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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do BrasilLeal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do BrasilLeal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do BrasilLeal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação do impacto clínico e financeiro da modificação de protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes com lesão medular traumática e não traumática em um centro de reabilitação de referência no Brasil / Evaluation of the clinical and financial impact of the modification of a protocol for the prophylaxis of venous thromboembolism in patients with traumatic and nontraumatic spinal cord injury in a tertiary rehabilitation center in BrazilAlmeida, Rodrigo Lanna de 12 August 2018 (has links)
O tromboembolismo venoso (TEV) é condição frequente e pode se apresentar com amplo espectro desde pequenos episódios de trombose venosa até quadros fatais de embolia pulmonar maciça. A paresia ou plegia de membros inferiores são consideradas fatores de risco maiores para a ocorrência deste evento. Assim, pacientes com lesão medular são uma população com risco aumentado para este desfecho. A profilaxia do tromboembolismo venoso, em ambiente hospitalar, pode envolver estratégias de mobilização de membros inferiores, uso de sistemas de compressão pneumática intermitente ou uso de fármacos. Existem diversos protocolos de avaliação de risco de TEV em pacientes internos clínicos e cirúrgicos, poucos deles, porém abordam especificamente os pacientes com lesão medular. Alguns estudos indicam que após a fase de choque medular o risco de complicações tromboembólicas reduzem de forma tal, que o uso de profilaxia farmacológica não estaria mais justificado. Expor pacientes ao uso de heparinas, sem uma indicação adequada, significa também exposição ao risco de sangramentos iatrogênicos, além de aumentar os custos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto clínico e financeiro da modificação de um protocolo de profilaxia de TEV em pacientes com lesão medular traumática e não traumática em um centro de reabilitação no Brasil. Foi realizada a comparação de duas coortes de pacientes internados para reabilitação submetidas a dois protocolos distintos de indicação de tromboprofilaxia medicamentosa, um baseado apenas no déficit motor e o outro baseado em fatores de risco para TEV. O uso de protocolo baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir em 73,2% o consumo médio de doses de enoxaparina profilática, bem como o custo com este insumo e com menor variância no consumo mensal médio. Foi identificada a ocorrência de um episódio de TEV e duas ocorrências de sangramento na primeira coorte e nenhum destes eventos na segunda coorte. A adoção de protocolo de profilaxia farmacológica baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir os custos com profilaxia farmacológica, sem aumentar o risco de desfechos negativos para o paciente. / Venous thromboembolism (VTE) is a frequent condition with a broad range of manifestations, from a mild episode of deep vein thrombosis to fatal episodes of massive pulmonary embolism. Both partial and total loss of motor function of lower limbs is considered a major risk factor for the occurrence of this event. Thus, patients with spinal cord injury represent a population with a possible increased risk for this outcome. Prophylaxis of venous thromboembolism in inpatients may involve lower limb mobilization strategies, use of intermittent pneumatic compression systems, or pharmacological prophylaxis. There are several protocols for assessing VTE risk in clinical and surgical internal patients, but few specifically address patients with spinal cord injury. Some studies indicate that after the spinal cord shock phase the risk of thromboembolic complications would be reduced in such a way that the use of pharmacological prophylaxis would no longer be justified. Exposing patients to the use of heparins, without an adequate indication, may increase the risk of iatrogenic bleeding, in addition to increasing costs. The present study evaluated the clinical and financial impact of altering a VTE prophylaxis protocol in patients with traumatic and non-traumatic spinal cord injury in a tertiary rehabilitation center in Brazil. A comparison of two cohorts of patients admitted for rehabilitation submitted to two distinct protocols for indication of drug thromboprophylaxis, one based only on a motor deficit and the other based on risk factors for VTE, was performed. The use of a protocol based on risk factors was able to reduce the monthly average dose use of prophylactic enoxaparin by 73.24%, with lower variance in the mean monthly consumption. One episode of VTE and two episodes of major bleeding in the first cohort and none of these events in the second cohort were identified. The adoption of a pharmacological prophylaxis protocol based on risk factors was able to reduce costs with pharmacological prophylaxis, apparently without increasing the risk of adverse outcomes for the patient.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFurlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFurlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFurlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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