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Características orofaciais, respiratórias e polissonográficas de crianças de 6 a 12 anos com bruxismo / Orofacial and polysomnography characteristics in a group of children 6 to 12 years with bruxismAnselmo, Maria Rita Giovinazzo [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-10-27 / Introducao: O objetivo deste estudo foi comparar as variaveis orofacial e polissonograficas em um grupo de criancas de 6 a 12 anos com e sem bruxismo. de uma escola primaria. Metodos: Foram avaliadas 128 criancas na faixa etaria 6 a12 anos, de uma escola primaria em Sao Paulo, Brasil. Foram selecionadas aquelas que preencheram os criterios do questionario para o bruxismo,onde responderam positivamente para frequentemente ou muito frequentemente durante uma semana formando o grupo bruxismo (n = 87). As criancas que responderam muito raramente ou nunca, foram selecionados como grupo controle, grupo sem bruxismo (n = 41). Ambos os grupos foram submetidos a avaliacao das vias aereas, orofacial e dentaria. No grupo de bruxismo foi realizada polissonografia para confirmar a presenca de bruxismo e outros disturbios do sono potencialmente associados. Resultados: O peso das criancas com bruxismo foi (32,57 „b 9,98), e no grupo controle (36,41 10,45) (p = 0,048). A frequencia de dor de cabeca de manha, foi maior no grupo bruxismo (1,10 0,79) que no grupo controle (0,54 0,64) (p < 0.001). Criancas com bruxismo sao mais braquicefalicas (12,6%) quando comparadas as criancas do grupo controle (0%) (p = 0,008). O padrao muscular facial de criancas com bruxismo variou significativamente em tipo, enquanto no grupo controle a maioria tinha estrutura facial longa (p < 0,001). A denticao do grupo bruxismo variou significativamente em tipo (decidua, mista e permanente), enquanto o grupo controle tinha apenas denticao mista (p = 0,003). A relacao supero-inferior no grupo de bruxismo foi mais uma vez, mais variavel (regular, profunda, mordida de topo e aberta), enquanto no grupo controle, apenas mordida profunda e aberta foram encontradas (p < 0,001). De forma semelhante, a relacao latero-lateral tambem variou mais entre os padroes (mordida normal, acentuada, mordida cruzada anterior e mordida cruzada do lado), enquanto no grupo controle apenas mordida cruzada lateral foi encontrada (p < 0,001); 62,1% do grupo teste (com bruxismo) apresentou tonsilas palatinas . 70%, enquanto que no grupo controle (sem bruxismo) 36,6% (p = 0,007). Os escores de bruxismo no grupo teste foram significativamente maiores do que no grupo controle (p < 0,001). Finalmente, no grupo de crianças com bruxismo, o número de bruxismo tônico foi significativamente maior no estágio S2 do sono (p = 0,002) e REM (p < 0,001), enquanto o bruxismo fásico ocorreu com maior freqüência nos estágio S2 do sono (p = 0,002) e estágio S4 do sono não-REM (p < 0,001). Conclusões: Bruxismo foi freqüente na amostra de crianças estudadas e ocorreu mais frequentemente naquelas com menor peso corporal, com melhores índices de padrão respiratório e menos alterações faciais quando comparadas com crianças sem bruxismo. Bruxismo esteve significativamente associado a queixa de cefaléia matinal, sugerindo maior atenção dos profissionais de saúde para esse sintoma nessa faixa etária. Os eventos tônicos e fásicos se distribuem de maneira diferente nos estágios de sono. Os episódios tônicos tendem a ocorrer em crianças mais novas e mais magras, o que sugere fisiopatologia diferente para ambos os tipos de atividade muscular. / Introduction: The aim of this study was to compare the orofacial and polysomnographic variables in a group of children aged 6 to 12 years of a elementary school with and without bruxism. Methods: We evaluated 128 children aging 6 to 12 years old, from a elementary school in Sao Paulo, Brazil. We selected those who fulfilled the questionnaire criteria for bruxism, to have bruxism ¡V test group (n=87), often or very often during a week. Those children who responded very rare or never were selected as a control group (n=41). Both groups underwent comprehensive dental, upper airway and orofacial evaluation. In the bruxism group full polisomnography was performed in order to confirm the presence of bruxism and other sleep disturbances potentially associated. Results: The weight of the children with bruxism mean was: (32.57 „b 9.98) vs (36.41 10.45) (p = 0.048); in the control group. The frequency of morning headache among bruxism group was higher; (1.10 0.79) vs (0.54 0.64) p < 0.001) in control group. Children with bruxism are the most brachycephalic (12,6%) compared to children in the control group (0%) (p = 0.008). The facial muscle pattern of children with bruxism significantly varied in type, while in the control group the majority had long facial muscles (p < 0.001). The dentition of the bruxism group significantly varied in type (deciduous, mixed and permanent, while the control group had only mixed dentition) (p = 0.003). The supero-inferior relationship in bruxism group was again more variable (regular, deep, bite top, open) while in control group,we only found deep and open bitewere were found (p < 0.001). In a similar fashion the latero-lateral relation (normal, sharp bite, anterior crossbite and crossbite side) predominated in bruxism group , while in control group only sharp bite and crossbite side werefound (p < 0.001) (62.1%) of the test group presented pharyngeal tonsils . 70% vs (36.6%) of the control group (p=0.007). The creak scores in test group were significantly higher than in the control group (p < 0.001). Finally, among bruxism children group, the number of tonic bruxism was significantly higher on S2 (p = 0.002) and REM (p < 0.001) sleep stages, while phasic bruxismo occurred more frequently on S2 (p = 0,002) and S4 (p < 0.001) NREM sleep. Conclusions: The results suggest that children with bruxism have lower body weight and more headache in the morning. They are more dolicocephalic and have more variation of facial muscle pattern and facial symmetry. These children also have more dentition abnormalities compared to non-bruxism ones. On the other hand they had smaller pharyngeal tonsils. Finally tonic and phasic bruxism episodes presented distinct distribution through sleep stages. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação das dimensões da orofaringe de indivíduos portadores de fissuras labiopalatinas por meio de tomografia computadorizada de feixe cônicoBarbosa, Inêssa da Silva January 2014 (has links)
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Dissertação_ODONTO_Inêssa da Silva Barbosa.pdf: 15513737 bytes, checksum: 307c3b4ad0d58b0e4c14a6bea612683c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T15:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ODONTO_Inêssa da Silva Barbosa.pdf: 15513737 bytes, checksum: 307c3b4ad0d58b0e4c14a6bea612683c (MD5) / FAPESB / A compreensão das características morfológicas do espaço aéreo faríngeo de indivíduos
portadores de fissuras labiopalatais (FLPs) é de grande importância, uma vez que
procedimentos cirúrgicos adotados para a sua correção, especialmente a palatoplastia, tem
como potencial complicação manifestações agudas da síndrome da apneia e hipopneia
obstrutiva do sono. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação tridimensional
da orofaringe de pacientes fissurados cirurgicamente tratados, por meio de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC), procurando investigar uma possível relação entre a
presença de fissuras, o padrão esquelético e as dimensões da orofaringe. Para isso, foram
selecionados exames por TCFC de 23 pacientes portadores de FLPs e de 48 pacientes não
portadores de qualquer malformação facial, todos já tendo ultrapassado o surto de crescimento
puberal. As imagens tomográficas foram analisadas utilizando o programa Dolphin Imaging®
versão 11.5 Premium (Dolphin Imaging & Management Solutions, Chatsworth, California,
EUA), tendo sido mensurados o volume total da orofaringe, a área sagital, a mínima secção
transversal e as menores distâncias ântero-posterior (AP) e transversa (TR) dos portadores e
não portadores de FLPs. Adicionalmente, essas medidas foram comparadas em relação ao
padrão esquelético, independente da presença da fissura, de acordo com o valor do ângulo
ANB. Os resultados mostraram não haver diferenças estatisticamente significativas em
quaisquer das medidas avaliadas (p = 0,961; p = 0,114; p = 0,672; p = 0,363; p = 0,288)
quando comparados fissurados e não fissurados, porém apresentaram uma diferença
estatisticamente significativa quando comparados os três padrões esqueléticos (p = 0,000; p =
0,001; p = 0,000; p = 0,006; p = 0,004), tendo o padrão esquelético de classe II apresentado
medidas menores que as classes I e III. Conclusão: as dimensões da orofaringe de pacientes
com o crescimento completo não são alteradas pela FLP cirurgicamente tratada; o padrão
esquelético de classe II tem uma relação direta com a redução das dimensões orofaringe,
independente da presença da FLP; as dimensões da orofaringe não diferem significativamente
entre pacientes classes I e III.
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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilarBronfman, Caroline Nemetz 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Alcalde, Luis Fernando Azambuja 30 March 2017 (has links)
Os softwares de avaliação em três dimensões revolucionaram os planejamentos da cirurgia ortognática. Com eles é possível realizar desde simulações dos movimentos cirúrgicos, até avaliação das vias aéreas superiores (VAS) em volume e área, o que não era possível nas radiografias bidimensionais. Muitos pacientes recorrem à cirurgia ortognática com finalidade de melhorar a oclusão e a estética. Dependendo da movimentação cirúrgica, o espaço aéreo pode aumentar ou diminuir. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de área e de volume do espaço aéreo faríngeo em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar. Foi realizada a análise da área axial mínima e do volume aéreo superior pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 50 pacientes, sendo 17 do sexo masculino e 33 do sexo feminino, com média de idade de 36,6 (±12,1) anos. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada de feixe cônico, utilizando o Programa Nemoceph 3DOS. Foi utilizado o teste ´´t`` pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios de volume e o teste de Wilcoxon para comparar os dados pré e pós-operatório de área axial mínima. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando um nível de significância de 5%. No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda aferição das variáveis (p > 0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 70,46% (59,38) de aumento volumétrico e uma mediana de 61,27% de aumento na área axial mínima, onde a mesma variou de -22,50% à 659,06%. Com este trabalho, conclui-se que o avanço bimaxilar proporciona um aumento significativo de volume e área axial mínima das vias aéreas superiores, porém este ganho não é homogêneo em todos os pacientes. / Software in three dimensions has come to revolutionize the orthognathic surgery planning. With them it is possible to perform from simulations of the surgical movements, until evaluation of the upper airways in volume and area, which wasnt possible in two dimensions software. Many patients resort to orthognathic surgery in order to improve occlusion and facial profile. Depending of the surgical movements, the airway space may increase or decrease. The aim of the study is to evaluate the changes in the area and volume of the pharyngeal airway space in patients submitted to bimaxillary advancement in orthognathic surgery. It was analyzed the minimum axial area and the volume of the pharyngeal airway space preoperative (T0) and postoperative (T1) air volumes of 50 patients, which 17 were male and 33 were female, with a mean age of 36.6 (± 12.1) years. The evaluations were done using Cone-beam computed tomography in Nemoceph 3D-OS Program. It was used the paired t test to compare the pre and postoperative volume data and the Wilcoxon test to compare the pre and postoperative data of the minimal axial area. All the tests were performed with the Statistica program, adopting a level of significance of 5%. In the study of the method error, there was no casual or systematic error between the first and second measurements of the variables (p> 0.05 in all measurements). The bimaxillary advancement surgery presented a mean of 70.46% (59.38) of volumetric increase and a median increase of 61.27% in the minimum axial area, that varied from -22.50% to 659.06%. In this study, it was concluded that bimaxillary advancement provides a significant increase in volume and minimum axial area of the upper airways, but the increase it isnt homogeneous in all patients.
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Luis Fernando Azambuja Alcalde 30 March 2017 (has links)
Os softwares de avaliação em três dimensões revolucionaram os planejamentos da cirurgia ortognática. Com eles é possível realizar desde simulações dos movimentos cirúrgicos, até avaliação das vias aéreas superiores (VAS) em volume e área, o que não era possível nas radiografias bidimensionais. Muitos pacientes recorrem à cirurgia ortognática com finalidade de melhorar a oclusão e a estética. Dependendo da movimentação cirúrgica, o espaço aéreo pode aumentar ou diminuir. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de área e de volume do espaço aéreo faríngeo em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar. Foi realizada a análise da área axial mínima e do volume aéreo superior pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 50 pacientes, sendo 17 do sexo masculino e 33 do sexo feminino, com média de idade de 36,6 (±12,1) anos. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada de feixe cônico, utilizando o Programa Nemoceph 3DOS. Foi utilizado o teste ´´t`` pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios de volume e o teste de Wilcoxon para comparar os dados pré e pós-operatório de área axial mínima. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando um nível de significância de 5%. No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda aferição das variáveis (p > 0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 70,46% (59,38) de aumento volumétrico e uma mediana de 61,27% de aumento na área axial mínima, onde a mesma variou de -22,50% à 659,06%. Com este trabalho, conclui-se que o avanço bimaxilar proporciona um aumento significativo de volume e área axial mínima das vias aéreas superiores, porém este ganho não é homogêneo em todos os pacientes. / Software in three dimensions has come to revolutionize the orthognathic surgery planning. With them it is possible to perform from simulations of the surgical movements, until evaluation of the upper airways in volume and area, which wasnt possible in two dimensions software. Many patients resort to orthognathic surgery in order to improve occlusion and facial profile. Depending of the surgical movements, the airway space may increase or decrease. The aim of the study is to evaluate the changes in the area and volume of the pharyngeal airway space in patients submitted to bimaxillary advancement in orthognathic surgery. It was analyzed the minimum axial area and the volume of the pharyngeal airway space preoperative (T0) and postoperative (T1) air volumes of 50 patients, which 17 were male and 33 were female, with a mean age of 36.6 (± 12.1) years. The evaluations were done using Cone-beam computed tomography in Nemoceph 3D-OS Program. It was used the paired t test to compare the pre and postoperative volume data and the Wilcoxon test to compare the pre and postoperative data of the minimal axial area. All the tests were performed with the Statistica program, adopting a level of significance of 5%. In the study of the method error, there was no casual or systematic error between the first and second measurements of the variables (p> 0.05 in all measurements). The bimaxillary advancement surgery presented a mean of 70.46% (59.38) of volumetric increase and a median increase of 61.27% in the minimum axial area, that varied from -22.50% to 659.06%. In this study, it was concluded that bimaxillary advancement provides a significant increase in volume and minimum axial area of the upper airways, but the increase it isnt homogeneous in all patients.
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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilarCaroline Nemetz Bronfman 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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Avaliação por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico de vias aéreas superiores de pacientes com atresia de palato, que possuem mordida cruzada posterior / Evaluation by means of cone beam computed tomography of the upper airways of patients with atresia of the palate, which have posterior crossbiteHernandez-Zanet, Angelica Maria 24 July 2012 (has links)
A atresia do palato ou deficiência maxilar transversa tem comprovado a sua influência na relação craniofacial e respiratória, por isso, diversos métodos de expansão palatina têm sido estudados para que haja uma melhora significativa, principalmente dos fatores respiratórios destes pacientes. O uso da tomografia por feixe cônico iniciou um novo conceito de estudo cefalométrico em terceira dimensão, no qual se consegue avaliar o paciente em todos os planos, sem que haja sobreposições de estruturas, podendo avaliar com precisão as relações craniofaciais, as vias aéreas e a relação destas estruturas. Portanto, o uso da tomografia computadorizada com ênfase na área ortodôntica, nos permite realizar um diagnóstico completo pré-tratamento ortodôntico, no qual objetivamos avaliar a correlação entre mordida cruzada posterior e a obstrução das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC). Foram utilizadas TCFC de arquivo de 32 pacientes com idade entre 6 e 14 anos, divididos em dois grupos: um grupo de 16 crianças com mordida cruzada posterior e o grupo controle . O critério de exclusão da amostra foi a realização de tratamento ortodôntico prévio, ter realizado cirurgia no complexo maxilo mandibular ou ser portador de alterações patológicas na região. Foi realizada a comparação das medidas da largura e da altura do palato em relação às medidas lineares e ao volume segmentado e total das vias aéreas superiores dos pacientes com e sem mordida cruzada posterior. No grupo com mordida cruzada, para a correlação das medidas ENP-AD2, ENP-AD1 com o volume da Baixa Naso Faringe (BNF), teve correlação moderada com a largura do palato (0,05 < p=0,089 < 0,10). Entretanto, no grupo de mordida cruzada, foi observada correlação significante entre a largura do palato e o volume total (VT). Em ambos os casos, a correlação foi positiva (r=0,786 para largura do palato com o Volume da Alta Velo Faringe (AVF) e r=0,662 para largura do palato com o VT), isto é, quanto maior a largura do palato, maior o Volume AVF e maior o VT. Estes resultados demonstram a importância do uso da TCFC, pois não foram encontradas diferenças significativas nas medidas lineares do grupo com mordida cruzada posterior e o grupo controle. Concluiu-se neste trabalho que apenas as medidas lineares não fornecem informações suficientes para a avaliação das vias aeras superiores; a profundidade do palato não possui correlação com as alterações das vias aéreas em pacientes com atresia maxilar; o grupo com mordida cruzada posterior apresentou moderada correlação da largura do palato com as medidas ENP-AD2, ENP-AD1 e o Volume da Baixa Naso Faringe; o grupo com mordida cruzada posterior apresentou correlação positiva da largura do palato com o volume da Alta Velo Faringe e com o Volume Total. / The palate atresia or transverse maxillary deficiency has proven its influence in relation craniofacial and respiratory therefore various methods of palatal expansion have been studied so there is a significant improvement, especially respiratory factors of these patients. The use of cone beam computed tomography initiated a new concept of three-dimensional cephalometric study, in which we can assess the patient at all levels, without overlapping structures, and can accurately assess the relations craniofacial, the airways and the relationship these structures. Therefore, the use of computed tomography with emphasis on orthodontic allows us to carry out a full pre-orthodontic treatment, in which we aimed to evaluate the correlation between posterior crossbite and obstruction of the upper airways by cone beam computed tomography (CBCT). We used CBCT file of 32 patients aged 6 to 14 years, divided into two groups: a group of 16 children with posterior cross bite and control groups. The exclusion criteria of the sample was the realization of previous orthodontic treatment, having undergone surgery on mandibular complex maxillo or be in possession of pathological changes in the region. Was performed comparing measurements of the width and height of the palate in relation to linear measurements and volume segmented and total upper airway of patients with and without posterior cross bite. In the group with crossbite, for correlating the ENP-AD2, ENP-AD1 with the volume of Lower Pharynx Naso (BNF), had a moderate correlation with the width of the palate (0.05 <p = 0.089 <0.10). However, in the group of crossbite was no significant correlation between the width of the palate and the total volume (VT). In both cases, positive correlation was found (r = 0.786 for the width of the palate with the volume of the high speed Pharynx (AVF) and r = 0.662 for the width of the palate with VT), i.e., the larger the width of the palate, more Volume AVF and the higher the VT. These results demonstrate the importance of using CBCT, since there were no significant differences in linear measurements of posterior crossbite group and the control group. It was concluded in this study that only the linear measurements do not provide sufficient information to evaluate upper airway Aeras, the depth of the palate has no correlation with changes in the airways of patients with maxillary atresia, the group with posterior crossbite showed moderate correlation the width of the palate with measures ENP-AD2, AD1 and ENP-Low Volume Pharynx Naso, the group with posterior cross bite was positively correlated with the width of the palate volume of Alta Velo Pharynx and the Total Volume.
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Three-dimensional upper airway space changes after bimaxillary advancement by Cone-Beam Computed TomographyRocha, Thais Lima 11 May 2016 (has links)
Introdução: O descontentamento com a estética facial é considerado o fator motivador mais frequente na procura pela cirurgia ortognática, visto que este é o procedimento indicado nos casos de severas discrepâncias dentoesqueléticas em pacientes adultos. A anatomia das vias aéreas superiores (VAS) permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das VAS durante o sono. As cirurgias de avanço bimaxilar estão associadas ao aumento do espaço aéreo, no entanto, as alterações morfológicas e volumétricas ainda não são bem conhecidas. Objetivos: Avaliar as alterações em 3D do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática de avanço bimaxilar em pacientes Classe I e II esqueléticos. Material e Métodos: A análise da área axial mínima e do volume da aérea superior foi realizada em pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 56 pacientes, sendo 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com média de idade de 35,8 (±10,7) anos, submetidos ao avanço bimaxilar pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada ao avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. Foi utilizado o teste t pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda medição das variáveis (p >0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 73,6% (± 74,75%) de aumento volumétrico e 113,5% (±123,87%) de aumento na área axial mínima. Conclusões: Podemos concluir que a cirurgia de avanço bimaxilar proporciona um aumento volumétrico significativo no espaço aéreo superior, bem como na área axial mínima, no entanto, esse ganho nem sempre ocorre na mesma magnitude para todos os pacientes. / Introduction: Facial aesthetics dissatisfaction is considered the most common motivating factor in the search for orthognathic surgery. This procedure may be used in cases of severe dental and skeletal discrepancies in adult patients. The restricted space anatomy of the upper airway space (UAS) allows features such as obesity, muscular hypotonia and mandibular deficiency favor clogging, which may lead to obstructive sleep apnea (OSA), characterized by recurrent episodes of partial or complete obstruction of the UAS during sleep. Surgeries of bimaxillary advancement are associated with increased UAS, however, the morphological and volumetric changes are not well known. Objectives: to evaluate changes in 3D pharyngeal airway in front of orthognathic surgery procedures of skeletal Class I and II subjects. Material and Methods: 3D pharyngeal airway was evaluated preoperative (T0) and postoperative (T1), with the aid of the analysis of the minimum axial area and airway volume. Fifty-six patients 21 male and 35 female, with a mean age of 35.8 (± 10.7) years undergo bimaxillary advancement by the technique of bilateral sagittal split osteotomy of the mandible associated with maxillary advancement through Le Fort I osteotomy. Measurements were made using Cone-beam Computed Tomography, using the Dolphin Imaging program 11.7. Paired t test was used to compare to the data between T0 and T1. All tests were performed with the Statistica Program, adopting a 5% significance level. Results: In the method error of the study, there was no casual or systematic error between the first and second measurement variables (p > 0.05 for all measures). The bimaxillary advancement surgery showed an average of 73.6% (± 74.75%) of increase in volume and 113.5% (±123.87%) increase in the minimum axial area. Conclusions: We concluded that the maxillomandibular advancement surgery provides a significant increase in volume in the UAS as well as the minimum axial area; however, this gain is not always in the same magnitude for all patients.
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Participação dos neurônios noradrenérgicos do Locus Coeruleus na geração central das atividades inspiratória e expiratória em resposta à ativação dos quimiorreceptores centrais de ratos / Participation of the noradrenergic neurons of Locus Coeruleus in the central generation of inspiratory and expiratory activities in response to the activation of the central chemoreceptors of ratsMagalhães, Karolyne Silva 25 February 2019 (has links)
Em condições basais a inspiração é um fenômeno ativo enquanto a expiração é um fenômeno passivo. Em condições de desafios metabólicos, como aumento da pressão parcial de CO2 e da [H+] no sangue arterial (hipercapnia/acidose), ocorre aumento da atividade inspiratória, a expiração passa a ser ativa, produzindo aumentos da atividade dos músculos abdominais, e a resistência das vias aéreas superiores reduz. O Locus Coeruleus (LC) contém neurônios noradrenérgicos (NE) que aumentam sua frequência de potenciais de ação quando expostos a elevados níveis de CO2/[H+] e se comunicam com os neurônios respiratórios do tronco encefálico para fazer ajustes compensatórios na ventilação pulmonar durante a hipercapnia/acidose. Utilizando preparações in situ de ratos avaliamos a contribuição dos neurônios NE do LC na geração central das atividades inspiratória e expiratória e no controle da resistência das vias aéreas superiores em condições basais e em resposta a hipercapnia/acidose. Neurônios NE do LC foram seletivamente silenciados de maneira aguda e reversível pela aplicação do peptídeo de inseto alatostatina (Alst) após a transfecção celular utilizando um vetor lentiviral para expressão de receptores de Drosophila para a Alst acoplados a proteína G inibitória (AlstR). Dez a doze dias após, realizamos a abordagem dorsal da preparação in situ de ratos. Os nervos frênico (PN), abdominal (AbN), hipoglosso (HN) e vago cervical (cVN) foram registrados e analisados em diferentes fases do ciclo respiratório. Registros extracelulares single unit dos neurônios do LC também foram realizados. A frequência respiratória (fR), a duração da inspiração (DI) e da expiração (DE), a expiração ativa, a magnitude da modulação respiratória e a frequência de potenciais de ação dos neurônios do LC também foram avaliadas. A inibição seletiva dos neurônios NE do LC usando Alst não provocou alterações significativas na atividade dos motores nervos respiratórios, na fR, DI e DE em normocapnia. A inibição desses neurônios antes e/ou durante à hipercapnia/acidose reduziu significantemente a amplitude do AbN e em alguns momentos, eliminou a expiração ativa, além de reduzir as respostas inspiratórias do PN e HN (amplitude) e a atividade pós-inspiratória (adução da glote) do cVN. Quandoda ausência da expiração ativa após a inibição dos neurônios NE do LC, a DI, DE e a duração da atividade pré-inspiratória do cVN (abdução da glote) e HN (protusão da língua) foram normalizadas. A adição de Alst em preparações in situ de ratos que não expressavam o AsltR durante a hipercapnia/acidose não causou alterações no padrão dos nervos motores respiratórios registrados, na incidência da expiração ativa e na fR, DI e DE. Entre os neurônios do LC registrados, encontramos três populações com diferentes padrões de modulação pela respiração e uma com atividade tônica. A hipercapnia/acidose aumentou a magnitude da modulação respiratória e a frequência de potenciais de ação destas populações neuronais. Esses dados demonstram que os neurônios NE do LC exercem importante papel modulatório excitatório na geração central da inspiração, expiração ativa e no controle da resistência das vias aéreas superiores evocados pela hipercapnia/acidose em preparações in situ de ratos / In basal conditions, inspiration is an active phenomenon while expiration is a passive phenomenon. Under conditions of high metabolic demands, such as increased in partial pressure of CO2 and [H+] in arterial blood (hypercapnia/acidosis), there is an increase in inspiratory activity, expiration becomes active, producing increases in abdominal muscle activity, and the resistance of the upper airways reduces. The Locus Coeruleus (LC) contains noradrenergic (NE) neurons that increase their firing frequency when exposed to elevated CO2/[H+] levels and communicate with respiratory brainstem neurons to make compensatory adjustments in lung ventilation during hypercapnia/acidosis. Using in situ preparations of rats, we evaluated the contribution of LC NE neurons in the central generation of inspiratory and expiratory activities, as well as in the control of upper airway resistance in basal conditions and in response to hypercapnia/acidosis. LC NE neurons were selectively acutely and reversibly silenced by application of the insect allatostatin peptide (Alst) after cellular transfection using a lentiviral vector for expression of Alst Drosophila receptors coupled to inhibitory G protein (AlstR). Ten to twelve days after, we performed the dorsal approach of the in situ preparation of rats. The phrenic (PN), abdominal (AbN), hypoglossal (HN) and cervical vagus (cVN) nerves were recorded and analyzed in different phases of the respiratory cycle. Single unit extracellular records of LC neurons were also performed. Respiratory frequency (fR), duration of inspiration (DI) and expiration (DE), active expiration, the magnitude of respiratory modulation and the firing frequency of LC neurons were also evaluated. Selective inhibition of LC NE neurons using Alst did not produce significant changes in the activity of respiratory motor nerves, fR, DI and DE in normocapnia. Inhibition of these neurons before and/or during hypercapnia/acidosis significantly reduced AbN amplitude and its incidence, as well as the inspiratory responses of PN and HN (amplitude) and post-inspiratory activity (glottal adduction) of the cVN. In the absence of active expiration after the inhibition of LC NE neurons, the DI, DE and the pre-inspiratory activity of cVN (glottal abduction) and HN (tongue protrusion) were normalized. The perfusion of Alst in in situ preparations of rats withoutthe expression of the AsltR during hypercapnia/acidosis did not change the pattern of the recorded respiratory motor nerves, the incidence of active expiration, fR, DI and DE. Among the registered LC neurons, we found three populations with different patterns of respiratory modulation and one with tonic activity. Hypercapnia/acidosis increased the magnitude of the respiratory modulation and their firing frequency. These data demonstrate that LC NE neurons exert an important excitatory modulatory role in the central generation of inspiration, active expiration and in the control of upper airway resistance evoked by hypercapnia/acidosis in in situ preparations of rats
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Three-dimensional upper airway space changes after bimaxillary advancement by Cone-Beam Computed TomographyThais Lima Rocha 11 May 2016 (has links)
Introdução: O descontentamento com a estética facial é considerado o fator motivador mais frequente na procura pela cirurgia ortognática, visto que este é o procedimento indicado nos casos de severas discrepâncias dentoesqueléticas em pacientes adultos. A anatomia das vias aéreas superiores (VAS) permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das VAS durante o sono. As cirurgias de avanço bimaxilar estão associadas ao aumento do espaço aéreo, no entanto, as alterações morfológicas e volumétricas ainda não são bem conhecidas. Objetivos: Avaliar as alterações em 3D do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática de avanço bimaxilar em pacientes Classe I e II esqueléticos. Material e Métodos: A análise da área axial mínima e do volume da aérea superior foi realizada em pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 56 pacientes, sendo 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com média de idade de 35,8 (±10,7) anos, submetidos ao avanço bimaxilar pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada ao avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. Foi utilizado o teste t pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda medição das variáveis (p >0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 73,6% (± 74,75%) de aumento volumétrico e 113,5% (±123,87%) de aumento na área axial mínima. Conclusões: Podemos concluir que a cirurgia de avanço bimaxilar proporciona um aumento volumétrico significativo no espaço aéreo superior, bem como na área axial mínima, no entanto, esse ganho nem sempre ocorre na mesma magnitude para todos os pacientes. / Introduction: Facial aesthetics dissatisfaction is considered the most common motivating factor in the search for orthognathic surgery. This procedure may be used in cases of severe dental and skeletal discrepancies in adult patients. The restricted space anatomy of the upper airway space (UAS) allows features such as obesity, muscular hypotonia and mandibular deficiency favor clogging, which may lead to obstructive sleep apnea (OSA), characterized by recurrent episodes of partial or complete obstruction of the UAS during sleep. Surgeries of bimaxillary advancement are associated with increased UAS, however, the morphological and volumetric changes are not well known. Objectives: to evaluate changes in 3D pharyngeal airway in front of orthognathic surgery procedures of skeletal Class I and II subjects. Material and Methods: 3D pharyngeal airway was evaluated preoperative (T0) and postoperative (T1), with the aid of the analysis of the minimum axial area and airway volume. Fifty-six patients 21 male and 35 female, with a mean age of 35.8 (± 10.7) years undergo bimaxillary advancement by the technique of bilateral sagittal split osteotomy of the mandible associated with maxillary advancement through Le Fort I osteotomy. Measurements were made using Cone-beam Computed Tomography, using the Dolphin Imaging program 11.7. Paired t test was used to compare to the data between T0 and T1. All tests were performed with the Statistica Program, adopting a 5% significance level. Results: In the method error of the study, there was no casual or systematic error between the first and second measurement variables (p > 0.05 for all measures). The bimaxillary advancement surgery showed an average of 73.6% (± 74.75%) of increase in volume and 113.5% (±123.87%) increase in the minimum axial area. Conclusions: We concluded that the maxillomandibular advancement surgery provides a significant increase in volume in the UAS as well as the minimum axial area; however, this gain is not always in the same magnitude for all patients.
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