Return to search

O educador e a educação de resistência sob o prisma da Dialética Negativa de Adorno

CAPISTRANO FILHO, João. O educador e a educação de resistência sob o prisma da dialética negativa de Adorno. 2011. 101f.Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-09T12:48:03Z
No. of bitstreams: 1
2011_Tese_JCapistrano Filho.pdf: 788228 bytes, checksum: 06cc992f9bea60bd3c20f357ca04ee22 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-13T11:32:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_Tese_JCapistrano Filho.pdf: 788228 bytes, checksum: 06cc992f9bea60bd3c20f357ca04ee22 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-13T11:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_Tese_JCapistrano Filho.pdf: 788228 bytes, checksum: 06cc992f9bea60bd3c20f357ca04ee22 (MD5)
Previous issue date: 2011 / O objetivo do presente trabalho é fazer uma reflexão sobre a função do educador como protagonista de uma educação de resistência. A reflexão sobre a educação de resistência se pauta no modelo adorniano de pensar a realidade social sob o prisma da dialética negativa. A realidade refletida pelo educador é a educação social do sujeito que determina o seu modo de ser a partir dos primeiros contatos com a sua cultura por meio dos familiares ou por quem o cerca. A educação de resistência reflexiona a educação social à medida que desconstrói a identidade do princípio da dominação que subsiste na sociedade moderna através do modelo de produção capitalista. A dominação se expressa no capitalismo tardio por meio da indústria cultural cujo corolário é fabricar no sujeito necessidades que o leve, compulsivamente, a consumir mercadorias como um meio de inserção social. A indústria cultural transforma o coletivo social em instrumento de pressão sobre os indivíduos. Para Adorno, ao tentar abranger todo o corpo social a indústria cultural age como falsa totalidade. A educação de resistência faz um mergulho dialético sob a pretensão da indústria cultural em se tornar totalidade fabricando comportamentos agregados aos anúncios de venda de mercadorias. A dialética negativa atuando como suporte da educação de resistência reflexiona a ação controladora da indústria cultural que inibe a autonomia do sujeito e ao mesmo tempo a vende como comportamento fabricado. A educação de resistência é um modelo de educação em que o educador insta o sujeito a ter o pensar como práxis à medida que se relaciona com a multiplicidade que compõe o mundo social. Adorno entende que pensar é agir. Para a educação de resistência pensar a educação social é criar a possibilidade de agir contra o princípio da dominação que se manifesta na sociedade administrada pelo capital.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/3233
Date January 2011
CreatorsCAPISTRANO FILHO, João
ContributorsCHAGAS, Eduardo Ferreira
Publisherhttp://www.teses.ufc.br
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds