[pt] Inteligência e Caos – Ensaio e Forma em Max Bense e Rogério Duarte relaciona o
ensaio Inteligência brasileira – uma reflexão cartesiana (2009), escrito pelo filósofo
alemão Max Bense (1910-1990), entre 1961 e 1964, ao livro Tropicaos (2003), coletânea
de textos do designer brasileiro Rogério Duarte (1939-2016). Conduzida por um único fio
solto – que nos remete especialmente ao início da década de 1960, quando Rogério
Duarte foi aluno de Max Bense por breve período –, a pesquisa visa preencher uma
lacuna, ou pelo menos colaborar para um futuro preenchimento, entre o pensamento
desses dois estudiosos multidisciplinares (não muito conhecidos do público em geral) e
que estavam simultaneamente em contato com importantes personalidades culturais da
época. De 1959 a 1969, a partir de fatos e desvios, trabalho com algumas interseções
estéticas entre o designer brasileiro e o filósofo alemão, averiguando como as trocas
artísticas com diferentes vanguardas e intelectuais podem ter contribuído para a
articulação da produção cultural nacional. Busco problematizar como o pensamento
benseano sobre a inteligência brasileira pode ter projetado uma ideia de futuro para o
Brasil e como suas categorias podem ter tomado forma na obra de Rogério Duarte. E,
ainda, como a fusão do espírito cartesiano (presente no urbanismo da cidade de Brasília)
com o espírito tropical (encontrado na cidade do Rio de Janeiro) poderia representar essa
inteligência brasileira e ser operada pela ordenação estética de Rogério Duarte. Assim,
monto um Organizador Gráfico para apresentar as interações entre Max Bense e Rogério
Duarte com outros intelectuais daquela época. / [en] Inteligência e Caos – Ensaio e Forma em Max Bense e Rogério Duarte relates the
essay Brazilian Intelligence – a Cartesian reflection (2009), written by the German
philosopher Max Bense (1910-1990), between 1961-1964, to the book Tropicaos (2003),
a collection of texts by the Brazilian designer Rogério Duarte (1939-2016). Conducted by
a single loose thread – which brings us especially to the early 1960 s, when Rogério
Duarte was a student of Max Bense for a short period –, the research aims to fill a gap, or
at least collaborate for a future filling, between thought these two multidisciplinary
scholars (not well known to the general public) and who were simultaneously in contact
with important cultural personalities of the time. From 1959 to 1969, based on facts and
deviations, I worked with some aesthetic intersections between the Brazilian designer and
the German philosopher, investigating how artistic exchanges with different avant-garde
and intellectuals might have contributed to the articulation of national cultural
production. I seek to problematize how bensean thinking about Brazilian intelligence
might have designed an idea of the future for Brazil and how its categories might have
taken shape in Rogério Duarte s work. And, still, how the fusion of the Cartesian spirit
(present in the urbanism of the city of Brasília) with the tropical spirit (found in the city
of Rio de Janeiro) could represent this Brazilian intelligence and be operated by the
aesthetic ordering of Rogério Duarte. So, I set up a Graphic Organizer to present the
interactions between Max Bense and Rogério Duarte with other intellectuals of that time.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:50614 |
Date | 03 December 2020 |
Creators | FERNANDA RODRIGUES LEMOS |
Contributors | FREDERICO OLIVEIRA COELHO, FREDERICO OLIVEIRA COELHO, FREDERICO OLIVEIRA COELHO |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
Page generated in 0.0026 seconds