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Propriedades clinimétricas da unidade de biofeedback pressórico na avaliação da atividade muscular do transverso abdominal em pacientes com dor lombar crônica inespecífica

LIMA, Pedro Olavo de Paula 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo942_1.pdf: 1311031 bytes, checksum: ab10866066b6138c127fd728faf0a779 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade Estadual do Ceará / Introdução: A Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP) é, frequentemente, usada por clínicos e pesquisadores para avaliar a atividade muscular do transverso abdominal (TrA) em pacientes com dor lombar crônica inespecífica, entretanto pouco se sabe sobre suas propriedades clinimétricas. Objetivos: Avaliar a reprodutibilidade e a validade da UBP na atividade do músculo TrA em pacientes com dor lombar crônica inespecífica. Métodos: A amostra foi composta por cinquenta participantes. Para testar a reprodutibilidade interexaminador as medidas foram realizadas por dois fisioterapeutas e para testar a reprodutibilidade intra-examinador, um deles realizou duas medidas em ocasiões diferentes com um intervalo de sete dias entre os testes. Para testar a validade foram correlacionadas as medidas da UBP (teste índice) e da eletromiografia de superfície (teste padrão-referência). Resultados: Foram observados valores do coeficiente de correlação intraclasse de 0,74 e 0,76 para a reprodutibilidade intra e inter-examinador, respectivamente. A concordância intraexaminador e inter-examinador estiveram dentro dos limites de concordância em 95% das ocasiões. Foi observado fraco valor do coeficiente de correlação de Pearson (r=0,2; p<0,20) para a validade. Os testes diagnósticos mostraram baixa sensibilidade (60%) e especificidade (40%) da UBP. O valor preditivo positivo foi igual a 0,8 e o valor preditivo negativo igual a 0,2. Conclusões: A reprodutibilidade da UBP variou de satisfatória a excelente e a validade apresentou baixa correlação entre os dados pressóricos e eletromiográficos. Conclui-se que um paciente com dor lombar crônica inespecífica pode ser avaliado por um único fisioterapeuta em momentos distintos, assim como, esse mesmo paciente pode ser avaliado por fisioterapeutas diferentes e obter o mesmo diagnóstico cinesiológico. Entretanto, os achados eletromiográficos sugerem que a aplicabilidade clínica da UBP em pacientes com dor lombar crônica inespecífica não é indicada
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ATRAVESSAMENTO DE SABERES NOS ESTUDOS SOBRE A LINGUAGEM NO/DO BRASIL NOS ANOS 50 / KNOWLEDGE CROSSING IN STUDIES ABOUT LANGUAGE IN/OF BRAZIL IN THE FIFTIES

Schneiders, Caroline Mallmann 14 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The issue of research on which we focus this study is based on a reflection around the discourse about linguistic knowledge production in/of Brazil in the fifties. Our central scope is in the understanding of temporality and discursive memory that constitute the scientific discourse about language of this conjuncture from the crossing of Linguistics disciplinary field knowledge. We are interested in this crossing, as it refers to a domain not yet institutionalized in the academic Brazilian context and because it was in a period that there were advances in studies around the Portuguese of Brazil. Thus, in our research, it was approached issues that emphasizes how and for to the scientific discourse around language features a combination with knowledge from different fields; seeking to examine, in particular, the operation of the crossing of Knowledge on Linguistics in this discourse, this crossing can be understood through the notion of transverse-speech (cf. Pêcheux, 2009 [1988]). In order to do that, we have as object of study two works by Serafim da Silva Neto: Introdução ao Estudo da Língua Portuguêsa no Brasil, 1st edition, 1950, and Introdução ao Estudo da Filologia Portuguêsa, 1st edition, 1956, which are significant to the situation in question, by inserting at two different times in the 50s. The first one is recognized as the best work about the Portuguese of Brazil, and the second one is considered a guide that was circulated in Language Courses at the time in question (cf. Penha, 2002). In this sense, we wrote in the view of History of Linguistic Ideas, linking it to theoretical and methodological principles of Discourse Analysis from French orientation, as it is developed in Brazil. / A problemática de pesquisa sobre a qual nos debruçamos neste estudo de dissertação volta-se a uma reflexão em torno do discurso sobre a produção do conhecimento linguístico dos anos 50 no/do Brasil. Nosso escopo central está na compreensão da temporalidade e da memória discursiva que constituem o discurso científico sobre a linguagem dessa conjuntura a partir do atravessamento de saberes do campo disciplinar da Linguística. Interessa-nos este atravessamento, pois esse domínio de saber ainda não está institucionalizado no âmbito acadêmico do contexto brasileiro e porque se trata de um período em que se verifica um avanço nos estudos em torno do português do Brasil. Com isso, tratamos, em nossa pesquisa, de questões que enfatizam como e para que o discurso científico em torno da linguagem apresenta uma articulação com saberes de diferentes domínios; buscando analisar, em especial, o funcionamento do atravessamento dos saberes da Linguística nesse discurso, atravessamento este que pode ser compreendido a partir da noção do discurso-transverso (cf. Pêcheux, 2009 [1988]). Para tanto, delimitamos como objeto de estudo duas obras de Serafim da Silva Neto: Introdução ao Estudo da Língua Portuguêsa no Brasil, 1ª edição, de 1950, e Introdução ao Estudo da Filologia Portuguêsa, 1ª edição, de 1956, que são significativas para a conjuntura em questão, inserindo-se em dois momentos distintos dos anos 50. A primeira é reconhecida como a melhor obra sobre o português do Brasil, e a segunda, considerada como um manual que circulou nos cursos superiores de Letras da época em questão (cf. Penha, 2002). Nessa esteira, inscrevemo-nos na perspectiva da História das Ideias Linguísticas, vinculando-a aos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso de orientação francesa, tal como se desenvolve no Brasil.
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"Avaliação das dimensões faciais transversas por meio de radiografias cefalométricas em norma frontal nos portadores de fissura labiopalatina unilateral completa" / Evaluation of transverse facial dimensions through frontal cephalometric radiographies in individuals with complete unilateral cleft lip and palate

Lopez, Margareth Torrecillas 31 March 2006 (has links)
Indivíduos com fissura labiopalatina apresentam características craniofaciais que os diferenciam da população em geral. A proposta desta pesquisa foi, por meio de radiografias cefalométricas póstero-anteriores, estudar as dimensões transversais totais da face e as assimetrias esqueléticas faciais horizontais em indivíduos portadores de fissura labiopalatina unilateral completa. Utilizou-se neste estudo 34 radiografias cefalométricas póstero-anteriores, de indivíduos com fissura labiopalatina unilateral completa, já submetidos às cirurgias primárias e sem tratamento ortodôntico prévio. A amostra foi composta de 14 do gênero feminino e 20 do masculino, divididos igualmente pela lateralidade da fissura, com média de idade de 9 anos e 8 meses. As mensurações transversais totais e as hemifaciais foram realizadas por meio da demarcação de 5 pares de pontos bilaterais, correspondendo às mensurações em largura facial superior (Lo-Lo’), bizigomática (ZZ’), nasal (Cn-Cn’), maxilar (J-J’) e mandibular (Ag-Ag’). Para a análise das dimensões transversais totais da face suas mensurações foram comparadas aos valores normativos existentes na literatura especializada. A assimetria facial foi verificada tomando-se o lado sem fissura como controle e comparado-o com o lado fissurado. Ambas as análises consideraram a lateralidade da fissura e o gênero, Pode-se concluir que , as dimensões transversais totais da face destes indivíduos apresentaram-se maiores em relação às normas clínicas correspondentes, independente da lateralidade da fissura. Não existiram diferenças significantes nas mensurações entre os grupos com fissura à direita e à esquerda. O gênero masculino apresentou, em média, mensurações maiores que o feminino. Houve tendência do lado fissurado ser maior que o não fissurado, particularmente quanto à largura nasal. O gênero masculino apresentou menor tendência de assimetria, independente da lateralidade da fissura. O melhor entendimento das alterações do padrão de crescimento facial e das suas particularidades torna-se imprescindível para que o indivíduo com fissura labiopalatina alcance os melhores resultados estéticos, funcionais e psíquicos. / Individuals with cleft lip and palate present craniofacial characteristics that differentiate them from the general population. The aim of this research was to study, through frontal cephalometric radiographies, total facial transverse dimensions and the skeletal horizontal asymmetries in complete cleft lip and palate individuals. Thirty four frontal cephalometric radiographies obtained from complete cleft lip and palate individuals were used in this study and individuals were previously submitted toprimary surgery but not submitted to previous orthodontic treatment. The sample was constituted by 14 female and 20 male individuals, equally divided according to the cleft laterality, mean age of 9 years-old and 8 months. Total transverse and hemifacial measures were accomplished demarcating five pairs of bilateral points, corresponding to superior facial width (Lo-Lo'), bizygomatic (Z-Z'), nasal (Cn-Cn'), maxillary (J-J') and mandibular (Ag-Ag') measures. Total transverse dimensions were analyzed by comparison to existent normative values in the specialized literature. The facial asymmetry was verified by comparison with the non-cleft side used as control side. Both analyses considered cleft laterality and gender. In conclusion, the total transverse facial dimensions of these individuals were larger in relation to the corresponding clinical norms, independent of the cleft laterality. There were no significant statistical differences in the measurements between groups with right or left cleft. Measurements in male individuals were larger than the ones verified in females. There was tendency cleft side larger than control side, in particular for the nasal width. Male individuals presented smaller asymmetry tendency, independent on cleft laterality. A better understanding of the alterations in facial growth pattern and about their particularities it becomes indispensable to better aesthetic, functional and psychic results in cleft lip and palate individuals.
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DiagnÃstico da restriÃÃo de crescimento fetal pela relaÃÃo diÃmetro transverso do cerebelo/circunferÃncia abdominal / Diagnosis of the restriction of growth fetal for the relation diameter transverso of the abdominal cerebelo/circunferÃncia

Josà de Arimatea Barreto 21 May 2003 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: testar a validade da relaÃÃo diÃmetro transverso do cerebelo (DTC) /circunferÃncia abdominal (CA) como mÃtodo diagnÃstico ultra-sonogrÃfico da restriÃÃo de crescimento fetal (RCF). Determinar, atravÃs de curva ROC (receiver operator characteristic), o melhor ponto de corte da relaÃÃo DTC/CA. Verificar se a relaÃÃo DTC/CA tem sua acurÃcia modificada na dependÃncia do tipo de RCF (simÃtrica ou assimÃtrica) ou do tempo entre a ultra-sonografia e o parto. Comparar DTC/CA, no ponto de corte obtido, com a relaÃÃo comprimento do fÃmur (CF) /circunferÃncia abdominal (CA). MÃtodo: estudo prospectivo, seccional, envolvendo 250 gestantes com gravidez Ãnica, idade gestacional precisa, feto vivo. Foram realizadas ultra-sonografias obstÃtricas atà a resoluÃÃo da gestaÃÃo, mas somente a Ãltima foi considerada para anÃlise. Os neonatos cujas relaÃÃes DTC/CA estiveram maiores do que o ponto de corte determinado pela curva ROC foram considerados acometidos por RCF. Idem para a relaÃÃo CF/CA. Considerou-se como padrÃo-ouro para o diagnÃstico de RCF os recÃm-nascidos cujos pesos situaram-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional nas curvas de Lubchenco et al. (1963), corrigidas para sexo. Definiu-se RCF simÃtrica neonatos com Ãndice ponderal de Rohrer situado entre 2,2 e 3.0. Aqueles com RCF cujos Ãndices fossem < 2,2 foram classificados como RCF assimÃtrica. Resultados: a prevalÃncia da RCF foi de 12,4%. O ponto de corte da relaÃÃo DTC/CA determinado pela curva ROC foi 16,15. A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurÃcia, razÃes de verossimilhanÃa positiva e negativa foram de 77,4%, 82,6%, 38,7%, 96,3%, 82%, 4,5 e 3,7, respectivamente. Na RCF simÃtrica a sensibilidade e especificidade foram de 80,8% e 81,7%, respectivamente. Na assimÃtrica a sensibilidade e especificidade foram 60% e 75%, respectivamente. Resultados menores do que na simÃtrica, porÃm, nÃo estatisticamente significantes (p > 0,05). No intervalo de zero a sete dias entre a Ãltima ultra-sonografia e o parto, a sensibilidade e especificidade foram de 81,5% e 82,1%, respectivamente. No intervalo de oito a 14 dias, a sensibilidade e especificidade foram de 50% e 84,3%, respectivamente, sem diferenÃa estatisticamente significante entre os dois intervalos (p > 0,05). O ponto de corte da relaÃÃo CF/CA foi de 22,65, com sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurÃcia, razÃes de verossimilhanÃa positiva e negativa de 67,7%, 81,7%, 34,4%, 94,7%, 80%, 3,7 e 2,5, respectivamente. ConclusÃes: a relaÃÃo DTC/CA no ponto de corte 16,15 mostrou-se mÃtodo eficaz no diagnÃstico de RCF, tanto simÃtrica quanto assimÃtrica, nÃo sendo influenciada pelo tempo entre a Ãltima ultra-sonografia e o parto. Sendo mÃtodo independente da idade gestacional, à especialmente Ãtil nos casos em que este dado à ignorado. A relaÃÃo CF/CA mostrou-se menos eficaz do que a DTC/CA no diagnÃstico da RCF. / Objectives: to evaluate the validity of transverse cerebellar diameter (TCD)/abdominal circumference (AC) ratio as an ultrasonographic diagnosis method of fetal growth restriction (FGR). To calculate by receiver operator characteristic (ROC) curve the best cut-off value of TCD/AC ratio. To verify whether TCD/AC has its accuracy modified according to the dependence of type of FGR (symmetric and asymmetric) or according to the time between ultrasonography and deliverance. To compare TCD/AC ratio at its cut-off with the femur length (FL)/ abdominal circumference (AC) ratio. Method: a prospective cross-sectional study, carried out in 250 pregnant women with singleton pregnancies between 20 and 42 weeks of gestation, known accurate gestational age with ultrasound confirmation, living fetuses. Obstetrics sonographic examinations were accomplished until gestation resolution, but only the last one, within 14 days of the deliverance, was used for analysis. Neonates with TCD/AC ratio greater than the cut-off, established by ROC curve were diagnosed as FGR. The same was considered for FL/AC ratio. We classified as gold standard for FGR in new-born infants, who presented birth weight bellow 10th percentile of gestational age according to the growth curves of Lubchenco et al. (1963), corrected according to their sex. Neonates showing FGR and Rohrer ponderal index between 2,2 and 3,0 were labeled as symmetric FGR. Those showing FGR and ponderal index below 2,2 were labeled as asymmetric FGR. Results: prevalence of FGR among the study group was 12,4%. The best cut-off value calculated by ROC curve for TCD/AC ratio was 16,15. The sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive values and negative predictive values, likelihood ratio for positive and negative tests were 77,4%, 82,6%, 38,7%, 96,3%, 82%, 4,5 and 3,7, respectively. In the symmetric FGR, sensitivity and specificity were 80,8% and 81,7%, respectively. In the asymmetric FGR, sensitivity and specificity were 60% and 75%, respectively. Results lower than in the symmetric FGR, but not statistically significant (p > 0,05). In the interval zero to seven days between sonographic examination and deliverance, sensitivity and specificity were 81,5% and 82,1%, respectively. In the interval of eight to 14 days, sensitivity and specificity were 50% and 84,3%, respectively, with no statistically significant difference (p > 0,05). The best cut-off value calculated by ROC curve for FL/AC ratio was 22,65, showing sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive values and negative predictive values, likelihood ratio for positive and negative tests of 67,7%, 81,7%, 34,4%, 94,7%, 80%, 3,7 and 2,5, respectively. Conclusions: TCD/AC ratio at cut-off 16,15 proved to be an effective method in antenatal diagnosis of FGR, both symmetric as asymmetric, with no influence of interval between ultrasonography examination and deliverance. As a gestational age-independent method, it is useful enough in the occurrence of cases where these data are unknown. FL/AC ratio proved is not so effective as TCD/AC ratio in diagnosis of FGR.
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"Avaliação das dimensões faciais transversas por meio de radiografias cefalométricas em norma frontal nos portadores de fissura labiopalatina unilateral completa" / Evaluation of transverse facial dimensions through frontal cephalometric radiographies in individuals with complete unilateral cleft lip and palate

Margareth Torrecillas Lopez 31 March 2006 (has links)
Indivíduos com fissura labiopalatina apresentam características craniofaciais que os diferenciam da população em geral. A proposta desta pesquisa foi, por meio de radiografias cefalométricas póstero-anteriores, estudar as dimensões transversais totais da face e as assimetrias esqueléticas faciais horizontais em indivíduos portadores de fissura labiopalatina unilateral completa. Utilizou-se neste estudo 34 radiografias cefalométricas póstero-anteriores, de indivíduos com fissura labiopalatina unilateral completa, já submetidos às cirurgias primárias e sem tratamento ortodôntico prévio. A amostra foi composta de 14 do gênero feminino e 20 do masculino, divididos igualmente pela lateralidade da fissura, com média de idade de 9 anos e 8 meses. As mensurações transversais totais e as hemifaciais foram realizadas por meio da demarcação de 5 pares de pontos bilaterais, correspondendo às mensurações em largura facial superior (Lo-Lo’), bizigomática (ZZ’), nasal (Cn-Cn’), maxilar (J-J’) e mandibular (Ag-Ag’). Para a análise das dimensões transversais totais da face suas mensurações foram comparadas aos valores normativos existentes na literatura especializada. A assimetria facial foi verificada tomando-se o lado sem fissura como controle e comparado-o com o lado fissurado. Ambas as análises consideraram a lateralidade da fissura e o gênero, Pode-se concluir que , as dimensões transversais totais da face destes indivíduos apresentaram-se maiores em relação às normas clínicas correspondentes, independente da lateralidade da fissura. Não existiram diferenças significantes nas mensurações entre os grupos com fissura à direita e à esquerda. O gênero masculino apresentou, em média, mensurações maiores que o feminino. Houve tendência do lado fissurado ser maior que o não fissurado, particularmente quanto à largura nasal. O gênero masculino apresentou menor tendência de assimetria, independente da lateralidade da fissura. O melhor entendimento das alterações do padrão de crescimento facial e das suas particularidades torna-se imprescindível para que o indivíduo com fissura labiopalatina alcance os melhores resultados estéticos, funcionais e psíquicos. / Individuals with cleft lip and palate present craniofacial characteristics that differentiate them from the general population. The aim of this research was to study, through frontal cephalometric radiographies, total facial transverse dimensions and the skeletal horizontal asymmetries in complete cleft lip and palate individuals. Thirty four frontal cephalometric radiographies obtained from complete cleft lip and palate individuals were used in this study and individuals were previously submitted toprimary surgery but not submitted to previous orthodontic treatment. The sample was constituted by 14 female and 20 male individuals, equally divided according to the cleft laterality, mean age of 9 years-old and 8 months. Total transverse and hemifacial measures were accomplished demarcating five pairs of bilateral points, corresponding to superior facial width (Lo-Lo'), bizygomatic (Z-Z'), nasal (Cn-Cn'), maxillary (J-J') and mandibular (Ag-Ag') measures. Total transverse dimensions were analyzed by comparison to existent normative values in the specialized literature. The facial asymmetry was verified by comparison with the non-cleft side used as control side. Both analyses considered cleft laterality and gender. In conclusion, the total transverse facial dimensions of these individuals were larger in relation to the corresponding clinical norms, independent of the cleft laterality. There were no significant statistical differences in the measurements between groups with right or left cleft. Measurements in male individuals were larger than the ones verified in females. There was tendency cleft side larger than control side, in particular for the nasal width. Male individuals presented smaller asymmetry tendency, independent on cleft laterality. A better understanding of the alterations in facial growth pattern and about their particularities it becomes indispensable to better aesthetic, functional and psychic results in cleft lip and palate individuals.
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Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado

Freire, Nathalia de Souza Abreu 24 March 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-02T13:40:05Z No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-06T12:04:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T12:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) Previous issue date: 2017-03-24 / INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO. Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço. PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços. O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa, força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana. Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas. Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d). Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de 9 moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90 dias. / INTRODUCTION: Urinary incontinence frequently triggers a decline in women’s quality of life. Physiotherapeutic treatment for stress incontinence based on pelvic floor muscles training tends to lose effectiveness over time. Lumbopelvic stabilization, whether associated or not with pelvic floor muscle training, has shown favorable results even after interruption of treatment. OBJECTIVE. To compare the results of dynamic lumbopelvic stabilization exercises with those for the pelvic floor muscle in women with stress urinary incontinence. PATIENTS AND METHOD. Randomized Controlled trial, parallel, and carried out blindly with longitudinal delineation involving women experiencing urinary stress loss. The primary outcome was incontinence severity. Quality of life, hyperactive bladder, strength of pelvic floor muscles and perception of improvement were secondary outcomes. The experimental (dynamic lumbopelvic stabilization exercise protocol) and control (pelvic floor muscle exercise protocol) groups were evaluated prior to treatment, immediately afterwards, and 90 days after intervention. For descriptive data, measurements of central tendency, average ± standard deviation, and median were used. To test differences between the groups, the Chi- Squared for qualitative variables and the Student’s t-test for quantitative variables were used. The experimental protocol’s effects were verified by means of the 2x3 ANOVA factorial of repeated measurements (group vs. measurement). The principal effects and/or significant interactions were analyzed using multiple comparisons. The effect’s size was calculated by eta squared (η2) and by Cohen’s d (d). Two-way tables at each point in the evaluation analyzed pelvic floor muscle strength. To test the differences in intergroup perception of improvement, the Wilcoxonn test was used and the Mann Whitney test for intergroup differences. A significance level of 5% (p ≤ 0.05) was adopted. RESULTS. For sociodemographic and clinical variables, significant differences between groups (p>0.05) were not observed, except for the climacterium, the most prevalent variable in the experimental group (82% vs. 44%; p=0.02). The groups behaved similarly in outcomes for severity of loss, frequency of day- and nighttime losses, quality of life, hyperactive bladder, pelvic floor muscle strength, and perception of improvement, showing an increase when comparing the initial and finally analyses, as well as in maintenance of favorable results 90 days after treatment only in the experimental group. The difference observed between the groups 90 days after treatment was of a moderate magnitude (d = 0.64) for severity of losses and elevated magnitude for the frequency of day and nighttime losses (d = 2.67 and d = 2.50, respectively). CONCLUSIONS. In post-treatment evaluation, lumbopelvic stabilization exercises have a similar effect to exercises for the pelvic floor muscles in outcomes for severity of loss and quality of life. Nevertheless, stabilization exercises associated with pelvic floor muscle exercises were superior in the outcomes of the post-90-day evaluation.
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Transicões inversas em modelos fermiônicos de vidro de spin / Inverse transitions in fermionic ising spin glass models

Morais Junior, Carlos Alberto Vaz de 26 August 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work studies inverse transitions by using two spin glass models: the infinite-range fermionic Ising spin glass (FISG) in the presence of a transverse magnetic field ¡ and Hopfield fermionic Ising spin glass (HFISG) model with a ¡ field. In these models, the spin are written in terms of fermionic operators. In that case, there are four possible eigenvalues of the operator Sz i , two of them non-magnetic. The problem for both models is expressed in the path integral formalism with Grassmann variables. Particularly, the FISG and HFISG models are analysed in the Grand Canonical ensemble, which allows changing the average number occupation of fermions per site by adjusting the chemical potential μ, which is a magnetic dilution mechanism. The Grand Canonical Potential is obtained within the static approximation with replica symmetry and one-step replica symmetry breaking schemes. Firstly, the highly frustrated FISG model is studied. Essentially, for ¡ = 0, a first order inverse transition arises with the increase of μ (dilution). As a consequence, the inverse transitions can be studied under the effect of quantum fluctuations when a transverse magnetic field ¡ is turned on. As main result, it is shown that quantum fluctuations destroy the inverse transitions. Secondly, the role of frustration as ingredient for a model to present naturally inverse transitions is checked by the HFISG model, which allows interpolating from trivial randomness to a highly frustrated regime. In fact, it is shown that for ¡ = 0 and high values of μ, any frustration level presents a inverse transition. Finally, the introduction of the ¡ field in the HFISG model allows to study how the simultaneous adjusting of quantum fluctuations and the level of frustration affects the inverse transition in this model. As a result, it is suggested that the interplay between the dilution and the presence of a frustrated phase has an important role inverse transitions producing. In addition, when the effects of quantum fluctuations are introduced by ¡, the role of dilution seems to be weakened. As a consequence, the inverse transition is destroyed in HFISG model. / O presente trabalho estuda as transições inversas utilizando dois modelos vidro de spin: o modelo de alcance infinito vidro de spin de Ising fermiônico (VSIF) com campo magnético transverso ¡ e o modelo Hopfield vidro de spin Ising fermiônico (HVSIF) com ¡. Nestes modelos, os spins são escritos em termos de operadores fermiônicos. Nesse caso, há quatro autovalores possíveis para o operador Sz i , dois deles não magnéticos. Ambos os modelos são expressos em termos do formalismo das integrais de caminho fermiônicas com variáveis de Grassmann. Particularmente, os modelos VSIF e HVSIF são analisados no ensemble Grão Canônico, que permite variar o número médio de ocupação de férmions por sítio através do ajuste do potencial químico μ. O Potencial Grão Canônico é obtido por meio das soluções com simetria de réplicas e com um passo de quebra de simetria de réplicas utilizando a aproximação estática. Os resultados obtidos a partir dos modelos VSIF e HVSIF podem ser resumidos de acordo com a seguinte ordem: primeiramente, o modelo altamente frustrado VSIF é estudado. Essencialmente, para ¡ = 0, há o surgimento de transição de primeira ordem inversa para valores de μ, que é um mecanismo de diluição magnética. Consequentemente, as transições inversas puderam ser estudadas sob o efeito de flutuações quânticas quando um campo magnético transverso é introduzido nesse modelo. Como resultado principal, é mostrado que flutuações quânticas destroem as transições inversas no modelo VSIF. Em segundo lugar, o papel da frustração como ingrediente para um modelo apresentar naturalmente transições inversas é checado pelo modelo HVSIF, o qual permite analisar diversos regimes de frustração. De fato, é mostrado no modelo HVSIF que independentemente do nível de frustração, sempre há uma transição inversa para valores altos de μ. Finalmente, a introdução do campo ¡ no modelo HVSIF permite estudar de que forma o ajuste simultâneo de flutuações quânticas e intensidade do nível de frustração afetam as transições inversas nesse modelo. Como resultado, sugere-se que a relação entre diluição e a presença de uma fase frustrada tem um importante papel na produção de transições inversas. Em adição, quando efeitos de flutuações quânticas são introduzidas pelo ¡, o papel da diluição parece ser enfraquecido. Nesse caso, as transições inversas são destruídas no modelo HVSIF.
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Estudo radiográfico axial do antepé para a avaliação do alinhamento da cabeça dos metatarsais no plano coronal / Forefoot axial radiographic study for the evaluation of metatarsal head alignment in the coronal plane

Sposeto, Rafael Barban 28 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As alterações do comprimento relativo dos metatarsais no plano axial são consideradas por muitos autores uma causa de distribuição inadequada da carga durante a marcha, sobrecarregando as estruturas plantares do antepé, culminando com a metatarsalgia. A meta do tratamento cirúrgico dessa síndrome é estabelecer o alinhamento da fórmula metatarsal. Porém, muitos estudos evidenciam uma taxa de 15% de recidiva da metatarsalgia após a reconstrução do formato preconizado no plano axial, conduzindo a um questionamento sobre a importância do alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo avaliar o padrão de alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal com carga, em indivíduos sem e com metatarsalgia. MÉTODO: Estudo transversal, avaliou 106 indivíduos entre 30 a 65 anos, dividindo-os em dois grupos de 106 pés cada, um sem dor, deformidades e calosidades nos pés e outro grupo com metatarsalgia entre os 2º, 3º e 4º metatarsais. O recrutamento dos indivíduaos foi realizado no Pronto Socorro do IOT e no ambulatório do IOT HC FMUSP, respeitando os critérios de inclusão, exclusão e aplicando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Indivíduos com deformidades no mediopé, retropé e tornozelo, pacientes com cirurgias ou fraturas prévias no pé, doenças reumatológicas e síndromes osteoneuromusculares, não foram incluídos. Após a seleção, os indivíduos foram submetidos a duas radiografias, uma axial do antepé com carga, avaliando o plano coronal de modo a aferir as alturas das cabeças dos metatarsais, e uma anteroposterior dos pés com carga, determinando o comprimento de cada raio. A análise estatística foi realizada, comparando as medidas entre os grupos. RESULTADOS: Foram avaliados 106 indivíduos, divididos em dois grupos com 106 pés cada. No grupo com metatarsalgia, 34 pés (32%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 49,5 anos. Foram identificados 33 pés com hálux valgo no grupo com metatarsalgia. No grupo sem patologia 54 pés (51%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 44,6 anos. As variáveis antropométricas como tamanho do pé, peso, altura e IMC, entre os grupos, não apresentaram diferença estatística. As cabeças dos metatarsais em ambos grupos se distribuíram em formato não retilíneo no plano coronal, seguindo a fórmula M1 M3 > M4=M5. O apoio distal do 1º raio apresentou uma posição mais plantar no grupo com metatarsalgia (p=0,000). CONCLUSÃO: As cabeças dos metatarsais em indivíduos com metatarsalgia e sem deformidade em valgo do 1º dedo, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3, M1 < M4 e o M1 < M5. As cabeças dos metatarsais em indivíduos sem dor, calosidades e deformidades no antepé, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3 e M1=M4=M5. No plano coronal o ponto de apoio do M1 se posicionou mais plantar nos pés de indivíduos com metatarsalgia / INTRODUCTION: Many authors consider the differences in the relative length of metatarsals in the axial plane, the cause of inadequate load distribution during the gait, overloading the forefoot plantar structures, culminating with metatarsalgia. The realignment of the metatarsal formula is the goal of surgical treatment of this syndrome. However, many studies have shown a 15% rate of metatarsalgia recurrence after the reconstruction in the axial plane, questioning the importance of the metatarsal heads alignment in the coronal plane. OBJECTIVE: This study aims to evaluate the alignment pattern of metatarsal heads in the coronal plane in individuals with and without metatarsalgia. METHODS: A cross-sectional study evaluated 106 individuals between 30 and 65 years old. They were divided in two groups of 106 feet each, one without foot pathologies and another group with metatarsalgia between the 2nd, 3rd and 4th metatarsals. The recruitment was performed at the IOT HC FMUSP for both groups, respecting the criteria of inclusion, exclusion and applying the Informed Consent Term. Individuals with midfoot, hindfoot and ankle deformities, patients with previous surgeries or fractures in the foot, rheumatologic diseases and osteoneuromuscular syndromes were not included. After the selection, the subjects were submitted to one weightbearing forefoot axial radiograph, evaluating the coronal plane in order to verify the heights of the metatarsals heads, and other weightbearing anteroposterior foot radiograph, determining the length of each ray. Statistical analysis was performed comparing the measurements between groups. RESULTS: A hundred six individuals were evaluated, forming two groups with 106 feet each. The group with metatarsalgia presented 34 male patients feet (32%), with a mean age of 49.5 years. Thirty-three feet with hallux valgus were identified in the metatarsalgia group. In the non-pathological group were found 54 male patients feet (51%), with a mean age of 44.6 years. Anthropometric variables such as foot size, body weight, height and BMI between the groups did not present statistical difference. The metatarsal heads in both groups were distributed in curved line in the coronal plane, following the formula M1 M3 > M4 = M5. The distal support of the 1st ray was positioned more plantar in the metatarsalgia group (p = 0.000). CONCLUSION: The metatarsal heads in individuals with metatarsalgia and no hallux valgus, were aligned in the coronal plane following this formula M1 M3 > M4 = M5, with M1 < M3, M1 < M4 and M1 < M5. The metatarsal heads in individuals without pain, callosities and forefoot deformities, were aligned in the coronal plane following the position M1 M3 > M4 = M5, with M1 < M3 and M1 = M4 = M5. In the coronal plane, the M1 weightbearing point was more plantar in the feet of individuals with metatarsalgia
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Estudo radiográfico axial do antepé para a avaliação do alinhamento da cabeça dos metatarsais no plano coronal / Forefoot axial radiographic study for the evaluation of metatarsal head alignment in the coronal plane

Rafael Barban Sposeto 28 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As alterações do comprimento relativo dos metatarsais no plano axial são consideradas por muitos autores uma causa de distribuição inadequada da carga durante a marcha, sobrecarregando as estruturas plantares do antepé, culminando com a metatarsalgia. A meta do tratamento cirúrgico dessa síndrome é estabelecer o alinhamento da fórmula metatarsal. Porém, muitos estudos evidenciam uma taxa de 15% de recidiva da metatarsalgia após a reconstrução do formato preconizado no plano axial, conduzindo a um questionamento sobre a importância do alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo avaliar o padrão de alinhamento das cabeças dos metatarsais no plano coronal com carga, em indivíduos sem e com metatarsalgia. MÉTODO: Estudo transversal, avaliou 106 indivíduos entre 30 a 65 anos, dividindo-os em dois grupos de 106 pés cada, um sem dor, deformidades e calosidades nos pés e outro grupo com metatarsalgia entre os 2º, 3º e 4º metatarsais. O recrutamento dos indivíduaos foi realizado no Pronto Socorro do IOT e no ambulatório do IOT HC FMUSP, respeitando os critérios de inclusão, exclusão e aplicando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Indivíduos com deformidades no mediopé, retropé e tornozelo, pacientes com cirurgias ou fraturas prévias no pé, doenças reumatológicas e síndromes osteoneuromusculares, não foram incluídos. Após a seleção, os indivíduos foram submetidos a duas radiografias, uma axial do antepé com carga, avaliando o plano coronal de modo a aferir as alturas das cabeças dos metatarsais, e uma anteroposterior dos pés com carga, determinando o comprimento de cada raio. A análise estatística foi realizada, comparando as medidas entre os grupos. RESULTADOS: Foram avaliados 106 indivíduos, divididos em dois grupos com 106 pés cada. No grupo com metatarsalgia, 34 pés (32%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 49,5 anos. Foram identificados 33 pés com hálux valgo no grupo com metatarsalgia. No grupo sem patologia 54 pés (51%) eram de pacientes do sexo masculino, apresentando uma média de idade de 44,6 anos. As variáveis antropométricas como tamanho do pé, peso, altura e IMC, entre os grupos, não apresentaram diferença estatística. As cabeças dos metatarsais em ambos grupos se distribuíram em formato não retilíneo no plano coronal, seguindo a fórmula M1 M3 > M4=M5. O apoio distal do 1º raio apresentou uma posição mais plantar no grupo com metatarsalgia (p=0,000). CONCLUSÃO: As cabeças dos metatarsais em indivíduos com metatarsalgia e sem deformidade em valgo do 1º dedo, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3, M1 < M4 e o M1 < M5. As cabeças dos metatarsais em indivíduos sem dor, calosidades e deformidades no antepé, se alinharam no plano coronal de modo que M1 M3 > M4=M5, sendo M1 < M3 e M1=M4=M5. No plano coronal o ponto de apoio do M1 se posicionou mais plantar nos pés de indivíduos com metatarsalgia / INTRODUCTION: Many authors consider the differences in the relative length of metatarsals in the axial plane, the cause of inadequate load distribution during the gait, overloading the forefoot plantar structures, culminating with metatarsalgia. The realignment of the metatarsal formula is the goal of surgical treatment of this syndrome. However, many studies have shown a 15% rate of metatarsalgia recurrence after the reconstruction in the axial plane, questioning the importance of the metatarsal heads alignment in the coronal plane. OBJECTIVE: This study aims to evaluate the alignment pattern of metatarsal heads in the coronal plane in individuals with and without metatarsalgia. METHODS: A cross-sectional study evaluated 106 individuals between 30 and 65 years old. They were divided in two groups of 106 feet each, one without foot pathologies and another group with metatarsalgia between the 2nd, 3rd and 4th metatarsals. The recruitment was performed at the IOT HC FMUSP for both groups, respecting the criteria of inclusion, exclusion and applying the Informed Consent Term. Individuals with midfoot, hindfoot and ankle deformities, patients with previous surgeries or fractures in the foot, rheumatologic diseases and osteoneuromuscular syndromes were not included. After the selection, the subjects were submitted to one weightbearing forefoot axial radiograph, evaluating the coronal plane in order to verify the heights of the metatarsals heads, and other weightbearing anteroposterior foot radiograph, determining the length of each ray. Statistical analysis was performed comparing the measurements between groups. RESULTS: A hundred six individuals were evaluated, forming two groups with 106 feet each. The group with metatarsalgia presented 34 male patients feet (32%), with a mean age of 49.5 years. Thirty-three feet with hallux valgus were identified in the metatarsalgia group. In the non-pathological group were found 54 male patients feet (51%), with a mean age of 44.6 years. Anthropometric variables such as foot size, body weight, height and BMI between the groups did not present statistical difference. The metatarsal heads in both groups were distributed in curved line in the coronal plane, following the formula M1 M3 > M4 = M5. The distal support of the 1st ray was positioned more plantar in the metatarsalgia group (p = 0.000). CONCLUSION: The metatarsal heads in individuals with metatarsalgia and no hallux valgus, were aligned in the coronal plane following this formula M1 M3 > M4 = M5, with M1 < M3, M1 < M4 and M1 < M5. The metatarsal heads in individuals without pain, callosities and forefoot deformities, were aligned in the coronal plane following the position M1 M3 > M4 = M5, with M1 < M3 and M1 = M4 = M5. In the coronal plane, the M1 weightbearing point was more plantar in the feet of individuals with metatarsalgia

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