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Nas pegadas de Quíron, o curador ferido: manejo de teoria e técnica no campo transferencial à luz da teoria dos camposOliveira, Raquel Furgeri de 22 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-22 / This work has the intention of questioning the terms in which the approach
of the analyst-patient relationship is given, in psychoanalysis. The proposition is
that is it possible for the analyst to listen to the patient and to be permitted to use
sensibility as part of the technical heritage, without taking refuge in a previous
theoretical framework to orient his or her listening.
The Wounded Centaur serves the text as key-metaphor in this relationship,
given that, according to this ancestral myth, the very disciple that had wounded
Quiron/analyst (by imploding the supposed knowledge), is also the one who
facilitated the cure (providing the insight that untangles the setting).
Chapter I presents by means of a paradigmatic case-analysis situations that
lead to the questioning of some common places of psychoanalytic theory. Chapter II
introduces, in the light of the Multiple Fields Theory, the principal concepts with
which to confront the impasses of clinical practice. Chapter III shows these concepts
in action in the referred case-analysis, to reach a conclusion pertaining to the
interaction between analyst (wounded healer) and patient (disciple that wounds).
With that, it is hoped to demonstrate the viability of taking up again the prime
Freudian posture, restoring patient and his or her discourse, at the center of the
analysis / Este trabalho tenciona questionar os termos em que se dá, na psicanálise, a
abordagem da relação analista-paciente. Propõe ser possível ao analista ouvir seu
paciente e se permitir usar de sensibilidade como parte do cabedal técnico, sem se
refugiar em um prévio enquadramento teórico para orientar a escuta.
O Centauro Ferido serve ao texto como metáfora-chave dessa relação, uma
vez que, segundo este mito ancestral, o próprio discípulo que ferira Quíron/analista
(ao implodir seu suposto saber), é também aquele que facilitou sua cura
(proporcionando-lhe o insight que desembaraça o setting).
O capítulo I apresenta, por meio de um caso clínico paradigmático, situações
que levaram ao questionamento de alguns lugares-comuns da teoria psicanalítica. O
capítulo II nos introduz, à luz da Teoria dos Campos, nos principais conceitos com
os quais enfrentar os impasses da prática clínica. O capítulo III mostra esses
conceitos em ação no referido caso clínico, para chegar a uma conclusão acerca da
interação entre analista (curador ferido) e paciente (discípulo que fere). Com isso,
espera-se demonstrar a viabilidade de se retomar a postura freudiana dos primórdios,
recolocando no centro da análise o paciente e seu discurso
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