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Redes organizacionais : terminais de contêineresRocha, João Luiz Hollanda da 31 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-31 / O porto de Santos é um dos maiores da América Latina e quaisquer alterações estruturais nas redes organizacionais dos terminais refletem em todos os outros portos brasileiros, e até mesmo nos da América Latina, dada a sua importância. O porto de Santos passou por diversos estágios: o monopólio privado, o monopólio público e, por último, a operação entregue à iniciativa privada de forma concorrencial. A presente dissertação procurou analisar os terminais de contêineres durante sua evolução e desenvolvimento no porto de Santos desde a criação do primeiro terminal até os estudos e projetos dos novos terminais. Tal análise serve para determinar as redes organizacionais e o dinamismo dessas redes nos momentos pesquisados. Inicialmente para o estudo, traçou-se a evolução internacionalmente dos portos durante o processo de globalização e as mudanças ocorridas no transporte marítimo no mundo; posteriormente houve a análise do desenvolvimento e evolução do porto de Santos, de forma a buscar-se a caracterização dos terminais de contêineres nas diversas fases dessa evolução. Com a lei de modernização dos portos no Brasil, teve-se um divisor claro de cenários, passando novos atores e organizações a fazer parte desse contexto, bem como a dinamizar as redes organizacionais de relacionamento e, ainda, a modificar tais relações, principalmente com o afastamento do setor público da operação propriamente dita, deixando, com isto, para a iniciativa privada a gestão dos terminais especializados de contêineres. Procura-se analisar tais dinâmicas através das teorias sociais; em particular, as que estudam as redes sociais e organizacionais. Conclui-se o estudo do fenômeno com uma análise de redes, empregando-se uma ferramenta de rede social, o programa NodeXL que utiliza o Microsoft Excel para produzir e visualizar os padrões e associações dessas redes - o que dificilmente seria possível através de qualquer outro meio - além de fornecer uma série de métricas. Para tanto, também, fez-se necessário uma pesquisa de campo englobando os clusters do setor para o desenho dos diversos cenários e constituição das redes de relacionamento.
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Instituições e custos de transação no sistema portuário baiano: o caso tecon salvadorSouza Junior, Antonio Carlos de Andrade Silva e January 2008 (has links)
p. 1 - 151 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-24T18:06:03Z
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Previous issue date: 2008 / O Comércio exterior da Bahia cresceu substancialmente provocando uma demanda crescente
por serviços portuários. O Porto de Salvador é responsável por uma parte significativa do movimento
de cargas gerado pelo desenvolvimento econômico do estado e voltado para o comércio
exterior. Nos últimos anos, o TECONSV - TECON Salvador S/A, único terminal especializado
em contêineres do estado, operado por um agente privado desde 2000, tem movimentado
basicamente cargas baianas sem atrair cargas de outros estados vizinhos. Adicionalmente,
cargas baianas conteinerizadas têm sido exportadas ou importadas por outros portos
brasileiros, principalmente pelos portos de Santos, Vitória, Sepetiba. São Francisco do Sul,
Suape e Pecem. A presente dissertação é um estudo de caso com abordagem qualitativa e tem
como objetivo identificar as razões que explicam a perda de carga do TECONSV para outros
portos e sua falta de capacidade de atrair cargas de outros estados. Para responder a esta pergunta
central foi utilizado o aparato teórico da Nova Economia Institucional na identificação
de custos de transação, pois estes estão normalmente presentes pela especificidade dos ativos
típicos nesse tipo de ambiente. Entrevistas com os principais agentes econômicos envolvidos
na movimentação de contêineres pelo Porto de Salvador forneceram informações necessárias
para a identificação dos principais custos de transação. Uma revisão bibliográfica sobre desempenho
de terminais de contêineres foi também utilizada para responder a questão central.
Para a avaliação do desempenho do TECONSV, utilizou-se a análise dos indicadores de desempenho
portuário publicados pela ANTAQ em conjunto com outros indicadores identificados
como críticos neste tipo de operação. Os resultados foram comparados com os dados dos
principais terminais competidores que possuem dados publicados pela ANTAQ.
O estudo mostrou que ambiente portuário de cargas conteinerizadas apresenta custos de transação
significativos que afetam o seu desempenho e que foram agrupados em quatro categorias:
inadequações contratuais, lentidão nos processos decisórios, comunicação ineficiente, excesso
de burocracia e falhas de ação reguladora. Os custos de transação são reflexos da estrutura
de governança adotada na administração e fiscalização do sistema portuário brasileiro
que se iniciou com a Lei 8630/93. Essa estrutura é afetada pelas interferências políticas nos
processos reguladores e decisórios. Apesar disso, a análise do desempenho do terminal mostra
que seus preços e tempos de espera são inferiores à média do conjunto de terminais analisados,
mesmo com pranchas e consignações médias inferiores à média do conjunto e das restrições
físicas de área, calado e acesso rodoviário. Conclui-se que a perda de carga não é justificada
pelos indicadores de desempenho, mas que o terminal encontra-se com sua capacidade
esgotada e, portanto, impedido de atrair cargas de outros estados. A perda de carga, contudo,
não se deve somente às restrições apresentadas nas características físicas mais importantes do
terminal ou ao seu gerenciamento. A perda de carga é também explicada por razões ligadas ao
cruzamento de hinterlândias, existência e freqüência de rotas, questões comerciais, tributação,
metodologias de cômputo das exportações e importações do Ministério da Indústria e Comércio
Exterior que se somam aos custos de transação identificados. / Salvador
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