This dissertation explores how urban leaders and stakeholders can leverage urban innovation to address complex challenges and the uncertainties come with them at the local level, specifically for marginalized communities. Through a series of three standalone articles, including a pilot study on tactical urbanism and two systematic reviews on urban innovation governance and just city implications, the research employs an abductive approach to reconceptualize urban innovation as a platform for collective action and self-governance. The pilot study examines tactical urbanism as a promising trend for addressing uncertainties at the hyper-local level during the COVID-19 pandemic, using a qualitative analysis of academic and grey literature, as well as case studies of tactical urbanism interventions. Building upon these findings, the first systematic review delves into the concept of "urban innovation governance," proposing a participatory, community-based governance conceptualization. This review employs a mixed method meta-synthesis research strategy and an umbrella review methodology to assess the available evidence on urban innovation governance from a multidisciplinary perspective. Through triangulating my theoretical lens, the second review explores urban innovation as a platform for active and inclusive citizenship, utilizing a scoping review methodology to synthesize the practical implications of just city research, and identifying strategies for promoting equitable and inclusive urban transformations. By synthesizing insights from these studies, this dissertation challenges technocratic and top-down perspectives, arguing that community-driven urban innovation is key to locally attuned, inclusive action. The findings contribute to debates on public governance, community development, and innovation, offering evidence-based principles to guide localized innovation governance regimes tailored to unique urban contexts. This research highlights the transformative potential of urban innovation when approached through a self-governing, community-level lens.

Em um cenário atual em que o mundo apresenta ritmos de crescimento populacionais acelerados e consequentes acréscimos de habitantes vivendo em zonas urbanas, deve-se considerar que as cidades apresentam desafios e questões como alto índice de congestionamentos de trânsito, poluição do ar, consumo de recursos naturais, insegurança, etc. Surge-se, neste contexto, o desenvolvimento das chamadas Smart Cities, que são cidades que apresentam iniciativas inteligentes para solucionar ou melhorar a qualidade de vida do cidadão, baseadas em dimensões que envolvem o meio ambiente, governança, economia, mobilidade, pessoas, infraestrutura e tecnologia. A iniciativa escolhida foi a cidade de Amsterdã, mais precisamente a organização ASC (Amsterdam Smart City), que hoje representa, globalmente, um dos principais exemplos de iniciativas de Smart Cities do mundo. O presente estudo busca responder à seguinte questão de pesquisa: Como é estruturada a governança da ASC (Amsterdam Smart City) e como podem ser descritas as experiências vividas em uma smart city? Para responder à questão relacionado à governança, foi utilizado o modelo de redução lógica de governança proposto por Lynn (2000). E como base das unidades de sentido da análise fenomenológica, foi utilizado o Framework Integrativo de Iniciativas de Smart Cities na Amsterdam Smart City proposto por Chourabi et al., (2012). Visando um melhor entendimento buscou-se utilizar uma abordagem qualitativa, tendo como método o estudo de caso. A coleta de dados obteve-se através de entrevistas semiestruturadas para duas pessoas com amplo conhecimento da organização. E, para a análise fenomenológica, uma entrevista semiestruturada teve como base, porém foi utilizada uma narrativa descritiva do próprio autor a partir de suas próprias experiências vividas na cidade. Os resultados demonstrados no presente estudo refletem a importância de um olhar mais abrangente para o desenvolvimento de cidades inteligentes que não só a tecnologia a ser aplicada. Uma governança inteligente é tão importante quanto a tecnologia, pois molda e viabiliza os projetos, cria parcerias essenciais, estrutura e operacionaliza as iniciativas e realiza um papel importante na gestão municipal de mudança de paradigmas e cultura direcionada para a inovação. / In the current scenario, in which the world faces accelerated population growth rates and consequent increases in the number of inhabitants living in urban areas, it must be considered that cities present challenges and issues such as high traffic congestion levels, air pollution, high resource consumption, insecurity, etc. In this context, the development of the so-called Smart Cities, which are cities that present intelligent initiatives to solve or improve citizens\' quality of life, are based on dimensions that involve the environment, governance, economy, mobility, community, infrastructure and technology. The initiative chosen was the city of Amsterdam, more precisely the organization ASC (Amsterdam Smart City), which today represents, globally, one of the main examples of Smart Cities initiatives in the world. The present study aims to answer the following research question: How is the governance of the Amsterdam Smart City structured and how can be described the smart city life experiences? Regarding the governance matter, the logic reduction model of governance proposed by Lynn (2000) was used. And as a basis for the units of meaning of the phenomenological analysis, the Integrative Framework of Smart Cities Initiatives in the Amsterdam Smart City proposed by Chourabi et al. (2012) was taken as ground basis. Targeting a better understanding, a qualitative approach was applied in a case study methodology. The data collection was obtained through semi-structured interviews with two people containing deep knowledge of the organization. And, for the phenomenological analysis, a semi-structured interview was used as basic step, however a descriptive narrative of the author himself was also used based on his own experiences lived in the city. The outcomes shown in the present study reflect the importance of a broader look for the development of smart cities that are not just technology based. Intelligent governance is as important as technology, as it shapes and enables projects, creates essential partnerships, structures and operationalizes initiatives, and plays an important role in municipal management of paradigm shift and innovation-driven culture.

Em um cenário atual em que o mundo apresenta ritmos de crescimento populacionais acelerados e consequentes acréscimos de habitantes vivendo em zonas urbanas, deve-se considerar que as cidades apresentam desafios e questões como alto índice de congestionamentos de trânsito, poluição do ar, consumo de recursos naturais, insegurança, etc. Surge-se, neste contexto, o desenvolvimento das chamadas Smart Cities, que são cidades que apresentam iniciativas inteligentes para solucionar ou melhorar a qualidade de vida do cidadão, baseadas em dimensões que envolvem o meio ambiente, governança, economia, mobilidade, pessoas, infraestrutura e tecnologia. A iniciativa escolhida foi a cidade de Amsterdã, mais precisamente a organização ASC (Amsterdam Smart City), que hoje representa, globalmente, um dos principais exemplos de iniciativas de Smart Cities do mundo. O presente estudo busca responder à seguinte questão de pesquisa: Como é estruturada a governança da ASC (Amsterdam Smart City) e como podem ser descritas as experiências vividas em uma smart city? Para responder à questão relacionado à governança, foi utilizado o modelo de redução lógica de governança proposto por Lynn (2000). E como base das unidades de sentido da análise fenomenológica, foi utilizado o Framework Integrativo de Iniciativas de Smart Cities na Amsterdam Smart City proposto por Chourabi et al., (2012). Visando um melhor entendimento buscou-se utilizar uma abordagem qualitativa, tendo como método o estudo de caso. A coleta de dados obteve-se através de entrevistas semiestruturadas para duas pessoas com amplo conhecimento da organização. E, para a análise fenomenológica, uma entrevista semiestruturada teve como base, porém foi utilizada uma narrativa descritiva do próprio autor a partir de suas próprias experiências vividas na cidade. Os resultados demonstrados no presente estudo refletem a importância de um olhar mais abrangente para o desenvolvimento de cidades inteligentes que não só a tecnologia a ser aplicada. Uma governança inteligente é tão importante quanto a tecnologia, pois molda e viabiliza os projetos, cria parcerias essenciais, estrutura e operacionaliza as iniciativas e realiza um papel importante na gestão municipal de mudança de paradigmas e cultura direcionada para a inovação. / In the current scenario, in which the world faces accelerated population growth rates and consequent increases in the number of inhabitants living in urban areas, it must be considered that cities present challenges and issues such as high traffic congestion levels, air pollution, high resource consumption, insecurity, etc. In this context, the development of the so-called Smart Cities, which are cities that present intelligent initiatives to solve or improve citizens\' quality of life, are based on dimensions that involve the environment, governance, economy, mobility, community, infrastructure and technology. The initiative chosen was the city of Amsterdam, more precisely the organization ASC (Amsterdam Smart City), which today represents, globally, one of the main examples of Smart Cities initiatives in the world. The present study aims to answer the following research question: How is the governance of the Amsterdam Smart City structured and how can be described the smart city life experiences? Regarding the governance matter, the logic reduction model of governance proposed by Lynn (2000) was used. And as a basis for the units of meaning of the phenomenological analysis, the Integrative Framework of Smart Cities Initiatives in the Amsterdam Smart City proposed by Chourabi et al. (2012) was taken as ground basis. Targeting a better understanding, a qualitative approach was applied in a case study methodology. The data collection was obtained through semi-structured interviews with two people containing deep knowledge of the organization. And, for the phenomenological analysis, a semi-structured interview was used as basic step, however a descriptive narrative of the author himself was also used based on his own experiences lived in the city. The outcomes shown in the present study reflect the importance of a broader look for the development of smart cities that are not just technology based. Intelligent governance is as important as technology, as it shapes and enables projects, creates essential partnerships, structures and operationalizes initiatives, and plays an important role in municipal management of paradigm shift and innovation-driven culture.

[ES] La zonificación funcionalista de la ciudad moderna originó el arquetipo paisajístico «playground», confinando el juego urbano a un lugar y tiempo específicos. Durante décadas se dieron desarrollos plásticos de alta calidad lúdica, ejemplos destacados en las propuestas de Noguchi, Van Eyck o Sørensen. Nuevos estándares de seguridad hicieron que en la década de los ochenta se implementara un dispositivo paisajístico caracterizado por una imagen infantilizada. La desactualización de estos artefactos es más visible ahora, al ser carentes de la jugabilidad que se encuentra en el mundo digital donde los avances tecnológicos hacen de los videojuegos una experiencia completamente inmersiva. Nuestra crítica se fundamenta en la contradicción administrativa de querer gamificar sus rutinas y servicios; sin embargo, jugar en el espacio público está restringido mediante protocolos de orden y vigilancia. Al darse cuenta del vacío existente, ciudades como Londres o Barcelona están modificando sus políticas administrativas, intentando usar el juego como catalizador de procesos de regeneración urbana. Nuestra investigación sobre la jugabilidad en los espacios de juego se desarrolló desde cuatro perspectivas interrelacionadas. Inicialmente, entender el juego como un sistema emergente en la realidad de lo «no serio», donde el entorno debe ofrecer ciertos componentes que permitan la aparición de eventos lúdicos, libres y espontáneos. En segundo lugar, analizar las diferentes perspectivas de la jugabilidad para poder ofrecer un marco teórico propio con atributos necesarios para desarrollar espacios de juego híbridos. Por otra parte, reforzar el carácter ambiental y natural de los espacios de juego para migrar de elementos plásticos a entornos más naturales, y así incitar a la exploración y al juego libre, aportando a la resiliencia urbana necesaria para afrontar los efectos del cambio climático. Por último, proponiendo una herramienta de diseño participativo para la creación y construcción de dispositivos lúdico ambientales, que denominamos Micropaisajes para el juego. / [CA] La zonificació funcionalista de la ciutat moderna va originar l'arquetip paisatgístic «playgrounds», confinant el joc urbà a un lloc i un temps específic. Durant dècades es van donar desenvolupaments plàstics d'alta qualitat lúdica, exemples a les propostes de Noguchi, Van Eyck o Sørensen. Nous estàndards de seguretat feren que a la dècada dels huitanta s'implementara un dispositiu paisatgístic caracteritzat per una imatge infantilitzada. La desactualització d'estos artefactes és més visible ara, en ser cuidadors de la jugabilitat que es troba al món digital on els avanços tecnològics fan dels videojocs una experiència completament immersiva. La nostra crítica es fonamenta en la contradicció administrativa de voler gamificar les seues rutines i serveis, però, al mateix temps, jugar a l'espai públic està restringit mitjançant protocols d'ordre i vigilància. Donant-se compte del buit existent, ciutats com Londres o Barcelona es troben girant les seues polítiques administratives intentant fer servir el joc com a catalitzador de processos de regeneració urbana. La nostra investigació sobre la jugabilitat als espais de joc es va desenvolupar des de quatre mirades que es troben interrelacionades. Inicialment, entendre el joc com un sistema emergent en la realitat de l'allò no seriós, per la qual cosa l'entorn ha d'oferir certs components que permeten emergir l'esdeveniment lúdic, lliure i espontani. En segon lloc, analitzar les diferents perspectives de la jugabilitat per poder oferir un marc teòric propi amb atributs necessaris per a desplegar espais de joc híbrids. D'altra banda, reforçar el caràcter ambiental i natural dels espais de joc per migrar elements plàstics a entorns més naturals, i així incitar a l'exploració i al joc lliure, aportant a la resiliència urbana necessària per a afrontar els efectes del canvi climàtic. Per últim, proposem una eina de disseny participatiu per a la creació i construcció de dispositius lúdics ambientals. / [EN] The functionalist zoning of the modern city gave rise to the "playground" landscape archetype, confining urban play to a specific place and time. For decades, there were high-quality, artistic creations, such as the works of Noguchi, Van Eyck or Sørensen. New safety standards in the Eighties gave the playground an infantilized look and feel. The outdated look and feel of these artifacts are even more apparent today, as they lack the gameplay and playability found in the digital world, where technological advances have made videogames a completely immersive experience. Our criticism is based on the administrative contradiction of wanting to gamify routines and services while being restricted to public play spaces by order and surveillance protocols. Realizing the existing void, cities like London or Barcelona are adapting their administrative policies to try to use play as a catalyst for urban regeneration processes. Our research on playability in playing spaces was developed from four interrelated perspectives. Firstly, understanding the game as an emergent system in the reality of the non-serious, for which the environment must offer certain affordances that allow playful, free and spontaneous events to emerge. Secondly, we analyze the different perspectives of gameplay in order to offer our own theoretical framework with the necessary attributes to develop hybrid playing spaces. Thirdly, we reinforce the environmental character of play by recommending a migration away from plastic elements to more natural environments. In this way, we encourage exploration and free play, whilst also contributing to urban resilience to counter the effects of climate change. Finally, we propose a participatory design tool for the creation and construction of natural playing spaces. / Gómez Chávez, AE. (2024). Micropaisajes para el juego. Modelos de la jugabilidad en el espacio público y su aplicación práctica en la ciudad de Valencia [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/214020