Este estudio analiza el uso que se hace de la pobreza, en el cuadro actual de las relaciones capitalistas, como categoría fundadora y legitimadora de políticas de inversión bancaria, garantizando lucro en la esfera financiera. Estas políticas son implementadas por exigencias del mercado y ancladas en fundamentos teóricos-prácticos que favorecen una visión de pobreza como producto de decisiones individuales y que por eso es responsabilidad del individuo, que debe encontrar medios propios de superación. En el escenario de aplicación de la actividad financiera un significativo volumen de recursos has sido destinado para atraer a la mayor proporción posible de clase que vive del trabajo para el emprendimiento individual. Son acciones que hicieron del microcrédito una alternativa para el seguimiento de la población, que durante el crecimiento exponencial del desempleo, en los años 1990, fue absorbida por la ideología empresarial como salida para su reproducción. Para una mejor comprensión de los impacto socio-espaciales de las políticas de microcrédito productivo orientado, analizamos el Programa Credi-amigo del Banco del Nordeste, mayor expresión de esta política en América Latina y Brasil, a partir de investigaciones con trabajadores de los más variados seguimientos de actividades productivas, en la región que comprende a la actuación de la Unidad Petrolina en el estado de Pernambuco. Por tanto, el método dialéctico nos permitió identificar contradicciones en las complejas relaciones que se establecen en el movimiento de producción de espacio mediado por el capitalismo financiero. Los esfuerzos emprendidos por el gobierno brasileño para el fortalecimiento del emprendimiento como política social, amplió la circulación de esta forma de capital beneficiando su expansión y reproducción en el país, en este sentido actividades antes descartadas en el siglo XXl, provoca el florecimiento del estado en la reproducción de esta modalidad de capital en el país. La focalización en el pobre constituye la metodología de acción para hacer llegar el endeudamiento a la superpoblación relativa por medio del pago de intereses y de la relación de dependencia que se establece con este tipo de política. Por su parte, niega que el proceso que transformó del hombre en fuerza de trabajo, separándolo de los medios de producción, a través de variados mecanismos de expropiación intensificados en el desarrollo del capitalismo, en una primera instancia, el responsable de la producción de la riqueza y la pobreza. Es una estrategia mercadológica de individualización de las causas de la pobreza que oscurece a un sentido como producto de la Ley general de acumulación.________________________________________________________________________________________________________________________________ / This study analyzes the use of poverty, in the current framework of capitalist relations, as founding and legitimating category of banking investment policies that guarantee financial profits. These policies are implemented under market demands and anchored in theoretical-practical foundations that strengthen a vision of poverty as the product of individual decisions and in this way it is the responsibility of the individual, who must find own ways of overcoming. In the scenario of the expansion of financial activity, a significant volume of resources has been allocated to attract the largest possible share of the proletariat for individual entrepreneurship. Actions that made microcredit an alternative for this population follow-up, which, faced with the exponential growth of unemployment, after the 1990s was absorbed by business ideology as an outlet for your reproduction. In order to better understand the socio-spatial bouncing of oriented productive microcredit policies, we analyze the Banco do Nordeste's Crediamigo Program, a major expression of this policy in Latin America and Brazil, based on research with workers with the most varied productive activities in the region which comprises the acting of the Petrolina unit in the state of Pernambuco. For this, the dialectical method allowed us to unravel the contradictions of the complex relationships that are established in the movement of production of space mediated by financial capitalism. The efforts of the Brazilian government to strengthen entrepreneurship as a social policy, increased the circulation of this form of capital, benefiting its expansion and reproduction in the country, thus, activities previously discarded and uninteresting, have become essential to its reproduction. The increase in public and private credit agencies, in the first two decades of the 21st century, confirms the State's ability to reproduce this type of capital in Brazil. By focusing on the poor has become the methodology of action to bring the debt to relative overpopulation through the payment of interest and the dependency relationship established with this type of policy. By incorporating poverty into credit policy, treating it as the only possibility of overcoming it, the State exposes its condition as a superstructure of capital's control and agent of global articulation of speculative profit. On the other hand, he denies that the process that has transformed man into a labor force, separating it from the means of production, through various mechanisms of expropriation intensified in the development of capitalism, is in the first instance responsible for the production of wealth and poverty. In time, it individualizes the overcoming of poverty in the poor / individual. It is a marketing strategy of individualization of the causes of poverty that obscures its meaning as a product of the General Law of accumulation. / Este estudo analisa o uso que se faz da pobreza, no quadro atual das relações capitalistas, como categoria fundante e legitimadora de políticas de investimentos bancários, garantidores de lucros na esfera financeira. Essas políticas são implementadas sob exigências do mercado e ancoradas em fundamentos teórico-práticos que fortalecem uma visão de pobreza como produto de decisões individuais e que, por isso, é responsabilidade do indivíduo, que deve encontrar meios próprios de superação. No cenário da ampliação da atividade financeira, um significativo volume de recurso tem sido destinado para atrair a maior parcela possível da classe que vive do trabalho para o empreendedorismo individual. São ações que fizeram do microcrédito uma alternativa para um segmento da população, que, diante do crescimento exponencial do desemprego, após os anos de 1990, foi absorvida pela ideologia empresarial como saída para sua reprodução. Para uma melhor compreensão dos rebatimentos socioespaciais das políticas de microcrédito produtivo orientado, analisamos o Programa Crediamigo do Banco do Nordeste, maior expressão dessa política na América Latina e no Brasil, a partir de pesquisa com trabalhadores dos mais variados segmentos de atividades produtivas, na região que compreende a atuação da Unidade de Petrolina, no estado de Pernambuco. Para tanto, o método dialético nos permitiu desvendar as contradições das complexas relações, que se estabelecem no movimento de produção do espaço mediado pelo capitalismo financeiro. Os esforços empreendidos pelo governo brasileiro para o fortalecimento do empreendedorismo como política social ampliou a circulação dessa forma de capital, beneficiando sua expansão e reprodução no país, nesse sentido, atividades antes descartadas e desinteressantes, tornaram-se essenciais a sua reprodução. O aumento de agências públicas e privadas de crédito, nas duas primeiras décadas do século XXI, comprova o fôlego do Estado na reprodução desta modalidade de capital no país. A focalização no pobre constitui a metodologia de ação para fazer chegar o endividamento à superpopulação relativa por meio do pagamento de juros e da relação de dependência que se estabelece com esse tipo de política. Ao incorporar a pobreza à política de crédito, informando-a como única possibilidade de sua superação, o Estado expõe sua condição de superestrutura de comando do capital e agente de articulação global do lucro especulativo. Por sua vez, nega que o processo que transformou o homem em força de trabalho, separando-o dos meios de produção, através de variados mecanismos de expropriação intensificados no desenvolvimento do capitalismo, é, em primeira instância, o responsável pela produção da riqueza e da pobreza. Em tempo, individualiza a superação da pobreza no pobre/indivíduo. É uma estratégia mercadológica de individualização das causas da pobreza, que obscurece o seu sentido como produto da Lei geral da acumulação. / São Cristóvão, SE
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/8616 |
Date | 28 February 2018 |
Creators | Oliveira, Renata Sibéria de |
Contributors | Santos, Josefa de Lisboa |
Publisher | Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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