The concept of Socio-Emotional Skills is about how individuals can reflect on their emotions when they need to make intrapersonal and interpersonal decisions. It is, therefore, the reflexive capacity to deal with the emotions and to potentiate unique characteristics of oneself in the relations with the other. In the educational field, such skills are built by a complex network of knowledge and behaviors related to the success or failure of an enterprise, which aims to innovate pedagogically. In this sense, we propose to understand the relations between innovation and Socio-Emotional Skills from the statements of some undergraduate students of Biological Sciences of the Federal University of Sergipe. The work is organized in two phases: in the first, exploratory, we identified some episodic cases, observed in a mini course that dealt with the issue of Socio-Emotional Skills, in which some students of this degree participated; In a second moment, five semi-structured interviews were recorded, transcribed and analyzed in three moments. In the first, from five categories established a priori, equivalent to the domains of personality, to know: 1) openness to new experiences, 2) Consciousness, 3) Extroversion, 4) Cooperativity and 5) Emotional Stability. In the second moment, we created five categories a posteriori: 1) Innovation: opposition between conservatism and openings to changes; 2) Innovation as a proposal of school methodology; 3) Innovation as a management organization proposal and 4) Innovation as a proposal for curricular change. Finally, in the third and final moment, we tried to compare if students with certain indicators for certain HSE, presented what kind of conceptions about innovation. Among the results, we noticed that during the mini-course, the students expressed their HSE, although shyly, since they presented difficulties in speaking of their own characteristics, internalizing their emotions. Regarding the analysis of the interviews, we noticed that the category Consciousness contained more frequency of the presented discourses in relation to the other categories. This leads, therefore, to the understanding that for the interviewees, the development of skills such as responsibility, discipline and organization would be the driver of satisfactory academic performance, within what is required as a technical skill by the curriculum to future graduates. When we refer to the analysis of innovation categories, we notice that the discourses are associated with innovative practices and methodologies, since they were presented more frequently in the Innovation category as a school methodology. When we look for the relations between the categories of HSE and innovation, we understand that the category of consciousness is related to methodological innovations, and the lack of cooperativity tends to be related to the barriers that inhibit innovations. When we think of the analysis by subjects, we understand that the most socially-balanced individuals tend to contribute to all categories of innovation. More cooperative individuals innovate methodically, while those who are not open to new experiences and those who have contributed most in the emotional stability category tend to find barriers to innovation. / O conceito de Habilidades Socioemocionais (HSE) se trata de como o indivíduo consegue refletir sobre suas emoções quando precisa tomar decisões intrapessoais e interpessoais. É, portanto, a capacidade reflexiva de lidar com as emoções e potencializar características ímpares de si nas relações com o outro. No campo educacional, tais habilidades são construídas por uma complexa rede de conhecimentos e comportamentos relacionados ao sucesso ou ao fracasso de um empreendimento, que visa inovar pedagogicamente. Nesse sentido, propomos compreender as relações entre inovação e HSE a partir das falas de alguns graduandos de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Sergipe. O trabalho está organizado em duas fases: na primeira, exploratória, foram identificados alguns casos episódicos, observados em um minicurso que tratava da questão das HSE, do qual participaram alguns alunos dessa licenciatura; em um segundo momento, foram realizadas cinco entrevistas semiestruturadas, gravadas, transcritas e analisadas em três momentos. No primeiro, a partir de cinco categorias estabelecidas à priori, equivalentes aos domínios de personalidade, a saber: 1) abertura a novas experiências, 2) Consciência, 3) Extroversão, 4) Cooperatividade e 5) Estabilidade Emocional. No segundo momento, criamos cinco categorias a posteriori: 1) Inovação: oposição entre conservadorismo e aberturas a mudanças; 2) Inovação como proposta de metodologia escolar; 3) Inovação como proposta de organização de gestão e 4) Inovação como proposta de alteração curricular. Por fim, no terceiro e último momento, buscamos comparar se alunos com determinados indicadores para determinadas HSE, apresentavam que tipo de concepções sobre inovação. Dentre os resultados encontrados, percebemos que durante o minicurso, os discentes expressaram suas HSE ainda que timidamente, uma vez que apresentaram dificuldades em falar de características próprias, internalizando suas emoções. No que se refere às análises das entrevistas, percebemos que a categoria Consciência, conteve maior frequência dos discursos apresentados em relação às outras categorias. Isso remete, portanto, à compreensão de que para os entrevistados, o desenvolvimento de habilidades como responsabilidade, disciplina e organização seria o propulsor do desempenho acadêmico (in) satisfatório, dentro do que é requerido como habilidade técnica, pelo currículo, aos futuros licenciandos. Quando nos referimos às análises das categorias de inovação, percebemos que os discursos estão associados a práticas e metodologias inovadoras, uma vez que foram apresentados com maior frequência na categoria Inovação como metodologia escolar. Ao buscarmos as relações entre as categorias de HSE e inovação, compreendemos que a categoria Consciência se relaciona as inovações metodológicas, já a falta de cooperatividade tende a se relacionar com as barreiras que inibem as inovações. Ao pensarmos na análise por sujeitos, compreendemos que os indivíduos mais equilibrados socioemocionalmente tendem a contribuir em todas as categorias de inovação. Os indivíduos mais cooperativos inovam metodologicamente, enquanto os não abertos a novas experiências e os que mais contribuíram na categoria estabilidade emocional, tendem a encontrar barreiras para que as inovações aconteçam.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5091 |
Date | 17 February 2017 |
Creators | Paranhos, Márcia Cristina Rocha |
Contributors | Pagan, Alice Alexandre, Araújo, Yzila Liziane Farias Maia de |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, UFS, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0188 seconds