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COPI: transgressão e escrita transformista

Teixeira, Renata Pimentel January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7475_1.pdf: 5276179 bytes, checksum: 7c38fc78c2a96b8b2043bcc98dc4c3da (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Copi é o pseudônimo sob o qual foi assinada a obra de Raul Damonte Botana, nascido em Buenos Aires, em 1939, e morto em Paris (de Aids), em 1987. Egresso de uma família vinculada à cultura e à política (neto de Natálio Botana, fundador do diário Crítica), que se opôs à ditadura peronista, por isso acabou por exilar-se no Uruguai e, depois, em Paris; onde se instalou definitivamente, em 1962. Toda sua obra é marcada por humor e grande violência transgressora, além de uma crítica brutal da sociedade contemporânea (especialmente a de seu país de origem). Talvez seja este o motivo de suas peças teatrais não terem estreado na Argentina, a não ser depois de sua morte (com exceção de Un ángel para la señorita Lisca, estreada nos anos 60). A escritura copiana tem forte valor político, e suas novelas são protagonizadas por personagens mutantes, que vivem a homo(sexualidade) e sempre estão envolvidas em processos de travestismos, sadomasoquismos, uso de drogas e mortes: El Uruguayo (1972), Le Bal des folles (1977), Une Langouste pour deux (1978), La Cité des rats (1979), La vida es un tango (1979), La guerre des pedés (1982), Virginia Woolf a encore frappé (1983) y L Internacionale Argentine (1988). Sob as idéias de ficcionalização de si e escrita transformista , o centro de nosso trabalho é a ficção de Copi
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Memória, imaginação e transpiração no processo de fabricação do passado: a ficcionalização de si em Infância e Angústia, de Graciliano Ramos / Memory, imagination and perspiration in the process of recreating the past: the fictionalization of self in Infância and Angústia, by Graciliano Ramos

Flávio Alves de Castro Gomes 31 March 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho é investigar a proposta literária do escritor alagoano Graciliano Ramos que conceituamos como ficcionalização de si, a qual consiste na utilização de observação, experiência, imaginação e transpiração como ingredientes da elaboração ficcional. Para atingir a tal objetivo, buscamos traçar um breve panorama político-cultural da década de 1930, no sentido de situar a formação ideológica e a produção mais significativa do autor Caetés (1933), S. Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938). Prosseguimos com a construção de um amplo painel sobre o papel da memória na escrita de si, concluindo sobre a impossibilidade da fidelidade absoluta na reprodução do real, uma vez que esta passa necessariamente pela subjetividade da linguagem, o que lhe confere um inegável caráter ficcional. Conceituamos autobiografia e refletimos sobre as profundas alterações percebidas no gênero autobiográfico, inserindo a produção de Graciliano Ramos no contexto memorialista. Defendemos a ideia de que o escritor antecipa, na década de 30, o que na década de 70 será denominado como autoficção. Construída a fundamentação teórica necessária, passamos a analisar e discutir trechos do romance Angústia, em contraponto com Infância. Confrontando as leituras destas obras, pudemos perceber o aproveitamento ficcional de acontecimentos traumáticos da infância do autor narrados em Infância na elaboração da fase infantil do personagem Luís da Silva, de Angústia / The purpose of this paper is to highlight the literary proposal of the writer from Alagoas Graciliano Ramos that we define as "fictionalize yourself", which is the use of observation, experience, imagination and sweating as ingredients of fictional work. To achieve this goal, we seek to draw a brief political-cultural panorama of the 1930s, to situate the ideological training and the authors most significant production Caetés (1933), S. Bernardo (1934), Angústia (1936) and Vidas Secas (1938). We continued with the construction of a large Panel on the role of memory in "write on yourself", concluding on the impossibility of absolute fidelity reproduction of reality, since this necessarily passes by the subjectivity of language, which gives it an undeniable fictional character. We conceptualize autobiography and reflect in the deep changes realized in autobiographical genre, entering production in the context of memoirist Graciliano Ramos. We defend the idea that the writer anticipates, in the 1930s, that in the 1970s will be named as Self-fiction. After constructing the necessary theoretical background, we analyze and discuss excerpts from the novel Angústia, in counterpoint with Infância. Confronting the readings of these works, we are able to understand the fictional usage of traumatic events during the author's childhood as narrated in Infância in the elaboration of the child stage of the character Luís da Silva, in Angústia
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Memória, imaginação e transpiração no processo de fabricação do passado: a ficcionalização de si em Infância e Angústia, de Graciliano Ramos / Memory, imagination and perspiration in the process of recreating the past: the fictionalization of self in Infância and Angústia, by Graciliano Ramos

Flávio Alves de Castro Gomes 31 March 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho é investigar a proposta literária do escritor alagoano Graciliano Ramos que conceituamos como ficcionalização de si, a qual consiste na utilização de observação, experiência, imaginação e transpiração como ingredientes da elaboração ficcional. Para atingir a tal objetivo, buscamos traçar um breve panorama político-cultural da década de 1930, no sentido de situar a formação ideológica e a produção mais significativa do autor Caetés (1933), S. Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938). Prosseguimos com a construção de um amplo painel sobre o papel da memória na escrita de si, concluindo sobre a impossibilidade da fidelidade absoluta na reprodução do real, uma vez que esta passa necessariamente pela subjetividade da linguagem, o que lhe confere um inegável caráter ficcional. Conceituamos autobiografia e refletimos sobre as profundas alterações percebidas no gênero autobiográfico, inserindo a produção de Graciliano Ramos no contexto memorialista. Defendemos a ideia de que o escritor antecipa, na década de 30, o que na década de 70 será denominado como autoficção. Construída a fundamentação teórica necessária, passamos a analisar e discutir trechos do romance Angústia, em contraponto com Infância. Confrontando as leituras destas obras, pudemos perceber o aproveitamento ficcional de acontecimentos traumáticos da infância do autor narrados em Infância na elaboração da fase infantil do personagem Luís da Silva, de Angústia / The purpose of this paper is to highlight the literary proposal of the writer from Alagoas Graciliano Ramos that we define as "fictionalize yourself", which is the use of observation, experience, imagination and sweating as ingredients of fictional work. To achieve this goal, we seek to draw a brief political-cultural panorama of the 1930s, to situate the ideological training and the authors most significant production Caetés (1933), S. Bernardo (1934), Angústia (1936) and Vidas Secas (1938). We continued with the construction of a large Panel on the role of memory in "write on yourself", concluding on the impossibility of absolute fidelity reproduction of reality, since this necessarily passes by the subjectivity of language, which gives it an undeniable fictional character. We conceptualize autobiography and reflect in the deep changes realized in autobiographical genre, entering production in the context of memoirist Graciliano Ramos. We defend the idea that the writer anticipates, in the 1930s, that in the 1970s will be named as Self-fiction. After constructing the necessary theoretical background, we analyze and discuss excerpts from the novel Angústia, in counterpoint with Infância. Confronting the readings of these works, we are able to understand the fictional usage of traumatic events during the author's childhood as narrated in Infância in the elaboration of the child stage of the character Luís da Silva, in Angústia

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