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Do conformismo à contestação : uma análise discursiva dos enunciados de Quino na construção de Toda Mafalda

Las historias de cómics hacen parte de la vida de los niños, jóvenes y adultos de todo el mundo. Sin embargo, es en el período posterior a la Guerra Fría que ese género del
discurso aporta a la sociedad la imagen de héroe/anti héroe en una oportunidad de reflejar acerca de la realidad actual. Por lo tanto, características tales como la ironía, la irreverencia y la intencionalidad son producidas a partir de las palabras enunciadas por los personajes infantiles, creados como referencias de las contestaciones, entre los cuales surge la figura de mayor relevancia en América Latina: Mafalda. Creada en 1964, por el dibujante argentino Quino, en medio a una Argentina marcada por la
pobreza, las desigualdades sociales, los regímenes políticos autoritarios y el conformismo, los enunciados de la ´pequeña infante´ están presentes aún hoy, en los
libros didácticos, en los medios de comunicación e, incluso, en la representación de categorías sociales. Para que el lector produzca significado a partir de estos enunciados, es necesario ir más allá de la materialidad lingüística. Es a partir de este gesto que intentamos hacer una lectura de las tiras de Quino en Toda Mafalda, observando el proceso de la enunciación, para destacar, entre otros temas, las relaciones de la intersubjetividad y la alteridad presentes en el diálogo entre el autor y su lector. Como un aporte teórico, utilizamos principalmente los postulados de Bakhtin (2000) y de Maingueneau (2002). Para nortear esta análisis, hemos elaborado algunas preguntas, a saber: ¿Qué quiere decir Quino? ¿A quién se dice? ¿Qué relaciones sus enunciados establecen con los enunciados de sus personajes y de su lector? ¿Por qué leer Quino de 1960 es tan actual? Esas cuestiones son respondidas en los tres capítulos de esto trabajo, cuya orientación metodológica se caracteriza como cualitativa, lo que exige una nota más profunda, subjetiva (DIAS, s/d)con el fin de establecer la relación entre la
teoría y la práctica. Esta subjetividad es considerada sobre todo en lo que dice respecto a la elección de las tiras: elegidas tanto para ejemplificar los personajes / As Histórias em Quadrinhos fazem parte da vida de crianças, jovens e adultos em todo o mundo. Entretanto, é no período pós Guerra Fria que esse gênero do discurso traz à sociedade a figura do herói/anti-herói, numa possibilidade de reflexão acerca da realidade vigente. Para tanto, recursos como ironia, irreverência e intencionalidade são produzidos a partir dos enunciados de personagens infantis, criados como referências de contestações, dentre os quais surge a figura de maior relevância na América Latina: a Mafalda. Criada em 1964, pelo cartunista argentino Quino, em meio a uma Argentina
marcada pela pobreza, pelas desigualdades sociais, pelo regime político autoritário e pelo conformismo, os enunciados da pequena infante se fazem presentes, ainda hoje, nos livros didáticos, nos veículos de comunicação e até mesmo na representação de categorias socais. Para o leitor produzir sentido a partir desses enunciados, é preciso ir além da materialidade linguística. É a partir desse gesto que tentamos proceder a uma leitura das tiras de Quino em Toda Mafalda, observando o seu processo de enunciação, para destacarmos, dentre outras questões, as relações de intersubjetividade e alteridade
presentes no diálogo entre o autor e seu leitor. Como aporte teórico, utilizamos, principalmente, os postulados de Bakhtin (2000) e de Maingueneau (2002). Para nortearmos esta análise, elaboramos algumas questões norteadoras, a saber: O que quer dizer Quino?Para quem ele enuncia? Que relação seus enunciados estabelecem com os enunciados de seus personagens e do seu leitor? Por que ler Quino da década de 1960 é tão atual?Esses questionamentos são respondidos ao longo dos três capítulos deste trabalho, cuja orientação metodológica se caracteriza como qualitativa, a qual demanda
uma observação mais profunda, subjetiva (DIAS, s/d) no sentido de estabelecermos as relações entre teoria e prática. Tal subjetividade é levada em conta, principalmente, no que se refere às escolhas das tiras: ora para exemplificarem os personagens (enunciadores) criados por Quino, ora para ilustrarem as teorias com as quais trabalhamos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5775
Date04 October 2013
CreatorsSilva, Jéssica Vieira da
ContributorsBarros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto
PublisherPós-Graduação em Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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