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O corpo monstruoso: da espetacularização midiática às práticas de resistência / The monstrous body: from mediatic spectacles to resistance practices

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Previous issue date: 2013-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims to analyze how the media reaffirms and strengthens stigmata of the body, that have been perpetuated since the freak shows of the nineteenth century. During this period, exhibits of monstrous bodies began to be used to entertain the audience, becoming particularly popular in Europe and the United States (COURTINE, 2008). The main hypothesis of this research is that the use in mediatic spectacles of the image of a body that is viewed as marginal in society, further reinforces its stigmatization, and this trend becomes stronger when allied to a market logic of profits and to reach masses, as is typical of some media such as television (SODRÉ, 1994). Representations conveyed by different media (especially television, film, photography) are discussed in the present research. Among these representations are: My Shocking Story (Discovery Channel, 2007), Black Venus (2010), The Elephant Man (1980) and photographs of Diane Arbus (period between 1960 and 1971). In terms of methodology, we highlight two ways of constructing the monstrous body: the first and most common understands the body as eccentric product with the ability to increase the popularity ratings of the media where they are presented; the second avoids stigmatizing the body as abnormal by highlighting their singularities and proposing a redefinition of stereotypes. On visual arts it is possible to find several artists interested in subverting the stereotype of a monstrous body, for example: Orlan, Patricia Piccinini, Rodrigo Braga and Cindy Sherman. The theoretical discussion is based on research that has discussed the relations of the body with different environments, understanding the image of the body as a construction and never as a presupposition. (e.g: GREINER and KATZ, 2005, 2010; FOUCAULT, 2002, 2010). The expected result is to collaborate with debates that study the role of the body in the media, without, however, failing to recognize the body as bodymedia / Esta pesquisa tem como objetivo analisar como a mídia potencializa e reafirma estigmas do corpo que vêm sendo constituídos desde os freak shows do século XIX. Nesse período, exposições de corpos monstruosos começaram a ser usadas para entreter o público, tornando-se particularmente populares na Europa e nos Estados Unidos (COURTINE, 2008). A principal hipótese da pesquisa é que a espetacularização midiática da imagem de um corpo entendido como marginal na sociedade, reforça ainda mais a sua estigmatização, sendo que esta tendência é fortalecida na medida em que se alia a uma lógica mercadológica para lucrar e atingir grandes massas, como é típico de alguns meios de comunicação como a televisão (SODRÉ, 1994). Representações veiculadas por diversas mídias (sobretudo televisão, cinema, fotografia) são discutidas no presente trabalho. Destacam-se: My Shocking Story (Discovery Channel, 2007), Vênus Negra (2010), O Homem Elefante (1980) e fotografias de Diane Arbus (período entre 1960 e 1971). Em termos metodológicos destacam-se dois modos de construção do corpo monstruoso: o primeiro e mais comum entende o corpo como produto excêntrico com aptidão para aumentar os índices de popularidade dos veículos de comunicação onde são apresentados; o segundo evita estigmatizar o corpo como anormal destacando as suas singularidades e propondo a ressignificação de estereótipos. Nas artes visuais é possível encontrar inúmeros artistas interessados em subverter o estereótipo do corpo monstruoso, como por exemplo: Orlan, Patricia Piccinini, Rodrigo Braga e Cindy Sherman. A discussão teórica parte de pesquisas que têm discutido as relações do corpo com os diversos ambientes, compreendendo a imagem do corpo como construção e nunca como pressuposto (e.g: GREINER e KATZ, 2005, 2010; FOUCAULT, 2002, 2010). O resultado esperado é colaborar com debates que estudam as representações do corpo nas mídias e artes, sem no entanto, deixar de reconhecer o próprio corpo como corpomídia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4521
Date17 July 2013
CreatorsSouza, Virgínia Laís de
ContributorsGreiner, Christine
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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