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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ADOLESCENTES SOBRE A HANSENÍASE / SOCIAL REPRESETATIONS OF ADOLESCENTES ABOUT LEPROSY

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Previous issue date: 2013-06-16 / Leprosy is an infeccious, dermatoneuroligical desease also recognized as a serious public health threat wich can cause disabilities or deformities. In addition to result in impairments in quality of life, leading to negative stigma, prejudice and psychological problems throughout
the life of patient. Adolescents find that leprosy can interfere with their identity and the way they see the world during a difficult phase of changes and adaptations. This study aims to analyze adolescents diagnosed with the disease and their social representations. Qualitative
and descriptive research was carried out, based on the Theory of Social Representations. It was considered as an adolescent a person between the age of 12 or 18 according to the Statute of Children and Adolescent. Nine adolescents were interviewed with four open
questions relevant to the topic. To analyse and process the data we used the technique of Collective Subject Discourse through this technique the Qualiquantisoft® summaries program was made up. The teens perceived themselves as having an stigmatizing disease with pain,
fear suffering and sorrow. The fear of spreading the disease and the self prejudice was
striking. It was found that images of the disease caused social ramifications such as food that
shouldn t be consumed, drug therapy was seen as the only effective means for a cure dy the
adolescents. Social ramifications guide the adolescents behavior wich is wich important in
helping them protect themselves against stigmatizing attitudes from others. The Social
Representations of adolescents in this study are influenced by the social memory of leprosy,
wich are present in your imagination. Leprosy is for them a stigmatizing disease with high
potential triggering a process of stress, pain and suffering before the mention or suspected
diagnosis, with very strong imagery that refer to the deformed and/or mutilated bodies. / A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, dermatoneurológica reconhecida, ainda,
como um grave problema de saúde pública e que pode gerar incapacidades ou deformidades. Além de poder resultar em prejuízos na qualidade de vida, determinando
estigmas, preconceitos e levar a problemas psicológicos ao longo da vida das pessoas. Os adolescentes por encontrarem-se em uma fase de mudanças e adaptações, o fato de ter a hanseníase pode interferir na construção de sua identidade, do seu modo de ser no mundo.
Objetivou-se apreender as representações sociais dos adolescentes sobre a hanseníase. Pesquisa qualitativa, descritiva, utilizando a Teoria das Representações Sociais.
Considerou-se como adolescente a pessoa entre 12-18 anos, conforme preconiza o Estatuto
da Criança e do Adolescente. Foram entrevistados 09 adolescentes, a partir de uma entrevista semiestruturada com 04 questões abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para análise e processamento dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do
Sujeito Coletivo, por meio do qual se construíram os discursos sínteses com auxílio do
programa Qualiquantisoft®. Nos discursos obtidos os adolescentes percebem-se como
portadores de uma doença estigamtizante, permeada de dor, medo sofrimento e tristeza.
Ficou marcante a percepção da dor, medo provocado pelo (auto)preconceito, o medo do
contágio. Verificou-se que as representações sociais do adolescente sobre a hanseníase
objetivam-se em imagens a respeito da doença e os seus simbolismos, em alimentos que
não devem ser consumidos, a valorização da terapia medicamentosa como a única
possibilidade para o alcance da cura, ancoram-se ainda no imaginário social sobre a lepra.
As representações orientam os comportamentos dos adolescentes, os quais se configuram
como um importante mecanismo para protegê-los de atitudes estigmatizantes provocadas
pelo outro. As Representações Sociais dos adolescentes deste estudo sofrem influência da
memória social da lepra, as quais estão presente no seu meio ou no seu imaginário. A
hanseníase é por eles como uma doença com alto potencial estigmatizante, desencadeando
um processo de estresse, dor e sofrimento ante à menção ou suspeita de seu diagnóstico,
sendo bastante forte o imaginário que os remetem a corpos deformados e/ou mutilados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/703
Date16 June 2013
CreatorsCruz, Fernanda Liene Cavalcante da
ContributorsAQUINO, Dorlene Maria Cardoso de
PublisherUniversidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS, UFMA, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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