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Medidas aerodinâmicas em laringectomizados totais falantes traqueoesofágicos / Aerodynamic measures in total laryngectomees tracheoesophageal speakersEstrêla, Maisa de Paula 19 September 2018 (has links)
O sucesso do tratamento cirúrgico no câncer de laringe não pode apenas dar atenção à taxa de sobrevida, está também relacionado com a rápida reabilitação da voz e da fala. Para compreender como as estruturas do trato digestivo participam da produção do som traqueoesofágico, a pressão aérea e o limiar de pressão fonatória podem ser utilizados como método de análise nos pacientes com vozes traqueoesofágica. O objetivo desse estudo foi comparar as medidas aerodinâmicas em laringectomizados totais falantes com prótese traqueoesofágica com indivíduos laríngeos. O estudo incluiu a análise de dois grupos, sendo o grupo de estudo (GE) composto por 28 indivíduos que se submeteram a laringectomia total e que optaram pela reabilitação da voz alaríngea por meio da prótese traqueoesofágica e o outro grupo, denominado grupo controle (GC), composto por 32 indivíduos laríngeos saudáveis. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação das medidas aerodinâmicas, por meio do Sistema Aerodinâmico Fonatório (SAF) Modelo 6600 (Kaypentax®). Os resultados foram apresentados de forma descritiva e, posteriormente, foram realizadas as comparações entre os grupos (estudo e controle) com o teste t de student para amostras independentes. Foram apresentadas as diferenças estimadas da comparação entre o grupo estudo e o grupo controle com seus respectivos valores p e intervalos de confiança (95%). Para a comparação entre os grupos e as faixas etárias (40 a 59 anos e 60 a 89 anos) foi utilizado um modelo de regressão linear. Os resultados encontrados revelaram diferenças estatisticamente significantes em algumas medidas dos protocolos do Sistema Aerodinâmico Fonatório (SAF). Foi constatada a possibilidade de utilizar o Sistema Aerodinâmico Fonatório (SAF) para auxiliar e aprimorar a produção da voz traqueoesofágica. Todavia, ressalta-se a importância de realizar mais estudos utilizando o aparelho para obter conclusões mais específicas. / Abstract here. The success of surgical treatment in laryngeal cancer can not only pay attention to the survival rate, it is also related to the rapid rehabilitation of voice and speech. To understand how the structures of the digestive tract participate in the production of tracheoesophageal sound, air pressure and the phonatory pressure threshold can be used as a method of analysis in patients with tracheoesophageal voices. The aim of this study was to compare the aerodynamic measurements in total laryngectomized speakers with tracheoesophageal prosthesis with laryngeal individuals. The study included the analysis of two groups, the study group (ES) composed of 28 individuals who underwent total laryngectomy and who opted for the rehabilitation of the alaringeal voice through the tracheoesophageal prosthesis and the other group, called the control group GC), composed of 32 healthy laryngeal individuals. Both groups were submitted to aerodynamic measurements, using the Model 6600 - Spin Aerodynamic System (SAF) (Kaypentax®). The results were presented in a descriptive way and, afterwards, comparisons between the groups (study and control) were carried out with the student t test for independent samples. We presented the estimated differences between the study group and the control group, with their respective p values and confidence intervals (95%). A linear regression model was used to compare the groups and the age groups (40 to 59 years and 60 to 89 years). The results found revealed statistically significant differences for some measures of the Aerodynamic Phonatory System (SAF) protocols. It was verified the possibility of using the Fonody Aerodynamic System (SAF) to aid and improve the production of the tracheoesophageal voice. However, it is important to carry out more studies using the device to obtain more specific conclusions.
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Laringectomizados Usuários de Prótese Traqueoesofágica:Princípios e Métodos da Prática FonoaudiológicaGhirardi, Ana Carolina de Assis Moura 13 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Carolina de Assis Moura Ghirardi.pdf: 819639 bytes, checksum: 6d8ec430913ecbd61df4bd90523f8c8c (MD5)
Previous issue date: 2007-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the present study is to analyze the principles and methods present in
Speech Therapy of totally laryngectomized patients who use a tracheoesophageal
prosthesis. Methods: The participants of the study were three speech therapists with
experience in the field of laryngectomy rehabilitation, three head and neck surgeons and
three patients using a vocal prosthesis for a minimum period of one year. The subjects
were divided into three separate groups, according to their role in the study: Speech
therapists (GF), head and neck surgeons (GM) and patients (GU). The speech
therapists were submitted to an open interview, in which they assessed their clinical
practice with such patients, in detailed manner. After reading the material collected from
these interviews, a questionnaire was developed so that the surgeons could consider
their expectations towards speech therapy as well as their ideas on clinical success.
Likewise, a third questionnaire was developed, targeting the patients views on speech
therapy, their recollections on the subject and their references to specific clinical
strategies. After all interviews and questionnaires were collected, the material was
thoroughly read several times, and the content was organized in different categories
which derived from the contents of subjects speech. Speech order was maintained
while organizing the categories. Thus, the data analysis was done considering each
group separately, since not all categories were the same for the three groups. However,
a comparison was made for all groups, with regards to those categories that matched in
all three. Results: The time span of therapy was considered small by GF. The most
common techniques described by the speech therapists were those aiming stoma
occlusion, coordination between occlusion, breathing and speech, speech intelligibility
and pitch and loudness modulations. For this group, the main objective of speech
therapy is to ensure that the vocal prosthesis is the main way of alaryngeal
communication, if the patient so desires. For GM, the main role of speech therapy is to
provide vocal expression resources so that the patient can achieve communicative
independence. They also feel that speech therapy should be a space where the patients
learn to master their prosthesis resources and learn how to care for it effectively. As for
GU, the main gain related to speech therapy was improvement in quality of life, due to
the re-gaining of speech and voice, leading to greater social interaction. All viewed their
time with the speech therapist as a positive one, and do not necessarily consider a short
time-span as a main advantage of the tracheoesophageal prosthesis. As a result of the
combined analysis, the principles of speech therapy with these patients are: to insure
the patients adjustment to their prosthesis, to present them with specific speech
techniques and to promote conditions where the patient is free to express himself and
thus expand the abilities acquired in therapy to his daily life activities. Conclusions:
Therefore, the main goal of speech therapy is a combination of the aspects pointed out
by members of the three groups; that is, to provide the patient with independence to
handle and use his prosthesis not only in a daily manner, but with mastery of all its
resources and expression possibilities, but to promote as well a greater social
interaction of these people with their peers, hence improving their overall quality of life / Objetivo: Analisar os princípios e métodos presentes na terapia fonoaudiológica de
pacientes laringectomizados totais usuários de prótese traqueoesofágica, do ponto
de vista de fonoaudiólogos, médicos e pacientes. Métodos: Os participantes da
pesquisa foram três fonoaudiólogas que atuam na área de reabilitação de
laringectomizados totais (GF), três médicos cirurgiões de cabeça e pescoço (GM) e
três usuários de prótese traqueoesofágica (GU). Os fonoaudiólogos responderam a
uma entrevista contendo uma pergunta de caráter aberto, sobre a sua prática na
reabilitação desses pacientes. A partir da leitura do material coletado, elaborou-se
um questionário para GM, sobre suas expectativas quanto ao processo terapêutico
fonoaudiológico, e outro para GU, que versava sobre técnicas específicas,
expectativas e lembranças do processo de terapia fonoaudiológica. Após a leitura
do material, foram elaborados mapas de associação de idéias, e as falas dos
entrevistados foram alocadas em categorias correspondentes. Dessa forma a
análise foi realizada de forma individual para cada grupo. Em um segundo
momento, as falas dos entrevistados dos três grupos foram comparadas entre si,
com base nas categorias elaboradas. Resultados: O trabalho com os usuários de
prótese traqueoesofágica é descrito pelas fonoaudiólogas como rápido. A atuação
no período pré-operatório consiste de orientações acerca da cirurgia e suas
implicações e sobre os métodos alternativos de comunicação disponíveis. Após a
cirurgia, a terapia fonoaudiológica consiste, predominantemente, de técnicas
específicas para oclusão do estoma, coordenação entre expiração e fonação,
fluência de fala, tempo máximo fonatório, e variação de altura e intensidade vocal.
O caso é considerado bem sucedido quando o paciente utiliza a prótese como
principal forma de comunicação. Para os médicos, a função da terapia
fonoaudiológica é dar ao sujeito autonomia de comunicação, por meio de recursos
expressivos e domínio do uso da prótese. Para os usuários, o contato com a
fonoaudióloga foi positivo e os principais ganhos foram em qualidade de vida, pela
re-integração social e retomada da fala. Assim, os princípios da atuação
fonoaudiológica foram: mediar a adaptação do paciente à PTE, oferecer técnicas
para a fonação e propiciar condições para que ele se expresse. Considerações
Finais: Observa-se que a função do fonoaudiólogo é a combinação entre as
expectativas dos três grupos: propiciar ao paciente um domínio da prótese por meio
da expressão, autonomia no cuidado com a mesma, fazendo com que esse seja
seu principal recurso de comunicação. Dessa forma, a melhora da qualidade de
vida, pela reintegração na sociedade passa a ser o principal objetivo da atuação
com laringectomizados
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Fatores preditivos do insucesso clínico no tratamento das fístulas esofagorrespiratórias com prótese metálica autoexpansível em pacientes com câncer esofágico / Predictive factors of clinical failure of treatment of malignant esophageal fistula with self-expandable metallic stentsRibeiro, Maria Sylvia Ierardi 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A fistula esofagorrespiratória é complicação temida do câncer esofágico avançado. A paliação com prótese metálica autoexpansível é método amplamente empregado, porém com resultados conflitantes. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao insucesso clínico do tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível. MÉTODOS: Estudo retrospectivo através da análise de banco de dados elaborado de forma prospectiva de pacientes submetidos ao tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2016 em hospital terciário dedicado ao tratamento do câncer. Foram coletados dados quanto à: características demográficas, nível de albumina sérica, capacidade funcional do paciente, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese, tratamentos oncológicos prévios, momento do diagnóstico da fístula, tamanho e localização do trajeto fistuloso. RESULTADOS: Um total de 71 pacientes foram incluídos no estudo (55 homens, idade média de 59 anos). Insucesso clínico ocorreu em 44.3% dos pacientes. ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1 cm foram fatores preditivos do insucesso clínico. ECOG 3 ou 4, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese e tratamento oncológico prévio com radioterapia foram fatores preditivos de menor sobrevida. O grau de disfagia melhorou significativamente 15 dias após a passagem da prótese. A taxa total de eventos adversos foi de 30%. Migração da prótese e a oclusão da mesma por crescimento tumoral nas extremidades da prótese foram os eventos adversos mais comumente observados. CONCLUSÃO: A prótese metálica autoexpansível é um método terapêutico efetivo para o tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna, no entanto, ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1cm foram fatores preditivos do insucesso clínico após a passagem da prótese / INTRODUCTION: Malignant esophagorespiratory fistula is a serious and life-threatening complication of esophageal cancer. Self-expandable metal stents placement is a well accepted palliative treatment, however, with conflicting results. OBJECTIVE: To identify risk factors associated with clinical failure after self-expandable metal stents placement for the treatment of malignant esophagorespiratory fistula. METHODS: This was a retrospective analysis of a prospectively maintained database used at a tertiary cancer hospital, with patients treated with SEMS placement for MERF between January 2009 and February 2016. The following variables were collected: patient demographics, serum albumin level, Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) performance status, pulmonary infection, previous oncologic treatment, moment of diagnosis of the malignant esophagorespiratory fistula, size and classification of the fistulous tract. RESULTS: A total of 71 patients (55 males, mean age 59 years) were considered for the final analysis. Clinical failure occurred in 44.3% of the patients. ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment and fistula diameter >= 1cm were factors associated with increased risk of clinical failure. ECOG 3 or 4, pulmonary infection at the time of SEMS placement and prior radiation therapy were predictive factors associated with lower overall survival. Dysphagia scores improved significantly 15 days after stent insertion. The overall stent-related adverse events rate was 30%. Stent migration and occlusion due to tumor overgrowth were the most commonly seen adverse events. CONCLUSION: SEMS placement is a reasonable treatment option for MERF, however, ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment or large fistula diameter may be independent predictors of clinical failure after stenting
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Fatores preditivos do insucesso clínico no tratamento das fístulas esofagorrespiratórias com prótese metálica autoexpansível em pacientes com câncer esofágico / Predictive factors of clinical failure of treatment of malignant esophageal fistula with self-expandable metallic stentsMaria Sylvia Ierardi Ribeiro 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A fistula esofagorrespiratória é complicação temida do câncer esofágico avançado. A paliação com prótese metálica autoexpansível é método amplamente empregado, porém com resultados conflitantes. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao insucesso clínico do tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível. MÉTODOS: Estudo retrospectivo através da análise de banco de dados elaborado de forma prospectiva de pacientes submetidos ao tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna com prótese metálica autoexpansível entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2016 em hospital terciário dedicado ao tratamento do câncer. Foram coletados dados quanto à: características demográficas, nível de albumina sérica, capacidade funcional do paciente, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese, tratamentos oncológicos prévios, momento do diagnóstico da fístula, tamanho e localização do trajeto fistuloso. RESULTADOS: Um total de 71 pacientes foram incluídos no estudo (55 homens, idade média de 59 anos). Insucesso clínico ocorreu em 44.3% dos pacientes. ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1 cm foram fatores preditivos do insucesso clínico. ECOG 3 ou 4, doença pulmonar infecciosa em atividade no momento da passagem da prótese e tratamento oncológico prévio com radioterapia foram fatores preditivos de menor sobrevida. O grau de disfagia melhorou significativamente 15 dias após a passagem da prótese. A taxa total de eventos adversos foi de 30%. Migração da prótese e a oclusão da mesma por crescimento tumoral nas extremidades da prótese foram os eventos adversos mais comumente observados. CONCLUSÃO: A prótese metálica autoexpansível é um método terapêutico efetivo para o tratamento da fístula esofagorrespiratória maligna, no entanto, ECOG 3 ou 4, desenvolvimento da fístula durante o tratamento do câncer esofágico e diâmetro da fístula >= 1cm foram fatores preditivos do insucesso clínico após a passagem da prótese / INTRODUCTION: Malignant esophagorespiratory fistula is a serious and life-threatening complication of esophageal cancer. Self-expandable metal stents placement is a well accepted palliative treatment, however, with conflicting results. OBJECTIVE: To identify risk factors associated with clinical failure after self-expandable metal stents placement for the treatment of malignant esophagorespiratory fistula. METHODS: This was a retrospective analysis of a prospectively maintained database used at a tertiary cancer hospital, with patients treated with SEMS placement for MERF between January 2009 and February 2016. The following variables were collected: patient demographics, serum albumin level, Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) performance status, pulmonary infection, previous oncologic treatment, moment of diagnosis of the malignant esophagorespiratory fistula, size and classification of the fistulous tract. RESULTS: A total of 71 patients (55 males, mean age 59 years) were considered for the final analysis. Clinical failure occurred in 44.3% of the patients. ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment and fistula diameter >= 1cm were factors associated with increased risk of clinical failure. ECOG 3 or 4, pulmonary infection at the time of SEMS placement and prior radiation therapy were predictive factors associated with lower overall survival. Dysphagia scores improved significantly 15 days after stent insertion. The overall stent-related adverse events rate was 30%. Stent migration and occlusion due to tumor overgrowth were the most commonly seen adverse events. CONCLUSION: SEMS placement is a reasonable treatment option for MERF, however, ECOG 3 or 4, fistula development during esophageal cancer treatment or large fistula diameter may be independent predictors of clinical failure after stenting
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