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O cuidado de si e a Filosofia crítica: a construção da subjetividade autônoma em Michel Foucault

Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-20T19:50:15Z
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Previous issue date: 2012-02-29 / Nenhuma / O objetivo desta pesquisa é problematizar como os trabalhos de Michel Foucault sobre o cuidado de si e a governamentalidade podem ser lidos como herdeiros da teoria crítica iniciada por Immanuel Kant. A visão de Foucault em relação a Kant, como a pedra inaugural de um novo modo de filosofar sobre a relação entre a verdade e o sujeito, representa uma leitura importante para compreender os escritos de Foucault sobre o cuidado de si e a governamentalidade. A partir de uma análise da influência do poder pastoral na formação da governamentalidade, é possível fazer uma genealogia do cuidado de si como modo de constituição de uma subjetividade não sujeitada. Isto daria condições ao trabalho filosófico de esclarecer as possibilidades atuais da liberdade, interrogando sobre os limites e os poderes que atuam sobre ela. Nesta perspectiva, a obra de Foucault propõe a tarefa de se questionar sobre o presente, objetivando a construção de um ethos embasado em uma atitude crítica. Esta tarefa, definitivamente, pode ser encontrada nos textos de Kant sobre a história. Desde esta perspectiva, o modo pelo qual se compreende o trabalho genealógico de Foucault é um pensamento sobre as condicionantes que constrangem o pensamento e a ação no presente. Estudar as técnicas de subjetivação permitiu a Foucault evitar enganos ao problematizar a liberdade dentro dos marcos normativos que desembocam na normalização das condutas. Era com esta intenção que Foucault caracterizava o ethos filosófico próprio à ontologia crítica do indivíduo em si mesmo como uma prova histórico-prática dos limites que se podem ultrapassar e, portanto, como um trabalho dos indivíduossobre si mesmos como seres livres. Era já pensando nos limites a serem ultrapassados que Foucault problematizava algumas formas de racionalidade inscritas em práticas ou sistemas de práticas, como forma de discernir certas relações de saber e poder que condicionavam a formação da subjetividade em determinados contextos. / El objetivo de esta investigación es problematizar cómo la obra de Michel Foucault sobre el cuidado de si mismo y la gubernamentalidad pueden leerse como herederos de la teoría crítica iniciada por Immanuel Kant. Se demostró que la visión de Foucault con relación a Kant, como el pilar de una nueva forma de filosofar acerca de la relación entre la verdad y el sujeto, representa una lectura importante para entender los escritos de Foucault acerca del cuidado de sí mismo y la gubernamentalidad. A partir de un análisis de la influencia del poder pastoral en la formación de la gubernamentalidad, se puede hacer una genealogía del cuidado de sí mismo como un modo de subjetividad no sometida. Con esto se generarían las condiciones que la labor filosófica necesita para identificar las posibilidades actuales de la libertad, interrogando acerca de los límites y poderes que actúan sobre ella. En esta perspectiva, la tarea que se propone Foucault es el cuestionamiento sobre el presente, con el objetivo de construir una ética basada en una actitud crítica. Esta tarea, sin duda, puede encontrarse en los textos de Kant sobre la historia. Desde esta perspectiva, el modo según el cual se comprende el trabajo genealógico de Foucault es un pensamiento acerca de las condicionantes que constriñen el pensamiento y la acción en el presente. Estudiar las técnicas de subjetivación permitió a Foucault evitar malentendidos al problematizar la libertad dentro de los marcos normativos que resultan en la normalización de las conductas. Es con esta intención que Foucault caracteriza el ethos filosófico propio de la ontología crítica de nosotros mismos como una práctica de evidenciación histórica de los límites que se han superado y, por tanto, como una obra de los individuos acerca de si mismos como seres libres. Pensando ya en los límites a ser superados, Foucault problematizó algunas formas de racionalidad inscriptas en prácticas o sistemas de prácticas, como una manera de discernir ciertas relaciones de saber y poder que condicionaban la formación de la subjetividad en determinados contextos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/4580
Date29 February 2012
CreatorsBarros ll, João Roberto
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/5246255686057823, Ruiz, Castor Mari Martín Bartolomé, Helfer, Inácio
PublisherUniversidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Unisinos, Brasil, Escola de Humanidades
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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