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A Alma Encantadora do Beco ou as crônicas do errante vagabundoFernandes, Fábio 22 July 2014 (has links)
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A Alma Encantadora do Beco - Dissertação.pdf: 2452086 bytes, checksum: 73c4feadb15ff1337148c81eb19ce193 (MD5) / CAPES / Leituras-emendas, escrita-performance, narrativas descontínuas, em fluxos. O presente trabalho se apresenta como uma narrativa, uma pesquisa em que a experimentação na escrita pretende explicitamente questionar e “desfazer” algumas normas que regem os modelos acadêmicos. Este texto é também uma performance, portanto, propositadamente artificial e encenada, protagonizada por um narrador que, além de questionar o lócus do pesquisador, acaba por realizar uma crítica à noção de sujeito ontológico, de ciência cartesiana. Em consonância com essa proposta, minha pesquisa-narrativa se debruça sobre um espetáculo artístico-cultural de rua, em Salvador (Beco da OFF, Barra), protagonizado por uma artista transformista da cidade de Salvador, Valerie O’harah: uma mistura de sofisticação, exagero, humor, magia. Lanço também um olhar sobre a noite soteropolitana e aqueles que circulam por ruas, becos e vielas, uma urbe cheia de contradições, encantos e conflitos. A persona a ser encarnada como narrador será a do flâneur, vagabundo e errante urbano relido pela poética baudelairiana e experenciada por João do Rio, Walter Benjamin, entre outros. Esse errante urbano se perde pela metrópole, entre os fluxos e devires dos encontros e possibilidades de uma noite quente e imprevisível: por um instante e um descuido, ele se depara e se encanta com o espetáculo e o contempla. Seria esse narrador uma drag de mim mesmo? Conseguiria, de fato, escapar das normas que incidem através e na linguagem? Portanto, em que medida subvertê-la seria uma política? A personagem protagonista desta minha narrativa não é o simulacro de algum ideário de modernidade burguesa das sociedades contemporâneas, pelo contrário. O errante urbano que se mistura a essa Soterópolis tem como local de fala a abjeção, a lama: ele é o Exu, o “bicho solto”, a bicha latino-americana inconforme que questiona a si, o mundo e as leis que o regem, mas pensando e experenciando a si e o local onde são produzidas as suas errâncias... com as suas cores, ritmos, tons, rasuras, peculiaridades. O meu encontro com Valerie e essa noite quente e arriscada é uma experiência de choque, de alteridade radical alimentada por desejos, estranhamentos, embriaguez e sensibilidades. Identidades que se fragmentam e também se complementam na multidão misteriosa e soturna da cidade de Salvador. / Emendation reading, performance writing, discontinuous narratives, all in flows. The present dissertation presents itself as a narrative, a research in which experimentation in writing intends deliberately to question and undo some of the norms that rule academic writing. This text is also a performance, therefore, purposely artificial and contrived, starring a narrator who, besides questioning the locus of the researcher, ends up actually criticizing the notion of ontological subject of Cartesian science. Consistent with this proposal, my narrative research focuses on a street artistic-cultural spectacle that takes place on the OFF Alley, Barra, Salvador, Brazil, led by a transformist artist named Valerie O'harah: a mixture of sophistication , exaggeration, humor and magic. I also haul a glance at the Soteropolitan night and those who wander through its streets and alleys, a metropolis full of contradiction, enchantment and conflicts. The persona being incarnated as the narrator is the flâneur, a wandering vagabond reread from Baudelairian poetry as experienced by João do Rio, Walter Benjamin, among others. This urban wanderer loses himself in the metropolis amongst flows and becomings of an exciting and unpredictable night: in a moment of carelessness, he stumbles upon the spectacle and becomes mesmerized. Could this narrator be a drag of myself? Could he actually escape from the norms that rule through language and language itself? To what extent its subversion can be politics? The main character of this narrative is not a simulacrum of some modern bourgeoisie ideal of contemporary societies. On the contrary, he has as his place of speech the mud of abjection: he is the Exu, a signal of nonconformity, the Latin-American queer who questions himself, the world and the norms that rule it, experiencing himself and the places where its wanderings take place with their colors, rhythms, tones, erasures, peculiarities. My meeting with Valerie on that hot and risky night is an experience of shock, a radical otherness fueled by desires, estrangements, drunkenness and sensitivities. Identities are fragment and also complement themselves in the mysterious and gloomy crowd of the city of Salvador.
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COPI: transgressão e escrita transformistaTeixeira, Renata Pimentel January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Copi é o pseudônimo sob o qual foi assinada a obra de Raul Damonte Botana,
nascido em Buenos Aires, em 1939, e morto em Paris (de Aids), em 1987. Egresso
de uma família vinculada à cultura e à política (neto de Natálio Botana, fundador do
diário Crítica), que se opôs à ditadura peronista, por isso acabou por exilar-se no
Uruguai e, depois, em Paris; onde se instalou definitivamente, em 1962. Toda sua
obra é marcada por humor e grande violência transgressora, além de uma crítica
brutal da sociedade contemporânea (especialmente a de seu país de origem).
Talvez seja este o motivo de suas peças teatrais não terem estreado na Argentina, a
não ser depois de sua morte (com exceção de Un ángel para la señorita Lisca,
estreada nos anos 60). A escritura copiana tem forte valor político, e suas novelas
são protagonizadas por personagens mutantes, que vivem a homo(sexualidade) e
sempre estão envolvidas em processos de travestismos, sadomasoquismos, uso de
drogas e mortes: El Uruguayo (1972), Le Bal des folles (1977), Une Langouste pour
deux (1978), La Cité des rats (1979), La vida es un tango (1979), La guerre des
pedés (1982), Virginia Woolf a encore frappé (1983) y L Internacionale Argentine
(1988). Sob as idéias de ficcionalização de si e escrita transformista , o centro de
nosso trabalho é a ficção de Copi
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