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Análises isotópicas e elementos minerais na determinação da origem geográfica de vinhos brasileiros

Dutra, Sandra Valduga 30 September 2011 (has links)
Foram estudados vinhos brasileiros, elaborados por microvinificação, das variedades Cabernet Sauvignon e Merlot, safras 2007 e 2008, provenientes da Serra Gaúcha, Campanha e Serra do Sudeste, com o objetivo de diferenciá-los em função da origem geográfica, utilizando análises isotópicas e elementos minerais. Além disso, verificou-se a influência da safra de produção nos valores isotópicos. As análises isotópicas foram realizadas por espectrometria de massa de razão isotópica (IRMS) e a determinação dos minerais por absorção atômica de chama (FAA). Os melhores parâmetros para classificar os vinhos na safra de 2007 foram o 18O da água do vinho, o Mg e o Rb, enquanto que na safra de 2008 o Rb e o Li mostraram-se mais eficientes. Os resultados de 13C do etanol do vinho, Rb e Li mostraram uma diferença significativa entre variedades, independente da região estudada, em ambas as safras, com valores mais negativos de 13C e médias superiores de Rb e Li para os vinhos da variedade Cabernet Sauvignon. Os valores de 18O da água e 13C do etanol, apresentaram diferenças significativas entre safras, independente da variedade, sendo os resultados de 18O mais negativos na safra de 2007 e os de 13C mais negativos na safra de 2008. A precipitação média quinzenal antes da coleta, apresentou uma forte correlação com os valores de 18O. A análise discriminante dos valores isotópicos e minerais permitiu uma classificação de aproximadamente 80 % dos vinhos das três regiões estudadas. / Were studied Brazilian wines microvinificated from Cabernet Sauvignon and Merlot varieties, vintages 2007 and 2008, from Serra Gaúcha, Campanha and Serra do Sudeste, in order to to differentiate them according to geographical origin, using isotopic and mineral elements analyses. In addition, the influence of vintage production in isotope values was verified. The isotopic analysis were performed by isotope ratio mass spectrometry (IRMS) and the determination of the minerals by flame atomic absorption (FAA). The best parameters to classify the wines in the 2007 vintage were 18O of wine water, Mg and Rb, while in the 2008 vintage Rb and Li were more efficient. The results of the 13C of winw ethanol, Rb and Li showed a significative difference between the varieties independent of the region studied, in both vintages, with more negative values of 13C and higher averages of Rb and Li for the wines from the Cabernet Sauvignon variety. The 18O values of the water and 13C of ethanol showed significant differences, regardless of the variety, with more negative values of 18O for the 2007 vintage and values of 13C of ethanol more negatives in the 2008 vintage. The fortnightly average rainfall before the collection showed a strong direct correlation with the 18O values. Discriminant analysis of of isotopic and mineral elements values allowed to classify approximately 80% of the wines from the three regions studied.
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Aptidão de cultivares de videira para produção de vinhos finos na microrregião de Garanhuns-PE : estudos iniciais

SOUSA, Rodrigo Leite de 20 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-05-24T13:37:36Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Leite de Sousa.pdf: 1638725 bytes, checksum: a2df9b8602790899d26bcc7a74d0e65c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-24T13:37:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Leite de Sousa.pdf: 1638725 bytes, checksum: a2df9b8602790899d26bcc7a74d0e65c (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The increasingly important viticulture is separating itself from the overall Brazilian fruit farming. This lucrative and versatile fruit has expanded exclusively from temperate regions to semi-arid regions. Garanhuns’ altitude micro-region presents conditions that distinguish it from the semi-arid region, allowing the production of grapes. My objective of this report is to evaluate the duration of the cycle in days and degrees-day, and the agronomic characteristics of the Vitis vinifera L. vine. Furthermore, I included the environment where they are planted, in order to identify cultivars with potential for fine wine production. With the research I have provided, I hope to contribute to the development and expansion of viticulture in the Northeast region. Ten cultivars Vitis vinifera L. grafted on Paulsen 1103 rootstock were evaluated. The experiment was located at the IPA experimental station in Brejão-PE, and data was collected in only one production cycle (September 2015 to February 2016). The cultivars were Muscat Petit Grain, Sauvignon Blanc, Chardonnay and Viognier (white wines), and Petit Verdot, Malbec, Merlot Noir, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir and Syrah (red wines). The variables evaluated were: bunch mass (g), fresh berry mass (g), bunch length (cm), bunch width (cm), 100 berry volume (mL), soluble solid (SS, ° Brix), pH and titrated acidity (AT,% tartaric acid). The thermal requirements of each cultivar were characterized by the degrees accumulated in the cycle, from sprout to harvest. The experimental design was a randomized complete block design with five replications and plots of eight plants. The results were submitted to analysis of variance and Tukey's range test (p≤0.01). The cultivars Muscat Petit Grain and Petit Verdot’s results were outstanding with the SS content of 18 ° and 21 ° Brix, 3,33 and 3,73 in pH and AT of 0,42% to 1,08% of tartaric acid. Additionally, the thermal demand during the cycle fluctuated from 1451 GD in Muscat Petit Grain to 1804 GD in Merlot Noir. Garanhuns’ climate is similar to temperate Mediterranean, which includes hot summers and winter rainfall (according to Köppen-Geiger climatic classification), and according to the CCM Geovitícola System its indexes are IH + 2, IF-2 and IS + 1. Currently, the results are preliminary and should be confirmed after several production cycles. / A viticultura cada vez mais importante na fruticultura nacional, vem sendo ampliada de cultivo exclusivo de regiões temperadas a regiões semiáridas. A microrregião de altitude de Garanhuns apresenta condições que a distingue da região semiárida, possibilitando a produção de uvas viníferas. Este trabalho objetiva avaliar a duração do ciclo em dias e Graus-dia, as características agronômicas de videiras Vitis vinifera L. e estudar o ambiente onde estão instaladas, a fim de identificar cultivares com potencial para produção de vinhos finos, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento da vitivinicultura na região Nordeste. Foram avaliadas 10 cultivares Vitis vinifera L. enxertadas sobre porta-enxerto Paulsen 1103, O experimento localiza-se na estação experimental do IPA em Brejão-PE, sendo os dados coletados em um ciclo de produção (setembro de 2015 a fevereiro de 2016). As cultivares foram Muscat Petit Grain, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Viognier (vinhos brancos) e Petit Verdot, Malbec, Merlot Noir, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Syrah (vinhos tintos). As variáveis avaliadas foram: massa do cacho (g), massa fresca de bagas (g), comprimento do cacho (cm), largura do cacho (cm), volume de 100 bagas (mL), rendimento em mosto (%), sólidos solúveis (SS, °Brix), pH e acidez titulável (AT, % de ácido tartárico). As exigências térmicas de cada cultivar foram caracterizadas em Graus-dia acumulados no ciclo, de brotação até colheita. O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições e parcelas com por oito plantas. Os resultados foram submetidos a análise de variância e teste de médias de Tukey (p≤0,01). As cultivares Muscat Petit Grain e Petit Verdot se destacaram com resultados respectivos para teor de SS de 18° e 21°Brix, 3,33 e 3,73 no pH e AT de 0,42% a 1,08% de ácido tartárico. A demanda térmica durante o ciclo variou de 1451 GD na cultivar Muscat Petit Grain até 1804 GD na Merlot Noir. O clima de Garanhuns é do tipo temperado mediterrâneo, verões quentes (chuvas no inverno) – Csa segundo classificação climática de Köppen-Geiger e na classificação do Sistema CCM Geovitícola seus índices são IH+2, IF-2 e IS+1. Os resultados da caracterização são preliminares, devendo ser confirmados após vários ciclos produtivos.
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Perfil enológico de uvas viníferas cultivadas no vale do submédio São Francisco

LIMA, Márcia Valéria Dantas de Oliveira 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8482_1.pdf: 900167 bytes, checksum: 9d03e475d000e7fb4c24be7b02e8627b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O acompanhamento da maturação de uvas destinadas à vinificação é fundamental para determinar o seu perfil enológico. Considerando que a inexistência de inverno na região do Vale do Submédio São Francisco possibilita a produção de uvas em diferentes períodos do ano, foi realizada esta pesquisa, com vistas a caracterizar as curvas de maturação das Vitis vinifera L. tintas Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Syrah e Grenache, em duas safras consecutivas em 2008 e 2009. A área experimental foi instalada numa propriedade comercial situada em Casa Nova-BA, com videiras cultivadas em espaldeira enxertada sobre o portaenxerto IAC 766 e irrigadas por gotejamento. Nas amostras de uvas coletadas semanalmente, do pintor à colheita para vinificação, em plantas representativas de cada cultivar, foram determinadas: massa das bagas, cascas e sementes; volume do mosto; pH; sólidos solúveis totais; acidez total titulável; açúcares redutores; ácidos orgânicos; polifenóis totais; intensidade e tonalidade de cor. Os resultados evidenciaram diferenças entre as safras no que diz respeito ao tempo transcorrido entre o pintor e a colheita, reduzido na segunda safra e evolução dos constituintes físico-químicos, independentemente da variedade. A análise multivariada dos dados ao diferenciar satisfatoriamente as variedades, revelando semelhanças entre Syrah e Tempranillo e variabilidade da Cabernet Sauvignon e Grenache, quanto à concentração desses compostos, demonstra que as uvas das cultivares avaliadas, apresentam distinto potencial enológico, o que requer a adequação dos protocolos de vinificação específicos para a obtenção de vinhos tropicais de qualidade na região
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Explorando os recursos estratégicos do terroir para a vitivinicultura brasileira

Blume, Roni January 2008 (has links)
Atualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porter, 1989). Da conjunção das dimensões do terroir, com o referencial da RBV e da Cadeia de Valor, emergiram questionamentos que embasaram o roteiro de entrevistas aplicado a determinados especialistas do setor vitivinícola. Para a análise das respostas obtidas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, com o suporte do software Nvivo, obtendo-se como resultado um conjunto de unidades analíticas hierarquizadas, aderentes à lógica do terroir, para identificar recursos, fatores e valores com potencialidade estratégica. Deste conjunto de entendimentos construiu-se um framework, para verificar como as vinícolas que utilizam o terroir, como diferenciador para seus vinhos finos, têm mobilizado os articuladores das unidades analíticas identificadas como estratégicas. Como resultado desta verificação destaca-se que as vinícolas mobilizam em graus variados os articuladores estratégicos das categorias, variando de formas exclusivas a compartilhadas. Os articuladores relacionados com as idiossincrasias do meio natural são mais facilmente utilizadas do que as relacionadas com as práticas humanas e culturais, restringindo a apropriabilidade estratégica da noção. Apesar desta limitação, conclui-se que o terroir pode ser explorado como um recurso estratégico diferenciado à geração de vantagens competitivas para a vitivinicultura brasileira, pela diversidade regional da produção oportunizar diferentes tipicidades para os vinhos finos. Mas, para isto será necessário um maior empenho das vinícolas para que o uso estratégico da noção possa ser efetivado em diferentes escalas de produção, mas aderentes com as idiossincrasias da lógica do terroir, através da valorização de um ou mais recursos naturais ou construídos, que possibilitem a comunicação com o consumidor que se busca sensibilizar, para que as características da noção possam ser revertidas positivamente na opção de sua compra. / Different viticultural regions in varied latitudes and parallels have currently distinguished themselves in the world market, combining managerial resources and strategies in order to differentiate their products and attract the attention of consumers. In the context of global competition, a market appeal used with efficiency in the specialties segment is of products with recognized geographic origin. The segment of fine wines has popularized and diffused as a synonym of quality and authenticity, seeking to emphasize the geographic origin of the product the terroir, a little diffused notion in the Brazilian market, but which is becoming more and more appreciated in the international scenario by wineries as a differential for the composition of strategies. However, mobilizing certain territorial resources does not always consolidate the involved actives as strategic. From this observation emerged the objective of this research: to analyze the strategic use of the notion of terroir to mobilize resources, factors and values for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture. A bibliographical review of the notion of terroir was carried out for the theoretical sustentation of this investigation. Four dimensions that have grouped the debate concerning the notion emerged from this review: physical-environmental, human social-cultural, political-juridical and economical. Moreover, the theoretical referentials were articulated from the Resource Based View (Barney, 1991 and Grant, 1991) and Chain Value (Porter, 1989). From the conjunction of the dimensions of terroir with the referentials of RBV and Chain Value have emerged the questions that were the base of the guidelines of the interviews applied to certain specialists of the viticulture sector. For the analysis of the answers obtained, the Content Analysis technique was used with the support of the Nvivo software, thus obtaining as a result a set of hierarchized analytical units adherent to the terroir logic in order to identify resources, factors and values with strategic potentiality. A framework was built based on this set of understandings seeking to verify how wineries that have used terroir as a differentiator for their fine wines have mobilized the strategic articulators of the categories in different degrees, varying in exclusive to shared forms. The articulators related to the idiosyncrasies of the natural medium are more easily used that those related to human and cultural practices, restraining the strategic adaptability of the notion. In spite of this limitation, it can be concluded that the terroir may be explored as a differentiated strategic resource for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture due to the fact that the regional diversity of the production allows the obtainment of different types of fine wines. But for this, a greater effort of the wineries will be necessary in order for the strategic use of the notion to be carried out in different scales of production, adherent with the idiosyncrasies of the terroir logic, through the valorization of one or more natural or built resource, which could allow the communication with the consumer which is sought to sensitize in order for the characteristics of the notion to be reverted positively in the consumers’ purchase option. / Actualmente diferentes regiones vitivinícolas, en variadas latitudes y paralelos, se han destacado en el mercado mundial, combinando recursos y estrategias empresariales para diferenciar sus productos y atraer la atención de los consumidores. En este contexto de competencia global, una de las estrategias de mercado utilizadas con eficiencia por el segmento de las especialidades, es la de productos con origen geográfico reconocido. En el segmento de vinos finos se ha popularizado y difundido como sinónimo de calidad y autenticidad para resaltar lo local de origen geográfico del producto: El terroir, una noción poco difundida en el mercado brasileño, pero que en el escenario internacional, viene siendo cada vez más valorizada por las vinícolas como un diferencial para la composición de sus estrategias. Sin embargo, el hecho de movilizar ciertos recursos territoriales, no siempre consolida los activos involucrados como estratégicos. Con base en esta observación, el objetivo de esta investigación fue analizar el uso estratégico de la noción de terroir para movilizar recursos, factores y valores para la generación de ventajas competitivas en la vitivinicultura brasileña. Para el sustento teórico de este estudio, fue realizada una revisión bibliográfica sobre la noción de terroir, de la cual emergieron cuatro dimensiones que conformaron el debate de esta noción: ambiental física, humana sociociocultural, políticojurídica y la económica. Además, fueron articuladas los aportes teóricos de la Resource Based View (RBV) (Barney 1991 e Grant, 1991) y Cadena de Valor (Porter, 1989). De la conjunción de las dimensiones de terroir, con el referencial de la RBV y de Cadena de Valor, surgieron los cuestionamientos que sustentaron el guión de entrevistas aplicado a determinados especialistas del sector vitivinícola. Las respuestas fueron analizadas mediante la técnica de Análisis de Contenido, con auxilio del software Nvivo, obteniendo como resultado un conjunto de unidades analíticas jerarquizadas, asociadas a la lógica de terroir, para identificar recursos, factores y valores con potencialidad estratégica. Con base en esto, se construyó un framework con el fin de verificar como las vinícolas que utilizan el terroir, como diferenciador de sus vinos finos, han movilizado los articuladores de las unidades analíticas identificadas como estratégicas. Con esta verificación, se destaca que las vinícolas movilizan, en diversos grados, los articuladores estratégicos de las categorías, variando de formas exclusivas a compartidas. Los articuladores relacionados a idiosincrasias del medio natural son mas fácilmente utilizadas con respecto a aquellas relacionadas a prácticas humanas y culturales, restringiendo la apropiación estratégica de la noción. A pesar de esta limitante, se concluye que el terroir puede ser explorado como un recurso estratégico diferenciado en la generación de ventajas competitivas para la vitivinicultura brasileña, por la diversidad regional de la producción propiciar diferentes características para vinos finos. Para esto, será necesario un mayor ahínco de las vinícolas para que el uso estratégico de la noción pueda ser efectivo en diferentes escalas de producción, pero asociado con las idiosincrasias de la lógica de terroir; a través de la valorización de uno o mas recursos naturales o construidos, que posibiliten la comunicación con el consumidor que se busca sensibilizar, de manera que las características de la noción puedan ser revertidas positivamente en la opción de su compra.
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Vitivinicultura e associativismo : a dinâmica da Associação Vinhos da Campanha na formação de um território no Rio Grande do Sul, Brasil

Manfio, Vanessa January 2018 (has links)
A presente tese trata da discussão do desenvolvimento da vitivinicultura na Campanha Gaúcha a partir de ações coletivas estabelecidas por um grupo de produtores de vinhos que resulta na criação da Associação Vinhos da Campanha. Estes produtores necessitavam dessa força coletiva para impulsionar a atividade na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul. Neste contexto, entender o papel da Associação Vinhos da Campanha na territorialização do vinho e o porquê os produtores se articularam de forma associativista foram os pilares da pesquisa. Para compreender essas indagações, a tese apresentou os seguintes objetivos: a) reconhecer os atores territoriais que contribuem para o crescimento da vitivinicultura, b) apresentar as características territoriais do vinho da Campanha, c) avaliar as relações empresariais deste território com outros espaços e empresas, d) analisar a reestruturação da paisagem e a organização do enoturismo na região. Partindo do entendimento que a Associação Vinhos da Campanha é o suporte para formação de um território do vinho na Campanha, o Território do Vinho Fino, pois mediante a sua dinâmica ocorre a criação de territorialidade e relações expressivas para esta formação. No decorrer da pesquisa confirma-se que a cooperação na vitivinicultura da Campanha permitiu a busca pelo reconhecimento dos produtos vitícolas através das iniciativas de marketing, da Indicação de Procedência que atestam a qualidade e a tipicidade dos vinhos; do desenvolvimento do enoturismo; e da reivindicação de políticas públicas. Além disso, com as ações coletivas ocorreram o fortalecimento dos produtores e a formação de um território. A associação em estudo tem se apresentado como interlocutora no desenvolvimento territorial da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. / This thesis deals with the discussion of the development of viticulture in the Campanha, region of Rio Grande do Sul state, based on the collective actions established by a group of wine producers that resulted in the creation of the Vinhos da Campanha Association. In this context, understand the role of the Vinhos da Campanha Association in the territorialization of wine and why the producers articulated themselves in an associative way were the pillars of the research. To understand these questions, the thesis had the following objectives: a) to recognize the territorial actors that contribute to the growth of winemaking; b) present the territorial characteristics of the wine of the Campanha; c) evaluate the business relations of this territory with other spaces and companies; d) analyze the restructuring of the landscape and the organization of wine tourism in the region. It is based on the understanding that the Vinhos da Campanha Association is the support for the formation of a wine territory in the Campanha, the Fine Wine Territory, because through its dynamics occurs the creation of territoriality and expressive relations for this formation. In the course of the research it is confirmed that the cooperation in the winemaking of the Campanha allowed the search for the recognition of wine products through the marketing initiatives, the Indication of provenance that attest the quality and the typicity of the wines; of the development of wine tourism; and the demand for public policies. In addition, with the collective actions occurred the strengthening of the producers and the formation of a territory. The association under study has been presented as an interlocutor in the territorial development of the viticulture of the Campanha, of Rio Grande do Sul. / La presente tesis trata de la discusión del desarrollo de la vitivinicultura en la Campaña de Rio Grande do Sul desde las acciones colectivas establecidas por un grupo de productores de vinos que resultó en la creación de la Asociación Vinos de la Campaña. Estos productores necesitaban esa movilización colectiva para impulsar la actividad en la Frontera Sudoeste de Brasil, en el estado de Rio Grande do Sul. En este contexto, entender el propósito de la Asociación Vinos de la Campaña en la territorialización del vino y por qué los productores se articularon de forma asociativa fueron los pilares de la investigación. Para comprender estas indagaciones, la tesis presentó los siguientes objetivos: a) reconocer a los actores territoriales que contribuyen al crecimiento de la vitivinicultura; b) presentar las características territoriales del vino de la Campaña; c) evaluar las relaciones empresariales de este territorio con otros espacios y empresas; d) analizar la reestructuración del paisaje y la organización del enoturismo en la región Se parte del entendimiento de que la Asociación Vinos de la Campaña es el soporte para la formación de un territorio del vino en la Campaña, el Territorio del Vino Fino, pues mediante su dinámica ocurre la creación de territorialidad y relaciones expresivas para esta formación. En el transcurso de la investigación se confirma que la cooperación en la vitivinicultura de la Campaña permitió la búsqueda por el reconocimiento de los productos vitícolas por intermedio de las iniciativas de marketing, de la Indicación de Procedencia que asegura la calidad y la tipicidad de los vinos; del desarrollo del enoturismo; y de la reivindicación de políticas públicas. Además de eso, a través de las acciones colectivas hubo el fortalecimiento de los productores y la formación de un territorio. La asociación estudada se ha presentado como interlocutora enel desarrollo territorial de la vitivinicultura de La Campaña de Rio Grande do Sul.
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Explorando os recursos estratégicos do terroir para a vitivinicultura brasileira

Blume, Roni January 2008 (has links)
Atualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porter, 1989). Da conjunção das dimensões do terroir, com o referencial da RBV e da Cadeia de Valor, emergiram questionamentos que embasaram o roteiro de entrevistas aplicado a determinados especialistas do setor vitivinícola. Para a análise das respostas obtidas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, com o suporte do software Nvivo, obtendo-se como resultado um conjunto de unidades analíticas hierarquizadas, aderentes à lógica do terroir, para identificar recursos, fatores e valores com potencialidade estratégica. Deste conjunto de entendimentos construiu-se um framework, para verificar como as vinícolas que utilizam o terroir, como diferenciador para seus vinhos finos, têm mobilizado os articuladores das unidades analíticas identificadas como estratégicas. Como resultado desta verificação destaca-se que as vinícolas mobilizam em graus variados os articuladores estratégicos das categorias, variando de formas exclusivas a compartilhadas. Os articuladores relacionados com as idiossincrasias do meio natural são mais facilmente utilizadas do que as relacionadas com as práticas humanas e culturais, restringindo a apropriabilidade estratégica da noção. Apesar desta limitação, conclui-se que o terroir pode ser explorado como um recurso estratégico diferenciado à geração de vantagens competitivas para a vitivinicultura brasileira, pela diversidade regional da produção oportunizar diferentes tipicidades para os vinhos finos. Mas, para isto será necessário um maior empenho das vinícolas para que o uso estratégico da noção possa ser efetivado em diferentes escalas de produção, mas aderentes com as idiossincrasias da lógica do terroir, através da valorização de um ou mais recursos naturais ou construídos, que possibilitem a comunicação com o consumidor que se busca sensibilizar, para que as características da noção possam ser revertidas positivamente na opção de sua compra. / Different viticultural regions in varied latitudes and parallels have currently distinguished themselves in the world market, combining managerial resources and strategies in order to differentiate their products and attract the attention of consumers. In the context of global competition, a market appeal used with efficiency in the specialties segment is of products with recognized geographic origin. The segment of fine wines has popularized and diffused as a synonym of quality and authenticity, seeking to emphasize the geographic origin of the product the terroir, a little diffused notion in the Brazilian market, but which is becoming more and more appreciated in the international scenario by wineries as a differential for the composition of strategies. However, mobilizing certain territorial resources does not always consolidate the involved actives as strategic. From this observation emerged the objective of this research: to analyze the strategic use of the notion of terroir to mobilize resources, factors and values for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture. A bibliographical review of the notion of terroir was carried out for the theoretical sustentation of this investigation. Four dimensions that have grouped the debate concerning the notion emerged from this review: physical-environmental, human social-cultural, political-juridical and economical. Moreover, the theoretical referentials were articulated from the Resource Based View (Barney, 1991 and Grant, 1991) and Chain Value (Porter, 1989). From the conjunction of the dimensions of terroir with the referentials of RBV and Chain Value have emerged the questions that were the base of the guidelines of the interviews applied to certain specialists of the viticulture sector. For the analysis of the answers obtained, the Content Analysis technique was used with the support of the Nvivo software, thus obtaining as a result a set of hierarchized analytical units adherent to the terroir logic in order to identify resources, factors and values with strategic potentiality. A framework was built based on this set of understandings seeking to verify how wineries that have used terroir as a differentiator for their fine wines have mobilized the strategic articulators of the categories in different degrees, varying in exclusive to shared forms. The articulators related to the idiosyncrasies of the natural medium are more easily used that those related to human and cultural practices, restraining the strategic adaptability of the notion. In spite of this limitation, it can be concluded that the terroir may be explored as a differentiated strategic resource for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture due to the fact that the regional diversity of the production allows the obtainment of different types of fine wines. But for this, a greater effort of the wineries will be necessary in order for the strategic use of the notion to be carried out in different scales of production, adherent with the idiosyncrasies of the terroir logic, through the valorization of one or more natural or built resource, which could allow the communication with the consumer which is sought to sensitize in order for the characteristics of the notion to be reverted positively in the consumers’ purchase option. / Actualmente diferentes regiones vitivinícolas, en variadas latitudes y paralelos, se han destacado en el mercado mundial, combinando recursos y estrategias empresariales para diferenciar sus productos y atraer la atención de los consumidores. En este contexto de competencia global, una de las estrategias de mercado utilizadas con eficiencia por el segmento de las especialidades, es la de productos con origen geográfico reconocido. En el segmento de vinos finos se ha popularizado y difundido como sinónimo de calidad y autenticidad para resaltar lo local de origen geográfico del producto: El terroir, una noción poco difundida en el mercado brasileño, pero que en el escenario internacional, viene siendo cada vez más valorizada por las vinícolas como un diferencial para la composición de sus estrategias. Sin embargo, el hecho de movilizar ciertos recursos territoriales, no siempre consolida los activos involucrados como estratégicos. Con base en esta observación, el objetivo de esta investigación fue analizar el uso estratégico de la noción de terroir para movilizar recursos, factores y valores para la generación de ventajas competitivas en la vitivinicultura brasileña. Para el sustento teórico de este estudio, fue realizada una revisión bibliográfica sobre la noción de terroir, de la cual emergieron cuatro dimensiones que conformaron el debate de esta noción: ambiental física, humana sociociocultural, políticojurídica y la económica. Además, fueron articuladas los aportes teóricos de la Resource Based View (RBV) (Barney 1991 e Grant, 1991) y Cadena de Valor (Porter, 1989). De la conjunción de las dimensiones de terroir, con el referencial de la RBV y de Cadena de Valor, surgieron los cuestionamientos que sustentaron el guión de entrevistas aplicado a determinados especialistas del sector vitivinícola. Las respuestas fueron analizadas mediante la técnica de Análisis de Contenido, con auxilio del software Nvivo, obteniendo como resultado un conjunto de unidades analíticas jerarquizadas, asociadas a la lógica de terroir, para identificar recursos, factores y valores con potencialidad estratégica. Con base en esto, se construyó un framework con el fin de verificar como las vinícolas que utilizan el terroir, como diferenciador de sus vinos finos, han movilizado los articuladores de las unidades analíticas identificadas como estratégicas. Con esta verificación, se destaca que las vinícolas movilizan, en diversos grados, los articuladores estratégicos de las categorías, variando de formas exclusivas a compartidas. Los articuladores relacionados a idiosincrasias del medio natural son mas fácilmente utilizadas con respecto a aquellas relacionadas a prácticas humanas y culturales, restringiendo la apropiación estratégica de la noción. A pesar de esta limitante, se concluye que el terroir puede ser explorado como un recurso estratégico diferenciado en la generación de ventajas competitivas para la vitivinicultura brasileña, por la diversidad regional de la producción propiciar diferentes características para vinos finos. Para esto, será necesario un mayor ahínco de las vinícolas para que el uso estratégico de la noción pueda ser efectivo en diferentes escalas de producción, pero asociado con las idiosincrasias de la lógica de terroir; a través de la valorización de uno o mas recursos naturales o construidos, que posibiliten la comunicación con el consumidor que se busca sensibilizar, de manera que las características de la noción puedan ser revertidas positivamente en la opción de su compra.
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Vitivinicultura e associativismo : a dinâmica da Associação Vinhos da Campanha na formação de um território no Rio Grande do Sul, Brasil

Manfio, Vanessa January 2018 (has links)
A presente tese trata da discussão do desenvolvimento da vitivinicultura na Campanha Gaúcha a partir de ações coletivas estabelecidas por um grupo de produtores de vinhos que resulta na criação da Associação Vinhos da Campanha. Estes produtores necessitavam dessa força coletiva para impulsionar a atividade na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul. Neste contexto, entender o papel da Associação Vinhos da Campanha na territorialização do vinho e o porquê os produtores se articularam de forma associativista foram os pilares da pesquisa. Para compreender essas indagações, a tese apresentou os seguintes objetivos: a) reconhecer os atores territoriais que contribuem para o crescimento da vitivinicultura, b) apresentar as características territoriais do vinho da Campanha, c) avaliar as relações empresariais deste território com outros espaços e empresas, d) analisar a reestruturação da paisagem e a organização do enoturismo na região. Partindo do entendimento que a Associação Vinhos da Campanha é o suporte para formação de um território do vinho na Campanha, o Território do Vinho Fino, pois mediante a sua dinâmica ocorre a criação de territorialidade e relações expressivas para esta formação. No decorrer da pesquisa confirma-se que a cooperação na vitivinicultura da Campanha permitiu a busca pelo reconhecimento dos produtos vitícolas através das iniciativas de marketing, da Indicação de Procedência que atestam a qualidade e a tipicidade dos vinhos; do desenvolvimento do enoturismo; e da reivindicação de políticas públicas. Além disso, com as ações coletivas ocorreram o fortalecimento dos produtores e a formação de um território. A associação em estudo tem se apresentado como interlocutora no desenvolvimento territorial da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. / This thesis deals with the discussion of the development of viticulture in the Campanha, region of Rio Grande do Sul state, based on the collective actions established by a group of wine producers that resulted in the creation of the Vinhos da Campanha Association. In this context, understand the role of the Vinhos da Campanha Association in the territorialization of wine and why the producers articulated themselves in an associative way were the pillars of the research. To understand these questions, the thesis had the following objectives: a) to recognize the territorial actors that contribute to the growth of winemaking; b) present the territorial characteristics of the wine of the Campanha; c) evaluate the business relations of this territory with other spaces and companies; d) analyze the restructuring of the landscape and the organization of wine tourism in the region. It is based on the understanding that the Vinhos da Campanha Association is the support for the formation of a wine territory in the Campanha, the Fine Wine Territory, because through its dynamics occurs the creation of territoriality and expressive relations for this formation. In the course of the research it is confirmed that the cooperation in the winemaking of the Campanha allowed the search for the recognition of wine products through the marketing initiatives, the Indication of provenance that attest the quality and the typicity of the wines; of the development of wine tourism; and the demand for public policies. In addition, with the collective actions occurred the strengthening of the producers and the formation of a territory. The association under study has been presented as an interlocutor in the territorial development of the viticulture of the Campanha, of Rio Grande do Sul. / La presente tesis trata de la discusión del desarrollo de la vitivinicultura en la Campaña de Rio Grande do Sul desde las acciones colectivas establecidas por un grupo de productores de vinos que resultó en la creación de la Asociación Vinos de la Campaña. Estos productores necesitaban esa movilización colectiva para impulsar la actividad en la Frontera Sudoeste de Brasil, en el estado de Rio Grande do Sul. En este contexto, entender el propósito de la Asociación Vinos de la Campaña en la territorialización del vino y por qué los productores se articularon de forma asociativa fueron los pilares de la investigación. Para comprender estas indagaciones, la tesis presentó los siguientes objetivos: a) reconocer a los actores territoriales que contribuyen al crecimiento de la vitivinicultura; b) presentar las características territoriales del vino de la Campaña; c) evaluar las relaciones empresariales de este territorio con otros espacios y empresas; d) analizar la reestructuración del paisaje y la organización del enoturismo en la región Se parte del entendimiento de que la Asociación Vinos de la Campaña es el soporte para la formación de un territorio del vino en la Campaña, el Territorio del Vino Fino, pues mediante su dinámica ocurre la creación de territorialidad y relaciones expresivas para esta formación. En el transcurso de la investigación se confirma que la cooperación en la vitivinicultura de la Campaña permitió la búsqueda por el reconocimiento de los productos vitícolas por intermedio de las iniciativas de marketing, de la Indicación de Procedencia que asegura la calidad y la tipicidad de los vinos; del desarrollo del enoturismo; y de la reivindicación de políticas públicas. Además de eso, a través de las acciones colectivas hubo el fortalecimiento de los productores y la formación de un territorio. La asociación estudada se ha presentado como interlocutora enel desarrollo territorial de la vitivinicultura de La Campaña de Rio Grande do Sul.
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Explorando os recursos estratégicos do terroir para a vitivinicultura brasileira

Blume, Roni January 2008 (has links)
Atualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porter, 1989). Da conjunção das dimensões do terroir, com o referencial da RBV e da Cadeia de Valor, emergiram questionamentos que embasaram o roteiro de entrevistas aplicado a determinados especialistas do setor vitivinícola. Para a análise das respostas obtidas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, com o suporte do software Nvivo, obtendo-se como resultado um conjunto de unidades analíticas hierarquizadas, aderentes à lógica do terroir, para identificar recursos, fatores e valores com potencialidade estratégica. Deste conjunto de entendimentos construiu-se um framework, para verificar como as vinícolas que utilizam o terroir, como diferenciador para seus vinhos finos, têm mobilizado os articuladores das unidades analíticas identificadas como estratégicas. Como resultado desta verificação destaca-se que as vinícolas mobilizam em graus variados os articuladores estratégicos das categorias, variando de formas exclusivas a compartilhadas. Os articuladores relacionados com as idiossincrasias do meio natural são mais facilmente utilizadas do que as relacionadas com as práticas humanas e culturais, restringindo a apropriabilidade estratégica da noção. Apesar desta limitação, conclui-se que o terroir pode ser explorado como um recurso estratégico diferenciado à geração de vantagens competitivas para a vitivinicultura brasileira, pela diversidade regional da produção oportunizar diferentes tipicidades para os vinhos finos. Mas, para isto será necessário um maior empenho das vinícolas para que o uso estratégico da noção possa ser efetivado em diferentes escalas de produção, mas aderentes com as idiossincrasias da lógica do terroir, através da valorização de um ou mais recursos naturais ou construídos, que possibilitem a comunicação com o consumidor que se busca sensibilizar, para que as características da noção possam ser revertidas positivamente na opção de sua compra. / Different viticultural regions in varied latitudes and parallels have currently distinguished themselves in the world market, combining managerial resources and strategies in order to differentiate their products and attract the attention of consumers. In the context of global competition, a market appeal used with efficiency in the specialties segment is of products with recognized geographic origin. The segment of fine wines has popularized and diffused as a synonym of quality and authenticity, seeking to emphasize the geographic origin of the product the terroir, a little diffused notion in the Brazilian market, but which is becoming more and more appreciated in the international scenario by wineries as a differential for the composition of strategies. However, mobilizing certain territorial resources does not always consolidate the involved actives as strategic. From this observation emerged the objective of this research: to analyze the strategic use of the notion of terroir to mobilize resources, factors and values for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture. A bibliographical review of the notion of terroir was carried out for the theoretical sustentation of this investigation. Four dimensions that have grouped the debate concerning the notion emerged from this review: physical-environmental, human social-cultural, political-juridical and economical. Moreover, the theoretical referentials were articulated from the Resource Based View (Barney, 1991 and Grant, 1991) and Chain Value (Porter, 1989). From the conjunction of the dimensions of terroir with the referentials of RBV and Chain Value have emerged the questions that were the base of the guidelines of the interviews applied to certain specialists of the viticulture sector. For the analysis of the answers obtained, the Content Analysis technique was used with the support of the Nvivo software, thus obtaining as a result a set of hierarchized analytical units adherent to the terroir logic in order to identify resources, factors and values with strategic potentiality. A framework was built based on this set of understandings seeking to verify how wineries that have used terroir as a differentiator for their fine wines have mobilized the strategic articulators of the categories in different degrees, varying in exclusive to shared forms. The articulators related to the idiosyncrasies of the natural medium are more easily used that those related to human and cultural practices, restraining the strategic adaptability of the notion. In spite of this limitation, it can be concluded that the terroir may be explored as a differentiated strategic resource for the generation of competitive advantages for Brazilian viticulture due to the fact that the regional diversity of the production allows the obtainment of different types of fine wines. But for this, a greater effort of the wineries will be necessary in order for the strategic use of the notion to be carried out in different scales of production, adherent with the idiosyncrasies of the terroir logic, through the valorization of one or more natural or built resource, which could allow the communication with the consumer which is sought to sensitize in order for the characteristics of the notion to be reverted positively in the consumers’ purchase option. / Actualmente diferentes regiones vitivinícolas, en variadas latitudes y paralelos, se han destacado en el mercado mundial, combinando recursos y estrategias empresariales para diferenciar sus productos y atraer la atención de los consumidores. En este contexto de competencia global, una de las estrategias de mercado utilizadas con eficiencia por el segmento de las especialidades, es la de productos con origen geográfico reconocido. En el segmento de vinos finos se ha popularizado y difundido como sinónimo de calidad y autenticidad para resaltar lo local de origen geográfico del producto: El terroir, una noción poco difundida en el mercado brasileño, pero que en el escenario internacional, viene siendo cada vez más valorizada por las vinícolas como un diferencial para la composición de sus estrategias. Sin embargo, el hecho de movilizar ciertos recursos territoriales, no siempre consolida los activos involucrados como estratégicos. Con base en esta observación, el objetivo de esta investigación fue analizar el uso estratégico de la noción de terroir para movilizar recursos, factores y valores para la generación de ventajas competitivas en la vitivinicultura brasileña. Para el sustento teórico de este estudio, fue realizada una revisión bibliográfica sobre la noción de terroir, de la cual emergieron cuatro dimensiones que conformaron el debate de esta noción: ambiental física, humana sociociocultural, políticojurídica y la económica. Además, fueron articuladas los aportes teóricos de la Resource Based View (RBV) (Barney 1991 e Grant, 1991) y Cadena de Valor (Porter, 1989). De la conjunción de las dimensiones de terroir, con el referencial de la RBV y de Cadena de Valor, surgieron los cuestionamientos que sustentaron el guión de entrevistas aplicado a determinados especialistas del sector vitivinícola. Las respuestas fueron analizadas mediante la técnica de Análisis de Contenido, con auxilio del software Nvivo, obteniendo como resultado un conjunto de unidades analíticas jerarquizadas, asociadas a la lógica de terroir, para identificar recursos, factores y valores con potencialidad estratégica. Con base en esto, se construyó un framework con el fin de verificar como las vinícolas que utilizan el terroir, como diferenciador de sus vinos finos, han movilizado los articuladores de las unidades analíticas identificadas como estratégicas. Con esta verificación, se destaca que las vinícolas movilizan, en diversos grados, los articuladores estratégicos de las categorías, variando de formas exclusivas a compartidas. Los articuladores relacionados a idiosincrasias del medio natural son mas fácilmente utilizadas con respecto a aquellas relacionadas a prácticas humanas y culturales, restringiendo la apropiación estratégica de la noción. A pesar de esta limitante, se concluye que el terroir puede ser explorado como un recurso estratégico diferenciado en la generación de ventajas competitivas para la vitivinicultura brasileña, por la diversidad regional de la producción propiciar diferentes características para vinos finos. Para esto, será necesario un mayor ahínco de las vinícolas para que el uso estratégico de la noción pueda ser efectivo en diferentes escalas de producción, pero asociado con las idiosincrasias de la lógica de terroir; a través de la valorización de uno o mas recursos naturales o construidos, que posibiliten la comunicación con el consumidor que se busca sensibilizar, de manera que las características de la noción puedan ser revertidas positivamente en la opción de su compra.
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Vitivinicultura e associativismo : a dinâmica da Associação Vinhos da Campanha na formação de um território no Rio Grande do Sul, Brasil

Manfio, Vanessa January 2018 (has links)
A presente tese trata da discussão do desenvolvimento da vitivinicultura na Campanha Gaúcha a partir de ações coletivas estabelecidas por um grupo de produtores de vinhos que resulta na criação da Associação Vinhos da Campanha. Estes produtores necessitavam dessa força coletiva para impulsionar a atividade na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul. Neste contexto, entender o papel da Associação Vinhos da Campanha na territorialização do vinho e o porquê os produtores se articularam de forma associativista foram os pilares da pesquisa. Para compreender essas indagações, a tese apresentou os seguintes objetivos: a) reconhecer os atores territoriais que contribuem para o crescimento da vitivinicultura, b) apresentar as características territoriais do vinho da Campanha, c) avaliar as relações empresariais deste território com outros espaços e empresas, d) analisar a reestruturação da paisagem e a organização do enoturismo na região. Partindo do entendimento que a Associação Vinhos da Campanha é o suporte para formação de um território do vinho na Campanha, o Território do Vinho Fino, pois mediante a sua dinâmica ocorre a criação de territorialidade e relações expressivas para esta formação. No decorrer da pesquisa confirma-se que a cooperação na vitivinicultura da Campanha permitiu a busca pelo reconhecimento dos produtos vitícolas através das iniciativas de marketing, da Indicação de Procedência que atestam a qualidade e a tipicidade dos vinhos; do desenvolvimento do enoturismo; e da reivindicação de políticas públicas. Além disso, com as ações coletivas ocorreram o fortalecimento dos produtores e a formação de um território. A associação em estudo tem se apresentado como interlocutora no desenvolvimento territorial da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. / This thesis deals with the discussion of the development of viticulture in the Campanha, region of Rio Grande do Sul state, based on the collective actions established by a group of wine producers that resulted in the creation of the Vinhos da Campanha Association. In this context, understand the role of the Vinhos da Campanha Association in the territorialization of wine and why the producers articulated themselves in an associative way were the pillars of the research. To understand these questions, the thesis had the following objectives: a) to recognize the territorial actors that contribute to the growth of winemaking; b) present the territorial characteristics of the wine of the Campanha; c) evaluate the business relations of this territory with other spaces and companies; d) analyze the restructuring of the landscape and the organization of wine tourism in the region. It is based on the understanding that the Vinhos da Campanha Association is the support for the formation of a wine territory in the Campanha, the Fine Wine Territory, because through its dynamics occurs the creation of territoriality and expressive relations for this formation. In the course of the research it is confirmed that the cooperation in the winemaking of the Campanha allowed the search for the recognition of wine products through the marketing initiatives, the Indication of provenance that attest the quality and the typicity of the wines; of the development of wine tourism; and the demand for public policies. In addition, with the collective actions occurred the strengthening of the producers and the formation of a territory. The association under study has been presented as an interlocutor in the territorial development of the viticulture of the Campanha, of Rio Grande do Sul. / La presente tesis trata de la discusión del desarrollo de la vitivinicultura en la Campaña de Rio Grande do Sul desde las acciones colectivas establecidas por un grupo de productores de vinos que resultó en la creación de la Asociación Vinos de la Campaña. Estos productores necesitaban esa movilización colectiva para impulsar la actividad en la Frontera Sudoeste de Brasil, en el estado de Rio Grande do Sul. En este contexto, entender el propósito de la Asociación Vinos de la Campaña en la territorialización del vino y por qué los productores se articularon de forma asociativa fueron los pilares de la investigación. Para comprender estas indagaciones, la tesis presentó los siguientes objetivos: a) reconocer a los actores territoriales que contribuyen al crecimiento de la vitivinicultura; b) presentar las características territoriales del vino de la Campaña; c) evaluar las relaciones empresariales de este territorio con otros espacios y empresas; d) analizar la reestructuración del paisaje y la organización del enoturismo en la región Se parte del entendimiento de que la Asociación Vinos de la Campaña es el soporte para la formación de un territorio del vino en la Campaña, el Territorio del Vino Fino, pues mediante su dinámica ocurre la creación de territorialidad y relaciones expresivas para esta formación. En el transcurso de la investigación se confirma que la cooperación en la vitivinicultura de la Campaña permitió la búsqueda por el reconocimiento de los productos vitícolas por intermedio de las iniciativas de marketing, de la Indicación de Procedencia que asegura la calidad y la tipicidad de los vinos; del desarrollo del enoturismo; y de la reivindicación de políticas públicas. Además de eso, a través de las acciones colectivas hubo el fortalecimiento de los productores y la formación de un territorio. La asociación estudada se ha presentado como interlocutora enel desarrollo territorial de la vitivinicultura de La Campaña de Rio Grande do Sul.
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Geomorfología del Terroir en Malvilla y Tapihue, Región de Valparaíso, Chile

Lagos Denham, Felipe Andrés January 2015 (has links)
Geólogo / Estudiar las condiciones geológicas y geomorfológicas en que se desarrollan los cultivos de vid se ha convertido en algo de gran importancia este último tiempo, debido al amplio desarrollo de la industria vitivinícola en Chile durante la última década. Las dos viñas que comprenden el presente estudio se ubican en Tapihue y Malvilla, ambas en la V Región de Valparaíso, Chile, y están inmersos en la Cordillera de la Costa. La primera se caracteriza por estar emplazada en una zona cuyo rasgo geomorfológico más importante es su ubicación en un sector de piedemonte, mientras que la segunda área se encuentra en una superficie correspondiente a terrazas de marinas pleistocenas incididas por la red fluvial activa. En ambas localidades se observan zonas de depósitos coluviales, pero es en Tapihue en que éstos influyen directamente en los suelos de las plantaciones, no así en Malvilla, lugar en que estos depósitos se encuentran bajo el nivel de los cultivos. De estos rasgos, se desprenden diversas propiedades de los suelos, los que les confieren diferentes características, como son la pendiente, la litología, la granulometría de los suelos, entre otras. Para este estudio, se realizó un mapeo de ambas regiones junto con un reconocimiento de los rasgos geomorfológicos más importantes y la toma de muestras y análisis granulométrico de los suelos en cuestión. La principal diferencia de los rasgos geomorfológicos entre ambas zonas es que las viñas ubicadas en Tapihue se encuentran en equilibrio con su nivel base local, mientras que en Malvilla las viñas se encuentran por sobre su nivel base local. Los resultados indican que, en comparación, ambas zonas presentan similares pendientes, variando de plano a ligeramente escarpadas (0-25° en las zonas de cultivos) llegando incluso a 50° en zonas de la Cordillera de la Costa y algunas quebradas, como la del Estero El Sauce en Malvilla. Petrológicamente, existen diferencias litológicas, estando la zona de Tapihue formada por granodioritas y tonalitas, mientras que el área de Malvilla posee rocas sedimentarias, gneises y dioritas. Otro resultado importante obtenido mediante tamizaje, es que los suelos, en primer orden, serían aptos para los cultivos, ya que poseen arena y guijarros predominantemente (80%) y limo/arcilla en menor cantidad (20%), lo que favorecería el drenaje. Por último, se observó en terreno que ambas zonas presentan suelos generados in-situ en los sectores en que se realiza el cultivo, lo que confirma la hipótesis de que estos suelos son de tipo autóctono.

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