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Previous issue date: 2018-08-15 / As Unidades Básicas de Saúde são responsáveis pelo desenvolvimento de ações de
Atenção Primária à Saúde, sendo realizadas por um grupo de trabalhadores de
diferentes categorias profissionais, dentre os quais destacamos os Agentes
Comunitários de Saúde, que são os responsáveis pela criação, ampliação e sustento
do elo desta equipe multiprofissional com a comunidade. No desenvolvimento do seu
processo laboral estão expostos a tensões e conflitos cotidianos, que precisam ser
trabalhados e administrados para que não venham a influenciar negativamente a vida
e o trabalho, gerando desgaste físico e mental, colocando em risco sua saúde e
qualidade de vida. Assim, a conquista de uma qualidade de vida adequada depende
da presença de alguns fatores, dentre eles podemos citar a saúde física e a boa
mobilidade. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre o nível de atividade
física e qualidade de vida dos Agentes Comunitários de Saúde de um município da
Zona da Mata Mineira. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa,
realizado com 400 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta ocorreu em dois
períodos: de julho a outubro de 2015 e de outubro de 2016 a fevereiro de 2017. Para
a coleta utilizou-se o International Physical Activity Questionnaire, o World Health
Organization Quality of Life-bref e na caracterização da amostra utilizou-se o
questionário sociodemográfico. Foram realizadas análises univariada e bivariada dos
dados. Os resultados apontaram para a predominância de indivíduos do sexo feminino
(91,21%), com idade entre 40 e 59 anos (59,80%), não-brancos (53,77%), casados
(57,54%), que possuem filhos (77,64%), com o ensino médio completo (75,41%),
católicos (58,99%) e de classe média (76,34%). A maioria teve uma auto avaliação da
qualidade de vida e da auto percepção da saúde positivas. Quanto à classificação do
nível de atividade física, a maioria possui alto nível (62,72%), seguida do moderado
(27,71%) e do baixo (9,57%). Na análise bivariada observou-se p-valor significativo (<
0,05) apenas ao relacionar as variáveis escolaridade e nível de atividade física. O
estudo permitiu constatar que a maioria dos Agentes Comunitários de Saúde
apresentam escores médios bons em relação à qualidade de vida e que possuem
nível alto ou moderado de atividade física. Portanto, resultados que podem ser
considerados como positivos para a saúde dessa categoria profissional. / The Basic Health Units are responsible for the development of Primary Health Care
actions, carried out by a group of workers from different professional categories,
among which we highlight the Community Health Agents, who are responsible for
creating, expanding and sustaining the linking this multiprofessional team with the
community. In the development of their labor process they are exposed to daily
tensions and conflicts, which need to be worked and administered so that they do not
negatively influence life and work, generating physical and mental wear and tear,
putting at risk their health and quality of life. Thus, achieving an adequate quality of life
depends on the presence of some factors, among them physical health and good
mobility. The objective of this study was to analyze the association between the level
of physical activity and quality of life of the Community Health Agents of a municipality
in the Zona da Mata Mineira. This is a cross-sectional, quantitative study carried out
with 400 Community Health Agents. The collection took place in two periods: from July
to October of 2015 and from October of 2016 to February of 2017. For the collection
was used the International Physical Activity Questionnaire, the World Health
Organization Quality of Life-bref and the characterization of the sample was used the
sociodemographic questionnaire. Univariate and bivariate analyzes of the data were
performed. The results pointed to the predominance of female subjects (91.21%), aged
between 40 and 59 years (59.80%), non-whites (53.77%), married (57.54%), (77.64%),
with full secondary education (75.41%), Catholic (58.99%) and middle class (76.34%).
Most had a self-rated quality of life and positive self-perception of health. As to the
classification of the level of physical activity, the majority have a high level (62.72%),
followed by moderate (27.71%) and low (9.57%). In the bivariate analysis, a significant
p-value (<0.05) was observed only when the variables of education and level of
physical activity were related. The study showed that the majority of Community Health
Agents have good average scores on quality of life and have high or moderate level of
physical activity. Therefore, results that can be considered as positive for the health of
this professional category.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7552 |
Date | 15 August 2018 |
Creators | Duque, Talita de Oliveira Machado |
Contributors | Sanhudo, Nádia Fontoura, Ferreira, Aldo Pacheco, Coelho, Angélica da Conceição Oliveira |
Publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Enfermagem, UFJF, Brasil, Faculdade de Enfermagem |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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