[pt] Ao se olhar para o logotipo ou o símbolo gráfico - signo
empresarial - de
um empreendimento qualquer, sempre surgem interrogações.
Seja o signo ainda
desconhecido, seja ele familiar, há de se perguntar o que
esta forma está por
representar ou o que a levou a ser escolhida, para que
continue a representar a
empresa a que se refere. Em ambos os casos, o que inspira
o questionamento é: o
que faz um signo visual ser eficiente? Desde que a marca
assumiu uma
importância indiscutível no mundo empresarial, se discute
a força que a
representação gráfica da empresa exerce, possibilitando
identificar o negócio e
realizar o incremento das vendas dos produtos a ela
associados. O propósito
deste trabalho é apresentar o entendimento de como um
signo empresarial atinge
esta eficiência, fazendo-nos compreender que isto não está
na sua configuração,
mas lhe é conferido a partir de um campo simbólico de
produção - o campo do
design. São aqui considerados W.J.T. Mitchell, autor que
contempla aspectos do
funcionamento de uma imagem, e fundamentalmente, Pierre
Bourdieu, que
explicita, por meio da teoria de produção em campos
simbólicos, a maneira
pela qual um bem simbólico - uma imagem - alcança o
reconhecimento como
legítimo. A partir desta articulação, é possível
compreender que a eficiência do
signo empresarial depende de uma legitimação, produzida
nas relações entre as
diversas instâncias desse campo autônomo do design; ao
contrário da crença
dos designers. / [en] When looking at the logo or the graphic symbol - business
sign - of any
enterprise, questions always arise. Whether the sign is
still unknown or whether it
is familiar, one will ask what this shape represents or
what led it to be chosen, so
that it could continue to represent the company to which
it refers. In both cases,
what inspires the questioning is: what makes a visual sign
efficient? Since the
brand name took on indisputable importance in the business
world, there has been
discussion of the force exerted by a company´s graphic
representation, which
makes it possible to identify the business and promote
increased sales of the
products associated with it. The purpose of this work is
to present an
interpretation of how a business sign attains this
efficiency, knowing that this does
not derive from its shape alone, but is conferred upon it
based on a symbolic field
of production - the field of design. Following in the
footsteps of W.J.T. Mitchell,
an author who has addressed aspects of an image´s
functioning and,
fundamentally, Pierre Bourdieu, who has made clear, by
means of the theory of
production in symbolic fields, the way in which a symbolic
asset - an image -
achieves recognition as legitimate, it is possible to
understand that the efficiency
of a business sign depends on legitimacy, which is
produced in the relations
between the various levels of this autonomous field of
design, contrary to the
designers belief.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:9038 |
Date | 22 September 2006 |
Creators | MARCELO VIANNA LACERDA DE ALMEIDA |
Contributors | ALBERTO CIPINIUK |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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