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O sublime ordinário: sublimação, elaboração e cotidiano

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study looks into how the engagement at some ordinary and everyday s business can be used as a support to a subject change. A new job, needlework, technology interest, gastronomy, sports, gardening, photography, regional dance, recycling, painting, decoration, many others could be used as an example. This is exactly why we avoided to exemplify what we meant by these activities, since each one of these could slip on a determinism that explained the change by particular characteristics of the activity. We do not wish to investigate the action, per se. Our hypothesis, written here in a simple way, it-s to investigate how these everyday s actions can be used as a support for a subject modification, in a psychoanalysis language this would be translated as a change of the drive circuit and on the investment ways. This is Freud s definition of sublimation s concept, which paradoxically is usually exemplified by exceptional figures and actions, as artist and scientists. Justified, then, the questions: who is able to sublimate? The sublimation is possible on every degree in life, even in an everyday and ordinary life? These are the questions that initiate our investigations. To walk through these concerns we divide our study in chapters to better approach our object. The first one aims to raise the sublimation s origins, in aesthetic philosophy s field and also in the daily context. Our second chapter aims to dislocate the sublimation reading from the talent universe, emphasizing its meaning while drive s destiny. The third chapter is dedicated to study the importance of Ego in the sublimatory process, as agent as beneficiary of its results. Our Forth and last chapter concentrates on two distinct and convergent questions: the first, to know if the elaboration, as a work of ego, has any relation to sublimation; the second, to present a reading of sublimation in three times: time to disconnect, time to elaborate, time to reinvest. It Concludes, along this lines, that a reading on sublimation dislocated from talent s dimension and, therefore, possible of been recognized daily and in the ordinary man. / Este estudo debruça-se sobre como o engajamento em certos afazeres cotidianos e ordinários pode servir como suporte para a mudança subjetiva. Um novo trabalho, o curso de bordado, o interesse em tecnologia, a gastronomia, o esporte, a jardinagem, fotografia, quadrilha junina, reciclagem, pintura, decoração, muitos poderiam ser os exemplos. Exatamente por isso evitamos exemplificar do que tratamos por esses afazeres, posto que cada um deles pudesse escorregar em um determinismo que explicasse a mudança a partir das características próprias da atividade. Não desejamos investigar a ação, per se. Nossa hipótese, colocada aqui de forma simples, é investigar como essas ações cotidianas servem como suporte para uma modificação subjetiva, o que na linguagem psicanalítica seria traduzido como uma mudança no circuito pulsional e nos modos de investimento. Esta, por sua vez, é a definição que Freud dá ao conceito de sublimação, o qual, paradoxalmente, é usualmente exemplificado por figuras e ações excepcionais, como artistas e cientistas. Justificam-se, então, as perguntas: Quem é capaz de sublimar? A sublimação é possível em todos os planos da vida, até na ordinária e cotidiana? São essas questões que disparam nossas investigações. Para caminhar diante dessas inquietações dividimos nosso estudo em capítulos a fim de melhor abordar nosso objeto. O primeiro visa levantar as origens da sublimação, tanto no campo da filosofia estética como também no contexto cotidiano. Nosso segundo capítulo tem em vista deslocar a leitura da sublimação do universo do talento, realçando o sentido desta enquanto destino pulsional. O terceiro capítulo dedica-se a estudar a importância do Eu no processo sublimatório, tanto enquanto agente desta, quanto beneficiário dos seus resultados. Nosso quarto e último capítulo concentra duas questões distintas e convergentes: a primeira, a de saber se a elaboração, enquanto trabalho do Eu, tem alguma relação com a sublimação; a segunda, apresentar uma leitura da sublimação em três tempos: tempo de desligar, tempo de elaborar, tempo de reinvestir. Concluir-se-ia, deste modo, uma leitura da sublimação deslocada da dimensão do talento e, portanto, possível de ser reconhecida no cotidiano e no homem ordinário.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5963
Date30 September 2013
CreatorsSoares, Marcel Santiago
ContributorsCoelho, Daniel Menezes
PublisherPós-Graduação em Psicologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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