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Biocompatibilidade dos cimentos Sealer 26 e óxido de zinco e eugenol protegidos ou não com dois diferentes tipos de própolis: análise em tecido subcutâneo de ratos / Sealer 26 and zinc-oxide-eugenol sealer biocompatibility either sheltered or not with two different sorts of propolis: rat subcutaneous tissue analyzesMoraes, Fernanda Gomes de 06 October 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a intensidade das reações inflamatórias do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, ao implante dos cimentos Sealer 26 e óxido de zinco e eugenol protegidos ou não com 2 diferentes tipos de própolis. Foram utilizados 39 ratos, nos quais, após anestesia geral e tricotomia da região dorsal foram realizadas duas incisões longitudinais. Após divulsão do tecido subcutâneo , foram implantados 3 tubos de polietileno, sendo 2 na região anterior 1 na região posterior, com uma distância de 5 cm entre eles. Cinquenta e quatro tubos foram preenchidos com cimento de óxido de zinco e eugenol consistente. Desses 54 tubos, 36 sofreram aplicação de própolis em suas extremidades recobrindo a área do cimento. Em 18, foi aplicada a própolis BRP1 e nos restantes a própolis MAR.Os demais tubos não sofreram tratamento nas extremidades. Outros 54 tubos foram preenchidos com Sealer 26, também consistente. Identicamente aos do grupo anterior, 36 deles tiveram as extremidades recobertas com própolis sendo metade com a própolis BRP1 e a outra com a própolis MAR. Os outros 18 não receberam aplicação da própolis. Os períodos experimentais foram de 7, 30 e 60 dias com 13 animais em cada período, sendo 12 com 3 tubos com os materiaisexperimentais e um que foi usado como controle, a que recebeu 4 tubos, 2 com guta-percha e 2 vazios. Após a morte dos animais, preparo das peças e obtenção dos cortes foram analisados os eventos microscópicos estipulando escores a cadasituação apresentada. A aplicação das própolis recobrindo os cimentos não alterou o comportamento dos mesmos, a própolis tipo MAR mostrou resultados mais favoráveis do que a BRP1, porém, sem diferença estatística significante entre elas, o óxido de zinco e eugenol apresentou melhor comportamento biológico do que o Sealer 26. Os cimentos quando permaneceram nos tubos comportaram se melhor do que quando extravasados. / This research aims to evaluate the intensity of inflammatory reaction in conjunctive subcutaneous tissue of rats to the sealer 26 and zinc-oxide-eugenol either sheltered or not with two different sorts of propolis. Two incisions were performed in 39 rats after anesthesia and trichotomy of the dorsal region. Three polyethylene tubes were implanted within five centimeters from each other. Fifty-four tubes were filled with zinc-oxide-eugenol sealer consistently. Thirty-six out of these fifty-four tubes were also spread with propolis in their borders sheltering the sealer area. The BRP1 propolis was sheltered in eighteen of them and MAR propolis was spread on the remaining tubes. The other tubes were not spread on their borders. Other fifty-four tubes were also filled with Sealer 26 consistently. Like the other group, thirty-six tubes were covered with propolis in their borders where half BRP1 propolis was used and the remaining tubes were covered with MAR propolis. The other eighteen tubes were not spread on their borders. The experimental periods were 7, 30 and 60 days with thirteen animals in each period which twelve animals had three tubes with experimental materials and one animal had four tubes which two tubes were filled with gutta-percha and two empty tubes considered as a control group. After the animals\' death, biopsy was performed removing the tubes. The tissues were prepared histologically and after obtaining the cut off, these were analyzed to the microscopic events specifying score. The application of propolis covering the sealers did not change their behavior. MAR propolis showed better results than the BRP1 propolis, notwithstanding they showed no statistic significant difference. Zinc-oxide-eugenol showed a better biologic behavior than Sealer 26. Both sealers behaved better when kept in the tubes than then they spilled out.
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Biocompatibilidade dos cimentos Sealer 26 e óxido de zinco e eugenol protegidos ou não com dois diferentes tipos de própolis: análise em tecido subcutâneo de ratos / Sealer 26 and zinc-oxide-eugenol sealer biocompatibility either sheltered or not with two different sorts of propolis: rat subcutaneous tissue analyzesFernanda Gomes de Moraes 06 October 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a intensidade das reações inflamatórias do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, ao implante dos cimentos Sealer 26 e óxido de zinco e eugenol protegidos ou não com 2 diferentes tipos de própolis. Foram utilizados 39 ratos, nos quais, após anestesia geral e tricotomia da região dorsal foram realizadas duas incisões longitudinais. Após divulsão do tecido subcutâneo , foram implantados 3 tubos de polietileno, sendo 2 na região anterior 1 na região posterior, com uma distância de 5 cm entre eles. Cinquenta e quatro tubos foram preenchidos com cimento de óxido de zinco e eugenol consistente. Desses 54 tubos, 36 sofreram aplicação de própolis em suas extremidades recobrindo a área do cimento. Em 18, foi aplicada a própolis BRP1 e nos restantes a própolis MAR.Os demais tubos não sofreram tratamento nas extremidades. Outros 54 tubos foram preenchidos com Sealer 26, também consistente. Identicamente aos do grupo anterior, 36 deles tiveram as extremidades recobertas com própolis sendo metade com a própolis BRP1 e a outra com a própolis MAR. Os outros 18 não receberam aplicação da própolis. Os períodos experimentais foram de 7, 30 e 60 dias com 13 animais em cada período, sendo 12 com 3 tubos com os materiaisexperimentais e um que foi usado como controle, a que recebeu 4 tubos, 2 com guta-percha e 2 vazios. Após a morte dos animais, preparo das peças e obtenção dos cortes foram analisados os eventos microscópicos estipulando escores a cadasituação apresentada. A aplicação das própolis recobrindo os cimentos não alterou o comportamento dos mesmos, a própolis tipo MAR mostrou resultados mais favoráveis do que a BRP1, porém, sem diferença estatística significante entre elas, o óxido de zinco e eugenol apresentou melhor comportamento biológico do que o Sealer 26. Os cimentos quando permaneceram nos tubos comportaram se melhor do que quando extravasados. / This research aims to evaluate the intensity of inflammatory reaction in conjunctive subcutaneous tissue of rats to the sealer 26 and zinc-oxide-eugenol either sheltered or not with two different sorts of propolis. Two incisions were performed in 39 rats after anesthesia and trichotomy of the dorsal region. Three polyethylene tubes were implanted within five centimeters from each other. Fifty-four tubes were filled with zinc-oxide-eugenol sealer consistently. Thirty-six out of these fifty-four tubes were also spread with propolis in their borders sheltering the sealer area. The BRP1 propolis was sheltered in eighteen of them and MAR propolis was spread on the remaining tubes. The other tubes were not spread on their borders. Other fifty-four tubes were also filled with Sealer 26 consistently. Like the other group, thirty-six tubes were covered with propolis in their borders where half BRP1 propolis was used and the remaining tubes were covered with MAR propolis. The other eighteen tubes were not spread on their borders. The experimental periods were 7, 30 and 60 days with thirteen animals in each period which twelve animals had three tubes with experimental materials and one animal had four tubes which two tubes were filled with gutta-percha and two empty tubes considered as a control group. After the animals\' death, biopsy was performed removing the tubes. The tissues were prepared histologically and after obtaining the cut off, these were analyzed to the microscopic events specifying score. The application of propolis covering the sealers did not change their behavior. MAR propolis showed better results than the BRP1 propolis, notwithstanding they showed no statistic significant difference. Zinc-oxide-eugenol showed a better biologic behavior than Sealer 26. Both sealers behaved better when kept in the tubes than then they spilled out.
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Caracterização e avaliação in-vitro de biovidro experimental em microparticulas para o tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical / Characterization and In-vitro evaluation of an experimental Microparticulate Bioglass for treatment of cervical dentinalAcevedo, Luisa Fernanda Alegria 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O biovidro tem-se mostrado com um material que por sua bioatividade com organismo pode ser utilizado em diferentes condições clinicas, como é a hipersensibilidade dentinária cervical (HDSC). Os objetivos deste trabalho foram caracterizar as propriedades físicas, químicas, biológicas e redução da
permeabilidade dentinária in vitro, de biovidros experimentais em micropartículas. Os biovidro com formulação 2Na2O.1CaO.3SiO2- 6%P2O5 (Bv1) e suas diferentes composições, 2Na2O.1CaO.3SiO2- 6%P2O5- K2CO3 (Bv2); 2Na2O.1CaO.3SiO2-6%P2O5-SrO (Bv3), sintetizados pelo método de fusão. Os biovidro comerciais 45S5® (Bv4) e o Biosilicato®(Bv5) foram usados como controle. Todos os biovidros foram caraterizados em microscopia eletrônica de varredura por efeito de campo,
espectrofotometria no infravermelho com transformação de Fourier, difração de raio X e espectroscopia de micro-Raman para confirmar sua composição química, a cristalinidade e formato das micropartículas. Nos testes biológicos em cultura de células com fibroblastos 3T3; os biovidros foram colocados em contato com o meio de cultura em 3 concentrações (100, 10 e 1 mg/mL) e foi usado o sobrenadante
como meio de cultura nas placas de 96 poços, avaliou se a proliferação celular em presença dos matérias. O efeito antimicrobiano foi avaliado com as amostras dos patógenos Staphylococcus aureus ATCC® 25923, Escherichia coli ATCC® 25922, Pseudomona aeruginosa ATCC 27853. Foi realizado o teste de microdiluição e avaliou-se a concentração inibitória mínima (CIB) e concentração bactericida mínima (CBM). Na redução da permeabilidade dentinária foi usado dentina bovina. Foi avaliada a permeabilidade mínima, permeabilidade máxima (após aplicação EDTA 24%) e permeabilidade final (após aplicação do materiais). As amostras foram armazenadas em estufa (37ºC) em placas de 24 poços com saliva artificial, sendo submetidas ou não à escovação simulada. Os testes mostraram que todos os
materiais presentavam características compatíveis com o biovidro. Na cultura celular houve uma aumento na proliferação, com uma diferencia significativa (P<0,0001) entre os grupos Bv1–10 e 1 mg/mL, Bv4 – 10 mg/mL e Bv5 – 1 mg/mL. Os biovidro Bv3 apresentou efeito antimicrobiano, no entanto não foi estatisticamente significativo comparado ao controle positivo (clorexidina 0,12%). Todos os materiais
conseguiram reduzir a porcentagem de permeabilidade dentinária (diferença significativa) considerando os fatores grupo (biovidros) e tratamento (com e sem escovação simulada). Conclui-se que os biovidros não foram citotóxicos em baixas concentrações, não apresentaram grande potencial antimicrobiano. Os biovidros apresentaram redução da permeabilidade dentinária. / Bioglass has been shown as a bioactive material, in contact with human body. It can be used in several clinical dental conditions, such as cervical dentine hypersensitivity (CDHS). The objectives of this present study were to characterize the physical, chemical, biological behavior and dentin permeability reduction. The bioglass powder formulation: 2Na2O.1CaO.3SiO2- 6% P2O5 (BV1) and their different compositions,
2Na2O.1CaO.3SiO2- 6% P2O5- K2CO3 (BV2); 2Na2O.1CaO.3SiO2- 6% P2O5-SrO (Bv3) were synthesized by the melt method. Commercial bioglass 45S5® (BV4) and Biosilicate® (BV5) were used as controls positive. All bioactive glasses were characterized by scanning electron microscopy by field effect, infrared spectroscopy with Fourier transform, X-ray diffraction and spectroscopy micro-Raman to confirm
the crystallinity and microstructure and chemical composition. Biocompatibility test: cell culture (3T3 fibroblasts); the bioactive glasses were placed in culture medium in three concentrations (100, 10 and 1 mg/mL) and the supernatant was used to evaluate cell proliferation. The antimicrobial effect was evaluated with Staphylococcus aureus (ATCC® 25923), Escherichia coli (ATCC® 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) were tested by microdilution, minimum inhibitory concentration (CIB) and minimum bactericidal concentration (MBC). The dentin permeability reduction was evaluated on bovine dentine in 3 stages: minimum permeability, maximum permeability (after EDTA 24%) and permeability final (after
biomaterial). The samples were stored in 24-well plates (37.5oC) in artificial saliva with and no simulated brushing. The results showed all biomaterials had similar bioglass characteristics. In cell culture there was an increase in proliferation (significant difference between the Bv1-10 groups and 1 mg / ml, BV4 - 10 mg / ml and BV5 - 1 mg / ml. The bioglass Bv3 presented antimicrobial effect not statistically significant compare to the positive control (0.12% chlorhexidine). All biomaterials were promoted dentin permeability reduction, however there was a significant difference considering the group factors (bioactive glasses) and treatment (with and without brushing simulated). Considering the results it can be conclude that bioactive
glasses were not cytotoxic; not show a broad spectrum antimicrobial however should be carried out other methodologies, all experimental bioglasses show dentin permeability reduction.
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INDUÇÃO DE CITOTOXICIDADE, ESTRESSE OXIDATIVO E GENOTOXICIDADE POR PASTAS OBTURADORAS PARA DENTES DECÍDUOS / INDUCTION OF CYTOTOXICITY, OXIDATIVE STRESS, AND GENOTOXICITY BY ROOT FILLING PASTES USED IN PRIMARY TEETHPires, Carine Weber 05 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In addition to chemical mechanical preparation, pulp therapy for primary teeth requires a root canal filling that is able to maintain the antimicrobial activity to sanitize the root canal. Since the materials are in close contact with the dental tissues, it is essential to perform biocompatibility testing to certify the safety of these products for clinical application. The aim of this study was to evaluate the cytotoxicity, oxidative stress, and genotoxicity in vitro of four iodoform pastes, three calcium hydroxide pastes, and their main components. Peripheral blood mononuclear cells and DNA from calf thymus were exposed to extracts of these products. Cytotoxicity was assessed with an MTT assay. The generation of reactive oxygen species (ROS) was evaluated by a DCFH-DA assay, and lipid peroxidation was evaluated by a TBARS assay. The genotoxicity was evaluated using alkaline comet assay and GEMO assay. All tests were performed at 24 and 72 h, except for GEMO. After Kolmogorov Smirnov test, the results were analyzed by Kruskal Wallis and Dunn s test, ANOVA, and Dunnett s test (p<0.05). In the MTT assay, the chlorhexidine, Maxitrol®, neomycin sulfate + bacitracin pastes, and their components (chlorhexidine, propylene glycol, and camphorated parachlorophenol) decreased cell viability after 24 h. After 72 h, no change was observed in cell viability and lipid peroxidation for any of the groups. Lipid peroxidation was observed with exposure to calcium hydroxide pastes, calcium hydroxide, and iodoform after 24 h. Exposure to chlorhexidine, Guedes-Pinto, calcium hydroxide pastes, chlorhexidine, neomycin sulfate + bacitracin, camphorated parachlorophenol, iodoform, and calcium hydroxide resulted in an increase in ROS after 24 h, whereas propylene glycol, iodoform pastes, and their components (except for iodoform alone), increased the ROS after 72 h. In the comet assay, damaged DNA was not present with exposure to iodoform pastes for both times. However, in the GEMO assay, the chlorhexidine paste showed genotoxic effects. Calcium hydroxide paste and calcium hydroxide caused DNA damage in both tests. Thus, the pastes and components varied in their ability to induce cytotoxicity, genotoxicity, and oxidative stress. In general, the Guedes-Pinto, Maxitrol®, and neomycin sulfate + bacitracin pastes exhibited better biocompatibility in vitro. / A terapia pulpar em dentes decíduos requer como complemento ao preparo químico-mecânico, pastas obturadoras capazes de manter o poder antimicrobiano, ajudando na sanificação do canal radicular. Por estabelecerem íntimo contato com os tecidos dentários, é imprescindível a realização de testes de biocompatibilidade que atestem a segurança desses produtos para aplicação clínica. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de quatro pastas iodoformadas, três pastas de hidróxido de cálcio, e seus principais componentes, em causar citotoxicidade, estresse oxidativo e genotoxicidade in vitro. Células mononucleares de sangue periférico e DNA purificado de timo de bezerro (teste GEMO) foram expostos a extratos desses produtos. O ensaio MTT avaliou a citotoxicidade. A geração de espécies reativas de oxigênio foi avaliada pelo teste DCFH-DA, e a peroxidação lipídica pelo ensaio TBARS. A genotoxicidade foi avaliada pelo Ensaio Cometa Alcalino e GEMO. Todos os testes foram realizados em 24 e 72 horas, exceto o GEMO. Após teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, os resultados foram analisados por Kruskal-Wallis e Dunn, ANOVA e Dunnet, com p<0,05. No MTT, as pastas Clorexidina, Maxitrol®, Sulfato de Neomicina+Bacitracina, os componentes clorexidina, PMCC e o propilenoglicol diminuiram a viabilidade celular em 24h. Em 72h, nenhum produto provocou diminuição da viabilidade celular e lipoperoxidação. A lipoperoxidação foi causada por pastas de hidróxido de cálcio, o hidróxido de cálcio e o iodofórmio em 24h. O aumento das ERO foi provocado pelas pastas Clorexidina, Guedes-Pinto, e pastas de hidróxido de cálcio,além dos produtos clorexidina, Sulfato de Neomicina+Bacitracina, PMCC, iodofórmio e hidróxido de cálcio em 24h, e pelo propilenoglicol, pastas iodoformadas e seus componentes, com exceção do iodofórmio, em 72h. No ensaio cometa, nenhuma pasta iodoformada danificou o DNA em ambos os tempos experimentais. Enquanto no GEMO, a pasta clorexidina mostrou efeito genotóxico. As pastas à base de hidróxido de cálcio e o hidróxido de cálcio causaram danos ao DNA nos dois ensaios. Concluiu-se que as pastas e componentes avaliados variaram quanto à capacidade de indução de citotoxicidade, extresse oxidativo e genotoxicidade. As pastas Guedes-Pinto, Maxitrol® e Sulfato de Neomicina+Bacitracina apresentaram melhor desempenho quanto à biocompatibilidade in vitro.
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Análise in vitro de um dispositivo polimérico como alternativa para o uso de antimicrobiano sistêmico em Odontologia / In vitro analysis of a polymeric device as an alternative for systemic antibiotics in DentistryCarnaval, Talita Girio 15 December 2015 (has links)
A administração indiscriminada de antimicrobianos sistêmicos tem como principais efeitos indesejáveis a seleção antimicrobiana, hipersensibilidade, comprometimento gastrointestinal e toxicidade. A busca por uma alternativa à terapêutica antimicrobiana sistêmica em Odontologia através do uso de um material biodegradável de aplicação local pode apresentar inúmeras vantagens. As características estruturais, de citocompatibilidade e facilidade de fabricação do polímero sintético ácido poli-L-lactídeo (PLLA) permitem que este seja um carreador de fármacos como amoxicilina (AM), azitromicina (AZ), clindamicina (CL) ou metronidazol (ME) mantendo concentrações inibitórias constantes e por tempo prolongado, sendo capazes de prevenir a colonização dos principais patógenos orais. Objetivo: Avaliar e comparar o comportamento de filmes ou malhas de PLLA associados aos quatro antimicrobianos mais utilizados em Odontologia como uma alternativa local. Metodologia: 180 (N) discos poliméricos com 15 ou 6 mm de diâmetro foram preparados em associação a 20% do antimicrobiano amoxicilina, azitromicina, clindamicina ou metronidazol sendo classificados como grupo F (filme) e M (malha). Foram confeccionados segundo os métodos de deposição e eletrofiação (fibras) respectivamente. Todos os discos foram armazenados em solução tampão (pH 5 ou 7.4) e alíquotas foram coletadas e analisadas por cromatografia líquida de alta performace (HPLC) em 8, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168 horas. As espécimes foram pesadas após 3 e 6 meses de armazenamento nas soluções tampões para análise de degradação. Para a análise de citotoxicidade, os materiais foram cultivados com fibroblastos humanos por 24h, 48h e 72h e analisados por ensaio de MTT. A capacidade antimicrobiana dos discos foi determinada em cultura de P.gingivalis e S.pyogenes. Para o controle estrutural foram realizadas fotografias digitais e MEV dos espécimes controle, das interfaces (criofratura) e das espécimes degradadas. Resultados: A liberação farmacológica para os antimicrobianos na ordem pH levemente básico (7.4) e ácido (5.0) foi respectivamente: ME 70.03% (F) e 100% (M); 88,01% (F) e 19,4% (M). Para AM 38,73% (F) e 18,63% (M); 61,44% (F) e 47,93% (M). Para AZ 32,53% (F) e 82,85% (M); 46,78% (F) e 73,15% (M). Para CL 68,42% (F) e 81,10% (M); 76,47% (F) e 72,76% (M). A análise antimicrobiana demonstrou capacidade inibitória para S.pyogenes e P.gingivalis para todos os materiais testados, não havendo diferença significativa entre filme e malha dentro de cada grupo (p>0.05). A reação de citotoxicidade por MTT comprovou que os biomateriais testados são compatíveis com fibroblastos humanos e mais citocompatíveis que o controle PLLA, controle de vida e morte (p<0.05). As malhas demonstraram favorecimento do crescimento celular principalmente em 24 e 48 horas. A MEV demonstra um filme com superfície rugosa e malha com fibras e poros mimetizando a matriz extracelular. Após criofratura a MEV da interface comprovou incorporação do fármaco ao filme e malha, exceto para o ME, com cristais externos ao polímero. Após a degradação, os filmes de amoxicilina apresentaram maior degradação que PLLA no pH 5.0 (p=0.007) e pH 7.4 (p=0.046). Já para as malhas a azitromicina apresentou maior degradação que PLLA no pH 7.4 (p=0.031). Conclusão: O PLLA é um polímero cuja associação aos antimicrobianos utilizados mostrou-se segura, citocompatível e promissora na liberação de doses inibitórias contra os microrganismos P.gingivalis e S. pyogenes. A liberação farmacológica foi influenciada pela característica química do fármaco, apresentação do polímero (filme e malha) e pH da solução de armazenamento. Este estudo comprovou ser possível através de uma terapêutica medicamentosa local controlar ou prevenir infecções localizadas, sem que seja necessário o fármaco sistêmico. / Indiscriminate administration of systemic antimicrobial has undesirable effects such as antimicrobial selection, hypersensitivity, gastrointestinal commitment and toxicity. For an alternative to systemic antimicrobial therapy in Dentistry, use a biodegradable material of local application can present numerous advantages. The structural characteristics, cytocompatibility and ease of fabrication of the synthetic polymer poly-L- lactide acid (PLLA) enable this to be a carrier biomaterial. When associated with antimicrobials as amoxicillin (AM), azithromycin (AZ), clindamycin (CL) or metronidazole (ME) it can maintain constant the inhibitory concentrations for a long time, being able to prevent colonization of the main oral pathogens. Objective: To evaluate and compare the behavior of PLLA associated with the most useful antimicrobials in Dentistry as an alternative for prevention and treatment of infections. Methodology: 180 (N) polymer discs with 15 or 6 mm diameter were prepared in association with the antimicrobial concentration of 20% amoxicillin, metronidazole, clindamycin or azithromycin being classified as Group F (film) and M (mesh). They were made using the methods of deposition and electrospinning (nanofibers) respectively. All discs were stored in buffer solutions (pH 5 or 7.4) and aliquots were collected and analyzed by high performance chromatography (HPLC) on 8, 24, 48, 72, 96, 120 , 144 and 168 hours. Cytotoxicity of human fibroblasts was tested after 24h, 48h and 72h by the MTT reaction. The antimicrobial capacity of the disks was determined against P. gingivalis and S. pyogenes cultures. The specimens were weighed after 3 and 6 months of storage for degradation analysis. Specimens were also carried out by digital photos for structural control. SEM was used to control interfaces (freeze-fracture) and degradation description. Results: The drug release for antimicrobials in order slightly basic pH (7.4) and acid ( 5.0 ) was respectively : ME 70.03 % (F ) and 100% (M ) ; 88.01 % (F) and 19.4 % ( F ) . For AM 38.73 % (F) and 18.63% ( F ) ; 61.44 % (F) and 47.93 % ( F ) . To AZ 32.53 % (F) and 82.85 % (F ) ; 46.78 % (F) and 73.15% ( F ) . Cl 68.42 % (F) and 81.10 % ( F ) ; 76.47 % (F) and 72.76 % ( F ) . Antimicrobial analysis showed inhibitory capacity against S. pyogenes and P. gingivalis for all tested polymers. ANOVA showed no difference between film and mesh within each group (p> 0.05). The MTT reaction demonstrated that the biomaterials tested are compatible with human fibroblasts (p < 0.05). The meshes have shown a tendency to cell growth especially in 24 to 48 hours. The SEM images showed a film with a rough surface and mesh of nanofibers and pores mimicking the extracellular matrix and also proved incorporation of the drug to the film and mesh after the freeze-fracture interface, except for ME that was external to the polymer crystals. Degradation showed differences among Amoxicillin-film and PLLA pH 5.0 (p = 0.007) and pH 7.4 (p = 0.046). As for the meshes differences occurred only between azithromycin and the PLLA pH 7.4 (p = 0.031). Conclusion: The PLLA is a polymer biomaterial whose association to antimicrobial is safe, biocompatible and promising. It can inhibit P. gingivalis and S. pyogenes microorganisms. The drug release was influenced by the chemical characteristics of the drug, polymer performance (mesh and film) and the pH of the storage solution. This study proved a local drug system therapy to control or prevent localized infections without systemic doses.
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Efeito antimicrobiano residual e citotoxidade in vitro de resina acrílica para base de prótese após imersão prolongada em agentes de limpeza / In vitro residual antimicrobial effect and cytotoxicity of acrylic resin base prosthesis after long-term immersion in cleaning agentsProcópio, Andréa Lemos Falcão 15 May 2015 (has links)
O presente estudo in vitro objetivou avaliar a longo prazo o potencial antimicrobiano residual e a citotoxicidade de soluções químicas de limpeza de prótese quando incorporadas à resina acrílica termopolimerizável após sucessivos ciclos de imersão noturna diária. Discos (10mm x 1mm) de resina acrílica termopolimerizável para base de prótese (Lucitone 550) foram submetidos a três ciclos diários de desinfecção (8h/cada) em hipoclorito de sódio a 1% (NaClO), digluconato de clorexidina a 2% (CLX) ou água destilada (controle) durante 91 (T91) ou 183 dias (T183), simulando o período de 9 meses ou 1,5 ano de imersão noturna diária realizada pelo paciente. Inicialmente, foi utilizado o método de concentração inibitória mínima em caldo para determinar o possível efeito residual (incorporação) das soluções à resina acrílica. Metade dos discos imersos em cada agente de limpeza em um dos tempos de imersão (n=5) foi inoculada (1x107cels/mL) com um dos patógenos associados à estomatite protética: Candida albicans (Ca) e Staphylococcus aureus (Sa). Os discos foram incubados a 37oC para análise em espectrofotômetro após 24h, 7 e 14 dias. Os valores de absorbância foram convertidos em porcentagens de inibição microbiana. Confirmada a ação antimicrobiana residual dos agentes de limpeza incorporados à resina acrílica, foi então analisada sua citotoxicidade in vitro sobre fibroblastos gengivais humanos (L929). Os efeitos citotóxicos foram avaliados por meio do ensaio colorimétrico MTT [brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difeniltetrazólio] para a determinação da viabilidade celular, após as células serem expostas por 24h às amostras de cada condição experimentais (n=18) previamente imersas em uma das soluções por um dos períodos avaliados (T91 ou T183). A citotoxicidade foi determinada com base na atividade mitocondrial em relação a corpos de prova não submetidos à imersão nas soluções testadas. Os resultados do ensaio do MTT foram analisados estatisticamente por ANOVA-1 fator seguida pelo teste post-hoc de Tukey HSD (a=0,05). Para os períodos T91 e T183, não houve inibição microbiana com a imersão em água (controle) em até 14 dias de incubação. A CLX inibiu progressivamente o crescimento microbiano ao longo dos 14 dias para ambos os períodos de imersão (Ca: 19 a 73,58%; Sa: 0 a 87,08%), sendo observada maior ação antimicrobiana em T183. O NaClO apresentou discreta inibição microbiana apenas no período de 14 dias tanto em T91 (Ca: 0%; Sa: 2,70%) quanto em T183 (Ca: 8,50%; Sa: 15,08%). De acordo com os resultados do teste de MTT, as soluções químicas de limpeza testadas apresentaram uma redução significativa da viabilidade celular quando comparado às células controles propagadas apenas em meio de cultura (p<0,002). A CLX resultou na menor viabilidade celular em ambos os períodos de imersão (p<0,018). As amostras de resina acrílica imersas em água ou NaClO em T91 e T183 apresentaram viabilidade celular estatisticamente similar às amostras não imersas (p>0,05). Pode-se concluir que a CLX incorporada à resina acrílica para base de prótese apresentou um efeito antimicrobiano residual em ambos os períodos de imersão noturna, o que não foi observado com o NaClO. Por outro lado, a CLX residual resultou em efeito intensamente citotóxico aos fibroblastos gengivais humanos quando comparada ao NaClO e à agua destilada, que se apresentaram discretamente citotóxicos. Esses resultados sugerem precaução na seleção de agentes de limpeza para prótese como meio de prevenção e tratamento adjunto da estomatite protética, pois mesmo em concentrações baixas, recomendadas para imersão noturna, podem apresentar algum grau de toxicidade às mucosas de suporte protético. / This in vitro study aimed to evaluate the long-term residual antimicrobial activity and cytotoxicity of chemical denture cleansers incorporated into a heat-polymerized acrylic resin after successive cycles of daily overnight soaking. Discs (10mm x 1mm) were prepared from heat-polymerized acrylic resin (Lucitone 550) and submitted to three daily immersion (8h/each) in 1% sodium hypochlorite (NaClO), chlorhexidine digluconate 2% (CHX) or distilled water (control) for 91 days (T91) or 183 days (T183), simulating the period of 9 months or 1.5 year of nocturnal immersion performed by the patient. Initially, the method of minimum inhibitory concentration in broth was used to determine the possible residual effect (incorporation) of the acrylic resin solution. Half of the disks immersed in each cleaning agent for one of the period immersion (n=5) was inoculated (1x107cells/mL) with pathogens associated with denture stomatitis: Candida albicans (Ca) or Staphylococcys aureus (Sa). The disks were incubated at 37oC for analysis in a spectrophotometer after 24h, 7 and 14 days. The absorbance values were expressed as percentages of microbial inhibition. Confirmed the residual antimicrobial action of cleaning agents incorporated into the acrylic resin, its cytotoxicity was analyzed in vitro on human gingival fibroblasts (L929). Cytotoxic effects were evaluated by the colorimetric assay MTT [3- (4,5- dimethylthiazol-2-yl) -2,5-diphenyl tetrazolium bromide] to determine cellular viability after the cells were exposed for 24h to the samples of each experimental condition (n=18) previously immersed in one of the solutions for the evaluation periods (T91 or T183). Cytotoxicity was determined based on mitochondrial activity compared to the specimens not subjected to immersion in the solutions. The MTT assay results were 1-way ANOVA followed by Tukey\'s HSD post-hoc test (a=0.05). For the periods T91 and T183, no microbial inhibition was observed with immersion in water (control) for up to 14 days of incubation. The CHX progressively inhibited microbial growth over the 14 days for both immersion times (Ca: 19 to 73.58%, Sa: 0 to 87.08%); with greater antimicrobial activity in T183. The NaClO showed a slight microbial inhibition only in the 14-day period in both T91 (Ca: 0%; Sa: 2.70%) and T183 (Ca: 8.50%; Sa: 15.08%). According to the results of the MTT assay, the chemical cleaning solutions tested showed a significant reduction in cell viability when compared to the control cells propagated in normal culture medium (p<0.002). The CHX resulted in the lowest cell viability in both immersion periods (p<0.018). The acrylic samples immersed in water or NaClO in T91 and T183 showed cell viability statistically similar to nonimmersed samples (p>0.05). CHX incorporated into the acrylic resin denture base had a residual antimicrobial effect on both immersion periods, which was not observed with NaClO. On the other hand, the residual CHX were severely cytotoxic to human gingival fibroblasts compared to NaClO and distilled water which were slightly cytotoxic. These results suggest caution in selecting denture cleaning agents as a method of prevention and adjunct treatment of denture stomatitis because even at low concentrations recommended for overnight immersion, they may exhibit some degree of toxicity to the denture bearing mucosa.
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Ades?o, prolifera??o e genotoxicidade celular de celulose bacteriana modificada por plasmaSilva, Naisandra Bezerra da 07 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Bacterial cellulose (BC) has a wide range of potential applications, namely as temporary substitute skin in the treatment of skin wounds, such as burns, ulcers and grafts. Surface properties determine the functional response of cells, an important factor for the successful development of biomaterials. This work evaluates the influence of bacterial cellulose surface treatment by plasma (BCP) on the cellular behavior and its genotoxicity potential. The modified surface was produced by plasma discharge in N2 and O2 atmosphere, and the roughness produced by ion bombardment characterized by scanning electron microscopy (SEM) and atomic force microscopy (AFM). Cell adhesion, viability and proliferation on BCP were analysed using crystal violet staining and the 3-[4,5-dimethylthiazol-2-yl]-2,5-diphenyl-tetrazolium (MTT) method. Genotoxicity was evaluated using the comet and cytokinesis block micronucleus assay. The results show that the plasma treatment changed surface roughness, producing an ideal cell attachment, evidenced by more elongated cell morphology and improved proliferation. The excellent biocompatibility of BCP was confirmed by genotoxicity tests, which showed no significant DNA damage. The BCP has therefore great potential as a new artificial implant / A celulose bacteriana (CB) ? utilizada, geralmente como uma membrana tempor?ria, na substitui??o de pele lesionada, em feridas, queimaduras, ulcera??es ou como enxerto. Modifica??es em sua superf?cie podem determinar respostas no funcionamento celular dos tecidos adjacentes, influenciando sua biocompatibilidade. Este estudo apresenta a primeira avalia??o da influ?ncia de nanopart?culas de celulose bacteriana e de membranas de celulose bacteriana com superf?cie modificada por plasma (CBP) no comportamento e genotoxicidade celular. Inicialmente, a prolifera??o celular foi avaliada com o teste MTT e danos ao DNA foram avaliados utilizando-se os testes Cometa e Kado, sob a influencia das concentra??es de 0,1; 0,5 e 1,0 mg/ml de nanofibras de CB em contato com fibroblastos 3T3 e c?lulas CHO-K1. Os resultados obtidos nessas an?lises revelaram que a prolifera??o celular, para os dois tipos de c?lulas, foi cerca de 15-20% menor na presen?a de NFs, ap?s 72h de cultivo celular, independentemente da concentra??o utilizada, estas tamb?m n?o promoveram dano significativo ao DNA. Em um segundo trabalho, membranas de celulose bacteriana foram submetidas ao plasma em atmosfera contendo 70%N2 e 30% de O2. Posteriormente foram caracterizadas por MEV e AFM e submetidas aos ensaios cometa, micron?cleo, de ades?o e prolifera??o celular. Os resultados revelaram que o plasma modificou a superf?cie da CBP produzindo uma rugosidade de aproximadamente 70? 5,1 nm. Na CBP, as c?lulas tornaram-se mais alongadas com prolifera??o maior, provavelmente, influenciadas pelo aumento da rugosidade da superf?cie. A nova superf?cie gerada tamb?m n?o foi
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genot?xica. Face ao exposto, este estudo gerou um novo biomaterial que pode ser testado in vivo com futuro potencial para implante artificial
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Efeito antimicrobiano residual e citotoxidade in vitro de resina acrílica para base de prótese após imersão prolongada em agentes de limpeza / In vitro residual antimicrobial effect and cytotoxicity of acrylic resin base prosthesis after long-term immersion in cleaning agentsAndréa Lemos Falcão Procópio 15 May 2015 (has links)
O presente estudo in vitro objetivou avaliar a longo prazo o potencial antimicrobiano residual e a citotoxicidade de soluções químicas de limpeza de prótese quando incorporadas à resina acrílica termopolimerizável após sucessivos ciclos de imersão noturna diária. Discos (10mm x 1mm) de resina acrílica termopolimerizável para base de prótese (Lucitone 550) foram submetidos a três ciclos diários de desinfecção (8h/cada) em hipoclorito de sódio a 1% (NaClO), digluconato de clorexidina a 2% (CLX) ou água destilada (controle) durante 91 (T91) ou 183 dias (T183), simulando o período de 9 meses ou 1,5 ano de imersão noturna diária realizada pelo paciente. Inicialmente, foi utilizado o método de concentração inibitória mínima em caldo para determinar o possível efeito residual (incorporação) das soluções à resina acrílica. Metade dos discos imersos em cada agente de limpeza em um dos tempos de imersão (n=5) foi inoculada (1x107cels/mL) com um dos patógenos associados à estomatite protética: Candida albicans (Ca) e Staphylococcus aureus (Sa). Os discos foram incubados a 37oC para análise em espectrofotômetro após 24h, 7 e 14 dias. Os valores de absorbância foram convertidos em porcentagens de inibição microbiana. Confirmada a ação antimicrobiana residual dos agentes de limpeza incorporados à resina acrílica, foi então analisada sua citotoxicidade in vitro sobre fibroblastos gengivais humanos (L929). Os efeitos citotóxicos foram avaliados por meio do ensaio colorimétrico MTT [brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difeniltetrazólio] para a determinação da viabilidade celular, após as células serem expostas por 24h às amostras de cada condição experimentais (n=18) previamente imersas em uma das soluções por um dos períodos avaliados (T91 ou T183). A citotoxicidade foi determinada com base na atividade mitocondrial em relação a corpos de prova não submetidos à imersão nas soluções testadas. Os resultados do ensaio do MTT foram analisados estatisticamente por ANOVA-1 fator seguida pelo teste post-hoc de Tukey HSD (a=0,05). Para os períodos T91 e T183, não houve inibição microbiana com a imersão em água (controle) em até 14 dias de incubação. A CLX inibiu progressivamente o crescimento microbiano ao longo dos 14 dias para ambos os períodos de imersão (Ca: 19 a 73,58%; Sa: 0 a 87,08%), sendo observada maior ação antimicrobiana em T183. O NaClO apresentou discreta inibição microbiana apenas no período de 14 dias tanto em T91 (Ca: 0%; Sa: 2,70%) quanto em T183 (Ca: 8,50%; Sa: 15,08%). De acordo com os resultados do teste de MTT, as soluções químicas de limpeza testadas apresentaram uma redução significativa da viabilidade celular quando comparado às células controles propagadas apenas em meio de cultura (p<0,002). A CLX resultou na menor viabilidade celular em ambos os períodos de imersão (p<0,018). As amostras de resina acrílica imersas em água ou NaClO em T91 e T183 apresentaram viabilidade celular estatisticamente similar às amostras não imersas (p>0,05). Pode-se concluir que a CLX incorporada à resina acrílica para base de prótese apresentou um efeito antimicrobiano residual em ambos os períodos de imersão noturna, o que não foi observado com o NaClO. Por outro lado, a CLX residual resultou em efeito intensamente citotóxico aos fibroblastos gengivais humanos quando comparada ao NaClO e à agua destilada, que se apresentaram discretamente citotóxicos. Esses resultados sugerem precaução na seleção de agentes de limpeza para prótese como meio de prevenção e tratamento adjunto da estomatite protética, pois mesmo em concentrações baixas, recomendadas para imersão noturna, podem apresentar algum grau de toxicidade às mucosas de suporte protético. / This in vitro study aimed to evaluate the long-term residual antimicrobial activity and cytotoxicity of chemical denture cleansers incorporated into a heat-polymerized acrylic resin after successive cycles of daily overnight soaking. Discs (10mm x 1mm) were prepared from heat-polymerized acrylic resin (Lucitone 550) and submitted to three daily immersion (8h/each) in 1% sodium hypochlorite (NaClO), chlorhexidine digluconate 2% (CHX) or distilled water (control) for 91 days (T91) or 183 days (T183), simulating the period of 9 months or 1.5 year of nocturnal immersion performed by the patient. Initially, the method of minimum inhibitory concentration in broth was used to determine the possible residual effect (incorporation) of the acrylic resin solution. Half of the disks immersed in each cleaning agent for one of the period immersion (n=5) was inoculated (1x107cells/mL) with pathogens associated with denture stomatitis: Candida albicans (Ca) or Staphylococcys aureus (Sa). The disks were incubated at 37oC for analysis in a spectrophotometer after 24h, 7 and 14 days. The absorbance values were expressed as percentages of microbial inhibition. Confirmed the residual antimicrobial action of cleaning agents incorporated into the acrylic resin, its cytotoxicity was analyzed in vitro on human gingival fibroblasts (L929). Cytotoxic effects were evaluated by the colorimetric assay MTT [3- (4,5- dimethylthiazol-2-yl) -2,5-diphenyl tetrazolium bromide] to determine cellular viability after the cells were exposed for 24h to the samples of each experimental condition (n=18) previously immersed in one of the solutions for the evaluation periods (T91 or T183). Cytotoxicity was determined based on mitochondrial activity compared to the specimens not subjected to immersion in the solutions. The MTT assay results were 1-way ANOVA followed by Tukey\'s HSD post-hoc test (a=0.05). For the periods T91 and T183, no microbial inhibition was observed with immersion in water (control) for up to 14 days of incubation. The CHX progressively inhibited microbial growth over the 14 days for both immersion times (Ca: 19 to 73.58%, Sa: 0 to 87.08%); with greater antimicrobial activity in T183. The NaClO showed a slight microbial inhibition only in the 14-day period in both T91 (Ca: 0%; Sa: 2.70%) and T183 (Ca: 8.50%; Sa: 15.08%). According to the results of the MTT assay, the chemical cleaning solutions tested showed a significant reduction in cell viability when compared to the control cells propagated in normal culture medium (p<0.002). The CHX resulted in the lowest cell viability in both immersion periods (p<0.018). The acrylic samples immersed in water or NaClO in T91 and T183 showed cell viability statistically similar to nonimmersed samples (p>0.05). CHX incorporated into the acrylic resin denture base had a residual antimicrobial effect on both immersion periods, which was not observed with NaClO. On the other hand, the residual CHX were severely cytotoxic to human gingival fibroblasts compared to NaClO and distilled water which were slightly cytotoxic. These results suggest caution in selecting denture cleaning agents as a method of prevention and adjunct treatment of denture stomatitis because even at low concentrations recommended for overnight immersion, they may exhibit some degree of toxicity to the denture bearing mucosa.
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Análise in vitro de um dispositivo polimérico como alternativa para o uso de antimicrobiano sistêmico em Odontologia / In vitro analysis of a polymeric device as an alternative for systemic antibiotics in DentistryTalita Girio Carnaval 15 December 2015 (has links)
A administração indiscriminada de antimicrobianos sistêmicos tem como principais efeitos indesejáveis a seleção antimicrobiana, hipersensibilidade, comprometimento gastrointestinal e toxicidade. A busca por uma alternativa à terapêutica antimicrobiana sistêmica em Odontologia através do uso de um material biodegradável de aplicação local pode apresentar inúmeras vantagens. As características estruturais, de citocompatibilidade e facilidade de fabricação do polímero sintético ácido poli-L-lactídeo (PLLA) permitem que este seja um carreador de fármacos como amoxicilina (AM), azitromicina (AZ), clindamicina (CL) ou metronidazol (ME) mantendo concentrações inibitórias constantes e por tempo prolongado, sendo capazes de prevenir a colonização dos principais patógenos orais. Objetivo: Avaliar e comparar o comportamento de filmes ou malhas de PLLA associados aos quatro antimicrobianos mais utilizados em Odontologia como uma alternativa local. Metodologia: 180 (N) discos poliméricos com 15 ou 6 mm de diâmetro foram preparados em associação a 20% do antimicrobiano amoxicilina, azitromicina, clindamicina ou metronidazol sendo classificados como grupo F (filme) e M (malha). Foram confeccionados segundo os métodos de deposição e eletrofiação (fibras) respectivamente. Todos os discos foram armazenados em solução tampão (pH 5 ou 7.4) e alíquotas foram coletadas e analisadas por cromatografia líquida de alta performace (HPLC) em 8, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168 horas. As espécimes foram pesadas após 3 e 6 meses de armazenamento nas soluções tampões para análise de degradação. Para a análise de citotoxicidade, os materiais foram cultivados com fibroblastos humanos por 24h, 48h e 72h e analisados por ensaio de MTT. A capacidade antimicrobiana dos discos foi determinada em cultura de P.gingivalis e S.pyogenes. Para o controle estrutural foram realizadas fotografias digitais e MEV dos espécimes controle, das interfaces (criofratura) e das espécimes degradadas. Resultados: A liberação farmacológica para os antimicrobianos na ordem pH levemente básico (7.4) e ácido (5.0) foi respectivamente: ME 70.03% (F) e 100% (M); 88,01% (F) e 19,4% (M). Para AM 38,73% (F) e 18,63% (M); 61,44% (F) e 47,93% (M). Para AZ 32,53% (F) e 82,85% (M); 46,78% (F) e 73,15% (M). Para CL 68,42% (F) e 81,10% (M); 76,47% (F) e 72,76% (M). A análise antimicrobiana demonstrou capacidade inibitória para S.pyogenes e P.gingivalis para todos os materiais testados, não havendo diferença significativa entre filme e malha dentro de cada grupo (p>0.05). A reação de citotoxicidade por MTT comprovou que os biomateriais testados são compatíveis com fibroblastos humanos e mais citocompatíveis que o controle PLLA, controle de vida e morte (p<0.05). As malhas demonstraram favorecimento do crescimento celular principalmente em 24 e 48 horas. A MEV demonstra um filme com superfície rugosa e malha com fibras e poros mimetizando a matriz extracelular. Após criofratura a MEV da interface comprovou incorporação do fármaco ao filme e malha, exceto para o ME, com cristais externos ao polímero. Após a degradação, os filmes de amoxicilina apresentaram maior degradação que PLLA no pH 5.0 (p=0.007) e pH 7.4 (p=0.046). Já para as malhas a azitromicina apresentou maior degradação que PLLA no pH 7.4 (p=0.031). Conclusão: O PLLA é um polímero cuja associação aos antimicrobianos utilizados mostrou-se segura, citocompatível e promissora na liberação de doses inibitórias contra os microrganismos P.gingivalis e S. pyogenes. A liberação farmacológica foi influenciada pela característica química do fármaco, apresentação do polímero (filme e malha) e pH da solução de armazenamento. Este estudo comprovou ser possível através de uma terapêutica medicamentosa local controlar ou prevenir infecções localizadas, sem que seja necessário o fármaco sistêmico. / Indiscriminate administration of systemic antimicrobial has undesirable effects such as antimicrobial selection, hypersensitivity, gastrointestinal commitment and toxicity. For an alternative to systemic antimicrobial therapy in Dentistry, use a biodegradable material of local application can present numerous advantages. The structural characteristics, cytocompatibility and ease of fabrication of the synthetic polymer poly-L- lactide acid (PLLA) enable this to be a carrier biomaterial. When associated with antimicrobials as amoxicillin (AM), azithromycin (AZ), clindamycin (CL) or metronidazole (ME) it can maintain constant the inhibitory concentrations for a long time, being able to prevent colonization of the main oral pathogens. Objective: To evaluate and compare the behavior of PLLA associated with the most useful antimicrobials in Dentistry as an alternative for prevention and treatment of infections. Methodology: 180 (N) polymer discs with 15 or 6 mm diameter were prepared in association with the antimicrobial concentration of 20% amoxicillin, metronidazole, clindamycin or azithromycin being classified as Group F (film) and M (mesh). They were made using the methods of deposition and electrospinning (nanofibers) respectively. All discs were stored in buffer solutions (pH 5 or 7.4) and aliquots were collected and analyzed by high performance chromatography (HPLC) on 8, 24, 48, 72, 96, 120 , 144 and 168 hours. Cytotoxicity of human fibroblasts was tested after 24h, 48h and 72h by the MTT reaction. The antimicrobial capacity of the disks was determined against P. gingivalis and S. pyogenes cultures. The specimens were weighed after 3 and 6 months of storage for degradation analysis. Specimens were also carried out by digital photos for structural control. SEM was used to control interfaces (freeze-fracture) and degradation description. Results: The drug release for antimicrobials in order slightly basic pH (7.4) and acid ( 5.0 ) was respectively : ME 70.03 % (F ) and 100% (M ) ; 88.01 % (F) and 19.4 % ( F ) . For AM 38.73 % (F) and 18.63% ( F ) ; 61.44 % (F) and 47.93 % ( F ) . To AZ 32.53 % (F) and 82.85 % (F ) ; 46.78 % (F) and 73.15% ( F ) . Cl 68.42 % (F) and 81.10 % ( F ) ; 76.47 % (F) and 72.76 % ( F ) . Antimicrobial analysis showed inhibitory capacity against S. pyogenes and P. gingivalis for all tested polymers. ANOVA showed no difference between film and mesh within each group (p> 0.05). The MTT reaction demonstrated that the biomaterials tested are compatible with human fibroblasts (p < 0.05). The meshes have shown a tendency to cell growth especially in 24 to 48 hours. The SEM images showed a film with a rough surface and mesh of nanofibers and pores mimicking the extracellular matrix and also proved incorporation of the drug to the film and mesh after the freeze-fracture interface, except for ME that was external to the polymer crystals. Degradation showed differences among Amoxicillin-film and PLLA pH 5.0 (p = 0.007) and pH 7.4 (p = 0.046). As for the meshes differences occurred only between azithromycin and the PLLA pH 7.4 (p = 0.031). Conclusion: The PLLA is a polymer biomaterial whose association to antimicrobial is safe, biocompatible and promising. It can inhibit P. gingivalis and S. pyogenes microorganisms. The drug release was influenced by the chemical characteristics of the drug, polymer performance (mesh and film) and the pH of the storage solution. This study proved a local drug system therapy to control or prevent localized infections without systemic doses.
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