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Uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos por pacientes em tratamento antineoplásico : possíveis interações / Use of Medicinal Plants and Herbal Medicines for patients in antineoplastic treatment : possible interaction

The medicinal plants (MP) and herbal medicines (HM) are used for treatment, cure and prevention of diseases. This millenar practice has gained spotlight due to it is hight use by cancer patients, which see these strategies, a way to have control over disease. However, usually, both patients and healthcare professionals are unaware of the possible interactions that may exist between MPs and the conventional treatment that can cause harm to the increase toxicity of antineoplastic compromising the therapeutic efficacy. Therefore, this study aimed to use of MP and/or HM by oncological patients served in the private health system of the state of Sergipe. Were interviewed patients older than 18 years in anticancer treatment and used a questionnaire validated by Vieira (2008). Statistical analyzes were performed using Microsoft Excel version 2010. The project was approved by the Ethics Committee on Research Involving Human Subjects of the opinion whose number is 496.966. Among 331 individuals interviewed, 64.65% they came from the state capital, Aracaju. The average age corresponds to 59.3 years with female predominance 66.77%. Among the administered antineoplastic more often stands out paclitaxel (8.76%). As to use of MP and/or HM, 49.55% affirmed make use of this millenary practice. Regarding more MP is used to lemongrass (43.29%), chamomile (39.02%) and boldo (29.89%) in turn the most frequent HM were propolis (3.05%) and avelos (1.83%). The most common use of reason was "to improve the quality of life", and most individuals (53.66%) reported the oncologist who used MP and/or HM. Detected a potential plant-drug interaction between MP holy grass Cymbopogon citratus (DC.) Stapf and antineoplastic cyclophosphamide. Thirty (30) days after the interview subjects were reassessed on the continued use of MP and/or HM, obtained a result in which 17 (10.36%) discontinued the use of this alternative practice and 10 individuals (6.09%) were excluded due to death. Given these results, it is urgent to implement a rational treatment plan the use of MP/HM in oncology in order to ensure safe pharmacotherapy to the patient minimizing the risk of potential interactions. / A Fitoterapia e as plantas medicinais (PM) são usadas para tratamento, cura e prevenção de doenças. Essa prática milenar tem ganhado destaque devido a seu elevado uso por pacientes oncológicos, os quais veem, nessas estratégias, uma forma de ter controle sobre a doença. Porém, geralmente, tanto os pacientes quanto os profissionais da saúde desconhecem as possíveis interações que podem existir entre as PMs e o tratamento convencional que pode causar danos ao aumentar a toxicidade dos antineoplásicos comprometendo a eficácia terapêutica. Portanto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o uso de PM e/ou medicamentos fitoterápicos (MF) por pacientes oncológicos atendidos na rede privada de saúde do estado de Sergipe.Foram entrevistados pacientes maiores de 18 anos em tratamento antineoplásico e utilizado um questionário validado por Vieira (2008). As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Microsoft Excel® versão 2010. O projeto obteve aprovaçãopelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanoscujo número do parecer é 496.966. Dentre os 331 indivíduos entrevistados, 64,65% eram procedentes da capital do estado, Aracaju. A média de idade corresponde a 59,3 anos com predomínio do sexo feminino 66,77%. Dentre os antineoplásicos administrados com mais frequência destaca-se o paclitaxel(8,76%). Quanto ao uso de PM/MF, 49,55% afirmaram fazer uso dessa prática milenar. Em relação às PM mais utilizadas tem-se a erva cidreira (43,29%), camomila (39,02%) e boldo (29,89%); por sua vez os MF mais frequentes foram própolis (3,05%) e avelós (1,83%). A razão de uso mais freqüente foi “melhorar a qualidade de vida”, e a maioria dos indivíduos (53,66%) informou ao oncologista que fazia uso de PM e/ou MF. Detectou-se uma potencial interação planta-medicamento entre a PM capim santo Cymbopogon citratus (DC.) Stapf e o antineoplásico ciclofosfamida. Trinta (30) dias após a entrevista os indivíduos foram reavaliados sobre a continuidade do uso de PM e/ou MF, obteve-se um resultado no qual 17 (10,36%) descontinuaram o uso dessa prática alternativa e 10 indivíduos (6,09%) foram excluídos do estudo devido a óbito. Diante desses resultados, tornou-se urgente a implementação de um plano terapêutico racional do uso de PM/MF em oncologia, a fim de garantir uma farmacoterapia segura ao paciente minimizando o risco de potenciais interações.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3789
Date25 February 2016
CreatorsCaetano, Natália Lima de Barros
ContributorsCarvalho, Adriana Andrade
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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