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Previous issue date: 2007-10-09 / All Brazilian evolution happened, one way or another, in the Atlantic Ocean. Everything
began with the slave ships, in a triangle that seemed to be Brazil
Portugal
Africa and
that, with time; eventually became Brazil
England
Africa. Since then, all development
happens on the coast, the inner lands were left behind. The economic concentration on the
east coast became even more clear with the growth of the American economy, in the XX
century. It came to the point that, one of the planet s biggest wealth
the Amazon forest
is practically abandoned throughout these five hundred years.
Our beautiful coast created in us, Brazilians, an intrinsic cultural difficulty we don t know
what happens right there on the Pacific Ocean. Due to its gigantism, due to its natural
resources which are considered endless, Brazil, even committing errors, even consenting
losses, became a leader. Leader of a poor South America, nevertheless it is also naturally
rich, our sister, our people and land, our brothers. Due to their even bigger difficulties, due
to their freedom being obtained through sword and blood, full of resentment and
differences, our brothers, Colombians, Ecuadorians, Peruvians, Bolivians e Paraguayans
could not reach the same Brazilian development.
In this way, it was created, throughout these 500 years, a death frontier on the West, that
isolates us from the Asian development process. Chile, the Latin tiger , more similar to
Hong Kong than to Brazil, that should be the gateway to Asia, due to its fantastic coast, is
the clog, the fetter. If not, how to explain the isolation, the forgetfulness of its neighbors
and brothers? While in the United States, the Anglo-Saxon entrepreneurship united two
oceans with trains in 1880, Brazil was sleeping on a splendid cradle. The bi-oceanic
junction Santos
Iquique is a current and innovative idea and, considering all alternatives,
it is an economically viable option to unite the South American people in order to reach the
global markets / Toda a evolução do Brasil se deu, de uma forma ou de outra, no Oceano Atlântico. Tudo
começou com os navios negreiros, num eixo que parecia ser Brasil
Portugal
África e
que, com o tempo, percebeu-se ser Brasil
Inglaterra
África. Desde então, todo o
desenvolvimento se dá no litoral, o interior ficou relegado em segundo plano. Com a
liderança norte-americana a partir do século XX, a concentração no eixo leste tornou-se
ainda mais evidente. A ponto de uma das maiores riquezas do planeta
a nossa Amazônia
estar praticamente abandonada nesses quinhentos e poucos anos, mal aproveitada.
Nossa maravilhosa costa criou-nos uma dificuldade cultural intrínseca não sabemos o que
se passa ali, na outra vertente, no Oceano Pacífico. Com seu gigantismo, com as riquezas
naturais consideradas infinitas, o Brasil, mesmo com todos os erros que cometeu, mesmo
com todas as perdas consideradas e com todas as dificuldades enfrentadas tornou-se líder.
Líder de uma América do Sul pobre, embora toda ela também rica por natureza, nossa irmã,
povos e terras irmãos. Por suas dificuldades terem sido ainda maiores que as nossas, por
terem conseguido sua libertação com espada e sangue, com ressentimentos e diferenças,
nossos irmãos colombianos, equatorianos, peruanos, bolivianos e paraguaios não
conseguiram acompanhar o desenvolvimento brasileiro.
Criou-se assim, ao longo de mais de 500 anos, uma fronteira morta a oeste, que nos isola do
processo de crescimento asiático. O Chile, tigre latino, mais parecido com Hong Kong do
que com o Brasil, que deveria ser a porta para a Ásia, com seu fantástico litoral, é a trava.
Se não, como explicar o isolamento, o esquecimento dos irmãos vizinhos? Enquanto nos
Estados Unidos o empreendedorismo anglo-saxão uniu os dois oceanos com trens de ferro
no longínquo 1880, o Brasil dormia em berço esplêndido. A ligação bi-oceânica Santos -
Iquique está hoje na ordem do dia e, dentre as várias alternativas, é opção economicamente
viável de unir os povos da América do Sul para atingirem os mercados globais
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/9318 |
Date | 09 October 2007 |
Creators | Reis, Alfredo Teodoro |
Contributors | Dowbor, Ladislau |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política, PUC-SP, BR, Economia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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