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Previous issue date: 2016 / Sabe-se que a viol?ncia obst?trica caracteriza-se pela apropria??o do corpo em
processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais da sa?de. Este tipo de
viola??o ao corpo feminino ocorre por meio de tratamento desumanizado, abuso da
medicaliza??o e patologiza??o dos processos naturais, o que causa a perda da
autonomia e capacidade de decis?o livre sobre seus corpos e sexualidade. Al?m
disso, h? um impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. Sendo assim,
esta disserta??o tem como objetivo avaliar a exist?ncia de viol?ncia obst?trica entre
mulheres atendidas pelo Programa Mulheres Mil, no munic?pio de Almenara, Vale do
Jequitinhonha, Minas Gerais. Neste sentido, o conhecimento adequado do
planejamento para o parto ? um instrumento fundamental para decidir qual dos tipos
ser? escolhido. Nesta pesquisa, buscou-se apresentar os melhores ou menos
arriscados caminhos para o parto, por meio de entrevistas realizadas com vinte
gestantes que falaram como se sentiram e foram tratadas pelo servi?o de sa?de,
especificamente da enfermagem obst?trica e, tamb?m, por meio de revis?o
bibliogr?fica, ao utilizar autores que estudaram a tem?tica defendida. O estudo ?
transversal, com t?cnicas quantitativas e qualitativas. Atento ? proposta do curso de
mestrado profissional interdisciplinar, buscou-se alinhar aos problemas reais
encontrados pelo autor no dia a dia da pr?tica assistencial ?s gestantes, ao intuito de
humaniza??o da assist?ncia prestada pelos profissionais da ?rea de sa?de. Diante
dos dados colhidos na pesquisa, restou clara a necessidade de uma cartilha
informativa a ser mantida nos postos e hospitais e tamb?m distribu?das entre as
mulheres gestantes. Sabe-se tamb?m que toda mulher tem direito ao pr?-natal de
qualidade e este tem como objetivo a sa?de e o bem-estar dela e do beb?. Por?m,
ainda h? registros de casos de maus-tratos e omiss?o, inclusive na hora do parto.
Com a interpreta??o dos dados coletados, constatou-se que h? falta de informa??es
que devem ser prestadas ?s mulheres gr?vidas. Tamb?m foi poss?vel verificar que a
cesariana vem sendo usada como uma pr?tica de programa??o da m?e, sem levar
em conta a necessidade ou mesmo o que seria melhor para a crian?a. Muitas
mulheres t?m optado por esse tipo de parto sem que os postos de sa?de ou
hospitais lhes mostrem os riscos provenientes dessa pr?tica. As parturientes
entrevistadas, al?m de n?o saberem as informa??es b?sicas acerca da obstetr?cia
humanizada, desconheciam seus direitos sobre o assunto. Mas, ainda mais grave,
alguns foram negados a elas, como o de ter um acompanhante. A forma mais eficaz
de combate ? viol?ncia obst?trica ? despertando a popula??o para a exist?ncia
dessa realidade. Desta forma, o acesso ? informa??o contribui para o
empoderamento das mulheres, que podem ser v?timas do medo de denunciar quem
praticou a viol?ncia. A humaniza??o do parto relaciona-se, esta forma, diretamente
com a atua??o dos profissionais de sa?de que, por meio da a??o coletiva,
interdisciplinar, e com respeito ? fisiologia materna, pretende minimizar as
interven??es desnecess?rias por meio do reconhecimento social e cultural do parto
e do suporte emocional oferecido ? parturiente e a sua fam?lia de modo a promover
a cria??o de la?os na rela??o m?e-beb?. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2016. / It is known that obstetric violence is characterized by the appropriation of the body in
the reproductive processes of women by health professionals. This type of violation
to the female body occurs through dehumanized treatment, abuse of medicalization
and pathologization of natural processes, which causes loss of autonomy and ability
to decide freely on their bodies and sexuality. In addition, there is a negative impact
on women's quality of life. Thus, this dissertation aims to evaluate the existence of
obstetric violence among women attended by the Women Thousand Program, in the
municipality of Almenara, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. In this sense,
adequate knowledge of childbirth planning is a key tool in deciding which type to
choose. In this research, we attempted to present the best or least risky ways of
delivery, through interviews with twenty pregnant women who spoke about how they
felt and were treated by the health service, specifically obstetric nursing, and also by
means of a review Bibliographical, when using authors who studied the theme
defended. The study is transversal, with quantitative and qualitative techniques.
Aiming at the proposal of the interdisciplinary professional master's degree course,
we sought to align with the real problems encountered by the author in the day-today
practice of care for pregnant women, in order to humanize the care provided by
health professionals. Given the data collected in the research, the need for an
informative booklet to be maintained at the stations and hospitals and also distributed
among pregnant women remained clear. It is also known that every woman has the
right to prenatal quality and this is aimed at the health and well-being of her and the
baby. However, there are still records of cases of maltreatment and omission,
including at the time of delivery. With the interpretation of data collected, it was found
that there is a lack of information that should be provided to pregnant women. It was
also possible to verify that cesarean section has been used as a programming
practice for the mother, regardless of the need or even what would be best for the
child. Many women have opted for this type of delivery without the health posts or
hospitals showing them the risks from this practice. The parturients interviewed, in
addition to not knowing the basic information about humanized obstetrics, did not
know their rights on the subject. But even more serious, some were denied to them,
such as having an escort. The most effective way to combat obstetric violence is to
awaken the population to the existence of this reality. In this way, access to
information contributes to the empowerment of women, who may be victims of the
fear of denouncing those who have committed violence. The humanization of
childbirth is directly related to the work of health professionals who, through collective,
interdisciplinary action and with respect to maternal physiology, seeks to minimize
unnecessary interventions through the social and cultural recognition of childbirth
And the emotional support offered to the woman and her family in order to promote
the creation of bonds in the mother-baby relationship. / Sabemos que la violencia obst?trica caracteriza por la apropiaci?n del cuerpo en los
procesos reproductivos de las mujeres por parte de profesionales de la salud. Este
tipo de violaci?n del cuerpo femenino se produce a trav?s del tratamiento
deshumanizado, abuso de medicalizaci?n y patologizaci?n de los procesos naturales,
lo que provoca la p?rdida de la autonom?a y la toma de decisiones sobre sus
cuerpos y sexualidad libre. Adem?s, hay un impacto negativo en la calidad de vida
de las mujeres. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo evaluar la existencia de
la violencia obst?trica entre mujeres atendidas en el Programa de mil mujeres, en el
municipio de Almenara, Valle de Jequitinhonha, Minas Gerais. En este sentido, el
conocimiento adecuado de la planificaci?n para el parto es una herramienta
fundamental para decidir cuales ser?n elegidos tipos. En este estudio, hemos tratado
de presentar los mejores y menos arriesgadas formas de entrega, a trav?s de
entrevistas con veinte mujeres que contaron c?mo se sintieron y fueron tratados por
el servicio de salud, en particular la obstetricia y tambi?n a trav?s opini?n literatura,
utilizando los autores que han estudiado el tema defendidos. El estudio es
transversal, con t?cnicas cuantitativas y cualitativas. Atento a la propuesta de la
interdisciplinario grado de maestr?a profesional, se busc? alinear a los problemas
reales encontrados por el autor en la pr?ctica del d?a a d?a la atenci?n a las mujeres
embarazadas, a la humanizaci?n del orden proporcionada por profesionales de la
salud. Antes de que los datos recogidos en la investigaci?n, sigue siendo una
necesidad clara de un folleto informativo que se le mantenga en cl?nicas y hospitales,
y tambi?n distribuye entre las mujeres embarazadas. Se sabe tambi?n que toda
mujer tiene derecho a la calidad de la atenci?n prenatal y esto est? dirigido a la salud
y su bienestar y el beb?. Sin embargo, a?n existen registros de casos de malos
tratos y de omisi?n, incluso en el momento de la entrega. La interpretaci?n de los
datos recogidos, se ha descubierto que existe una falta de informaci?n que debe
proporcionarse a las mujeres embarazadas. Tambi?n se observ? que la ces?rea se
utiliza como pr?ctica de programaci?n de la madre, independientemente de la
necesidad o incluso lo que ser?a mejor para el ni?o. Muchas mujeres han optado por
este tipo de parto sin los centros de salud u hospitales mostrarles los riesgos de esta
pr?ctica. Las madres entrevistadas, y no saben la informaci?n b?sica sobre los
obstetricia humanizados, desconocen sus derechos en la materia. Pero a?n m?s
grave, algunos se les neg? a ellos, tales como tener un compa?ero. La manera m?s
efectiva para combatir la violencia obst?trica est? despertando al p?blico de la
existencia de esta realidad. Por lo tanto, el acceso a la informaci?n contribuye a la
potenciaci?n de la mujer, que pueden ser v?ctimas del miedo a denunciar a aquellos
que cometen violencia. La humanizaci?n del parto se refiere, esta forma
directamente a la actuaci?n de los profesionales de la salud que, a trav?s colectiva,
la acci?n interdisciplinaria, y con respecto a la fisiolog?a materna, tiene como objetivo
minimizar las intervenciones innecesarias por el reconocimiento social y cultural del
parto y el apoyo emocional ofreci? a la parturienta y su familia con el fin de promover
el establecimiento de lazos en la relaci?n madre-beb?.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/1437 |
Date | 10 December 2016 |
Creators | Almeida, Uendel Gon?alves de |
Contributors | Dias, Ana Catarina Perez, Paes, Silvia Regina, Cambraia, Rosana Passos, Pena, ?rica Dumont, Firmes, Maria da Penha Rodrigues, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Dias, Ana Catarina Perez |
Publisher | UFVJM |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFVJM, instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, instacron:UFVJM |
Rights | A concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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