• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

The role of input in the early trilingual acquisition of English, Afrikaans and isiXhosa

Potgieter, Anneke Perold 12 1900 (has links)
Thesis (PhD)--Stellenbosch University, 2014. / ENGLISH ABSTRACT: The study investigates the acquisition of vocabulary and passive constructions by 11 four-year-old children simultaneously acquiring South African English, Afrikaans and isiXhosa in low socio-economic status areas in South Africa, with specific focus on the role that input plays in this process. Input is measured in terms of quantity of exposure (at the time of testing and cumulatively over time) and in terms of quality (as determined by the proficiency levels of the speaker(s) providing the input). Results revealed a significant positive correlation between input and proficiency levels in the case of all three the trilinguals’ languages. The interaction between these variables seems to be narrower at lower levels of input, and the effect of reduced quantity of exposure stronger in the case of lexical development than in grammatical development. The proficiency levels of the early developing trilinguals are furthermore compared to those of 10 age-matched monolingual controls for each language. Trilinguals are found to be monolingual-like in their lexical development in the language to which, on average, they have been exposed most over time, i.e. isiXhosa. Thus, as previously found for bilingual development, necessarily reduced quantity of exposure does not hinder lexical development in the input dominant language. Whilst the trilinguals lag behind monolinguals significantly in terms of lexical development in their languages of less exposure, no developmental delay is found in their acquisition of the passive, regardless of the language of testing. This is despite their lower lexical proficiency in English and Afrikaans and their lesser amount of exposure to all three their languages. Although the passive is considered a typically later-developing construction type across languages, research has shown it to be acquired earlier in Bantu languages (of which isiXhosa is an example) than in Germanic languages such as English and Dutch (from which Afrikaans stems). Consequently, the fact that the trilinguals do not exhibit delay in their acquisition of the passive, despite sometimes drastically reduced levels of input, is interpreted as evidence of cross-linguistic bootstrapping: trilinguals seem to be transferring their knowledge of the passive in isiXhosa to English and Afrikaans, enabling the earlier acquisition of this construction in the latter two languages. The study is the first on the trilingual acquisition of English, Afrikaans and isiXhosa by young children, and will hopefully encourage additional research on multilingual language acquisition within the African context. / AFRIKKANSE OPSOMMING: Die studie ondersoek die verwerwing van woordeskat en passiefkonstruksies deur 11 vierjarige kinders wat in lae sosio-ekonomiese areas in Suid-Afrika gelyktydig Suid-Afrikaanse Engels, Afrikaans en isiXhosa verwerf. Die fokus van die studie is op die rol van toevoer in hierdie spesifieke verwerwingsproses. Toevoer word gemeet in terme van hoeveelheid blootstelling (ten tyde van toetsing en kumulatief oor tyd heen) en in terme van kwaliteit (soos bepaal deur die vaardigheidsvlakke van die persone wat die toevoer verskaf). Die resultate toon ’n beduidende positiewe verhouding tussen toevoer en vaardigheidsvlakke in geval van al drie die drietalige kinders se tale. Die interaksie tussen hierdie veranderlikes blyk nouer te wees by laer vlakke van toevoer, en die effek van afname in hoeveelheid toevoer sterker in geval van leksikale teenoor grammatikale ontwikkeling. Die vaardigheidsvlakke van die jong ontwikkelende drietalige kinders is verder ook vergelyk met, in die geval van elkeen van die afsonderlike tale, díé van 10 eentalige sprekers van soortgelyke ouderdom. Die drietalige kinders vertoon soos eentaliges in terme van leksikale ontwikkeling in die taal waaraan hulle gemiddeld die meeste blootgestel is oor tyd heen, d.i. isiXhosa. Dus, soos vantevore bevind vir tweetalige ontwikkeling, vertraag noodwendig verminderde hoeveelhede toevoer nie leksikale ontwikkeling in die toevoer-dominante taal nie. Alhoewel die drietaliges in geval van hulle tale van minder blootstelling beduidend stadiger leksikale ontwikkeling toon as die eentaliges, is daar geen blyke van vertraagde ontwikkeling in terme van hulle verwerwing van die passief nie, ongeag die taal van toetsing ̶ dít ten spyte van hulle laer leksikale vaardigheidsvlakke in Engels en Afrikaans en verminderde toevoer in al drie tale. Die passief word oor tale heen beskou as ’n tipies laat-ontwikkelende konstruksietipe, maar navorsing het bewys dat dit tog vroeër verwerf word in Bantoetale (waarvan isiXhosa ’n voorbeeld is) as in Germaanse tale soos Engels en Nederlands (die taal waarin Afrikaans sy oorsprong het). Die feit dat die drietaliges nie vertraagde ontwikkeling toon in hulle verwerwing van die passief nie, ten spyte van soms drasties verminderde toevoer, word gevolglik beskou as bewyse van kruis-linguistiese ondersteuning (“bootstrapping”): die drietaliges blyk hulle kennis van die passief in isiXhosa oor te dra na Engels en Afrikaans, wat sodoende die verwerwing van hierdie konstruksie in laasgenoemde twee tale bespoedig. Die studie is die eerste oor die drietalige verwerwing van Engels, Afrikaans en isiXhosa deur jong kinders, en die hoop is dat dit sal lei tot verdere navorsing oor veeltalige taalverwerwing binne die Afrika-konteks.
2

A produção vocálica por falantes de espanhol (L1), inglês (L2) e português (L3) : uma perspectiva dinâmica na (multi) direcionalidade da transferência linguística

Pereyron, Letícia January 2017 (has links)
O presente trabalho, de fonética acústica, visa a investigar dois aspectos referentes ao desenvolvimento multilíngue, à luz da Teoria dos Sistemas Dinâmicos, Adaptativos Complexos (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): i. a (multi) direcionalidade da transferência vocálica em falantes plurilíngues de espanhol como língua materna (L1), inglês como segunda língua (L2) e português como segunda língua (L2) ou terceira língua (L3) e ii. a premissa de que uma mudança em qualquer parte do sistema pode gerar alteração nas outras partes do(s) sistema(s) linguístico(s). Com vistas a investigar o primeiro aspecto, foi conduzido um estudo transversal, em que foram realizados dois tipos de análises. A análise do tipo inter-grupo contou com cinco grupos formados a fim de realizarmos as comparações entre os valores formânticos e de duração das produções vocálicas de cada grupo. Para o cumprimento de tal objetivo, o primeiro grupo foi formado por 5 monolíngues do português brasileiro, residentes em Porto Alegre, RS, para que servisse de grupo controle, a fim de prover os valores formânticos e padrões de duração referentes às vogais do sistema-alvo, o português. O segundo grupo contou com 5 falantes monolíngues de espanhol (variedade rio-platense), residentes na Argentina, e também serviu como controle para a coleta de valores de formantes e de duração para a comparação com as produções dos falantes multilíngues nativos de espanhol que possuem a L2 (inglês ou português) ou a L2 e a L3 (inglês e português) A comparação deste grupo de participantes monolíngues com os participantes dos grupos descritos a seguir possibilitou a verificação de alterações nos valores formânticos e de duração da L1 (espanhol rio-platense), com base no argumento de que os participantes que dispõem de outros sistemas linguísticos apresentam diferenças formânticas e temporais das vogais dos monolíngues argentinos. O terceiro grupo, por sua vez, foi composto por 5 falantes bilíngues de espanhol (variedade rio-platense) como língua materna e português como L2. O quarto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1, inglês como L2 e português como L3, o que possibilitou a verificação do papel do inglês na aquisição do português por falantes de espanhol, quando as vogais do português (L2) desses aprendizes foram comparadas com as dos aprendizes do grupo anterior, que possuem o português, mas não o inglês. Ambos os grupos apresentaram um período de residência no Brasil de, no mínimo, 3 anos.O quinto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1 e aprendizes de inglês como L2, residentes na Argentina. Em relação ao nível de proficiência desses aprendizes em inglês, foi realizado o teste de nivelamento de Oxford (Oxford Online Placement Test, PURPURA, 2007), para que os aprendizes deste grupo e os aprendizes trilíngues (conforme descrição acima) apresentassem o mesmo grau de proficiência em língua inglesa A comparação das vogais do inglês (L2) dos participantes do quinto grupo, que não possuem o português (L3), com as vogais em inglês (L2) dos participantes do quarto grupo anterior, que possuem o português (L3), possibilitou a análise quanto ao papel da L3 sobre a L2. Além desta análise inter-grupo, foi conduzida, também, uma descrição do tipo intra-grupo, que consistiu na descrição dos valores formânticos e de duração de todos os sistemas vocálicos de cada grupo de participantes, tomados individualmente, para que fossem verificadas as possíveis formações de categorias no novo sistema. Para os propósitos supracitados, cada grupo foi solicitado a ler uma lista de palavras nas línguas de seu conhecimento. Os resultados aqui encontrados, em consistência com a Teoria dos Sistemas Dinâmicos, a Teoria da Complexidade e a Teoria do Caos, indicam que a fala dos participantes, não somente nos sistemas de L2 e L3, mas também no próprio sistema de L1, sofre múltiplas alterações devido à interação com agentes internos e externos. Em adição, as formas vocálicas encontradas neste experimento se compõem como formas híbridas, que mesclam características de todos os sistemas linguísticos dos participantes. Em razão da gama de múltiplos fatores envolvidos neste processo de desenvolvimento do sistema linguístico, as análises individuais tomadas longitudinalmente parecem conter informações mais ricas do que as análises transversais. Assim, um estudo longitudinal é capaz de apontar mais do que o simples “retrato” ou estágio em que o aprendiz se encontra no momento da coleta Nesse sentido, conduziu-se o segundo estudo, de cunho longitudinal, que contou com instrução formal de base comunicativa e articulatória sobre os sons vocálicos presentes na L3, mas ausentes na L1. Através da instrução formal, visou-se a causar uma modificação acelerada no sistema fonético-fonológico de L3 do aprendiz, para se verificar se tal modificação ocasionaria efeitos sobre a L1 e a L2. O estudo contou com um aprendiz trilíngue falante do espanhol (variedade mexicana) como L1, inglês como L2 e português como L3. A instrução deu-se ao longo de 4 meses, com uma aula de 90 minutos por semana. As coletas tiveram o mesmo instrumento do estudo transversal, isto é, as listas de palavras nas três línguas referidas, e ocorreram anteriormente ao período de instrução, durante (a cada 4 semanas) e ao término da instrução formal, de modo a totalizar 5 coletas com o participante. Os achados deste estudo longitudinal evidenciaram que as alterações em um sistema como o português (L3), aceleradas pela instrução fornecida, causaram alterações na produção vocálica dos demais sistemas, devido à interconexão dos sistemas do falante multilíngue. As alterações ocorreram tanto em termos de valores formânticos quanto em termos de duração absoluta e relativa Considerando uma perspectiva dinâmica e complexa, esta pesquisa fundamenta-se na pressuposição de que é necessário rejeitar a noção unidirecional de transferência linguística. A partir de tais resultados, podemos afirmar que uma L2 deve ser considerada como um sistema híbrido, que carrega características tanto da L1 quanto da L3. A L3, sob essa perspectiva, carrega aspectos das L1 e da L2. Além disso, a própria L1, ainda que de forma mais moderada, sofre influência dos outros sistemas que se estabelecem neste espaço fonológico comum. É rejeitada, portanto, a noção de direção singular quanto à transferência das L1 e L2 na L3, de modo que se possa assumir, assim, uma transferência multidirecional. / This study, within acoustic phonetics, aims to address two aspects concerning multilingual development, under the Dynamic Complex-Adaptive System Theory (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): (i) the multi-directionality of vowel transfer in the speech production of L1 Spanish speakers of English (L2) and Portuguese (L2/L3), and (ii) the assumption that some changes in a given language system may account for the co-ocurrence of changes in the other systems. Given the first aspect, a cross-sectional experiment was conducted, in which speech production data were collected from 5 groups in order to compare formant and vowel duration values among groups. This experiment tested the hypothesis that formant and vowel duration values would differ among groups due to the existence of additional systems. In order to do so, the first group had 5 Porto-Alegre monolingual Brazilian Portuguese speakers, in order to provide native formant and durational values of Southern Brazilian Portuguese vowels. The second group had 5 monolingual Riverplate Spanish speakers (from Argentina) and also served as a control group, in order to provide the formant and durational values of Riverplate Spanish vowels The vowel productions of these participants were compared to those produced by the participants who spoke English or Portuguese as L2/L3, as described as follows. This allowed us to test if bilingual and trilingual native speakers of Spanish (L1) would present altered vowel formant and duration values from those found in the productions by monolingual speakers of Spanish. The third group had 5 bilingual speakers of Riverplate Spanish (L1) and Portuguese (L2), and the fourth group consisted of 5 trilingual speakers of Riverplate Spanish (L1), English (L2), and Portuguese (L3). The comparison between the vowel systems of these two groups allowed for the investigation of the influence of English in the development of Portuguese by L1 Spanish speakers, considering that one group lacks the English system. Both groups of participants had a similar length of residence in Brazil. Finally, the fifth group consisted of 5 bilingual speakers of L1 Spanish and English (L2) who live in Argentina. The comparison between the English vowels produced by this group (whose participants do not speak Portuguese) and the fourth group (which has developed the Portuguese language) made it possible to explore the role of the L3 on the L2, in terms of formant values and duration With regard to proficiency in English, all participants in the fourth and fifth groups were required to take the Oxford Online Placement Test (PURPURA, 2007), which indicated that the participants presented an upper-intermediate or advanced level of proficiency in the target language. In addition, an intra-group analysis was conducted, in which the duration and frequency values of each one of the vowel systems produced by each group of participants were compared and analyzed, in order to test category formation in each new language system. For each purpose mentioned above, participants were asked to read a list of words in the languages spoken by them. Results show that the speech produced by the multilingual participants seems to be affected by the interaction with and among the other language systems, besides the fact that their L1 does not seem to reflect the monolingual L1 System. Besides, their target language shows productions that reflect hybrid forms, which merge characteristics from all systems involved. Our data confirm the complexity of the multilingual development process and corroborate the premises of a view of Language as a Complex, Adaptive System Following the tenets of Complex Adaptive System Theory, the second assumption investigated in this research follows the current theoretical framework that views that any change in the developmental process can modify all the other parts of the system. Due to a great number of factors involved in this process, individual analyses across time seem to reveal richer information about the language development process than the cross-sectional analyses do. For this reason, a longitudinal experiment seems to offer more than just a picture of the development process, as it rather presents a longer part of the process. Based on this premise, a Spanish L1 (Mexican variety) speaker of English (L2) who had been learning Portuguese (L3) in Porto Alegre in 2015 was taught a 4 month-course of a Portuguese phonetic syllabus which focused on the open vowels of the target systems [ε] and [ͻ] and their counterparts [e] and [o]. We aimed to verify if the development of Portuguese open vowels [ε] and [ͻ], which are not produced in their L1, would play a role in the development of the open vowels [ͻ, ε, æ, ɑ] in the L2 (English), as well as in [e] and [o], the mid vowels in their L1 (Spanish). Our investigation considered not only these vowels, but the development of the entire vowel system in each language Instruction consisted of a weekly 90-minute class and took place along 4 months. Recordings were conducted in the same way of the cross-sectional study, in which there were lists of words to be read in the three languages. The first recording was conducted before the period of instruction, the next three recordings were conducted after every four classes, and the fifth recording was conducted at the end of the experiment, totaling 5 recordings. The findings of the longitudinal study provided evidence to the premise that alterations in one system such as Portuguese (L3), which has been accelerated by formal instruction, may cause alterations in the production of the vowels of the other languages, due to the interrelation among the language systems of this multilingual speaker. Departing from a view of language as a Complex, Adaptive System, the findings in this research reject the unidirectional account of language transfer. Results suggest that the L2 system can be seen as a hybrid system, which carries characteristics from both the L1 and the L3. The L3, under this perspective, also carries aspects from the L1 and L2 systems. Besides, the L1, even being the most dominant language, seems to suffer some moderate influence from the L2 and the L3, as the three systems coexist in the same phonological setting. This considered, a view of multi-directional transfer is adopted.
3

A produção vocálica por falantes de espanhol (L1), inglês (L2) e português (L3) : uma perspectiva dinâmica na (multi) direcionalidade da transferência linguística

Pereyron, Letícia January 2017 (has links)
O presente trabalho, de fonética acústica, visa a investigar dois aspectos referentes ao desenvolvimento multilíngue, à luz da Teoria dos Sistemas Dinâmicos, Adaptativos Complexos (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): i. a (multi) direcionalidade da transferência vocálica em falantes plurilíngues de espanhol como língua materna (L1), inglês como segunda língua (L2) e português como segunda língua (L2) ou terceira língua (L3) e ii. a premissa de que uma mudança em qualquer parte do sistema pode gerar alteração nas outras partes do(s) sistema(s) linguístico(s). Com vistas a investigar o primeiro aspecto, foi conduzido um estudo transversal, em que foram realizados dois tipos de análises. A análise do tipo inter-grupo contou com cinco grupos formados a fim de realizarmos as comparações entre os valores formânticos e de duração das produções vocálicas de cada grupo. Para o cumprimento de tal objetivo, o primeiro grupo foi formado por 5 monolíngues do português brasileiro, residentes em Porto Alegre, RS, para que servisse de grupo controle, a fim de prover os valores formânticos e padrões de duração referentes às vogais do sistema-alvo, o português. O segundo grupo contou com 5 falantes monolíngues de espanhol (variedade rio-platense), residentes na Argentina, e também serviu como controle para a coleta de valores de formantes e de duração para a comparação com as produções dos falantes multilíngues nativos de espanhol que possuem a L2 (inglês ou português) ou a L2 e a L3 (inglês e português) A comparação deste grupo de participantes monolíngues com os participantes dos grupos descritos a seguir possibilitou a verificação de alterações nos valores formânticos e de duração da L1 (espanhol rio-platense), com base no argumento de que os participantes que dispõem de outros sistemas linguísticos apresentam diferenças formânticas e temporais das vogais dos monolíngues argentinos. O terceiro grupo, por sua vez, foi composto por 5 falantes bilíngues de espanhol (variedade rio-platense) como língua materna e português como L2. O quarto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1, inglês como L2 e português como L3, o que possibilitou a verificação do papel do inglês na aquisição do português por falantes de espanhol, quando as vogais do português (L2) desses aprendizes foram comparadas com as dos aprendizes do grupo anterior, que possuem o português, mas não o inglês. Ambos os grupos apresentaram um período de residência no Brasil de, no mínimo, 3 anos.O quinto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1 e aprendizes de inglês como L2, residentes na Argentina. Em relação ao nível de proficiência desses aprendizes em inglês, foi realizado o teste de nivelamento de Oxford (Oxford Online Placement Test, PURPURA, 2007), para que os aprendizes deste grupo e os aprendizes trilíngues (conforme descrição acima) apresentassem o mesmo grau de proficiência em língua inglesa A comparação das vogais do inglês (L2) dos participantes do quinto grupo, que não possuem o português (L3), com as vogais em inglês (L2) dos participantes do quarto grupo anterior, que possuem o português (L3), possibilitou a análise quanto ao papel da L3 sobre a L2. Além desta análise inter-grupo, foi conduzida, também, uma descrição do tipo intra-grupo, que consistiu na descrição dos valores formânticos e de duração de todos os sistemas vocálicos de cada grupo de participantes, tomados individualmente, para que fossem verificadas as possíveis formações de categorias no novo sistema. Para os propósitos supracitados, cada grupo foi solicitado a ler uma lista de palavras nas línguas de seu conhecimento. Os resultados aqui encontrados, em consistência com a Teoria dos Sistemas Dinâmicos, a Teoria da Complexidade e a Teoria do Caos, indicam que a fala dos participantes, não somente nos sistemas de L2 e L3, mas também no próprio sistema de L1, sofre múltiplas alterações devido à interação com agentes internos e externos. Em adição, as formas vocálicas encontradas neste experimento se compõem como formas híbridas, que mesclam características de todos os sistemas linguísticos dos participantes. Em razão da gama de múltiplos fatores envolvidos neste processo de desenvolvimento do sistema linguístico, as análises individuais tomadas longitudinalmente parecem conter informações mais ricas do que as análises transversais. Assim, um estudo longitudinal é capaz de apontar mais do que o simples “retrato” ou estágio em que o aprendiz se encontra no momento da coleta Nesse sentido, conduziu-se o segundo estudo, de cunho longitudinal, que contou com instrução formal de base comunicativa e articulatória sobre os sons vocálicos presentes na L3, mas ausentes na L1. Através da instrução formal, visou-se a causar uma modificação acelerada no sistema fonético-fonológico de L3 do aprendiz, para se verificar se tal modificação ocasionaria efeitos sobre a L1 e a L2. O estudo contou com um aprendiz trilíngue falante do espanhol (variedade mexicana) como L1, inglês como L2 e português como L3. A instrução deu-se ao longo de 4 meses, com uma aula de 90 minutos por semana. As coletas tiveram o mesmo instrumento do estudo transversal, isto é, as listas de palavras nas três línguas referidas, e ocorreram anteriormente ao período de instrução, durante (a cada 4 semanas) e ao término da instrução formal, de modo a totalizar 5 coletas com o participante. Os achados deste estudo longitudinal evidenciaram que as alterações em um sistema como o português (L3), aceleradas pela instrução fornecida, causaram alterações na produção vocálica dos demais sistemas, devido à interconexão dos sistemas do falante multilíngue. As alterações ocorreram tanto em termos de valores formânticos quanto em termos de duração absoluta e relativa Considerando uma perspectiva dinâmica e complexa, esta pesquisa fundamenta-se na pressuposição de que é necessário rejeitar a noção unidirecional de transferência linguística. A partir de tais resultados, podemos afirmar que uma L2 deve ser considerada como um sistema híbrido, que carrega características tanto da L1 quanto da L3. A L3, sob essa perspectiva, carrega aspectos das L1 e da L2. Além disso, a própria L1, ainda que de forma mais moderada, sofre influência dos outros sistemas que se estabelecem neste espaço fonológico comum. É rejeitada, portanto, a noção de direção singular quanto à transferência das L1 e L2 na L3, de modo que se possa assumir, assim, uma transferência multidirecional. / This study, within acoustic phonetics, aims to address two aspects concerning multilingual development, under the Dynamic Complex-Adaptive System Theory (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): (i) the multi-directionality of vowel transfer in the speech production of L1 Spanish speakers of English (L2) and Portuguese (L2/L3), and (ii) the assumption that some changes in a given language system may account for the co-ocurrence of changes in the other systems. Given the first aspect, a cross-sectional experiment was conducted, in which speech production data were collected from 5 groups in order to compare formant and vowel duration values among groups. This experiment tested the hypothesis that formant and vowel duration values would differ among groups due to the existence of additional systems. In order to do so, the first group had 5 Porto-Alegre monolingual Brazilian Portuguese speakers, in order to provide native formant and durational values of Southern Brazilian Portuguese vowels. The second group had 5 monolingual Riverplate Spanish speakers (from Argentina) and also served as a control group, in order to provide the formant and durational values of Riverplate Spanish vowels The vowel productions of these participants were compared to those produced by the participants who spoke English or Portuguese as L2/L3, as described as follows. This allowed us to test if bilingual and trilingual native speakers of Spanish (L1) would present altered vowel formant and duration values from those found in the productions by monolingual speakers of Spanish. The third group had 5 bilingual speakers of Riverplate Spanish (L1) and Portuguese (L2), and the fourth group consisted of 5 trilingual speakers of Riverplate Spanish (L1), English (L2), and Portuguese (L3). The comparison between the vowel systems of these two groups allowed for the investigation of the influence of English in the development of Portuguese by L1 Spanish speakers, considering that one group lacks the English system. Both groups of participants had a similar length of residence in Brazil. Finally, the fifth group consisted of 5 bilingual speakers of L1 Spanish and English (L2) who live in Argentina. The comparison between the English vowels produced by this group (whose participants do not speak Portuguese) and the fourth group (which has developed the Portuguese language) made it possible to explore the role of the L3 on the L2, in terms of formant values and duration With regard to proficiency in English, all participants in the fourth and fifth groups were required to take the Oxford Online Placement Test (PURPURA, 2007), which indicated that the participants presented an upper-intermediate or advanced level of proficiency in the target language. In addition, an intra-group analysis was conducted, in which the duration and frequency values of each one of the vowel systems produced by each group of participants were compared and analyzed, in order to test category formation in each new language system. For each purpose mentioned above, participants were asked to read a list of words in the languages spoken by them. Results show that the speech produced by the multilingual participants seems to be affected by the interaction with and among the other language systems, besides the fact that their L1 does not seem to reflect the monolingual L1 System. Besides, their target language shows productions that reflect hybrid forms, which merge characteristics from all systems involved. Our data confirm the complexity of the multilingual development process and corroborate the premises of a view of Language as a Complex, Adaptive System Following the tenets of Complex Adaptive System Theory, the second assumption investigated in this research follows the current theoretical framework that views that any change in the developmental process can modify all the other parts of the system. Due to a great number of factors involved in this process, individual analyses across time seem to reveal richer information about the language development process than the cross-sectional analyses do. For this reason, a longitudinal experiment seems to offer more than just a picture of the development process, as it rather presents a longer part of the process. Based on this premise, a Spanish L1 (Mexican variety) speaker of English (L2) who had been learning Portuguese (L3) in Porto Alegre in 2015 was taught a 4 month-course of a Portuguese phonetic syllabus which focused on the open vowels of the target systems [ε] and [ͻ] and their counterparts [e] and [o]. We aimed to verify if the development of Portuguese open vowels [ε] and [ͻ], which are not produced in their L1, would play a role in the development of the open vowels [ͻ, ε, æ, ɑ] in the L2 (English), as well as in [e] and [o], the mid vowels in their L1 (Spanish). Our investigation considered not only these vowels, but the development of the entire vowel system in each language Instruction consisted of a weekly 90-minute class and took place along 4 months. Recordings were conducted in the same way of the cross-sectional study, in which there were lists of words to be read in the three languages. The first recording was conducted before the period of instruction, the next three recordings were conducted after every four classes, and the fifth recording was conducted at the end of the experiment, totaling 5 recordings. The findings of the longitudinal study provided evidence to the premise that alterations in one system such as Portuguese (L3), which has been accelerated by formal instruction, may cause alterations in the production of the vowels of the other languages, due to the interrelation among the language systems of this multilingual speaker. Departing from a view of language as a Complex, Adaptive System, the findings in this research reject the unidirectional account of language transfer. Results suggest that the L2 system can be seen as a hybrid system, which carries characteristics from both the L1 and the L3. The L3, under this perspective, also carries aspects from the L1 and L2 systems. Besides, the L1, even being the most dominant language, seems to suffer some moderate influence from the L2 and the L3, as the three systems coexist in the same phonological setting. This considered, a view of multi-directional transfer is adopted.
4

A produção vocálica por falantes de espanhol (L1), inglês (L2) e português (L3) : uma perspectiva dinâmica na (multi) direcionalidade da transferência linguística

Pereyron, Letícia January 2017 (has links)
O presente trabalho, de fonética acústica, visa a investigar dois aspectos referentes ao desenvolvimento multilíngue, à luz da Teoria dos Sistemas Dinâmicos, Adaptativos Complexos (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): i. a (multi) direcionalidade da transferência vocálica em falantes plurilíngues de espanhol como língua materna (L1), inglês como segunda língua (L2) e português como segunda língua (L2) ou terceira língua (L3) e ii. a premissa de que uma mudança em qualquer parte do sistema pode gerar alteração nas outras partes do(s) sistema(s) linguístico(s). Com vistas a investigar o primeiro aspecto, foi conduzido um estudo transversal, em que foram realizados dois tipos de análises. A análise do tipo inter-grupo contou com cinco grupos formados a fim de realizarmos as comparações entre os valores formânticos e de duração das produções vocálicas de cada grupo. Para o cumprimento de tal objetivo, o primeiro grupo foi formado por 5 monolíngues do português brasileiro, residentes em Porto Alegre, RS, para que servisse de grupo controle, a fim de prover os valores formânticos e padrões de duração referentes às vogais do sistema-alvo, o português. O segundo grupo contou com 5 falantes monolíngues de espanhol (variedade rio-platense), residentes na Argentina, e também serviu como controle para a coleta de valores de formantes e de duração para a comparação com as produções dos falantes multilíngues nativos de espanhol que possuem a L2 (inglês ou português) ou a L2 e a L3 (inglês e português) A comparação deste grupo de participantes monolíngues com os participantes dos grupos descritos a seguir possibilitou a verificação de alterações nos valores formânticos e de duração da L1 (espanhol rio-platense), com base no argumento de que os participantes que dispõem de outros sistemas linguísticos apresentam diferenças formânticas e temporais das vogais dos monolíngues argentinos. O terceiro grupo, por sua vez, foi composto por 5 falantes bilíngues de espanhol (variedade rio-platense) como língua materna e português como L2. O quarto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1, inglês como L2 e português como L3, o que possibilitou a verificação do papel do inglês na aquisição do português por falantes de espanhol, quando as vogais do português (L2) desses aprendizes foram comparadas com as dos aprendizes do grupo anterior, que possuem o português, mas não o inglês. Ambos os grupos apresentaram um período de residência no Brasil de, no mínimo, 3 anos.O quinto grupo foi composto por 5 falantes de espanhol (variedade rio-platense) como L1 e aprendizes de inglês como L2, residentes na Argentina. Em relação ao nível de proficiência desses aprendizes em inglês, foi realizado o teste de nivelamento de Oxford (Oxford Online Placement Test, PURPURA, 2007), para que os aprendizes deste grupo e os aprendizes trilíngues (conforme descrição acima) apresentassem o mesmo grau de proficiência em língua inglesa A comparação das vogais do inglês (L2) dos participantes do quinto grupo, que não possuem o português (L3), com as vogais em inglês (L2) dos participantes do quarto grupo anterior, que possuem o português (L3), possibilitou a análise quanto ao papel da L3 sobre a L2. Além desta análise inter-grupo, foi conduzida, também, uma descrição do tipo intra-grupo, que consistiu na descrição dos valores formânticos e de duração de todos os sistemas vocálicos de cada grupo de participantes, tomados individualmente, para que fossem verificadas as possíveis formações de categorias no novo sistema. Para os propósitos supracitados, cada grupo foi solicitado a ler uma lista de palavras nas línguas de seu conhecimento. Os resultados aqui encontrados, em consistência com a Teoria dos Sistemas Dinâmicos, a Teoria da Complexidade e a Teoria do Caos, indicam que a fala dos participantes, não somente nos sistemas de L2 e L3, mas também no próprio sistema de L1, sofre múltiplas alterações devido à interação com agentes internos e externos. Em adição, as formas vocálicas encontradas neste experimento se compõem como formas híbridas, que mesclam características de todos os sistemas linguísticos dos participantes. Em razão da gama de múltiplos fatores envolvidos neste processo de desenvolvimento do sistema linguístico, as análises individuais tomadas longitudinalmente parecem conter informações mais ricas do que as análises transversais. Assim, um estudo longitudinal é capaz de apontar mais do que o simples “retrato” ou estágio em que o aprendiz se encontra no momento da coleta Nesse sentido, conduziu-se o segundo estudo, de cunho longitudinal, que contou com instrução formal de base comunicativa e articulatória sobre os sons vocálicos presentes na L3, mas ausentes na L1. Através da instrução formal, visou-se a causar uma modificação acelerada no sistema fonético-fonológico de L3 do aprendiz, para se verificar se tal modificação ocasionaria efeitos sobre a L1 e a L2. O estudo contou com um aprendiz trilíngue falante do espanhol (variedade mexicana) como L1, inglês como L2 e português como L3. A instrução deu-se ao longo de 4 meses, com uma aula de 90 minutos por semana. As coletas tiveram o mesmo instrumento do estudo transversal, isto é, as listas de palavras nas três línguas referidas, e ocorreram anteriormente ao período de instrução, durante (a cada 4 semanas) e ao término da instrução formal, de modo a totalizar 5 coletas com o participante. Os achados deste estudo longitudinal evidenciaram que as alterações em um sistema como o português (L3), aceleradas pela instrução fornecida, causaram alterações na produção vocálica dos demais sistemas, devido à interconexão dos sistemas do falante multilíngue. As alterações ocorreram tanto em termos de valores formânticos quanto em termos de duração absoluta e relativa Considerando uma perspectiva dinâmica e complexa, esta pesquisa fundamenta-se na pressuposição de que é necessário rejeitar a noção unidirecional de transferência linguística. A partir de tais resultados, podemos afirmar que uma L2 deve ser considerada como um sistema híbrido, que carrega características tanto da L1 quanto da L3. A L3, sob essa perspectiva, carrega aspectos das L1 e da L2. Além disso, a própria L1, ainda que de forma mais moderada, sofre influência dos outros sistemas que se estabelecem neste espaço fonológico comum. É rejeitada, portanto, a noção de direção singular quanto à transferência das L1 e L2 na L3, de modo que se possa assumir, assim, uma transferência multidirecional. / This study, within acoustic phonetics, aims to address two aspects concerning multilingual development, under the Dynamic Complex-Adaptive System Theory (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013, SILVA, 2014): (i) the multi-directionality of vowel transfer in the speech production of L1 Spanish speakers of English (L2) and Portuguese (L2/L3), and (ii) the assumption that some changes in a given language system may account for the co-ocurrence of changes in the other systems. Given the first aspect, a cross-sectional experiment was conducted, in which speech production data were collected from 5 groups in order to compare formant and vowel duration values among groups. This experiment tested the hypothesis that formant and vowel duration values would differ among groups due to the existence of additional systems. In order to do so, the first group had 5 Porto-Alegre monolingual Brazilian Portuguese speakers, in order to provide native formant and durational values of Southern Brazilian Portuguese vowels. The second group had 5 monolingual Riverplate Spanish speakers (from Argentina) and also served as a control group, in order to provide the formant and durational values of Riverplate Spanish vowels The vowel productions of these participants were compared to those produced by the participants who spoke English or Portuguese as L2/L3, as described as follows. This allowed us to test if bilingual and trilingual native speakers of Spanish (L1) would present altered vowel formant and duration values from those found in the productions by monolingual speakers of Spanish. The third group had 5 bilingual speakers of Riverplate Spanish (L1) and Portuguese (L2), and the fourth group consisted of 5 trilingual speakers of Riverplate Spanish (L1), English (L2), and Portuguese (L3). The comparison between the vowel systems of these two groups allowed for the investigation of the influence of English in the development of Portuguese by L1 Spanish speakers, considering that one group lacks the English system. Both groups of participants had a similar length of residence in Brazil. Finally, the fifth group consisted of 5 bilingual speakers of L1 Spanish and English (L2) who live in Argentina. The comparison between the English vowels produced by this group (whose participants do not speak Portuguese) and the fourth group (which has developed the Portuguese language) made it possible to explore the role of the L3 on the L2, in terms of formant values and duration With regard to proficiency in English, all participants in the fourth and fifth groups were required to take the Oxford Online Placement Test (PURPURA, 2007), which indicated that the participants presented an upper-intermediate or advanced level of proficiency in the target language. In addition, an intra-group analysis was conducted, in which the duration and frequency values of each one of the vowel systems produced by each group of participants were compared and analyzed, in order to test category formation in each new language system. For each purpose mentioned above, participants were asked to read a list of words in the languages spoken by them. Results show that the speech produced by the multilingual participants seems to be affected by the interaction with and among the other language systems, besides the fact that their L1 does not seem to reflect the monolingual L1 System. Besides, their target language shows productions that reflect hybrid forms, which merge characteristics from all systems involved. Our data confirm the complexity of the multilingual development process and corroborate the premises of a view of Language as a Complex, Adaptive System Following the tenets of Complex Adaptive System Theory, the second assumption investigated in this research follows the current theoretical framework that views that any change in the developmental process can modify all the other parts of the system. Due to a great number of factors involved in this process, individual analyses across time seem to reveal richer information about the language development process than the cross-sectional analyses do. For this reason, a longitudinal experiment seems to offer more than just a picture of the development process, as it rather presents a longer part of the process. Based on this premise, a Spanish L1 (Mexican variety) speaker of English (L2) who had been learning Portuguese (L3) in Porto Alegre in 2015 was taught a 4 month-course of a Portuguese phonetic syllabus which focused on the open vowels of the target systems [ε] and [ͻ] and their counterparts [e] and [o]. We aimed to verify if the development of Portuguese open vowels [ε] and [ͻ], which are not produced in their L1, would play a role in the development of the open vowels [ͻ, ε, æ, ɑ] in the L2 (English), as well as in [e] and [o], the mid vowels in their L1 (Spanish). Our investigation considered not only these vowels, but the development of the entire vowel system in each language Instruction consisted of a weekly 90-minute class and took place along 4 months. Recordings were conducted in the same way of the cross-sectional study, in which there were lists of words to be read in the three languages. The first recording was conducted before the period of instruction, the next three recordings were conducted after every four classes, and the fifth recording was conducted at the end of the experiment, totaling 5 recordings. The findings of the longitudinal study provided evidence to the premise that alterations in one system such as Portuguese (L3), which has been accelerated by formal instruction, may cause alterations in the production of the vowels of the other languages, due to the interrelation among the language systems of this multilingual speaker. Departing from a view of language as a Complex, Adaptive System, the findings in this research reject the unidirectional account of language transfer. Results suggest that the L2 system can be seen as a hybrid system, which carries characteristics from both the L1 and the L3. The L3, under this perspective, also carries aspects from the L1 and L2 systems. Besides, the L1, even being the most dominant language, seems to suffer some moderate influence from the L2 and the L3, as the three systems coexist in the same phonological setting. This considered, a view of multi-directional transfer is adopted.
5

La interferencia interlingüística en la producción oral de jóvenes suecos de ELH : "Después el perrito se comió un corvito" / Cross-linguistic influence in the oral production young Swedish of HL speakers

Moreno, Rosa January 2016 (has links)
El presente estudio investiga la influencia interlingüística a nivel léxico en la producción oral de jóvenes suecos de ELH, hablantes de la variedad chilena. Dos preguntas de investigación guían este trabajo. La primera pregunta examina el origen de las lenguas fuentes de influencias de ILL (Sueco L2 vs Inglés L3). La segunda pregunta se enfoca en los factores que determinan la incidencia de la ILL. Los datos fueron elicitados a través de una tarea narrativa y una entrevista. Asimismo, se utilizó un cuestionario para recabar información sociolingüística de los participantes. Los resultados indican que el sueco L2 fue la lengua fuente de mayor influencia en la ILL, frente al inglés L3 que no tuvo un rol muy importante. Se encontró, además, que la ocurrencia de la ILL vino determinada por varios factores lingüísticos. / This study investigates the ocurrence of interlangual influence in the oral production of young Swedish HL speakers of the Chilean variety of Spanish. The Study is guided by two research questions. The first question inquires into the sources language(s) influences in ILL (Swedish L2 vs. English L3). The second question focuses on the factors that determine the incidence of ILL. The data were elicited by means of a narrative task and an interview. A questionnarie was also used to gather sociolinguistic information from the participants. The results suggest that the Swedish L2 was the main source of influence in ILL against English L3, which did not play an important role. In addition to this, it was found that the occurrence of ILL was determined by various linguistic factor.

Page generated in 0.1447 seconds