do not seem to affect business performance. However, corporate cultural typologies control and creative exert negative influence on business performance. These results allowed to accept only the specific hypothesis that the corporate culture of control negatively affects the performance of the companies analyzed. Therefore, it is concluded that, for the sample considered and developed analyzes, cultural corporate set of types is not able to influence the business performance. However, it can be concluded that the corporate culture exerts control, in fact, negative effect on business performance. In this sense, the general hypothesis of the study (corporate culture acts as deterministic in business performance) was rejected, since only one of the corporate cultural typologies proved to affect business performance. Although VBR considers the corporate culture as a sustainable strategic resource able to affect business performance, the results of the research, for the sample and the methods employed, does not indicate this deterministic relationship in its entirety.
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Pequena empresa e ambiente organizacional externo pela ótica das teorias da organização industrial e da visão baseada em recursos / Small business and the external organizational environment through the perspective of the theories of industrial organization and of the resource-based view

Fábio Ângelo Bonassi 15 December 2014 (has links)
Este estudo tem por objetivos analisar as variáveis do Ambiente Organizacional Externo, à luz das Teorias da Organização Industrial e da Visão Baseada em Recursos, reconhecidas pelo dirigente como adequadas à administração estratégica da pequena empresa. As relações das Pequenas Empresas com o Ambiente Organizacional Externo (EOE) é menos investigada proporcionalmente do que os aspectos do dirigente e da estrutura dessas empresas. Não são encontrados portanto estudos sobre pequenas empresas industriais, de comércio e de serviços e suas relações com seu Ambiente Organizacional Externo principalmente no meio científico, com o enfoque dado nessa pesquisa. Por Ambiente Organizacional Externo compreende-se o entorno externo imediato da organização, composto por fatores como clientes, concorrentes, fornecedores, marcos legais, regulatórios e variáveis macroeconômicas. Esses fatores são abordados com diferentes enfoques pelas duas teorias de referência nessa pesquisa. A compreensão do EOE pode significar para as PE sobrevivência e competitividade tanto quanto as decisões internas do dirigente com respeito a custos e gestão de empregados. Para aprofundamento desses aspectos 154 pequenas empresas dos setores de indústria, comércio e serviços das regiões de São Carlos-SP e de Ribeirão Preto-SP, no Estado de São Paulo, foram objeto de levantamento de dados. A pesquisa é de natureza quantitativa, utilizando-se das 37 questões do instrumento \"Diagnóstico Empresarial\" do Programa ALI - Agente Local de Inovação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Constatou-se a não relevância para o dirigente dos fatores: da missão e da visão, do registro de informações e para a variável clientes. Já para os fatores gestão dos empregados e fornecedores os resultados da relevância para o dirigente não foram conclusivos. Para o fator exigências legais e marcos regulatórios constatou-se que há relevância para o dirigente. Os resultados apontam para necessidade de complementos qualitativos de investigação mas sinalizam que, para essa amostra, os dirigentes não \"percebem e não dão atenção\" a fatores muitas vezes julgados como essenciais para sobrevivência e competitividade das pequenas empresas, como clientes, fornecedores e registro de informações. / This study aims at analysing the variables of the External Organizational Environment (EOE) in the light of the Theory of the Industrial Organization and Theory of the Resource-Based View, acknowledged by the owner as suitable for the strategic administration of the small business (SB). The relations between Small Businesses and the External Organizational Environment is less investigated when comparing with the managers aspects and the businesses structure. Therefore, there are not studies, on small industrial, commerce or service businesses and their relations with the External Organizational Environment, and even less in the scientific field, that would focus on the issues the present research brings. For External Organizational Environment one understands the immediate external surroundings of the organization, composed by factors as customers, competitors, providers, legal and regulatory marks, macroeconomic variables These factors are approached with different foci by two the referential theories of this research. Understanding the External Organizational Environment can mean for the SB survival and competitivity as much as the internal decisions of the owner regarding costs and the management of collaborators. In order to deepen this perspectives, one took as the data base for this investigation 154 small businesses of industry, commerce and service sectors around the regions of São Carlos - SP and Ribeirão Preto - SP, in the State of São Paulo. The investigation is of quantitative nature, using the 37 questions of the instrument \"Business Diagnosis\" of the pro Programme ALI Local Agent of Innovation from Sebrae. It was confirmed the non relevance for the Owner of the practices of mission and of vision; it was confirmed the non relevance for the Owner of the practice of information registry; it was confirmed the non relevance for the Owner for the variable costumers. As for the factors management of collaborators and providers the relevance results for the Management were not conclusive; for the factor legal demands and regulatory marks it was found that there is relevance for the Owner. The results point to the necessity of qualitative complements of investigation. But they signal that, for this sample, the Owners do not notice and do not pay attention to factors many times considered as essential for the survival and the competitiveness of the small business, factors such as costumers, providers and registration of information.
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ReputaÃÃo corporativa: constructos e implicaÃÃes para a criaÃÃo de valor / Corporate reputation: constructs and implications for value creation

Alan DiÃgenes GÃis 21 January 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A reputaÃÃo corporativa pode ser entendida pela reuniÃo das diversas perspectivas que os stakeholders possuem da empresa atribuindo-lhe a caracterÃstica de um recurso estratÃgico capaz de gerar visibilidade, credibilidade e valor para as organizaÃÃes que a possuem, com suporte na Teoria da SinalizaÃÃo e na VisÃo Baseada em Recursos. Por sua vez, a literatura (FOMBRUN; SHANLEY, 1990; DUNBAR; SCHWALBACH, 2000; ROBERTS; DOWLING, 2002; BRITO, 2005; SÃNCHEZ; SOTORRÃO, 2007; HORIUCHI, 2010; THOMAZ; BRITO, 2010; CARDOSO et al., 2013; TISCHER; HILDEBRANDT, 2013) versa que quanto maior for a reputaÃÃo corporativa, maior à a capacidade da empresa de criar valor aos seus acionistas e produzir desempenho superior em relaÃÃo aos seus concorrentes. Nesse contexto, o presente estudo tem o objetivo de investigar a relaÃÃo entre a reputaÃÃo corporativa e a criaÃÃo de valor nas empresas de capital aberto listadas na BM&FBovespa. Para tanto, considera-se que a reputaÃÃo corporativa à construÃda a partir da percepÃÃo do mercado (stakeholders), com base nos seguintes sinais emitidos pelas empresas: disclosure socioambiental, adoÃÃo de melhores prÃticas de governanÃa corporativa, inovaÃÃo, internacionalizaÃÃo e reputaÃÃo do diretor executivo (gestÃo) e do acionista majoritÃrio (controle). O estudo se justifica na medida em que busca contribuir para a ampliaÃÃo da discussÃo sobre a temÃtica reputaÃÃo corporativa. AlÃm disso, apresenta diferencial por discutir aspectos da construÃÃo da reputaÃÃo corporativa e os seus reflexos nas organizaÃÃes. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, utilizando-se o procedimento documental, no qual foram aplicados os testes estatÃsticos: AnÃlise Fatorial, Teste de CorrelaÃÃo, RegressÃo Linear MÃltipla e Teste de DiferenÃas entre MÃdias. Para a anÃlise dos sinais construtivos da reputaÃÃo corporativa foi analisado o perÃodo de 2010 a 2012, a reputaÃÃo corporativa se refere ao exercÃcio de 2012 e a criaÃÃo de valor leva em conta o exercÃcio de 2013. Por meio da AnÃlise Fatorial, foi construÃdo o fator reputaÃÃo corporativa composto pelos sinais: disclosure socioambiental, inovaÃÃo, internacionalizaÃÃo e reputaÃÃo do acionista majoritÃrio. O Teste de CorrelaÃÃo permitiu validar a reputaÃÃo corporativa por sinais (gerada pela AnÃlise Fatorial), pois apresentou relaÃÃo positiva e significante com a reputaÃÃo corporativa por rankings. Com a execuÃÃo da RegressÃo Linear MÃltipla, pode-se verificar que a reputaÃÃo corporativa por sinais influencia positivamente a criaÃÃo de valor (MVA e EVA); e, a reputaÃÃo corporativa por rankings està relacionada positivamente com a criaÃÃo de valor na perspectiva de mercado (MVA). AlÃm disso, verificou-se que a intangibilidade e a oportunidade de crescimento colaboram na criaÃÃo de valor (MVA e EVA) e o tamanho da empresa favorece a criaÃÃo de valor somente quando à analisado em conjunto com a reputaÃÃo corporativa por sinais. A realizaÃÃo do Teste de DiferenÃas entre MÃdias apontou que as empresas com reputaÃÃo corporativa criam maior valor aos acionistas considerando a perspectiva de mercado (MVA). Portanto, conclui-se que, considerando a amostra do estudo, a reputaÃÃo corporativa à um recurso estratÃgico gerado por meio de sinais emitidos ao mercado, conforme a Teoria da SinalizaÃÃo, que, quando percebidos pelos diversos stakeholders, reflete em vantagem competitiva, sendo capaz de influenciar na criaÃÃo de valor das empresas, de acordo com os preceitos da VisÃo Baseada em Recursos. / A reputaÃÃo corporativa pode ser entendida pela reuniÃo das diversas perspectivas que os stakeholders possuem da empresa atribuindo-lhe a caracterÃstica de um recurso estratÃgico capaz de gerar visibilidade, credibilidade e valor para as organizaÃÃes que a possuem, com suporte na Teoria da SinalizaÃÃo e na VisÃo Baseada em Recursos. Por sua vez, a literatura (FOMBRUN; SHANLEY, 1990; DUNBAR; SCHWALBACH, 2000; ROBERTS; DOWLING, 2002; BRITO, 2005; SÃNCHEZ; SOTORRÃO, 2007; HORIUCHI, 2010; THOMAZ; BRITO, 2010; CARDOSO et al., 2013; TISCHER; HILDEBRANDT, 2013) versa que quanto maior for a reputaÃÃo corporativa, maior à a capacidade da empresa de criar valor aos seus acionistas e produzir desempenho superior em relaÃÃo aos seus concorrentes. Nesse contexto, o presente estudo tem o objetivo de investigar a relaÃÃo entre a reputaÃÃo corporativa e a criaÃÃo de valor nas empresas de capital aberto listadas na BM&FBovespa. Para tanto, considera-se que a reputaÃÃo corporativa à construÃda a partir da percepÃÃo do mercado (stakeholders), com base nos seguintes sinais emitidos pelas empresas: disclosure socioambiental, adoÃÃo de melhores prÃticas de governanÃa corporativa, inovaÃÃo, internacionalizaÃÃo e reputaÃÃo do diretor executivo (gestÃo) e do acionista majoritÃrio (controle). O estudo se justifica na medida em que busca contribuir para a ampliaÃÃo da discussÃo sobre a temÃtica reputaÃÃo corporativa. AlÃm disso, apresenta diferencial por discutir aspectos da construÃÃo da reputaÃÃo corporativa e os seus reflexos nas organizaÃÃes. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, utilizando-se o procedimento documental, no qual foram aplicados os testes estatÃsticos: AnÃlise Fatorial, Teste de CorrelaÃÃo, RegressÃo Linear MÃltipla e Teste de DiferenÃas entre MÃdias. Para a anÃlise dos sinais construtivos da reputaÃÃo corporativa foi analisado o perÃodo de 2010 a 2012, a reputaÃÃo corporativa se refere ao exercÃcio de 2012 e a criaÃÃo de valor leva em conta o exercÃcio de 2013. Por meio da AnÃlise Fatorial, foi construÃdo o fator reputaÃÃo corporativa composto pelos sinais: disclosure socioambiental, inovaÃÃo, internacionalizaÃÃo e reputaÃÃo do acionista majoritÃrio. O Teste de CorrelaÃÃo permitiu validar a reputaÃÃo corporativa por sinais (gerada pela AnÃlise Fatorial), pois apresentou relaÃÃo positiva e significante com a reputaÃÃo corporativa por rankings. Com a execuÃÃo da RegressÃo Linear MÃltipla, pode-se verificar que a reputaÃÃo corporativa por sinais influencia positivamente a criaÃÃo de valor (MVA e EVA); e, a reputaÃÃo corporativa por rankings està relacionada positivamente com a criaÃÃo de valor na perspectiva de mercado (MVA). AlÃm disso, verificou-se que a intangibilidade e a oportunidade de crescimento colaboram na criaÃÃo de valor (MVA e EVA) e o tamanho da empresa favorece a criaÃÃo de valor somente quando à analisado em conjunto com a reputaÃÃo corporativa por sinais. A realizaÃÃo do Teste de DiferenÃas entre MÃdias apontou que as empresas com reputaÃÃo corporativa criam maior valor aos acionistas considerando a perspectiva de mercado (MVA). Portanto, conclui-se que, considerando a amostra do estudo, a reputaÃÃo corporativa à um recurso estratÃgico gerado por meio de sinais emitidos ao mercado, conforme a Teoria da SinalizaÃÃo, que, quando percebidos pelos diversos stakeholders, reflete em vantagem competitiva, sendo capaz de influenciar na criaÃÃo de valor das empresas, de acordo com os preceitos da VisÃo Baseada em Recursos.
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Vantagem Competitiva em Faculdades Particulares Análise de Três Casos de Sucesso em Cursos de Administração

Sampaio Diniz, George January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1593_1.pdf: 79999 bytes, checksum: 597e44da3781d6d573d08dbd86db524b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O estudo tem por objetivo analisar o conceito de vantagem competitiva sustentável, baseado na teoria de RBV (Resource Based View), contemplando o rent acadêmico como um fator de medida do retorno conquistado acima da média do mercado das instituições de ensino superior pesquisadas. Dessa forma, a pesquisa fundamentou-se num estudo multicasos realizado nos cursos de Administração da Faculdade Ruy Barbosa (Bahia), da Escola Superior de Propaganda e Marketing e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (estas últimas instituições do Rio de Janeiro). A metodologia aplicada incluiu entrevistas semi-estruturadas. Participaram das seções de entrevistas o diretor acadêmico, o coordenador do curso de Administração, professores e alunos concluintes. A metodologia adotada para a coleta e análise de dados foi qualitativa e exploratória, pelo fato de as investigações realizadas terem como objeto principal de estudo buscar o entendimento de interesses subjacentes. As ações estratégicas utilizadas para conquistar o diferencial competitivo exigem que os ativos das instituições sejam altamente específicos. Vale destacar que o recurso sozinho não torna a empresa competitiva. As instituições analisadas mostram que, para se tornarem competitivas, investiram no desenvolvimento de recursos internos que, quando reunidos de forma integrada, passaram a ser heterogêneos e difíceis de imitar, criando, dessa forma, os limites de competição ex ante e ex post, ambos capazes de manter o posicionamento competitivo e impedir a corrosão da competitividade da instituição

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