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Tormentas urbanas : escritas, errâncias e conversas fiadas na cidade

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Among wanderings through the city, writing and conversation courses, this text is woven as a way of thinking and inventing the urban experience. A heterogeneous writing is put in the work, populated by rupture and fragments, bypassing of the attempts of homogenization directed to a dialectical synthesis of the differences inherent to the text. The concept of out, murmuring area that drag the writing, is articulated to the foreigner - anonymous character who writes and who gets in the bowels of the city, wandering through everyday immersed into forgetting and invisibility. The condition of foreigner is created in relation to the city, delineating a body that derives by the density of the metropolis, by the practiced spaces and by engendered times. The wandering becomes a research
practice that takes away the foreigner, throwing it on the chance that plots lines and node in the town, a requirement that the process itself becomes an accomplice of the experiment. This wandering is put as an unhurried way of
moving by the metropolis, which differs from other rhythms produced on the surface of everyday life, through which compounds short stories, partial, unfinished: story of a multiple present, constituted by many lines that is entangle
with other times. In chit-chat that disperses through the streets, buses, public transportation terminals and the Rodoviária Velha, the urban experience is woven and unraveled: the city is taken by plots, fragmentary narratives that proliferate in many directions, interlacing their own daily lives. Some stories of the invention of Aracaju are articulated to the problematization, at present, some control strategies
of spaces and the movement of bodies. But, despite the presence of power technologies, the city also aligned itself as a labyrinth whose paths of space and time are opened in a thousand directions. The city is produced as an area swept
by heterogeneous forces, ambiguous and coexisting: wanderings and chit-chat are made in a urban world beset by planning disciplinary of the space, controls of the movement and visibility mechanisms. Guerrilla daily is crashed with
insistence, disperses in small urban storm which scrambles the surface of the projected city that became labyrinth. / Entre errâncias pela cidade, escritas e conversas fiadas, esse texto se tece como modo de pensar e de inventar a experiência urbana. Uma escrita heterogênea se coloca no trabalho, povoada por rupturas e fragmentos, desviando-se das tentativas de homogeneização direcionadas para uma síntese dialética das diferenças imanentes ao texto. O conceito de fora, zona murmurante que arrasta a escrita,
articula-se ao forasteiro personagem anônimo que escreve e que se mete nas entranhas da cidade, errando por entre cotidianos imersos no esquecimento e na invisibilidade. A condição de forasteiro cria-se na relação com a cidade, delineando um corpo que deriva pelas densidades da urbe, pelos espaços praticados e pelos tempos engendrados. A errância torna-se uma prática de pesquisa que arrebata o
forasteiro, lançando-o no acaso que trama linhas e nós da cidade, numa exigência do próprio processo que se torna cúmplice da experiência. Essa errância coloca-se como uma maneira desapressada de transitar pela urbe, que se diferencia de outros ritmos produzidos na superfície do cotidiano, por meio da qual se compõem histórias menores, parciais, inacabadas: histórias de um presente múltiplo,
constituído por muitas linhas que se emaranham com outros tempos. Nas conversas fiadas que se dispersam pelas ruas, ônibus, terminais do transporte coletivo e pela Rodoviária Velha, a experiência urbana se tece e se desfia: a cidade é tomada por tramas, narrativas fragmentárias que proliferam em muitas direções, entrelaçando o próprio cotidiano. Algumas histórias da invenção de Aracaju se articulam à problematização, no presente, de certas estratégias de controle dos espaços e da circulação dos corpos. Mas, apesar da presença das tecnologias de poder, a cidade também se alinhava como labirinto, cujos caminhos de espaço e de tempo se abrem em mil direções. A cidade se produz como território atravessado por forças heterogêneas, ambíguas e coexistentes: errâncias e conversas fiadas se fazem num
mundo urbano assediado por planejamentos disciplinares do espaço, controles da circulação e mecanismos de visibilidade. Guerrilhas cotidianas se travam com insistência, dispersas em pequenas tormentas urbanas que embaralham a superfície
da cidade projetada que se tornou labirinto.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/6008
Date05 June 2012
CreatorsSilva, Maicon Barbosa
ContributorsLopes, Kleber Jean Matos
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Psicologia Social, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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