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Placentação em roedores da família Cricetidae - Sigmodontinae / Placentation in rodents of family Cricetidae Sigmodontinae

Favaron, Phelipe Oliveira 02 June 2009 (has links)
A placenta é encontrada apenas em mamíferos, e é resultado do sucesso da implantação do blastocisto no útero, representando um órgão funcional de trocas materno-fetais, sendo também um importante órgão endócrino. Na família Cricetidae e Subfamília Sigmodontinae englobam os ratos e camundongos da América do Sul. Devido à semelhança entre a morfologia da placenta e o processo de placentação dos roedores com a placenta humana, estes animais representam um interessante modelo para estudos relacionados à placentação. O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da placenta e a placentação em 5 espécies de sigmodontes (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus e Oligoryzomys sp.). Nas análises macroscópicas constatou-se que a placenta desse grupo apresenta um formato discóide, sendo classificada como zonária discoidal. Na microscopia observou-se que a placenta é do tipo corioalantóidea, labiríntica, hemocorial, com zonas de espongiotrofoblasto e uma região de decídua materna. A placenta vitelina é vilosa, completamente invertida e persistia até o final da gestação. Somente em Oryzomys subflavus foi observada na placenta vitelina uma intensa atividade hemofágica, evidenciada pela técnica de Tricrômo de Masson. A barreira placentária nas espécies Necromys lasiurus e Oryzomys sp. é do tipo hemotricorial, existindo três camadas trofoblásticas adjuntas ao endotélio do capilar fetal separando os sistemas sanguíneos materno e fetal. As células trofoblásticas gigantes foram observadas em diferentes regiões da placenta. Em todas as espécies as células deciduais foram positivas para reação histoquímica de ácido periódico de Schiff (P.A.S.). / Placenta is found only in mammals and it is result of the success of blastocyst implantation in the uterus, representing a functional organ to maternal-fetal exchanges and it is also an important endocrine organ. The Family Cricetidae and Subfamily Sigmodontinae include the rats and mice from South America. Due to the similarity of both the placenta morphology and the placentation between rodents and human, these animals represent an interesting model for studies related to the placenta and placentation. The aim of this research was to describe the placenta morphology and placentation in 5 species of sigmodonts (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus Oryzomys sp. and Oligoryzomys sp.). In the macroscopic analysis the placenta shows a discoid shape, it is classified as discoid type. The microscopy results showed the placenta is chorioallantoic, labyrinth, hemochorial, with areas of spongio zone and a region of maternal decidua. The yolk sac placenta is villous, completely inverted and persisted until the end of pregnancy. Only in Oryzomys subflavus was observed in the yolk sac placenta an intense hemophagous activity, evidenced by the Masson\'s trichrome stain. The placental barrier in Necromys lasiurus and Oryzomys sp. is of the hemotrichorial type, composed by three trophoblast layers more the fetal capillary endothelium to separate the maternal and fetal blood systems. The trophoblast giant cells were observed in different regions of the placenta. In all species the decidual cells were positive to histochemical reaction using periodic acid-Schiff (PAS).
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Placentação em roedores da família Cricetidae - Sigmodontinae / Placentation in rodents of family Cricetidae Sigmodontinae

Phelipe Oliveira Favaron 02 June 2009 (has links)
A placenta é encontrada apenas em mamíferos, e é resultado do sucesso da implantação do blastocisto no útero, representando um órgão funcional de trocas materno-fetais, sendo também um importante órgão endócrino. Na família Cricetidae e Subfamília Sigmodontinae englobam os ratos e camundongos da América do Sul. Devido à semelhança entre a morfologia da placenta e o processo de placentação dos roedores com a placenta humana, estes animais representam um interessante modelo para estudos relacionados à placentação. O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da placenta e a placentação em 5 espécies de sigmodontes (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus e Oligoryzomys sp.). Nas análises macroscópicas constatou-se que a placenta desse grupo apresenta um formato discóide, sendo classificada como zonária discoidal. Na microscopia observou-se que a placenta é do tipo corioalantóidea, labiríntica, hemocorial, com zonas de espongiotrofoblasto e uma região de decídua materna. A placenta vitelina é vilosa, completamente invertida e persistia até o final da gestação. Somente em Oryzomys subflavus foi observada na placenta vitelina uma intensa atividade hemofágica, evidenciada pela técnica de Tricrômo de Masson. A barreira placentária nas espécies Necromys lasiurus e Oryzomys sp. é do tipo hemotricorial, existindo três camadas trofoblásticas adjuntas ao endotélio do capilar fetal separando os sistemas sanguíneos materno e fetal. As células trofoblásticas gigantes foram observadas em diferentes regiões da placenta. Em todas as espécies as células deciduais foram positivas para reação histoquímica de ácido periódico de Schiff (P.A.S.). / Placenta is found only in mammals and it is result of the success of blastocyst implantation in the uterus, representing a functional organ to maternal-fetal exchanges and it is also an important endocrine organ. The Family Cricetidae and Subfamily Sigmodontinae include the rats and mice from South America. Due to the similarity of both the placenta morphology and the placentation between rodents and human, these animals represent an interesting model for studies related to the placenta and placentation. The aim of this research was to describe the placenta morphology and placentation in 5 species of sigmodonts (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus Oryzomys sp. and Oligoryzomys sp.). In the macroscopic analysis the placenta shows a discoid shape, it is classified as discoid type. The microscopy results showed the placenta is chorioallantoic, labyrinth, hemochorial, with areas of spongio zone and a region of maternal decidua. The yolk sac placenta is villous, completely inverted and persisted until the end of pregnancy. Only in Oryzomys subflavus was observed in the yolk sac placenta an intense hemophagous activity, evidenced by the Masson\'s trichrome stain. The placental barrier in Necromys lasiurus and Oryzomys sp. is of the hemotrichorial type, composed by three trophoblast layers more the fetal capillary endothelium to separate the maternal and fetal blood systems. The trophoblast giant cells were observed in different regions of the placenta. In all species the decidual cells were positive to histochemical reaction using periodic acid-Schiff (PAS).
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Análise da dinâmica da origem e destino das células trofoblásticas na interface materno-fetal do útero gestante do cobaio na elucidação da organização da placenta vitelina invertida / Analysis of the dynamic of origin and fate of trophoblast cells in the maternal-fetal interface of pregnant guinea pig uterus to elucidate inverted yolk sac organization

Kanashiro, Claudia 18 March 2011 (has links)
A implantação embrionária e a placentação em cobaios são caracterizadas pela presença trofoblastos que se destacam da placenta principal, semelhantes ao trofoblasto extra-viloso de humanos. Nestes animais ultrapassam os limites, e podem ser encontrados infiltrados no profundamente no endométrio e no em ambiente externo ultrapassando aos limites da parede uterina. A cobaia desenvolve uma importante estrutura fisiológica de troca materno-embrionária, denominada de placenta vitelina invertida, definidas como membrana fetal destituída parcial ou totalmente do revestimento trofoblástico que permite a exposição do endoderma extra-embrionário em contato direto com o tecido materno. Tais características denotam um mecanismo de controle da resposta imune materna distinta dos paradigmas estabelecidos na reprodução humana e de roedores, assim como ratos e camundongos. Sendo a mais intrigante, a destituição do trofoblasto como célula da interface-materno-fetal que controla a tolerância imune-materna.No presente trabalho, procurou-se estabelecer a organização da placenta vitelina de cobaios a partir da identificação das células que compõe esta membrana extra-embrionária e identificar em que momento ocorre à remoção das células trofoblásticas, e a subseqüente forma de interação das células da placenta vitelina na interface com o tecido materno. Para tanto foram utilizados cobaias fêmeas com idade gestacional conhecida, sacrificadas para coleta de segmentos uterinos nos períodos iniciais da gestação e destinados ao processamento histotógico de embebição em parafina. Na ausência de marcadores celulares específicos conhecidos para cobaios, foram realizados testes prospectivos com reações: citoquímicas de PAS e azul de toluidina (AT; um painel de lectinas biotinadas com afinidade específica para diferentes açúcares; e imunocitoquímica para citoqueratina. As reações realizadas com PAS e AT não identificaram populações celulares com marcação seletiva. Contudo dentre as lectinas tetadas, a Erytrina cristagali lectin (ECL) apresentou reação altamente seletiva para a população de trofoblasto mural (TM) que se origina do trofectoderma, mantendo esta reatividade ao longo da gestação. Esta marcação permitiu avaliar temporal e espacialmente o destino destas células que ao longo da gestação eram mantidas como monocamada de TM revestindo externamente a placenta vitelina e, portanto, não expondo as células do endoderma parietal ou visceral ao ecido materno. Pelo acompanhamento do desenvolvimento embrionário nos cortes seriados, foi constatada no interior do blastocisto a organização de duas massas celulares internas em pólos opostos desde a fase de pré-eclosão. Uma das massas celulares constituída de embrioblastos que dará origem aos os folhetos embrionários nas fases subseqüentes, enquanto a outra formada as células tronco trofoblásticas precursora do cone ectoplacentário (CE). A cavidade da blastocele que separa estas duas massas celulares tem a sua parede revestida pelo endoderma parietal em fase tardia, após a formação da cavidade amniótica. Estes achados demonstram a pecularidade da embriogênese no cobaio, diferente daquelas descritas para humanos e outros roedores, não permitem analogias diretas, o que pode ter contribuído para o equívoco na descrição clássica da organização e constituição da placenta vitelina invertida de constituição córion-amniótica. Isto é, o trofoblasto participa da organização da placenta vitelina inicial e permanece na membrana âmnion-córion-vitelina perfazendo todo o limite do embrião ao longo da gestação. Portanto a hipótese da placenta vitelina parcial ou totalmente invertida baseada na descrição clássica em cobaios é decorrente da interpretação equivocada da embriogênese destes animais. / The guinea pig embryo implantation and placentation is characterized by trophoblast cells detaching from the main placenta in a similar way of human extra-villous trophobasts that deeply intrude inside the endometrium and sometimes also found outside the uterine wall. Furthermore, this animal also develops inverted yolk sac placenta defined as fetal membrane partially or fully devoided of trophoblast sheet that allows extra-embryonic endoderma direct exposition to the maternal environment. These characteristics denote a distinct control mechanism of maternal immune response from the established paradigm for human and rodents (rat and mouse) reproduction, being most intriguing the depriving of trophoblast as cells of maternal-fetal interface regulating the maternal immune tolerance. The present work aimed to establish the organization of guinea pig yolk sac based on identification of cell populations composing this membrane and identification if, or, when the trophoblast cells are removed from and subsequent interaction way of yolk sac cell in interface with maternal tissue. It was used pregnant guinea pig sacrificed on established gestational day to collect uterine fragments on early pregnancy stage and processed by conventional paraffin embedding. Due to absence of known specific cell markers for guinea pig, was performed the prospective evaluation using PAS and toluidine blue (TB) cytochemistry and a screening using a panel of biotinylated lectin specific for different sugars and, anti-cytokeratin. The PAS and TB staining did not identify any specific cell population, however, among the lectins used, Erytrina cristagali lectin (ECL) showed high selective labeling to the trophoblast cells originated from the trophectoderm that was kept through the gestational period. This reaction pattern was useful to evaluate chronologically and topologically the fate of this cell and confirmed the constancy of these cells layering the yolk sac placenta in contact with maternal tissue and therefore, endodermal cells were not exposed to maternal environment. Evaluation of embryo development step by step in the serial sections showed the presence of two inner cell mass in opposite sites inside the pre-hatched blastocyst. One of this, was formed with embryoblast that latter will originate the embryonic sheets and the other formed with trophoblast stem cells (ST) will originate the ectoplacental-cone. The wall of blastocele cavity separate these two inner cell mass was initially covered by a single ECL positive mural trophoblast and only later after the amniotic cavity is formed the extraembyonic endodermal cells migrate from the embryonic sheets to cover internally the blastocele cavity to organize the yolk sac placenta. These findings show the peculiarity of guinea pig embryogenesis, quite different from those described for human and rodents and therefore, does not allow direct analogy and seems to contribute in the misunderstanding of classic description of inverted yolk sac placenta and its cellular organization. It means, the trophoblast cell participates in the early organization of yolk sac placenta and remains in chorioamniotic yolk sac fetal membrane constantly limiting the embryo surface in contact with maternal environment. Therefore, the hypothesis of complete or partially inverted yolk sac placenta seems to be a miss understanding of guinea pig embryogenesis.
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Análise da dinâmica da origem e destino das células trofoblásticas na interface materno-fetal do útero gestante do cobaio na elucidação da organização da placenta vitelina invertida / Analysis of the dynamic of origin and fate of trophoblast cells in the maternal-fetal interface of pregnant guinea pig uterus to elucidate inverted yolk sac organization

Claudia Kanashiro 18 March 2011 (has links)
A implantação embrionária e a placentação em cobaios são caracterizadas pela presença trofoblastos que se destacam da placenta principal, semelhantes ao trofoblasto extra-viloso de humanos. Nestes animais ultrapassam os limites, e podem ser encontrados infiltrados no profundamente no endométrio e no em ambiente externo ultrapassando aos limites da parede uterina. A cobaia desenvolve uma importante estrutura fisiológica de troca materno-embrionária, denominada de placenta vitelina invertida, definidas como membrana fetal destituída parcial ou totalmente do revestimento trofoblástico que permite a exposição do endoderma extra-embrionário em contato direto com o tecido materno. Tais características denotam um mecanismo de controle da resposta imune materna distinta dos paradigmas estabelecidos na reprodução humana e de roedores, assim como ratos e camundongos. Sendo a mais intrigante, a destituição do trofoblasto como célula da interface-materno-fetal que controla a tolerância imune-materna.No presente trabalho, procurou-se estabelecer a organização da placenta vitelina de cobaios a partir da identificação das células que compõe esta membrana extra-embrionária e identificar em que momento ocorre à remoção das células trofoblásticas, e a subseqüente forma de interação das células da placenta vitelina na interface com o tecido materno. Para tanto foram utilizados cobaias fêmeas com idade gestacional conhecida, sacrificadas para coleta de segmentos uterinos nos períodos iniciais da gestação e destinados ao processamento histotógico de embebição em parafina. Na ausência de marcadores celulares específicos conhecidos para cobaios, foram realizados testes prospectivos com reações: citoquímicas de PAS e azul de toluidina (AT; um painel de lectinas biotinadas com afinidade específica para diferentes açúcares; e imunocitoquímica para citoqueratina. As reações realizadas com PAS e AT não identificaram populações celulares com marcação seletiva. Contudo dentre as lectinas tetadas, a Erytrina cristagali lectin (ECL) apresentou reação altamente seletiva para a população de trofoblasto mural (TM) que se origina do trofectoderma, mantendo esta reatividade ao longo da gestação. Esta marcação permitiu avaliar temporal e espacialmente o destino destas células que ao longo da gestação eram mantidas como monocamada de TM revestindo externamente a placenta vitelina e, portanto, não expondo as células do endoderma parietal ou visceral ao ecido materno. Pelo acompanhamento do desenvolvimento embrionário nos cortes seriados, foi constatada no interior do blastocisto a organização de duas massas celulares internas em pólos opostos desde a fase de pré-eclosão. Uma das massas celulares constituída de embrioblastos que dará origem aos os folhetos embrionários nas fases subseqüentes, enquanto a outra formada as células tronco trofoblásticas precursora do cone ectoplacentário (CE). A cavidade da blastocele que separa estas duas massas celulares tem a sua parede revestida pelo endoderma parietal em fase tardia, após a formação da cavidade amniótica. Estes achados demonstram a pecularidade da embriogênese no cobaio, diferente daquelas descritas para humanos e outros roedores, não permitem analogias diretas, o que pode ter contribuído para o equívoco na descrição clássica da organização e constituição da placenta vitelina invertida de constituição córion-amniótica. Isto é, o trofoblasto participa da organização da placenta vitelina inicial e permanece na membrana âmnion-córion-vitelina perfazendo todo o limite do embrião ao longo da gestação. Portanto a hipótese da placenta vitelina parcial ou totalmente invertida baseada na descrição clássica em cobaios é decorrente da interpretação equivocada da embriogênese destes animais. / The guinea pig embryo implantation and placentation is characterized by trophoblast cells detaching from the main placenta in a similar way of human extra-villous trophobasts that deeply intrude inside the endometrium and sometimes also found outside the uterine wall. Furthermore, this animal also develops inverted yolk sac placenta defined as fetal membrane partially or fully devoided of trophoblast sheet that allows extra-embryonic endoderma direct exposition to the maternal environment. These characteristics denote a distinct control mechanism of maternal immune response from the established paradigm for human and rodents (rat and mouse) reproduction, being most intriguing the depriving of trophoblast as cells of maternal-fetal interface regulating the maternal immune tolerance. The present work aimed to establish the organization of guinea pig yolk sac based on identification of cell populations composing this membrane and identification if, or, when the trophoblast cells are removed from and subsequent interaction way of yolk sac cell in interface with maternal tissue. It was used pregnant guinea pig sacrificed on established gestational day to collect uterine fragments on early pregnancy stage and processed by conventional paraffin embedding. Due to absence of known specific cell markers for guinea pig, was performed the prospective evaluation using PAS and toluidine blue (TB) cytochemistry and a screening using a panel of biotinylated lectin specific for different sugars and, anti-cytokeratin. The PAS and TB staining did not identify any specific cell population, however, among the lectins used, Erytrina cristagali lectin (ECL) showed high selective labeling to the trophoblast cells originated from the trophectoderm that was kept through the gestational period. This reaction pattern was useful to evaluate chronologically and topologically the fate of this cell and confirmed the constancy of these cells layering the yolk sac placenta in contact with maternal tissue and therefore, endodermal cells were not exposed to maternal environment. Evaluation of embryo development step by step in the serial sections showed the presence of two inner cell mass in opposite sites inside the pre-hatched blastocyst. One of this, was formed with embryoblast that latter will originate the embryonic sheets and the other formed with trophoblast stem cells (ST) will originate the ectoplacental-cone. The wall of blastocele cavity separate these two inner cell mass was initially covered by a single ECL positive mural trophoblast and only later after the amniotic cavity is formed the extraembyonic endodermal cells migrate from the embryonic sheets to cover internally the blastocele cavity to organize the yolk sac placenta. These findings show the peculiarity of guinea pig embryogenesis, quite different from those described for human and rodents and therefore, does not allow direct analogy and seems to contribute in the misunderstanding of classic description of inverted yolk sac placenta and its cellular organization. It means, the trophoblast cell participates in the early organization of yolk sac placenta and remains in chorioamniotic yolk sac fetal membrane constantly limiting the embryo surface in contact with maternal environment. Therefore, the hypothesis of complete or partially inverted yolk sac placenta seems to be a miss understanding of guinea pig embryogenesis.
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Análise fractal da vascularização da membrana vitelina de embriões de codornas japonesas (Coturnix japonica)submetidas a dietas enriquecidas com ácidos graxos poliinsaturados em diferentes concentrações

SILVA, Jeine Emanuele Santos da 28 February 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-08T12:33:25Z No. of bitstreams: 1 Jeine Emanuele Santos da Silva.pdf: 2802282 bytes, checksum: 66fe306e48bd3ebef3e793500c49baea (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-08T12:33:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jeine Emanuele Santos da Silva.pdf: 2802282 bytes, checksum: 66fe306e48bd3ebef3e793500c49baea (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / The aim of the study was to investigate the effect of different fat dietary on serum lipid profile in Japanese quails and on vascular growth in the embryos vitelline membrane (VM). These birds were fed with supplemented feed with fish oil or soybean oil. The experiment was conducted with 80 quail, distributed in five treatments named Diet Control (DC), Fish Oil (FO 2%), Fish Oil 4% (FO 4%),Soybean Oil 2% (SO 2%) and Soybean Oil 4% (SO 4%), in a ratio of 1 male to 3 females. Fertilized eggs incubated at 37.5°C for 24 hours were opened and after removal of 1 mL of albumen the window was sealed with parafilm. From 72 hours incubation images of VM vascular network were captured at intervals of 24 hours over three days. DLA were generated in order to compare their fractal dimension (D) with the VM and test whether the method affects the value of D. To obtain the average value of D of the VM vascularization and DLA were used box-counting (Dbc) and information dimension (Di) methods. An enzymatic colorimetric method was used to estimate lipid profile. The total cholesterol (TC) levels of the groups showed no difference between itself. The total triglycerides (TG) of the FO 2% and FO 4% groups were higher than the groups DC, SO 2% and SO 4%. For HDL, the group FO 4% differ in relation to other groups. The embryos MV vascularization, evaluated by fractal dimension (D), of the group FO 4% was less than the MV vascularization of the group DC, SO 2% and FO 2%. The MV vascularization of the group SO 4% was lower only when compared with group DC. The PUFA supplementation in groups FO 2% and SO 2% did not interfered with MV vascularization. The DLA fractal dimension obtained by the Dbc and Di was higher than those observed for the MV fractal dimension for all experimental groups. Differences between the values of D obtained by these methods (Dbc e Di) were statistically significant for all groups. The vitelline membrane shows an experimental model suitable for vasculogenesis study. The fractal analysis shows to be a reliable mathematical method to quantify vascular growth in vivo such as the vitelline membrane. / O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de diferentes dietas sobre o perfil lipídico sérico de codornas japonesas e sobre o crescimento vascular na membrana vitelina (MV) dos embriões das aves suplementadas com óleo de peixe e óleo de soja. Foram utilizadas 80 codornas, distribuídas em cinco tratamentos denominados Dieta Controle (DC), Óleo de Peixe 2% (OP 2%), Óleo de Peixe 4% (OP 4%), Óleo de Soja 2% (OS 2%) e Óleo de Soja 4% (OS 4%), numa relação de 1 macho para 3 fêmeas. Ovos fertilizados incubados a 37,5ºC durante 24 horas foram abertos e após a remoção de 1 mL de albúmen a abertura foi selada com parafilme. A partir de 72 horas de incubação imagens da rede vascular da MV foram capturadas em intervalos de 24 horas durante 3 dias. DLA foram gerados a fim de comparar a sua dimensão fractal com a da MV e testar se o método usado interfere no valor da dimensão. Para obtenção do valor médio da dimensão fractal da vascularização das MV e dos DLA foram utilizados os métodos de box-counting (Dbc) e dimensão de informação (Di). Método enzimático com reação colorimétrica foi usado para estimar o perfil lipídico das aves. Os níveis de colesterol total (CT) dos grupos não apresentaram diferença entre si. Os níveis de triglicerídeos totais (TG) das aves do grupo OP 2% e OP 4% foram superiores aos dos grupos DC, OS 2% e OS 4%. Para o HDL, apenas o grupo OP 4% apresentou diferença em relação aos demais grupos. A vascularização da MV dos embriões, avaliada pela dimensão fractal D, do grupo OP 4% foi inferior a vascularização das MV dos grupos DC, OS 2% e OP 2%. A vascularização da MV do grupo OS 4% foi inferior apenas quando comparada ao grupo DC. A suplementação com PUFA nos grupos OP 2% e OS 2% não interferiu na vascularização das MV. A dimensão fractal do DLA obtida pelos métodos de Dbc e Di foi superior aquelas observadas para as dimensões das MV de todos os grupos experimentais. As diferenças entre as dimensões obtidas por estes métodos (Dbc e Di) foram estatisticamente significativas para todos os grupos avaliados. A membrana vitelina se mostra um modelo experimental adequado para o estudo da vasculogênese. A geometria fractal se mostra um método matemático confiável para a quantificação do crescimento vascular em modelos in vivo como a membrana vitelina.
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Contribuição ao estudo químico de plantas tóxicas do Semiárido: Crotalaria vitelina Ker Gawl e Ipomoea philomega (Vell.) House

Bezerra, Denise Aline Casimiro 12 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 7265191 bytes, checksum: 432cedb6fda0226806b02fd0634dfff5 (MD5) Previous issue date: 2013-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The poisonous plants to livestock research has been restricted only the identification of poison species, epidemiology and clinical signs. But the active principle of toxic plants are little known and its knowledge its very important to develop preventive methods to poisoning which are responsible by countless cattle deaths. This work aimed the contribution to knowledge of active principle these plants, Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae). This work aimed the contribution to knowledge of active principle these plants, Crotalaria and Ipomoea were submitted to phytochemical study for the isolation of its chemical constituents by cromatographic methods followed by its identification through spectroscopic techniques such as Infrared (IR), one and two-dimentional Nuclear Magnetic Resonance (NMR) of 1H and 13C, and Mass Spectrometry (MS) besides literature data. The phytochemical study of C. vitellina resulted on the isolation of the pyrrolizidine alkaloid (type otonecine) named crotavitelin (Cv-1), and were obtained from the crude extract of its fruits, described by first time in the literature. This substance was subjected to acute toxicological evaluation according to OECD Guide 423 (Guideline for Testing of Chemicals), in mice (males and females) orally exposed to 50 and 300 mg/Kg doses and showed a low toxicity on the parameters evaluated. However, histopatologic studies should be performed to investigate the possible toxic effects in celular and tissue levels. Ipomoea philomega was submitted also to phytochemical studies and were isolated eight compounds from the dicloromethane phase of the ethanolic crude extract of the leaves: lanosterol (Ip-1), caffeic acid (Ip-2), ethyl p-coumarate (Ip-3), lupeol (Ip-4), ethyl caffeate (Ip-5), umbelliferone (Ip-6), scopoletin (Ip-7), and the 1,2-benzopirone (Ip-8), has been described for first time in I. philomega. / A pesquisa sobre plantas tóxicas para animais têm-se limitado principalmente à identificação das espécies, bem como à sua epidemiologia, patologia e sinais clínicos. Sendo, no entanto, pouco conhecidos os seus princípios ativos, cujo conhecimento é de grande importância no desenvolvimento de métodos preventivos da intoxicação, responsáveis por inúmeras mortes de animais e, consequentemente, perdas econômicas. Visando contribuir para o conhecimento dos princípios ativos dessas plantas, as espécies Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae) foram submetidas a um estudo fitoquímico para isolamento de seus constituintes químicos por métodos cromatográficos, seguidos de identificação através de métodos espectroscópicos tais como Infravermelho (IV), Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C uni e bi-dimensionais e Espectroscopia de Massas (EM) juntamente com a comparação com dados da literatura. O estudo fitoquimico do extrato etanólico bruto dos frutos e folhas de C. vitellina resultou no isolamento de um alcalóide pirrolizidínico do tipo otonecina, descrito pela primeira vez na literatura, nomeado crotavitelina (Cv-1). Essa substância foi submetida avaliação da toxicidade pré-clínica aguda, de acordo com o Guia da OECD-423 (Guideline for Testing of Chemicals), em camundongos (machos e fêmeas) nas doses de 50 e 300 mg/Kg e apresentou baixa toxicidade nos parâmetros avaliados. Entretanto, estudos histopatológicos, especialmente em nível de tecido hepático, devem ser realizados para a investigação de possíveis efeitos tóxicos em nível celular e tecidual. Ipomoea philomega, Convolvulaceae, igualmente submetida a estudo fitoquímico do extrato etanólico bruto das suas folhas possibilitou o isolamento de oito substâncias da fase diclorometano: lanosterol (Ip-1), ácido cafeico (Ip-2), p-cumarato de etila (Ip-3), lupeol (Ip-4), cafeato de etila (Ip-5), umbeliferona (Ip-6), escopoletina (Ip-7) e a 1,2- benzopirona (Ip-8), descritas pela primeira vez para I. philomega.

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