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Previous issue date: 2016-03-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The social memory is the content of this study. Social relations ultimately determine what to remember and what to forget in a society or group within this. Remember, reminding and forgetting are two sides of a constant movement in the continuity of a group, thus, history and memory is a pair of consonance and dissonance.
Modernity as an expression that focus the content of the capitalist mode of production, so their progress, change, its ideologies and its injustices is an element to understand social memory. For the traditions, what precedes and remains in capitalism like pre-capitalist, are troubles or obstacles to be overcome for the consolidation of an economy that has set up a consumer market in constant expansion. For an economy of production, circulation and consumption of goods is made, the commodification prepared the conditions for industrial capitalism, with the expansion of cities, crystallization of the bourgeoisie as a class that played and became dominant.
Capital ratios the field of work has changed the history of class societies, stressed the extraction of raw materials, concentrated and changed ownership and function of land, approached people form afar through the navigation and communication process, desecrated the sacred and established consumer markets expand steadily.
Thus, the losses of the exploited swelled in the rubble of capitalism that destroyed to rebuild, their resistance and struggles won volumes also significant. This heritage of defeats that the social memory of the vanquished, recognized in their traditions of struggle, cultures and productive resources is highlighted in the rural communities of Serra das Araras living in the XXI century, installed processes since the seventeenth century.
The social memory takes place, group, so it is collective and accumulates in time inheritances variables in search of a dignity that want human emancipation, The memory of rural communities, heir to a peasant memory that has marks of capitalist exploitation that spared in exploring in agricultural production, exploring the black, natives, finally, this trail of expropriation, there was submission, endurance, a contradictory memory developed the countryman to reproduce his life in the Brazilian territory corners. / A memória social é o conteúdo do presente trabalho. As relações sociais acabam por determinar o que lembrar e o que esquecer numa sociedade ou grupo dentro desta. Recordar, lembrar e esquecer são faces de um movimento constante na continuidade de um grupo, assim, história e memória é um par em consonância e dissonância.
A modernidade como uma expressão que concentra o conteúdo do modo de produção capitalista, portanto, seus avanços, transformações, suas ideologias e suas injustiças é um elemento para entender a memória social. Pois, as tradições, aquilo que precede e permanece no capitalismo como pré-capitalista, são problemas ou empecilhos a serem superados para a consolidação de uma economia que tem a constituição de um mercado consumidor em expansão permanente.
Para que uma economia de produção, circulação e consumo de mercadorias seja efetivada, a mercantilização preparou as condições para o capitalismo industrial, com ampliação das cidades, cristalização da burguesia como classe que disputou e se tornou dominante.
As relações de domínio do capital sobre o trabalho alterou a história das sociedades classistas, acentuou a extração de matérias primas, concentrou e alterou a propriedade e a função da terra, aproximou povos distantes por meio da navegação e por processos comunicacionais, profanou o sagrado e estabeleceu a expansão dos mercados consumidores de forma constante.
Assim, as derrotas dos explorados se avolumaram nos escombros do capitalismo que destruía para reconstruir, suas resistências e lutas ganharam volumes, também expressivos. Essa herança de derrotas que a memória social dos vencidos, reconhecida em suas tradições de lutas, culturas e nos meios produtivos é realçada nas comunidades rurais de Serra das Araras que vivem no século XXI, processos instalados desde o século XVII.
A memória social tem lugar, grupo, por isso, é coletiva e acumula no tempo heranças variáveis na busca de alguma dignidade que deseja emancipação humana. A memória das comunidades rurais, herdeira de uma memória camponesa que tem marcas da exploração do capital que não poupou em explorar a produção agrícola, os negros, os autóctones, enfim, nesse rastro de expropriação, houve submissão, resistência, uma memória contraditória foi desenvolvida pelo sertanejo para reproduzir sua vida nos rincões do território brasileiro.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/5836 |
Date | 07 March 2016 |
Creators | Silva, Edmilson Borges da |
Contributors | Viana, Nildo Silva, Viana, Nildo Silva |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS), UFG, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -9171975222970674468, 600, 600, 600, 600, -6965107611713429420, -5209249961792775243, -961409807440757778 |
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